Suite Francesa
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| Editora | Dom Quixote |
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| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Irène Némirovsky |
Irène Némirovsky nasceu em 1903 em Kiev, então parte do Império Russo, no seio de uma família abastada. O seu pai, Léon, era banqueiro. Perante a Revolução Russa, em 1917, a família decide fugir do Exército Vermelho. Depois de um ano na Finlândia, acabam por assentar em Paris.
Em França, conhece o sucesso logo aquando da publicação de David Golder, o seu primeiro romance, em 1929, adaptado ao cinema no ano seguinte. O mesmo aconteceria com o segundo romance da autora, Le Bal (1930), ajudando a consolidar a sua fama. A estes dois seguiram-se importantes obras como As Moscas de Outono (1931), O Caso Kurílof (1933) ou Jézebel (1936). Apesar de ser uma escritora de renome e prestígio, quando a guerra chega a França, a autora vê a sua carreira interromper-se devido à sua ascendência judia. É impedida de escrever e a venda dos seus livros proibida.
Em 1942, Irène Némirovsky é detida e deportada pelo governo de Vichy para o campo de concentração de Auschwitz, onde acabaria por morrer com apenas 39 anos de idade. Caída no esquecimento durante o pós--guerra, a obra desta autora foi alvo de uma justa recuperação e visibilidade internacional, ao ser publicado, em 2004, o até então desconhecido romance inacabado Suite Francesa, autêntico sucesso mundial e vencedor póstumo do prémio Renaudot.
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As Moscas de Outono«A escrita subtil e a afinada certeza psicológica recordam-nos do quanto a boa prosa pode conseguir em muito poucas palavras.»The TimesTatiana Ivanovna dedicou a sua vida aos Karine, que ajudou a nascer e a criar na opulência e no luxo ao longo de duas gerações. Agora que a Revolução Russa triunfou, é ainda a velha serva que continua até ao último momento a defender a propriedade da família e a velar sozinha pelo que resta dos seus bens. Até que o dever mais uma vez lhe impõe que atravesse a pé o país e se junte aos seus amos em fuga. No pequeno e escuro apartamento de Paris onde agora vivem, os Karine partilham o destino de tantos outros nobres exilados russos que procuram adaptar-se à sua nova vida e sobreviver por todos os meios possíveis, exaustos e confusos como moscas de Outono. Só Tatiana, demasiado velha para mudar, está determinada a não querer esquecer o passado... Publicado originalmente em 1931, quando Irène Némirovsky contava apenas 28 anos, As Moscas de Outono vem contribuir decisivamente para o aumento do seu prestígio enquanto autora, referida pelo New York Times como «sucessora de Dostoiévski» pela sua capacidade para refletir sobre a moralidade e as contradições da vida. «Némirovsky evoca os lugares da sua juventude com uma sensualidade e clareza que mostram o quanto aprendeu com Tolstói e Proust.»The Guardian -
David Golder"Doente e abandonado pelos seus, David Golder, um temível homem das finanças, parece destinado a aceitar a ruína. Mas o amor que tem pela sua filha Joyce, uma jovem frívola e gastadora, sobre a qual não tem qualquer ilusão levam-no de novo ao campo da batalha. David Golder decide reconstruir o seu império e prepara-se para o último combate, reunindo o que lhe resta da feroz energia do passado. " -
JezabelBela, fascinante e rica, Gladys Eysenach viveu toda a sua vida rodeada de luxo, frequentando a melhor sociedade e as suas festas elegantes, e seduzindo os homens mais atraentes. Agora, aos sessenta anos, vê-se perante a barra de um tribunal, no papel de acusada do assassinato de um jovem, seu pretenso amante. À medida que decorre o interrogatório, Gladys esconde-se nas suas memórias, evocando os episódios da sua vida que a levaram àquele momento. A infância, o pai ausente, o casamento por conveniência, a turbulenta relação com a filha indesejada, e o esforço para esconder de todos e de si mesma o inevitável declínio do corpo e a derrocada da sua beleza. Agora, é a sua própria alma que está em julgamento. Publicado originalmente em 1936, e até hoje inédito no nosso país, Jezabel é um dos mais importantes romances de Irène Némirovsky. «Némirovsky já foi comparada a Tolstói, Tchékhov, Turgenev e Dostoiévski. Mas nenhuma comparação faz justiça à sua absoluta originalidade ou inteligência.» - The Guardian -
O Senhor das AlmasA autora ressuscita com precisão o turbilhão mundano e intelectual da época. Nice, 1920. Um jovem médico faminto, Dario, aceita praticar um aborto clandestino numa flamejante aventureira nova-iorquina para evitar a degradação de Clara, sua mulher, e do seu bebé. Uma solução que permite a este filho de vendedor, vagabundo e meteco de sangue grego e italiano, sobreviver apesar da indiferença da clientela chique da cidade. Multiplicando os expedientes durante os anos passados em Nice, Dario tem a ideia de génio que o ajudará a forçar o seu destino: pervertendo com uma intuição maquiavélica a teoria psicanalítica em voga, torna-se um charlatão da moda, estranho senhor das almas deslumbrado com a sua perigosa ascensão social... -
A Presa«Uma sucessora de Dostoiévski.» — The New York TimesJean-Luc Daguerne é um jovem ambicioso que, desprovido de tudo, sonha agarrar o mundo com as duas mãos. Mas a velha ordem que o rodeia está em colapso devido a uma crise sem precedentes: o dinheiro já não é seguro, o sucesso já não dimana apenas do trabalho. Para subir na vida, há que entrar nos meandros do poder e da política. Ao casar-se com Édith Sarlat, filha de um importante banqueiro, Daguerne parece finalmente conquistar as tão desejadas alegrias do sucesso e da ambição. Porém, depressa se emaranha numa teia de mentiras, vinganças e traições, e o que outrora parecia um belo sonho não é mais do que uma realidade sórdida e mesquinha que de predador acabará por transformá-lo em presa.Publicado em 1938, A Presa é um romance trágico, com ecos stendhalianos, que narra a ascensão e queda de um jovem idealista ambicioso — «um Julien Sorel numa época de crise» — traído pelas suas próprias paixões, e cuja história compõe um retrato magistral da Europa e da sua burguesia nas primeiras décadas do século, em plena crise financeira e política.Primeira tradução em Portugal deste romance de Irène Némirovsky, cuja obra, redescoberta após décadas de esquecimento, constituiu um dos casos de maior sucesso da literatura mundial.Tradução do original (francês) de Luísa Benvinda Álvares.«Némirovsky era incapaz de escrever um romance que não prendesse o leitor. Tinha um enorme talento para criar personagens e histórias superiores.» — The Guardian -
DoisIrène Némirovsky constrói neste romance passado em Paris, durante os loucos anos 20, uma análise implacável feita de cinismo e ternura acerca da teia de relações humanas complexas estabelecidas entre homens e mulheres, pais e filhos, irmãos e irmãs.- No rescaldo da Primeira Guerra Mundial e face ao despertar de uma liberdade festiva e vertiginosa, a escritora russa de origem judia, nascida no actual território ucraniano, confronta-nos em Dois com estados de paixão que revira de seguida para expor os seus desencantos, questionando-nos sobre o amor e o casamento, com os seus alicerces frágeis e múltiplos vínculos inquebráveis. Esta anatomia lúcida, cruel e irónica mostra-nos mulheres pouco misteriosas, mas terrivelmente lúcidas quanto ao futuro que reivindicam, e homens aparentemente fortes e encantadores, que acabam por revelar poucas camadas de interesse.- É neste contexto que Marianne, na casa dos vinte anos, filha de Didier Segré, um pintor conhecido, e de uma herdeira rica, conhece Antoine, um sedutor inconstante e egocêntrico. Esta relação feita de sentimentos desiguais e pouco recíprocos conduz a um casamento pautado por relações extraconjugais e assente na força do hábito, nas aparências, na segurança e na passagem do tempo – os elementos que tecem o vínculo conjugal que se revela tanto mais forte quanto mais é forjado na hipocrisia e no constrangimento.
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O Manual dos InquisidoresConta-nos o desmoronamento de uma família da alta burguesia do antigo regime, rica e considerada. Centra-se na figura do patriarca, Dr. Francisco, influente e poderoso governante de Salazar, decorrendo a acção em dois períodos distintos: antes e depois do 25 de Abril de 1974. Fala-nos da vida das personagens durante o Estado Novo, tempo de opulência e de fortuna, e da mudança drástica sofrida com a queda do regime fascista. É um relato acutilante e crítico de um país dividido.Ver por dentro: -
Novas Cartas Portuguesas - Edição Anotada«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.» Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução»Ver por dentro: -
VindimaO primeiro romance de Miguel Torga é uma homenagem ao Douro, às suas gentes e às suas paisagens. Um livro para todos os que amam esta extraordinária região.Ver por dentro: -
EscolhidaForças tenebrosas dominam a Casa da Noite, onde as aventuras de Zoey Redbird tomam um caminho inesperado. Aqueles que aparentam ser amigos afinal revelam-se inimigos. E estranhamente, inimigos oferecem-lhe amizade. Assim inicia-se o terceiro volume desta série viciante onde a força de Zoey será testada como nunca antes. A suamelhor amiga, Stevie Ray, julgada morta, esforça-se por manter a sua humanidade. Zoey não sabe como ajudá-la, mas sabe que tudo o que fizer tem que ser mantido secreto na Casa da Noite. Como se não bastasse, Zoey encontra-se na rara e difícil posição de ter três namorados. E quando julgava que a sua vida não podia ser mais caótica, vampyros são encontrados mortos. Realmente mortos. Aparentemente, o Povo da Fé cansou-se de viver lado a lado com vampyros. Mas, como Zoey e os seus amigos irão descobrir, as aparências raramente reflectem a verdade...Ver por dentro: -
IndomávelA vida é dura quando os amigos nos viram as costas. Que o diga Zoey Redbird que, em uma semana, passou de três namorados para nenhum, e perdeu a confiança do seu grupo íntimo de amigos. E o pior é que Zoey sabe que a culpa é sua. Marginalizada por todos, ela não resiste a criar amizade com o novo aluno da Casa da Noite, o arqueiro olímpico James Stark. Entretanto, Neferet declarou guerra aos humanos depois do assassinato de dois vampyros mortos pelo Povo da Fé. Mas ao contrário das promessas da Sumo-Sacerdotisa, as últimas visões de Afrodite mostram um mundo cheio de violência, ódio e trevas. Zoey sabe que é errado lutar contra os humanos, mas quem está disposto a dar-lhe ouvidos? As aventuras de Zoey na escola de vampyros tomam um caminho perigoso em que as lealdades são testadas, e um antigo mal é despertado...Ver por dentro: -
PerseguidaAs boas notícias: Zoey conquistou os seus amigos de volta e a nova Stevie Ray já não é apenas um segredo de Neferet. As más notícias: um mal antigo com rosto de anjo foi libertado, com outras criaturas não tão angélicas. A avó Redbird está em apuros. Heath está em apuros. A Casa da Noite está em apuros. Na verdade, o mundo inteiro de Zoey está a ruir! Mas quando os problemas são desencadeados por um ser que aparenta personificar a própria beleza, em quem irá o mundo acreditar? Especialmente quando uma adolescente vampyra à frente de um grupo de marginalizados é a única a compreender o perigo que ele representa. Terá Zoey a força e a sabedoria para revelar a verdade?Ver por dentro: