As Cidades Romanas
| Editora | Edições 70 |
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| Coleção | Lugar da História |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Pierre Grimal |
Pierre Grimal nasceu em Paris a 21 de novembro de 1912. É um dos historiadores e latinistas franceses mais respeitados do século
XX. Profundamente apaixonado pela Civilização Romana, Pierre Grimal foi uma das pessoas que mais se dedicaram à promoção da herança cultural da Roma Antiga, tanto no seio de especialistas como no grande público.
Foi professor de Civilização Romana nas Faculdades de Caen, de Bordéus e, durante trinta anos, na Sorbonne. Foi também membro fundador da Escola Francesa de Roma. O Dicionário da Mitologia Grega e Romana foi a obra que mais o notabilizou. É hoje um marco e uma referência para todos os estudiosos e interessados da Antiguidade Clássica. A carreira literária de Pierre Grimal é também marcada por diversas obras e traduções de grandes clássicos latinos como Cícero, Séneca, Tácito, Platão, entre outros. Escreveu também biografias históricas romanceadas como Mémoires d’Agrippine ou Le Procès Néron, obras destinadas ao grande público. Morreu em Paris a 11 de outubro de 1996.
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O Império RomanoA expressão Império Romano designa o conjunto territorial mais vasto do mundo antigo. Define igualmente uma instituição política sem precedente em que a autoridade de um monarca divinizado permanece contida pela força das leis. Evoca, por fim, o duradouro esplendor de uma civilização de vocação universal, símbolo de prosperidade e de paz. A instituição imperial — o Principado — impõe-se no fim das lutas civis que ensanguentaram a República Romana. Desaparece definitivamente em 476 d. C. É tanto mais importante para nós compreender este «milagre que durou cinco séculos e que não devemos esperar voltar a ver» (J.-J. Rousseau) quanto lhe devemos a nossa língua e uma parte essencial da nossa cultura. Quais foram os traços dominantes do Império Romano? As personalidades capitais que marcaram a história das suas dinastias sucessivas? As realizações que ilustraram o seu apogeu e as fraquezas que conduziram ao seu declínio? É a estas interrogações que a obra se esforça por responder. -
O Século de Augusto"No meu sexto e sétimo consulados, após haver posto fim às guerras civis e assumido o poder absoluto, por consenso universal, transferi a República do meu domínio para o arbítrio do Senado e do Povo Romano. Por esse motivo e pelo meu próprio mérito foi-me atribuído, por decisão Senatorial, o título de Augusto..." (Res gestae diui Augusti 34) -
O Amor em RomaDesde o início da História os Romanos cantaram, louvaram, valorizaram o amor. O amor está no centro das suas preocupações, tal como está no centro do edifício dos costumes e da vida social. Antes de tudo ligado ao sagrado, dissocia-se para se tornar instituição, antes de se diversificar nas suas práticas e nas suas representações, no Séc. I a.C. É então que se torna verdadeiramente livre, e que os poetas se emparelham para cantar todas as suas nuances. É para muitos crucial em certos destinos políticos - pensemos em César, Cleopatra, Marco António, ou Tito e Berenice -, e para outros na degradação do Império - recordemo-nos de Messalina, Nero, e outros... -
A Civilização RomanaA civilização romana é um dos momentos altos da História da Humanidade. Herdeiros que somos dos povos do Lácio, compreendê-la é conhecermos melhor o nosso próprio passado. Este texto narra a história de uma das civilizações fundadoras da cultura ocidental, escrito por um dos maiores classicistas europeus, Pierre Grimal. Das lendas e realidades dos primeiros tempos, passando pela fase da República e, posteriormente do Império, A Civilização Romana não deixa de mergulhar no lado mais prosaico da vida e costumes desta sociedade. Um clássico da historiografia deste período. -
O Teatro AntigoO teatro antigo nasceu e desenvolveu-se dentro de duas grandes civilizações, a grega e a romana, causa e origem da nossa própria cultura. Mas este teatro não pertence só ao passado, uma vez que a sua história interessa a todo o ocidente, sobre o qual exerceu uma influência determinante. Constituindo um fenómeno literário e humano complexo, a vida do teatro antigo estende-se por um período muito longo, pois a primeira tragédia que sabemos ter sido representada situa-se sob a tirania de Pisístrato, em Atenas, cerca de 534 a. C., e pode considerar-se que as últimas obras dramáticas conhecidas são as tragédias de Séneca, escritas entre 45 e 60 depois de Cristo. Por outro lado, não devemos esquecer que este teatro se desenvolveu em duas sociedades muito diferentes - na Grécia, sobretudo em Atenas, e depois em Roma, sendo formado essencialmente por dois grandes géneros, a tragédia e a comédia, aos quais se junta o drama satírico. Através de um enquadramento cronológico que vai da Grécia do fim do século VI a. C. até à época de Augusto e de Nero, em Roma, Pierre Grimal procura situar os factos conhecidos e as grandes obras que chegaram até nós e, na medida do possível, esclarecer as constantes fundamentais do teatro, o que em si explica o seu antigo desenvolvimento e a sua glória ininterrupta, do Renascimento até aos nossos dias. -
Mitologia Clássica: mitos, deuses e heróisZeus, Hera, Apolo, Ártemis, Hermes, Afrodite, Dioniso… Héracles, Teseu, Jasão, Medeia, Aquiles, Heitor, Ulisses… A Eneida, A Ilíada e A Odisseia - quem nunca ouviu falar destas personagens e narrativas lendárias? Sempre presentes, continuam a alimentar o nosso imaginário com as suas aventuras. A mitologia clássica continua a emocionar pela força evocadora das narrativas que nos legou; é esse o objetivo alcançado por este texto exemplar de Pierre Grimal. -
Dicionário da Mitologia Grega e RomanaPublicado originalmente em 1951 e objecto de inúmeras reedições, o Dicionário da Mitologia Grega e Romana é uma obra de referência sobre a Antiguidade Clássica. Fruto de um extenso trabalho de inventariação de um dos maiores classicistas franceses, este indispensável instrumento de consulta congrega, além do glossário das figuras e histórias mitológicas, dois índices que listam todas as suas menções na literatura clássica. Os grandes mitos estão profundamente embrenhados na história do pensamento humano, inspiraram gerações de artistas, produziram símbolos e um imaginário comum. O Dicionário da Mitologia Grega e Romana não só fornece elementos fundamentais para a interpretação de textos e obras de arte como desvenda a origem de tópicos, imagens e palavras de um património que se tornou parte do nosso quotidiano e da memória colectiva da cultura ocidental. -
A Mitologia Grega«Esta obra (...),que vem enriquecer substancialmente a pobre bibliografia nacional sobre temática mitológica é uma introdução à mitologia grega. Quem se interessa pelas «histórias» dos deuses e dos heróis encontrará aqui não só uma apresentação linear dessas histórias, como também, o equacionamento geral da ciência dos mitos, da própria mitologia grega, e nalguns casos, até da sua interpretação. »Obra simples, escrita em linguagem despretensiosa, A Mitologia Grega, da autoria de Pierre Grimal, professor titular na Universidade de Paris IV e um dos mais distintos classicitas franceses, é uma leitura necessária e um marco obrigatório para todos aqueles que procuram, no mito, uma resposta para as suas interrogações.»
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?