A Mitologia Grega
«Esta obra (...),que vem enriquecer substancialmente a pobre bibliografia nacional sobre temática mitológica é uma introdução à mitologia grega. Quem se interessa pelas «histórias» dos deuses e dos heróis encontrará aqui não só uma apresentação linear dessas histórias, como também, o equacionamento geral da ciência dos mitos, da própria mitologia grega, e nalguns casos, até da sua interpretação.
»Obra simples, escrita em linguagem despretensiosa, A Mitologia Grega, da autoria de Pierre Grimal, professor titular na Universidade de Paris IV e um dos mais distintos classicitas franceses, é uma leitura necessária e um marco obrigatório para todos aqueles que procuram, no mito, uma resposta para as suas interrogações.»
| Editora | Publicações Europa-América |
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| Coleção | Saber |
| Categorias | |
| Editora | Publicações Europa-América |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Pierre Grimal |
Pierre Grimal nasceu em Paris a 21 de novembro de 1912. É um dos historiadores e latinistas franceses mais respeitados do século
XX. Profundamente apaixonado pela Civilização Romana, Pierre Grimal foi uma das pessoas que mais se dedicaram à promoção da herança cultural da Roma Antiga, tanto no seio de especialistas como no grande público.
Foi professor de Civilização Romana nas Faculdades de Caen, de Bordéus e, durante trinta anos, na Sorbonne. Foi também membro fundador da Escola Francesa de Roma. O Dicionário da Mitologia Grega e Romana foi a obra que mais o notabilizou. É hoje um marco e uma referência para todos os estudiosos e interessados da Antiguidade Clássica. A carreira literária de Pierre Grimal é também marcada por diversas obras e traduções de grandes clássicos latinos como Cícero, Séneca, Tácito, Platão, entre outros. Escreveu também biografias históricas romanceadas como Mémoires d’Agrippine ou Le Procès Néron, obras destinadas ao grande público. Morreu em Paris a 11 de outubro de 1996.
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NovidadeO Império RomanoA expressão Império Romano designa o conjunto territorial mais vasto do mundo antigo. Define igualmente uma instituição política sem precedente em que a autoridade de um monarca divinizado permanece contida pela força das leis. Evoca, por fim, o duradouro esplendor de uma civilização de vocação universal, símbolo de prosperidade e de paz. A instituição imperial — o Principado — impõe-se no fim das lutas civis que ensanguentaram a República Romana. Desaparece definitivamente em 476 d. C. É tanto mais importante para nós compreender este «milagre que durou cinco séculos e que não devemos esperar voltar a ver» (J.-J. Rousseau) quanto lhe devemos a nossa língua e uma parte essencial da nossa cultura. Quais foram os traços dominantes do Império Romano? As personalidades capitais que marcaram a história das suas dinastias sucessivas? As realizações que ilustraram o seu apogeu e as fraquezas que conduziram ao seu declínio? É a estas interrogações que a obra se esforça por responder. -
NovidadeO Século de Augusto"No meu sexto e sétimo consulados, após haver posto fim às guerras civis e assumido o poder absoluto, por consenso universal, transferi a República do meu domínio para o arbítrio do Senado e do Povo Romano. Por esse motivo e pelo meu próprio mérito foi-me atribuído, por decisão Senatorial, o título de Augusto..." (Res gestae diui Augusti 34) -
NovidadeO Amor em RomaDesde o início da História os Romanos cantaram, louvaram, valorizaram o amor. O amor está no centro das suas preocupações, tal como está no centro do edifício dos costumes e da vida social. Antes de tudo ligado ao sagrado, dissocia-se para se tornar instituição, antes de se diversificar nas suas práticas e nas suas representações, no Séc. I a.C. É então que se torna verdadeiramente livre, e que os poetas se emparelham para cantar todas as suas nuances. É para muitos crucial em certos destinos políticos - pensemos em César, Cleopatra, Marco António, ou Tito e Berenice -, e para outros na degradação do Império - recordemo-nos de Messalina, Nero, e outros... -
NovidadeA Civilização RomanaA civilização romana é um dos momentos altos da História da Humanidade. Herdeiros que somos dos povos do Lácio, compreendê-la é conhecermos melhor o nosso próprio passado. Este texto narra a história de uma das civilizações fundadoras da cultura ocidental, escrito por um dos maiores classicistas europeus, Pierre Grimal. Das lendas e realidades dos primeiros tempos, passando pela fase da República e, posteriormente do Império, A Civilização Romana não deixa de mergulhar no lado mais prosaico da vida e costumes desta sociedade. Um clássico da historiografia deste período. -
NovidadeAs Cidades RomanasAs cidades romanas, e, em especial, as que foram fundadas nas colónias por romanos separados da cidade-mãe, eram o símbolo omnipresente de um sistema religioso, social e político que formava a verdadeira estrutura da romanidade. Os seus templos, instituições e monumentos são ainda exemplos de uma notável arquitetura. Desde que há mais de um século se constituiu e afirmou uma arqueologia científica, o nosso conhecimento das cidades romanas aumentou e estabeleceu-se de forma precisa para além de todas as expectativas. Todos os anos novas descobertas juntam alguns elementos ao conjunto: vestígios desenterrados por escavações, monumentos livres das construções parasitas que os dissimulavam ou desfiguravam mostram-nos, pouco a pouco, a verdadeira face das cidades antigas. Este livro procura indicar quais os traços comuns que caracterizam e identificam as cidades romanas, à luz das mais recentes descobertas. -
NovidadeO Teatro AntigoO teatro antigo nasceu e desenvolveu-se dentro de duas grandes civilizações, a grega e a romana, causa e origem da nossa própria cultura. Mas este teatro não pertence só ao passado, uma vez que a sua história interessa a todo o ocidente, sobre o qual exerceu uma influência determinante. Constituindo um fenómeno literário e humano complexo, a vida do teatro antigo estende-se por um período muito longo, pois a primeira tragédia que sabemos ter sido representada situa-se sob a tirania de Pisístrato, em Atenas, cerca de 534 a. C., e pode considerar-se que as últimas obras dramáticas conhecidas são as tragédias de Séneca, escritas entre 45 e 60 depois de Cristo. Por outro lado, não devemos esquecer que este teatro se desenvolveu em duas sociedades muito diferentes - na Grécia, sobretudo em Atenas, e depois em Roma, sendo formado essencialmente por dois grandes géneros, a tragédia e a comédia, aos quais se junta o drama satírico. Através de um enquadramento cronológico que vai da Grécia do fim do século VI a. C. até à época de Augusto e de Nero, em Roma, Pierre Grimal procura situar os factos conhecidos e as grandes obras que chegaram até nós e, na medida do possível, esclarecer as constantes fundamentais do teatro, o que em si explica o seu antigo desenvolvimento e a sua glória ininterrupta, do Renascimento até aos nossos dias. -
NovidadeMitologia Clássica: mitos, deuses e heróisZeus, Hera, Apolo, Ártemis, Hermes, Afrodite, Dioniso… Héracles, Teseu, Jasão, Medeia, Aquiles, Heitor, Ulisses… A Eneida, A Ilíada e A Odisseia - quem nunca ouviu falar destas personagens e narrativas lendárias? Sempre presentes, continuam a alimentar o nosso imaginário com as suas aventuras. A mitologia clássica continua a emocionar pela força evocadora das narrativas que nos legou; é esse o objetivo alcançado por este texto exemplar de Pierre Grimal. -
NovidadeDicionário da Mitologia Grega e RomanaPublicado originalmente em 1951 e objecto de inúmeras reedições, o Dicionário da Mitologia Grega e Romana é uma obra de referência sobre a Antiguidade Clássica. Fruto de um extenso trabalho de inventariação de um dos maiores classicistas franceses, este indispensável instrumento de consulta congrega, além do glossário das figuras e histórias mitológicas, dois índices que listam todas as suas menções na literatura clássica. Os grandes mitos estão profundamente embrenhados na história do pensamento humano, inspiraram gerações de artistas, produziram símbolos e um imaginário comum. O Dicionário da Mitologia Grega e Romana não só fornece elementos fundamentais para a interpretação de textos e obras de arte como desvenda a origem de tópicos, imagens e palavras de um património que se tornou parte do nosso quotidiano e da memória colectiva da cultura ocidental.
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NovidadeA Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
NovidadeInglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
NovidadeTextos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
NovidadeAs Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
NovidadeA Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
NovidadeCaminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
NovidadeO que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
NovidadeSobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.