A Presa
«Uma sucessora de Dostoiévski.» — The New York Times
Jean-Luc Daguerne é um jovem ambicioso que, desprovido de tudo, sonha agarrar o mundo com as duas mãos. Mas a velha ordem que o rodeia está em colapso devido a uma crise sem precedentes: o dinheiro já não é seguro, o sucesso já não dimana apenas do trabalho. Para subir na vida, há que entrar nos meandros do poder e da política. Ao casar-se com Édith Sarlat, filha de um importante banqueiro, Daguerne parece finalmente conquistar as tão desejadas alegrias do sucesso e da ambição. Porém, depressa se emaranha numa teia de mentiras, vinganças e traições, e o que outrora parecia um belo sonho não é mais do que uma realidade sórdida e mesquinha que de predador acabará por transformá-lo em presa.
Publicado em 1938, A Presa é um romance trágico, com ecos stendhalianos, que narra a ascensão e queda de um jovem idealista ambicioso — «um Julien Sorel numa época de crise» — traído pelas suas próprias paixões, e cuja história compõe um retrato magistral da Europa e da sua burguesia nas primeiras décadas do século, em plena crise financeira e política.
Primeira tradução em Portugal deste romance de Irène Némirovsky, cuja obra, redescoberta após décadas de esquecimento, constituiu um dos casos de maior sucesso da literatura mundial.
Tradução do original (francês) de Luísa Benvinda Álvares.
«Némirovsky era incapaz de escrever um romance que não prendesse o leitor. Tinha um enorme talento para criar personagens e histórias superiores.» — The Guardian
| Editora | Cavalo de Ferro |
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| Editora | Cavalo de Ferro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Irène Némirovsky |
Irène Némirovsky nasceu em 1903 em Kiev, então parte do Império Russo, no seio de uma família abastada. O seu pai, Léon, era banqueiro. Perante a Revolução Russa, em 1917, a família decide fugir do Exército Vermelho. Depois de um ano na Finlândia, acabam por assentar em Paris.
Em França, conhece o sucesso logo aquando da publicação de David Golder, o seu primeiro romance, em 1929, adaptado ao cinema no ano seguinte. O mesmo aconteceria com o segundo romance da autora, Le Bal (1930), ajudando a consolidar a sua fama. A estes dois seguiram-se importantes obras como As Moscas de Outono (1931), O Caso Kurílof (1933) ou Jézebel (1936). Apesar de ser uma escritora de renome e prestígio, quando a guerra chega a França, a autora vê a sua carreira interromper-se devido à sua ascendência judia. É impedida de escrever e a venda dos seus livros proibida.
Em 1942, Irène Némirovsky é detida e deportada pelo governo de Vichy para o campo de concentração de Auschwitz, onde acabaria por morrer com apenas 39 anos de idade. Caída no esquecimento durante o pós--guerra, a obra desta autora foi alvo de uma justa recuperação e visibilidade internacional, ao ser publicado, em 2004, o até então desconhecido romance inacabado Suite Francesa, autêntico sucesso mundial e vencedor póstumo do prémio Renaudot.
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As Moscas de Outono«A escrita subtil e a afinada certeza psicológica recordam-nos do quanto a boa prosa pode conseguir em muito poucas palavras.»The TimesTatiana Ivanovna dedicou a sua vida aos Karine, que ajudou a nascer e a criar na opulência e no luxo ao longo de duas gerações. Agora que a Revolução Russa triunfou, é ainda a velha serva que continua até ao último momento a defender a propriedade da família e a velar sozinha pelo que resta dos seus bens. Até que o dever mais uma vez lhe impõe que atravesse a pé o país e se junte aos seus amos em fuga. No pequeno e escuro apartamento de Paris onde agora vivem, os Karine partilham o destino de tantos outros nobres exilados russos que procuram adaptar-se à sua nova vida e sobreviver por todos os meios possíveis, exaustos e confusos como moscas de Outono. Só Tatiana, demasiado velha para mudar, está determinada a não querer esquecer o passado... Publicado originalmente em 1931, quando Irène Némirovsky contava apenas 28 anos, As Moscas de Outono vem contribuir decisivamente para o aumento do seu prestígio enquanto autora, referida pelo New York Times como «sucessora de Dostoiévski» pela sua capacidade para refletir sobre a moralidade e as contradições da vida. «Némirovsky evoca os lugares da sua juventude com uma sensualidade e clareza que mostram o quanto aprendeu com Tolstói e Proust.»The Guardian -
David Golder"Doente e abandonado pelos seus, David Golder, um temível homem das finanças, parece destinado a aceitar a ruína. Mas o amor que tem pela sua filha Joyce, uma jovem frívola e gastadora, sobre a qual não tem qualquer ilusão levam-no de novo ao campo da batalha. David Golder decide reconstruir o seu império e prepara-se para o último combate, reunindo o que lhe resta da feroz energia do passado. " -
Suite FrancesaSuite Francesa e, ao mesmo tempo, um brilhante romance sobre a guerra e um documento historico extraordinario. Uma evocac?o inigualavel do exodo de Paris apos a invas?o alem? de 1940 e da vida sob a ocupac?o nazi, escrito pela ilustre romancista francesa Irene Nemirovsky ao mesmo tempo que os acontecimentos se desenrolavam a sua volta. Embora tenha concebido o livro como uma obra em cinco partes (com base na estrutura da Quinta Sinfonia de Beethoven), Irene Nemirovsky so conseguiu escrever as duas primeiras partes, Tempestade em Junho e Dolce, antes de ser presa, em Julho de 1942. Morreu em Auschwitz no mes seguinte. O manuscrito foi salvo pela sua filha Denise; foi apenas decadas depois que Denise descobriu que o que tinha imaginado ser o diario da m?e era na verdade uma inestimavel obra de arte, que viria a ser aclamada pelos criticos europeus como um Guerra e Paz da Segunda Guerra Mundial. Romance assombroso, intimista, implacavel, desvelando com uma lucidez extraordinaria a alma de cada frances durante a Ocupac?o (enriquecido e completado pelas notas e pela correspondencia de Irene Nemirovsky), Suite Francesa ressuscita, numa escrita brilhante e intuitiva, um momento decisivo e marcante da nossa memoria colectiva.Ver por dentro:Multimdia: -
JezabelBela, fascinante e rica, Gladys Eysenach viveu toda a sua vida rodeada de luxo, frequentando a melhor sociedade e as suas festas elegantes, e seduzindo os homens mais atraentes. Agora, aos sessenta anos, vê-se perante a barra de um tribunal, no papel de acusada do assassinato de um jovem, seu pretenso amante. À medida que decorre o interrogatório, Gladys esconde-se nas suas memórias, evocando os episódios da sua vida que a levaram àquele momento. A infância, o pai ausente, o casamento por conveniência, a turbulenta relação com a filha indesejada, e o esforço para esconder de todos e de si mesma o inevitável declínio do corpo e a derrocada da sua beleza. Agora, é a sua própria alma que está em julgamento. Publicado originalmente em 1936, e até hoje inédito no nosso país, Jezabel é um dos mais importantes romances de Irène Némirovsky. «Némirovsky já foi comparada a Tolstói, Tchékhov, Turgenev e Dostoiévski. Mas nenhuma comparação faz justiça à sua absoluta originalidade ou inteligência.» - The Guardian -
O Senhor das AlmasA autora ressuscita com precisão o turbilhão mundano e intelectual da época. Nice, 1920. Um jovem médico faminto, Dario, aceita praticar um aborto clandestino numa flamejante aventureira nova-iorquina para evitar a degradação de Clara, sua mulher, e do seu bebé. Uma solução que permite a este filho de vendedor, vagabundo e meteco de sangue grego e italiano, sobreviver apesar da indiferença da clientela chique da cidade. Multiplicando os expedientes durante os anos passados em Nice, Dario tem a ideia de génio que o ajudará a forçar o seu destino: pervertendo com uma intuição maquiavélica a teoria psicanalítica em voga, torna-se um charlatão da moda, estranho senhor das almas deslumbrado com a sua perigosa ascensão social... -
DoisIrène Némirovsky constrói neste romance passado em Paris, durante os loucos anos 20, uma análise implacável feita de cinismo e ternura acerca da teia de relações humanas complexas estabelecidas entre homens e mulheres, pais e filhos, irmãos e irmãs.- No rescaldo da Primeira Guerra Mundial e face ao despertar de uma liberdade festiva e vertiginosa, a escritora russa de origem judia, nascida no actual território ucraniano, confronta-nos em Dois com estados de paixão que revira de seguida para expor os seus desencantos, questionando-nos sobre o amor e o casamento, com os seus alicerces frágeis e múltiplos vínculos inquebráveis. Esta anatomia lúcida, cruel e irónica mostra-nos mulheres pouco misteriosas, mas terrivelmente lúcidas quanto ao futuro que reivindicam, e homens aparentemente fortes e encantadores, que acabam por revelar poucas camadas de interesse.- É neste contexto que Marianne, na casa dos vinte anos, filha de Didier Segré, um pintor conhecido, e de uma herdeira rica, conhece Antoine, um sedutor inconstante e egocêntrico. Esta relação feita de sentimentos desiguais e pouco recíprocos conduz a um casamento pautado por relações extraconjugais e assente na força do hábito, nas aparências, na segurança e na passagem do tempo – os elementos que tecem o vínculo conjugal que se revela tanto mais forte quanto mais é forjado na hipocrisia e no constrangimento.
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».