Sidónio Pais - O retrato do País no tempo da Grande Guerra
28,62 €
Envio previsto até
No ano em que se assinalam 100 anos da morte de Sidónio Pais, 4.º Presidente da República, este livro procura dar a conhecer aspetos relevantes da vida e obra deste carismático professor, militar e político, tomando ainda como cenário o Portugal de então, aquando do exercício da sua presidência, numa altura apocalíptica de guerra, fome, epidemias e grandes convulsões sociais e políticas, à escala mundial.
| Editora | Caleidoscópio |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Caleidoscópio |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Maria João Neto |
Maria João Neto
"Maria João Neto
Maria João Neto é Professora Associada com Agregação no Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Licenciou-se em História da Arte na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1985. Concluiu o Mestrado, na mesma Faculdade, em 1990, com a apresentação de uma tese sobre O Restauro do Mosteiro de Santa Maria da Vitória de 1840 a 1900. Doutorou-se em 1996 com uma tese intitulada A Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais e a Intervenção no Património Arquitectónico em Portugal (1929 - 1960). Tem desenvolvido os seus estudos e projetos de investigação nacionais e internacionais, bem como a orientação de teses, nas áreas de História da Arte Contemporânea, História e Teoria do Restauro Arquitetónico, Gestão Integrada do Património Artístico e História do Colecionismo e Mercados da Arte. Atualmente é diretora do ARTIS - Instituto da História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
João Alves da Cunha
Arquiteto pela FAUL (1998) e Mestre em Reabilitação da Arquitetura e Núcleos Urbanos pela mesma faculdade (2003). É Doutor em História da Arquitetura na FAUL (2014) com a tese “MRAR - Movimento de Renovação da Arte Religiosa e os anos de ouro da Arquitetura Religiosa em Portugal no século XX”, sob a orientação dos arquitetos José Manuel Fernandes e Nuno Teotónio Pereira, trabalho distinguido pela FAUL com o Prémio Professor Manuel Tainha, correspondente à melhor tese de Doutoramento em arquitetura nos anos 2013- 2014, e publicado pela Universidade Católica Editora em 2015. É conferencista e autor de diversos artigos na área da arquitetura religiosa, relevando-se os últimos trabalhos “Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Lisboa” (2020), “Igreja da Sagrada Família, Paço de Arcos” (2019) e “O Seminário da Luz, nos 50 anos da sua igreja” (2018). Tem organizado, desde 2010, encontros e exposições de arquitetura e de arquitetura religiosa. É investigador do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa, onde tenho colaborado em projetos de investigação como “A Igreja Católica e a Cidade Moderna” (2015) e “Dominicanos. Arte e Arquitetura Portuguesa. Diálogos com a Modernidade” (2018). "
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
Artis - Revista de História da Arte e Ciências do Património: Renascimento(s), n.º 5, 2018O presente número, tem como tema o longo tempo do Renascimento, analisado sob o signo do estimulante debate paragonal em torno do binómio Renascimento/Renascimentos, e no momento em que se completam quinhentos anos sobre dois eventos significativos da cultura artística nacional: o do nascimento do tratadista, arquitecto e pintor Francisco de Holanda (1517-1584) e o ano da chegada a Lisboa do escultor francês Nicolau de Chanterenne (c. 1470-1551), considerado o introdutor do Renascimento no nosso vocabulário artístico. -
O Mosteiro dos Jerónimos - Arte, Memória e IdentidadeO Mosteiro dos Jerónimos é um dos monumentos portugueses mais emblemáticos que, ao grande valor artístico, soma uma dimensão simbólica de identidade colectiva, quer nacional, quer intercontinental, como espelho de um dos momentos mais marcantes da história da humanidade. A abertura de novos mundos ao mundo, selada pela aventura da expansão marítima, à qual os portugueses emprestaram a sua iniciativa, talento e coragem, exprime-se de forma magistral no engenho e na perícia dos artistas que ergueram o imponente edifício. No momento em que se assinalam 30 anos da classificação do Mosteiro dos Jerónimos como Património Mundial, o estudo agora publicado faz uma leitura integrada da obra de arte, colocando em evidência as circunstâncias que condicionaram, quer a sua construção, quer o seu significado, assim como as diversas vivências que conheceu ao longo dos séculos. Porque nenhum outro monumento acompanhou tão de perto a nossa História, enquanto palco privilegiado de iniciativas, acontecimentos e consagrações. -
Monserrate: A Casa Romântica de Uma Família InglesaA história e os valores artísticos da quinta de Monserrate, projetada por De Visme, habitada por William Beckford e nomeada por Lord Byron, são uma referência no quadro internacional do Romantismo e fazem parte da herança cultural de Sintra, classificada como Paisagem Cultural e Património da Humanidade pela UNESCO. A vida mundana de Beckford, o seu espírito inquieto e, naturalmente, a sua fortuna, permitem fixá-lo a muitos lugares e residências. Mas julgamos que nenhuma delas recebeu uma evocação póstuma tão digna, criativa e eloquente como aquela que Sir Francis Cook teve o mérito de conceber e patrocinar, na segunda metade do século XIX, fazendo de Monserrate um dos mais belos lugares de Portugal. -
A Igreja de São Pedro de RatesA igreja românica de São Pedro de Rates tem vindo a merecer a atenção de grandes historiadores nacionais e estrangeiros ao longo da última centúria, pelas suas peculiaridades arquitetónicas e riqueza decorativa. Protagonizou, já no século XX, uma arrojada intervenção de restauro e é hoje uma referência de considerável importância para a História da Arte Europeia. Em traços gerais, o presente estudo trata da consagração da figura de S. Pedro de Rates enquanto primeiro bispo de Braga; analisa os grandes contributos da historiografia sobre o monumento; o restauro praticado pela Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, no tempo do Estado Novo; e os desafios atuais, de acordo com uma moderna política de Gestão Integrada do Património Artístico. -
The Church of São Pedro de RatesThe Romanesque church of São Pedro de Rates has been deserving of attention from great national and foreign historians throughout the previous century, for its architectural peculiarities and decorative richness. In the 20th century, the monument underwent a daring restoration project and is, nowadays, a reference of considerable importance for the History of European Art.In broad terms, the present study deals with the enshrinement of the figure of S. Pedro de Rates as the first bishop of Braga; analyzes the great contributions of the historiography regarding the monument; the restoration carried out by the GeneralDirectorate of the National Buildings and Monuments (DGEMN) during Estado Novo; and the current challenges, according to a modern policy of Integrated Management of Artistic Heritage. -
Monserrate Revisitado - A coleção Cook em PortugalA exposição comemorativa dos 200 anos do nascimento de Sir Francis Cook a que se refere o presente catálogo assinala não só esta efeméride, como também o início de uma nova fase para o Palácio de Monserrate. Pretende-se que esta exposição constitua um primeiro passo para a sua musealização. Após as obras de restauro mais importantes no palácio, que permitiram reaver as salas de aparato no seu esplendor original, tornou-se claro que o edifício ficaria mais valorizado se alguns objetos do seu acervo original pontuassem os espaços vazios. Só deste modo seria possível transmitir aos visitantes a cultura doméstica romântica de influência inglesa, de que Monserrate foi o exemplo mais perfeito em Sintra. Para esta exposição conseguiu-se sobretudo o empréstimo de objetos de coleções públicas, que após o seu encerramento retornarão aos seus locais habituais. Mas a exposição será também um motor de divulgação e de dinamização na identificação e possível aquisição de objetos em coleções privadas, que venham a integrar o espaço museológico que o Palácio de Monserrate passará a representar. -
Manuel de Arriaga e a Construção da Imagem da RepúblicaNo conturbado período da Primeira República, Manuel de Arriaga afirmou ser propósito do seu mandato presidencial, e cito, a «simpática missão de chamar à conciliação, à paz, à ordem, à harmonia social a família portuguesa, em nome da Liberdade, em nome da República, em nome da nossa libérrima Constituição».Quase se poderia afirmar que, decorridos cem anos, ontem como hoje, estas palavras sábias condensam o essencial do mandato do Presidente da República: contribuir para a coesão nacional, fomentar os consensos e a conciliação dos Portugueses em torno dos grandes desígnios do País, trazer esperança e incutir ânimo no espírito dos cidadãos, com realismo e sentido de missão, uma missão que Manuel de Arriaga, note-se, definiu como «simpática». -
Arquitetura Medieval Portuguesa - O olhar da americana Georgiana G. King em 1935Georgiana Goddard King (1871-1939), prestigiada professora de História da Arte e pioneira nos Estados Unidos no estudo da arquitetura medieval espanhola, decidiu, já numa fase avançada da sua vida, viajar até Portugal para estudar a nossa arte da Idade Média ao início dos Descobrimentos. A doença, da qual foi acometida quando percorria o país, em 1935, impediu-a de realizar na íntegra a sua pesquisa. De regresso à América, no ano seguinte, e apesar de muito debilitada, ainda decide iniciar a produção de uma publicação sobre a arte portuguesa que não viria a concluir. São os seus apontamentos e notas sobre Portugal, até agora inéditos, a razão de ser do presente livro.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?