António de Magalhães Ramalho
18,00 €
Envio previsto até
Nos anos cinquenta, António de Magalhães Ramalho fundou o Instituto Nacional de Investigação Industrial (INII), que viria a desempenhar um papel pioneiro na renovação industrial portuguesa, sendo também a principal escola de quadros técnicos e de chefia.
O INII marcou o panorama da inovação nacional com profissionais de renome, que ocuparam cargos de alto nível em organismos oficiais de vários governos. Esta obra, mais que uma biografia, é um episódio da nossa história Industrial, enriquecido com documentação e testemunhos inéditos juntamente com fotografias que oferecem ao leitor o perfeito enquadramento da época.
| Editora | By the Book |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | By the Book |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Margarida Magalhães Ramalho |
Margarida Magalhães Ramalho
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
Thomaz de Mello Breyner, Relatos de Uma Época - Do Final da Monarquia ao Estado NovoThomaz de Mello Breyner, Relatos de Uma Época - Do Final da Monarquia ao Estado Novo é o testemunho atento de um homem que manteve um registo pormenorizado ao longo de quase cinquenta anos marcantes para a história de Portugal.Médico notável, Thomaz de Mello Breyner, 4º conde de Mafra, empenhou-se na promoção de políticas de saúde pública, mormente através da luta contra as doenças venéreas, mesmo em prejuízo da carreira e de proventos económicos. Através do seu testemunho, somos levados a presenciar acontecimentos mundanos, num período temporal politicamente conturbado que assiste, a nível interno, à queda da monarquia, às convulsões da I República e à ascensão do Estado Novo. Na impossibilidade de transcrever na íntegra o espólio que nos deixou, esta biografia é a síntese possível que, conforme escreve a autora, Margarida de Magalhães Ramalho, «[...] pretende resgatar do esquecimento uma das personalidades mais relevantes e respeitadas do seu tempo.» -
Vilar Formoso Fronteira da PazEm 2012, a Câmara Municipal de Almeida iniciou o processo para a materialização de «Vilar Formoso - Fronteira da Paz», um Pólo Museológico dedicado à passagem dos refugiados por Portugal durante a II Guerra Mundial, que deverá inaugurar em 2016. A investigação, feita no âmbito deste projeto, acabou por servir de base a uma publicação - com o mesmo nome que o futuro museu - que apresenta documentação e testemunhos inéditos. A obra está dividida em sete capítulos - Gente como nós, O Início do Pesadelo, A Viagem, Vilar Formoso - Fronteira da Paz, Por Terras de Portugal e A Partida - e reflete os futuros núcleos expositivos. Pela sua neutralidade, Portugal teve, durante o conflito mundial um papel crucial, tendo Lisboa se tornado, entre a queda de Paris e o fim da Guerra, o centro da Europa. Por aqui passaram milhares de pessoas na sua rota de fuga. Se Vilar Formoso foi a principal porta de entrada para quem, vindo da Europa, queria entrar em Portugal, Lisboa era o grande objetivo a alcançar. Só da capital alfacinha se poderia apanhar um barco ou o Clliper para chegar ao outro lado do Atlântico. -
Lisboa na Pintura/Lisbon Through PaintingCidade antiga, cuja lenda coloca nas mãos de Ulisses a responsabilidade da sua fundação, Lisboa tem sido desde a Antiguidade um entreposto privilegiado entre o norte e o sul da Europa. Sobranceira a um rio que parece um mar, Lisboa foi desde sempre cantada e recantada por poetas, historiadores, escritores, viajantes, etc. Utilizando aguarelas, óleos, gravuras e desenhos, principalmente de artistas portugueses, a Scribe apostou na realização de um livro sobre a Cidade Branca, como a baptizou, há uns anos, o realizador suíço Alain Tanner. Para a materialização desta obra foram seleccionadas cerca de 150 imagens. Organizadas por temas que deram origem a cinco capítulos: Os Bairros Antigos, A Baixa Pombalina, Do Chiado à Estrela, A Cidade e o Rio e Lisboa Avulso. Cada capítulo inicia-se com um texto de enquadramento. Depois, vão-se juntando pequenos textos sobre os seus monumentos e as suas histórias, ao mesmo tempo que se dá voz a poetas, escritores e viajantes, nacionais e estrangeiros que escreveram sobre a cidade. O livro, que tem resumo e legendas em inglês, apresenta obras de pintores e ilustradores como João Reis, Paulo Ossião, Maluda, Bernardo Marques, Carlos Botelho, Stuart Carvalhais, entre outros, e textos de autores como Fernando Pessoa, Raúl Brandão, Fialho de Almeida, Camões, Eça de Queiroz, Fernão Lopes, entre muitos outros. -
Barcos na PinturaNo início do verão de 2009, a Cabral Moncada – Leilões lançou-me um repto. Organizar um livro para antes do Natal, cujas ilustrações representassem as melhores pinturas de barcos (de mar e de rio) e marinhas vendidas por esta leiloeira, desde a sua fundação em 1996. Pretendia-se dar a conhecer obras de pintores portugueses, dos séculos XIX e XX, que estão na mão de particulares. Apesar de complicado, o desafio não podia ser mais estimulante. Não sendo uma especialista nem em embarcações nem em pintura, tenho, em contrapartida, uma ligação quase umbilical ao mar. Não tanto por viver, desde há muito, em casas, a 500 m da praia mas por a proximidade do oceano me acalmar, me ajudar a encontrar soluções para problemas complicados. Ou me reerguer dos trambolhões da vida num acto amoroso e nem sempre compreendido que nos faz crescer. Desde miúda que vivo com um pé na praia. Mesmo sem entender muito de barcos, acabei por ter amigos ou irmãos que me ensinaram a manobrar um leme ou a içar uma vela. Organizar, em dois meses, um livro cujo tema central eram quadros de qualidade, proveniência, temas e técnicas tão dispares, era uma tarefa árdua e não isenta de escolhos. Sem nunca ter visto os originais, leiloados há anos, teria de criar, a partir das suas fotografias, um “enredo” que desse consistência às cerca de 130 imagens que queria utilizar. Cheguei a ponderar escrever pequenas histórias, de raiz, que ficcionassem cada quadro ou grupo de quadros. A falta de tempo para as escrever, levou-me a uma solução mais simples mas, nem por isso, menos atractiva. Com tantos textos magníficos de escritores portugueses acerca do mar, dos rios ou de barcos, porque não utilizá-los? Era a oportunidade para, ao divulgar pinturas quase desconhecidas, relembrar textos notáveis. Como Fialho de Almeida, em finais do século XIX, descrevendo o amanhecer no Tejo ou Raúl Brandão, nas primeiras décadas do século XX, fazendo uma colorida apresentação da ria de Aveiro. Como complemento, textos de enquadramento, biografias dos pintores mais significativos ou histórias relacionadas com os quadros. Sem esquecer excertos de documentação antiga, relatos de viagem de estrangeiros que passaram, ao longo dos séculos, por Portugal e velhos romances de aventuras, com piratas e corsários.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
NovidadeO Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
NovidadeA DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
NovidadeEmílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
NovidadeOriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
NovidadeSavimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
NovidadeNa Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
NovidadeNa Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.