A Igreja de São Pedro de Rates
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A igreja românica de São Pedro de Rates tem vindo a merecer a atenção de grandes
historiadores nacionais e estrangeiros ao longo da última centúria, pelas suas
peculiaridades arquitetónicas e riqueza decorativa. Protagonizou, já no século XX, uma
arrojada intervenção de restauro e é hoje uma referência de considerável importância para
a História da Arte Europeia.
Em traços gerais, o presente estudo trata da consagração da figura de S. Pedro de Rates enquanto primeiro bispo de Braga; analisa os grandes contributos da historiografia sobre o monumento; o restauro praticado pela Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, no tempo do Estado Novo; e os desafios atuais, de acordo com uma moderna política de Gestão Integrada do Património Artístico.
Em traços gerais, o presente estudo trata da consagração da figura de S. Pedro de Rates enquanto primeiro bispo de Braga; analisa os grandes contributos da historiografia sobre o monumento; o restauro praticado pela Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, no tempo do Estado Novo; e os desafios atuais, de acordo com uma moderna política de Gestão Integrada do Património Artístico.
| Editora | Caleidoscópio |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Caleidoscópio |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Maria João Neto |
Maria João Neto
"Maria João Neto
Maria João Neto é Professora Associada com Agregação no Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Licenciou-se em História da Arte na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1985. Concluiu o Mestrado, na mesma Faculdade, em 1990, com a apresentação de uma tese sobre O Restauro do Mosteiro de Santa Maria da Vitória de 1840 a 1900. Doutorou-se em 1996 com uma tese intitulada A Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais e a Intervenção no Património Arquitectónico em Portugal (1929 - 1960). Tem desenvolvido os seus estudos e projetos de investigação nacionais e internacionais, bem como a orientação de teses, nas áreas de História da Arte Contemporânea, História e Teoria do Restauro Arquitetónico, Gestão Integrada do Património Artístico e História do Colecionismo e Mercados da Arte. Atualmente é diretora do ARTIS - Instituto da História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
João Alves da Cunha
Arquiteto pela FAUL (1998) e Mestre em Reabilitação da Arquitetura e Núcleos Urbanos pela mesma faculdade (2003). É Doutor em História da Arquitetura na FAUL (2014) com a tese “MRAR - Movimento de Renovação da Arte Religiosa e os anos de ouro da Arquitetura Religiosa em Portugal no século XX”, sob a orientação dos arquitetos José Manuel Fernandes e Nuno Teotónio Pereira, trabalho distinguido pela FAUL com o Prémio Professor Manuel Tainha, correspondente à melhor tese de Doutoramento em arquitetura nos anos 2013- 2014, e publicado pela Universidade Católica Editora em 2015. É conferencista e autor de diversos artigos na área da arquitetura religiosa, relevando-se os últimos trabalhos “Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Lisboa” (2020), “Igreja da Sagrada Família, Paço de Arcos” (2019) e “O Seminário da Luz, nos 50 anos da sua igreja” (2018). Tem organizado, desde 2010, encontros e exposições de arquitetura e de arquitetura religiosa. É investigador do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa, onde tenho colaborado em projetos de investigação como “A Igreja Católica e a Cidade Moderna” (2015) e “Dominicanos. Arte e Arquitetura Portuguesa. Diálogos com a Modernidade” (2018). "
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