A Queda de Salazar: o princípio do fim da ditadura
Salazar: 50 anos depois da queda da cadeira, ainda há mistérios por desvendar.
Salazar caiu de uma cadeira, isso sabe-se. Mas não se tem a certeza, até hoje, meio século mais tarde, se o ditador chegou a ter consciência de que fora exonerado, ou se acreditou na farsa de que ainda era o presidente do Conselho. «Correram comigo brutalmente», terá dito à governanta poucos dias antes de morrer. Ou não? Tal como este, muitos outros episódios da vida de Salazar continuam envoltos em mistério, com versões contraditórias ou intencionalmente manipulados, herdeiros ainda do secretismo político do regime: — Que injecções tomava todas as semanas? — Um chefe de Estado pode só ter viajado uma vez de avião? — Afinal Marcello Caetano visitou-o no hospital antes do AVC?
Os jornalistas António Caeiro, José Pedro Castanheira e Natal Vaz reuniram centenas de testemunhos, encontraram documentação que permaneceu inédita, e apresentam-nos A Queda de Salazar — O princípio do fim da ditadura, com muitos episódios até agora desconhecidos da governação e da vida do ditador.
Os jornalistas António Caeiro, José Pedro Castanheira e Natal Vaz reuniram centenas de testemunhos, encontraram documentação que permaneceu inédita, e apresentam-nos A Queda de Salazar: o princípio do fim da ditadura, com muitos episódios até agora desconhecidos da governação e da vida do ditador.
| Editora | Tinta da China |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Tinta da China |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Natal Vaz, António Caeiro, José Pedro Castanheira |
José Pedro Castanheira (Lisboa, 1952) é jornalista profissional desde 1974. Tem formação em Economia e uma pós‑ graduação em Jornalismo. Trabalhou em jornais como A Luta, O Jornal e, durante 28 anos, o Expresso. Foi presidente da direcção do Sindicato dos Jornalistas. Tem‑ se dedicado à grande reportagem e ao jornalismo de investigação, e ganhou alguns dos mais prestigiados galardões atribuídos em Portugal. É autor de uma dezena de livros, nomeadamente Quem Mandou Matar Amílcar Cabral? (1995, editado também em Itália e França); A Filha Rebelde (com Valdemar Cruz, 2003, editado também em Espanha e que deu origem a uma peça de teatro e a uma série televisiva); Os Dias Loucos do PREC (com Adelino Gomes, 2006); e Jorge Sampaio: Uma biografia (2 vols., 2012/2017). Na Tinta‑ da‑china, publicou A Queda de Salazar (com António Caeiro e Natal Vaz, 2018), Olhe Que Não, Olhe Que Não! (com José Maria Brandão de Brito, 2020) e Volta aos Açores em 15 Dias (2022), um diário de bordo que foi a sua primeira incursão fora dos quadros do jornalismo e que foi distinguido com o Grande Prémio de Literatura de Viagens APE — Maria Ondina Braga. Integrou o júri das Bolsas de Investigação Jornalística, concedidas pela Fundação Calouste Gulbenkian.
-
Jorge Sampaio - Uma BiografiaEsta não é só a história de um homem especial. Através da biografia de Jorge Sampaio vai-se fazendo o retrato de uma geração que lutou contra a ditadura e ajudou a construir a democracia. É o relato do último século da vida política portuguesa.O autor, José Pedro Castanheira, teve acesso ao vastíssimo arquivo particular do ex-Presidente da República. E entrevistou uma centena e meia de pessoas: familiares e amigos, colegas de advocacia e companheiros das lides políticas, mas também vozes críticas, opositores e adversários.O resultado final é um trabalho absolutamente único. Um documento histórico impressionante e valioso. -
Jorge Sampaio - Uma Biografia - 2.º VolumeEste segundo volume da biografia de Jorge Sampaio ocupa-se dos seus 16 anos como Presidente: na II Câmara Municipal de Lisboa e no Palácio de Belém.O autor teve acesso ao vastíssimo arquivo particular de Jorge Sampaio; e às dezenas de horas de conversa com o biografado acresceram-se entrevistas com 198 pessoas que com ele se cruzaram durante a sua vida pública: colaboradores e adversários, amigos e rivais, apoiantes e críticos.O livro arranca com a vitória para a Câmara de Lisboa em 1989, contra Marcelo Rebelo de Sousa e à frente de uma inédita coligação com o PCP e outras forças de esquerda. Segue-se a gestão da capital (1990-95), marcada pela reconstrução do Chiado, a Lisboa 94, o arranque da Expo'98, a erradicação das barracas e o primeiro Plano Diretor Municipal.A Presidência da República (1996-2006) segue-se à vitória sobre Cavaco Silva. O livro revela os bastidores de anos de enorme agitação política, com cinco governos e quatro primeiros-ministros (António Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes e José Sócrates), quatro legislaturas, três presidentes da Assembleia da República, mais de uma dúzia de líderes partidários, cinco ministros dos Negócios Estrangeiros e sete da Defesa Nacional. Três grandes crises políticas levaram-no a recorrer por duas vezes à chamada "bomba atómica": a dissolução da Assembleia da República. A primeira, quando António Guterres, com o parlamento empatado, se demitiu. A segunda decorreu da ida de Durão Barroso para presidente da Comissão Europeia e o convite a Santana Lopes para formar Governo. A terceira crise foi provocada pela governação de Santana Lopes. O livro documenta ainda o fim de um império de 500 anos, com a transferência de Macau para a China, acompanha o milagre da independência de Timor-Leste e revela pormenores desconhecidos da cimeira das Lajes que conduziu à guerra do Iraque. -
Novas Coisas da ChinaO aeroporto de Pequim é hoje o segundo mais movimentado do planeta, à frente de Londres ou Nova York, e grande parte dos produtos que usamos diariamente - os originais, as cópias e as imitações - são Made in China. O mais surpreendente, no entanto, é o ritmo com que essas «coisas» aconteceram e estão ainda a acontecer."A velocidade na China é cinco vezes mais rápida do que na Europa", diz uma jovem arquiteta portuguesa que trabalha num atelier britânico estabelecido em Pequim. -
Peregrinação Vermelha - O Longo Caminho até PequimNos últimos cinco anos, a China tornou-se um dos maiores investidores em Portugal, controlando hoje algumas das suas mais lucrativas empresas. Quem diria?! Durante três décadas, até 1979, os dois países não tiveram relações diplomáticas, mas os contactos - secretos, clandestinos ou oficiosos - nunca foram interrompidos. Salazar e Mao Zedong até estavam de acordo num ponto: Macau não era uma colónia. Outra singularidade: Portugal foi um dos países europeus onde o comunismo chinês teve mais adeptos e parte da sua atual elite foi maoista durante a juventude. A Peregrinação Vermelha é uma história dessa atração, contada por alguns dos seus protagonistas, pela primeira vez. -
Novas Coisas da ChinaUm retrato das enormes mudanças em curso na sociedade chinesa, pelo correspondente da Lusa em Pequim. «O aeroporto de Pequim é hoje o segundo mais movimentado do planeta, à frente de Londres ou Nova York, e grande parte dos produtos que usamos diariamente - os originais, as cópias e as imitações - são Made in China. O mais surpreendente, no entanto, é o ritmo com que essas «coisas» aconteceram e estão ainda a acontecer. "A velocidade na China é cinco vezes mais rápida do que na Europa", diz uma jovem arquiteta portuguesa que trabalha num atelier britânico estabelecido em Pequim.»Ver por dentro: -
Peregrinação Vermelha ? O Longo Caminho até PequimNos ultimos cinco anos, a China tornou-se um dos maiores investidores em Portugal, controlando hoje algumas das suas mais lucrativas empresas. Quem diria?! Durante tres decadas, ate 1979, os dois paises n?o tiveram relac?es diplomaticas, mas os contactos - secretos, clandestinos ou oficiosos - nunca foram interrompidos. Salazar e Mao Zedong ate estavam de acordo num ponto: Macau n?o era uma colonia. Outra singularidade: Portugal foi um dos paises europeus onde o comunismo chines teve mais adeptos e parte da sua atual elite foi maoista durante a juventude. A "Peregrinac?o Vermelha" e uma historia dessa atrac?o, contada por alguns dos seus protagonistas, pela primeira vez.Ver por dentro: -
Os Retornados de XangaiUma enorme comunidade que se estabeleceu em Xangai em meados do século XXI e marcou a história da China moderna.Mais de duas décadas antes de Portugal perder o seu império colonial, milhares de portugueses tiveram de abandonar a terra onde nasceram e onde esperavam continuar a viver. Mas, ao contrário dos retornados de África, os de Xangai não tinham uma metrópole para a qual voltar e muitos nem sequer falavam português.«Euro-asiáticos», «filhos de Macau» ou «luso-orientais», foram dos primeiros estrangeiros a estabelecer-se em Xangai, em meados do século xix, e durante os cem anos seguintes constituíram uma das suas maiores comunidades. Viveram os efeitos da Guerra do Ópio, a queda de uma monarquia multimilenar, a ocupação japonesa, uma longa guerra civil, que terminou com a vitória do Partido Comunista em 1949, e a seguir voltaram a partir. Contribuíram para transformar a cidade numa grande metrópole internacional e, depois de terem saído, ajudaram a perpetuar o fascínio em torno da mítica Xangai dos anos 20 e 30. -
Volta aos Açores em 15 Dias«Para ser franco, a frescura e o vigor das páginas seguintes valem sobretudo pelas agruras que atingiram estes intrépidos navegadores bissextos. Graças à lei natural implícita na célebre entrada de Tolstoi em Anna Karenina, foram os transtornos e os maus bocados a bordo, as noites quase em branco e os assaltos do mal de mer que transformaram o que seria um simpático livro de viagens para consumo gostoso de açorianos e açorianófilos num documento que se catapulta para patamares muito acima do mero jornalismo. É só entrar a bordo do Avanti pela mão do narrador e deixar que uma viagem de gozo vicário se desenrole diante de nós. Apreciemos a vantagem de entrar num universo real — nada aqui é ficção! — sem passar pelos males sofridos pelos tripulantes autênticos. Em vez de sustos e enjoos, encontraremos garantido deleite.» Onésimo Teotónio Almeida, Prefácio -
Os Últimos do Estado NovoDo último director do Tarrafal à última entrevista de Salazar ‑‑ um livro que reúne reportagens sobre alguns dos principais derrotados do 25 de Abril e os episódios finais da longa ditadura. No seu papel de jornalista, José Pedro Castanheira teve oportunidade de conhecer e fazer vários trabalhos de investigação sobre alguns dos principais derrotados do 25 de Abril — o último director da censura, o último presidente do partido único, o último responsável do campo de concentração do Tarrafal, os membros do último Governo da ditadura, o último secretário particular de Marcello Caetano, o seu último porta-voz.Este livro reúne esses trabalhos que o autor fez ao longo de 30 anos, aumentados e melhorados, paralelamente com grandes reportagens em torno de episódios e acontecimentos marcantes, precisamente por terem sido os derradeiros do género a ocorrer durante o Estado Novo: o último deportado, os últimos presos políticos, a última entrevista concedida por Oliveira Salazar, mas também as relações que este mantinha com o último chefe da sua polícia política. «Dos fracos, mas também dos acabados, dos abatidos, dos esgotados, dos desistentes, dos covardes, dos derrotados — dos últimos. De todos eles (quase) nunca reza não apenas a história mas também o jornalismo. Quando o faz, é habitualmente para exaltar e cantar os feitos e as virtudes dos seus contrários: os fortes, os corajosos, os persistentes, os resistentes, os vencedores, os heróis — os primeiros. […] Não me canso de dizer que no mundo, na vida, na história e, portanto, no jornalismo, como relato que deve ser da realidade e do quotidiano, há muito mais cores e matizes para além do preto e do branco. E que cabe ao historiador e ao jornalista pelo menos tentar ou esforçar-se por, como se fosse um pintor, ser fiel na captação das muitas cores da vida pessoal e coletiva, relevando os muitos raios de luz e brilho, sem esquecer o eterno jogo de sombras e penumbras.»— José Pedro Castanheira, Apresentação
-
A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?