Dois
Irène Némirovsky constrói neste romance passado em Paris, durante os loucos anos 20, uma análise implacável feita de cinismo e ternura acerca da teia de relações humanas complexas estabelecidas entre homens e mulheres, pais e filhos, irmãos e irmãs.
- No rescaldo da Primeira Guerra Mundial e face ao despertar de uma liberdade festiva e vertiginosa, a escritora russa de origem judia, nascida no actual território ucraniano, confronta-nos em Dois com estados de paixão que revira de seguida para expor os seus desencantos, questionando-nos sobre o amor e o casamento, com os seus alicerces frágeis e múltiplos vínculos inquebráveis. Esta anatomia lúcida, cruel e irónica mostra-nos mulheres pouco misteriosas, mas terrivelmente lúcidas quanto ao futuro que reivindicam, e homens aparentemente fortes e encantadores, que acabam por revelar poucas camadas de interesse.
- É neste contexto que Marianne, na casa dos vinte anos, filha de Didier Segré, um pintor conhecido, e de uma herdeira rica, conhece Antoine, um sedutor inconstante e egocêntrico. Esta relação feita de sentimentos desiguais e pouco recíprocos conduz a um casamento pautado por relações extraconjugais e assente na força do hábito, nas aparências, na segurança e na passagem do tempo – os elementos que tecem o vínculo conjugal que se revela tanto mais forte quanto mais é forjado na hipocrisia e no constrangimento.
| Editora | E-Primatur |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | E-Primatur |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Irène Némirovsky |
Irène Némirovsky nasceu em 1903 em Kiev, então parte do Império Russo, no seio de uma família abastada. O seu pai, Léon, era banqueiro. Perante a Revolução Russa, em 1917, a família decide fugir do Exército Vermelho. Depois de um ano na Finlândia, acabam por assentar em Paris.
Em França, conhece o sucesso logo aquando da publicação de David Golder, o seu primeiro romance, em 1929, adaptado ao cinema no ano seguinte. O mesmo aconteceria com o segundo romance da autora, Le Bal (1930), ajudando a consolidar a sua fama. A estes dois seguiram-se importantes obras como As Moscas de Outono (1931), O Caso Kurílof (1933) ou Jézebel (1936). Apesar de ser uma escritora de renome e prestígio, quando a guerra chega a França, a autora vê a sua carreira interromper-se devido à sua ascendência judia. É impedida de escrever e a venda dos seus livros proibida.
Em 1942, Irène Némirovsky é detida e deportada pelo governo de Vichy para o campo de concentração de Auschwitz, onde acabaria por morrer com apenas 39 anos de idade. Caída no esquecimento durante o pós--guerra, a obra desta autora foi alvo de uma justa recuperação e visibilidade internacional, ao ser publicado, em 2004, o até então desconhecido romance inacabado Suite Francesa, autêntico sucesso mundial e vencedor póstumo do prémio Renaudot.
-
As Moscas de Outono«A escrita subtil e a afinada certeza psicológica recordam-nos do quanto a boa prosa pode conseguir em muito poucas palavras.»The TimesTatiana Ivanovna dedicou a sua vida aos Karine, que ajudou a nascer e a criar na opulência e no luxo ao longo de duas gerações. Agora que a Revolução Russa triunfou, é ainda a velha serva que continua até ao último momento a defender a propriedade da família e a velar sozinha pelo que resta dos seus bens. Até que o dever mais uma vez lhe impõe que atravesse a pé o país e se junte aos seus amos em fuga. No pequeno e escuro apartamento de Paris onde agora vivem, os Karine partilham o destino de tantos outros nobres exilados russos que procuram adaptar-se à sua nova vida e sobreviver por todos os meios possíveis, exaustos e confusos como moscas de Outono. Só Tatiana, demasiado velha para mudar, está determinada a não querer esquecer o passado... Publicado originalmente em 1931, quando Irène Némirovsky contava apenas 28 anos, As Moscas de Outono vem contribuir decisivamente para o aumento do seu prestígio enquanto autora, referida pelo New York Times como «sucessora de Dostoiévski» pela sua capacidade para refletir sobre a moralidade e as contradições da vida. «Némirovsky evoca os lugares da sua juventude com uma sensualidade e clareza que mostram o quanto aprendeu com Tolstói e Proust.»The Guardian -
David Golder"Doente e abandonado pelos seus, David Golder, um temível homem das finanças, parece destinado a aceitar a ruína. Mas o amor que tem pela sua filha Joyce, uma jovem frívola e gastadora, sobre a qual não tem qualquer ilusão levam-no de novo ao campo da batalha. David Golder decide reconstruir o seu império e prepara-se para o último combate, reunindo o que lhe resta da feroz energia do passado. " -
Suite FrancesaSuite Francesa e, ao mesmo tempo, um brilhante romance sobre a guerra e um documento historico extraordinario. Uma evocac?o inigualavel do exodo de Paris apos a invas?o alem? de 1940 e da vida sob a ocupac?o nazi, escrito pela ilustre romancista francesa Irene Nemirovsky ao mesmo tempo que os acontecimentos se desenrolavam a sua volta. Embora tenha concebido o livro como uma obra em cinco partes (com base na estrutura da Quinta Sinfonia de Beethoven), Irene Nemirovsky so conseguiu escrever as duas primeiras partes, Tempestade em Junho e Dolce, antes de ser presa, em Julho de 1942. Morreu em Auschwitz no mes seguinte. O manuscrito foi salvo pela sua filha Denise; foi apenas decadas depois que Denise descobriu que o que tinha imaginado ser o diario da m?e era na verdade uma inestimavel obra de arte, que viria a ser aclamada pelos criticos europeus como um Guerra e Paz da Segunda Guerra Mundial. Romance assombroso, intimista, implacavel, desvelando com uma lucidez extraordinaria a alma de cada frances durante a Ocupac?o (enriquecido e completado pelas notas e pela correspondencia de Irene Nemirovsky), Suite Francesa ressuscita, numa escrita brilhante e intuitiva, um momento decisivo e marcante da nossa memoria colectiva.Ver por dentro:Multimdia: -
JezabelBela, fascinante e rica, Gladys Eysenach viveu toda a sua vida rodeada de luxo, frequentando a melhor sociedade e as suas festas elegantes, e seduzindo os homens mais atraentes. Agora, aos sessenta anos, vê-se perante a barra de um tribunal, no papel de acusada do assassinato de um jovem, seu pretenso amante. À medida que decorre o interrogatório, Gladys esconde-se nas suas memórias, evocando os episódios da sua vida que a levaram àquele momento. A infância, o pai ausente, o casamento por conveniência, a turbulenta relação com a filha indesejada, e o esforço para esconder de todos e de si mesma o inevitável declínio do corpo e a derrocada da sua beleza. Agora, é a sua própria alma que está em julgamento. Publicado originalmente em 1936, e até hoje inédito no nosso país, Jezabel é um dos mais importantes romances de Irène Némirovsky. «Némirovsky já foi comparada a Tolstói, Tchékhov, Turgenev e Dostoiévski. Mas nenhuma comparação faz justiça à sua absoluta originalidade ou inteligência.» - The Guardian -
O Senhor das AlmasA autora ressuscita com precisão o turbilhão mundano e intelectual da época. Nice, 1920. Um jovem médico faminto, Dario, aceita praticar um aborto clandestino numa flamejante aventureira nova-iorquina para evitar a degradação de Clara, sua mulher, e do seu bebé. Uma solução que permite a este filho de vendedor, vagabundo e meteco de sangue grego e italiano, sobreviver apesar da indiferença da clientela chique da cidade. Multiplicando os expedientes durante os anos passados em Nice, Dario tem a ideia de génio que o ajudará a forçar o seu destino: pervertendo com uma intuição maquiavélica a teoria psicanalítica em voga, torna-se um charlatão da moda, estranho senhor das almas deslumbrado com a sua perigosa ascensão social... -
A Presa«Uma sucessora de Dostoiévski.» — The New York TimesJean-Luc Daguerne é um jovem ambicioso que, desprovido de tudo, sonha agarrar o mundo com as duas mãos. Mas a velha ordem que o rodeia está em colapso devido a uma crise sem precedentes: o dinheiro já não é seguro, o sucesso já não dimana apenas do trabalho. Para subir na vida, há que entrar nos meandros do poder e da política. Ao casar-se com Édith Sarlat, filha de um importante banqueiro, Daguerne parece finalmente conquistar as tão desejadas alegrias do sucesso e da ambição. Porém, depressa se emaranha numa teia de mentiras, vinganças e traições, e o que outrora parecia um belo sonho não é mais do que uma realidade sórdida e mesquinha que de predador acabará por transformá-lo em presa.Publicado em 1938, A Presa é um romance trágico, com ecos stendhalianos, que narra a ascensão e queda de um jovem idealista ambicioso — «um Julien Sorel numa época de crise» — traído pelas suas próprias paixões, e cuja história compõe um retrato magistral da Europa e da sua burguesia nas primeiras décadas do século, em plena crise financeira e política.Primeira tradução em Portugal deste romance de Irène Némirovsky, cuja obra, redescoberta após décadas de esquecimento, constituiu um dos casos de maior sucesso da literatura mundial.Tradução do original (francês) de Luísa Benvinda Álvares.«Némirovsky era incapaz de escrever um romance que não prendesse o leitor. Tinha um enorme talento para criar personagens e histórias superiores.» — The Guardian
-
Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet