Agora, Agora e mais Agora - Colecção - 7 Volumes
MIL ANOS DEPOIS, AS MESMAS PERGUNTAS O popular podcast que Rui Tavares conduziu durante a pandemia já tem uma versão em livro. Seis memórias do último milénio, mais um epílogo: esta é a caixa com a colecção completa de Agora, Agora e mais Agora O agora, agora e mais agora de vários passados sucessivos talvez ajude a iluminar melhor o presente (e o futuro?) do que saturarmo‑nos de tudo aquilo que nos acontece hoje. Esta colecção de livros, que foi também um podcast, recupera seis memórias do último milénio — uma história alternativa da modernidade, e dos conceitos que confluíram na noção de dignidade e direitos humanos, através dos agoras dos nossos antepassados. Lista de volumes: 1. Prospeto & Memória Primeira: Do fanatismo 2. Memória Segunda: Da polarização 3. Memória Terceira: Da globalização 4. Memória Quarta: Da emancipação 5. Memória Quinta: Do ódio 6. Memória Sexta: A pergunta 7. Epílogo: Figos e filosofia
| Editora | Tinta da China |
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| Editora | Tinta da China |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Rui Tavares |
Rui Tavares (Lisboa, 1972) é licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, com mestrado pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e doutoramento pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris. Autor de vários livros, entre os quais o Pequeno Livro do Grande Terramoto —prémio RTP/Público de melhor ensaio de 2005 e com dezenas de reimpressões até hoje — e O Censor Iluminado — premiado pela Academia da História Portuguesa como melhor livro de história de Portugal em 2019. Actualmente professor associado convidado na Universidade Nova de Lisboa, foi investigador visitante na Universidade de Nova Iorque (2016) e no Instituto Universitário Europeu de Florença (2018), bem como professor visitante na Brown University (2018) e na Universidade de Massachusetts (2020). É o autor do programa televisivo de divulgação histórica Memória Fotográfica (RTP, 2018) e do podcast de história Agora, agora e mais agora (Público, 2020).
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O Pequeno Livro do Grande Terramoto«Um livro excelente e uma referência obrigatória.» (António Mega Ferreira, em 'Visão'). «O melhor guia para este acontecimento.» (João Paulo Cotrim, em 'Expresso'). Escolhido como Melhor Ensaio 2005, tornou-se uma referência obrigatória para quem se interessa pela História do Grande Terramoto de 1755. -
A Ironia do Projeto EuropeuFace às exigências da economia global, a União Europeia tem de manter-se coesa. Se um dos seus membros cair borda fora, arrastará consigo todos os demais. Será através do bom funcionamento da UE que os seus vários países poderão manter os padrões de protecção à saúde, de bem-estar social, de educação, de cultura democrática, fazendo sempre frente conjunta a ventos e tempestades. história da formação da UE e os seus princípios fundadores diagnóstico das dificuldades institucionais, políticas e económicas propostas concretas para conseguir a coesão da UE e assim abrir caminho a um futuro mais auspicioso. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
O Censor Iluminado - Ensaio Sobre o Século XVIII e a Revolução Cultural do PombalismoComo trabalhavam os censores portugueses? Que conclusões retiravam da leitura dos seus contemporâneos? Porque se viam como guardiões das «Luzes» e da «dignidade da luz pública»? E que impacto tiveram na preparação da chegada da modernidade? Estas são algumas das perguntas a que Rui Tavares procura responder no muito aguardado ensaio O Censor Iluminado. Mergulhando no pombalismo, o historiador analisa mais de 1500 relatórios de censura guardados na Torre do Tombo, bem como os livros que lhes deram origem. Há 250 anos, o Marquês de Pombal iniciou a revolução cultural que projectara para o reino de Portugal com a fundação de uma especialíssima instituição de censura: a Real Mesa Censória.Por decreto de Dom José I, foram nomeados intelectuais, autores e letrados para ler, interpretar e censurar todos os livros que fossem publicados, incluindo peças de teatro, dissertações académicas, e até os cartazes impressos e os cardápios dos restaurantes. Este livro segue a trajectória de vida e os interesses desses censores, interpreta as suas ideias dentro do grande movimento iluminista, e estabelece comparações entre «as ideias sobre as ideias» do presente e do passado em várias épocas distintas, conferindo um contexto de época mas também uma visão intemporal ao acto de censurar. -
A Short Book on the Great Earthquake. Lisbon, 1755Nova edição, em inglês,do mais marcante livro sobre oterramoto de 1755 em Lisboa.Rui Tavares, um dos mais conceituados historiadores contemporâneos portugueses, escreveu há 14 anos O Pequeno Livro do Grande Terramoto, um long‑seller que já atingiu as dez reimpressões. Agora, pela primeira vez, o emblemático livro vai estar disponível em inglês, para chegar a um maior número de curiosos sobre a história de Lisboa. Em O Pequeno Livro do Grande Terramoto, a escrita viva e cinematográfica de Rui Tavares acompanha‑nos por uma travessia inusitada, a que é difícil resistir. E se o Terramoto não tivesse acontecido? Que relatos nos deixaram os sobreviventes? Qual o impacto do Terramoto sobre o panorama cultural da época? E que sentimentos nos provoca hoje? As respostas vão surgindo, inesperadas, alternativas fundamentadamente arrojadas. -
O RegicídioA 1 de Fevereiro de 2008 assinala-se o centenário do assassínio do rei D. Carlos I e do príncipe herdeiro, D. Luís Filipe. Dois proeminentes historiadores da nova geração - Maria Alice Samara e Rui Tavares - registam os factos da efeméride e interpretam as suas circunstâncias e consequências. No primeiro ensaio, «Memória do Atentado», de Maria Alice Samara, constrói-se o roteiro do evento que viria a alterar de forma indelével a história de Portugal, descrevendo-se o palco, as personagens e os acontecimentos, recorrendo ao testemunho dos principais escritores, políticos e jornais da época: «Certo é que até aos dias de hoje, cem anos depois, há ainda peguntas por responder. É, sem dúvida, importante procurar conhecer a verdade sobre os factos, ou, pelo menos, encontrar uma linha coerente de explicação dos mesmos. Mas, para além disso, é fundamental analisar as diferentes vozes que tomaram posições em relação a este acontecimento central, para uns, traumático, para outros, quase libertador.» Em «O Atentado Iconográfico», Rui Tavares seleccionou uma vasta colecção de imagens - fotografias e gravuras - publicadas na «Ilustração Portuguesa», usando-as como mote para um texto que explora o modo como o regicídio português foi recebido e tratado nesta importante revista, até à deflagração da Primeira Guerra Mundial, em 1914. Trata-se de um guia das representações iconográficas do atentado que revela a forma como os acontecimentos foram recebidos e comunicados em Portugal e por todo o resto do mundo, e que nos dá a conhecer os modos de fazer reportagem jornalística no começo do século XX. O traço dominante: a sagacidade e subtileza de humor, mesmo nos assuntos mais inesperados: «De repente, a Europa descobria que as suas cabeças coroadas podiam ser assassinadas em plena luz do dia e que os acontecimentos andavam mais depressa do que era possível apanhá-los. Talvez fosse a isto que chamavam tempos modernos.» -
O Fiasco do MilénioAtravés do virtuosismo literário e de uma cultura transversal, Rui Tavares acompanha a actualidade e cruza áreas tão distintas como a tecnologia, a ciência, a história e as artes. O Fiasco do Milénio reúne as crónicas que foram originalmente publicadas na revista Blitz entre Julho de 2006 e Abril de 2009. -
O Arquitecto«Se o World Trade Centre viesse a sofrer o destino do complexo Pruitt-Igoe, em Saint Louis, e fosse condenado à morte pela dinamite, muitos de nós estariam aqui para aplaudir.» Ainda durante a construção das Torres Gémeas de Manhattan, inauguradas em 1973, o jornal «New York Times» publicava estas palavras de violenta crítica ao trabalho de Minoru Yamasaki e à sua geração de arquitectos e urbanistas. «O Arquitecto» conta-nos a história de um homem e de duas das suas obras: uma minicidade ideal que acabou implodida. O World Trade Center foi o auge de uma carreira: os dois prédios mais altos do mundo na cidade capital do planeta. Minoru Yamasaki foi o autor de ambos. Hoje é um desconhecido. Os seus admiradores chamaram-lhe o arquitecto do futuro. Os seus detractores consideravam-no o derradeiro símbolo da megalomania. Nem uns nem outros seriam capazes de prever o futuro. Tão-pouco Minoru Yamasaki, um artista amaldiçoado pela história, mais célebre pelas obras que lhe destruíram do que pelas que construiu. Peça de teatro em dois actos, «O Arquitecto» parte de personagens e acontecimentos reais, transformando-os numa obra de ficção original e inesperada sobre o fracasso, o sucesso e as consequências involuntárias da acção humana. -
Pobre e Mal AgradecidoPobre e Mal Agradecido reúne um conjunto de textos de opinião e de crítica nos quais Rui Tavares, em estilo fluente que não queremos largar, abrange temas tão variados como a religião, a política, a arte e a literatura, o ensino, os vícios de pensamento. O seu registo oscila entre a seriedade dos temas e o humor e sarcasmo inerentes a polémicas como a dos crucifixos nas escolas ou a eleição de Cavaco Silva. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?