Vilar Formoso Fronteira da Paz
Em 2012, a Câmara Municipal de Almeida iniciou o processo para a materialização de «Vilar Formoso - Fronteira da Paz», um Pólo Museológico dedicado à passagem dos refugiados por Portugal durante a II Guerra Mundial, que deverá inaugurar em 2016. A investigação, feita no âmbito deste projeto, acabou por servir de base a uma publicação - com o mesmo nome que o futuro museu - que apresenta documentação e testemunhos inéditos. A obra está dividida em sete capítulos - Gente como nós, O Início do Pesadelo, A Viagem, Vilar Formoso - Fronteira da Paz, Por Terras de Portugal e A Partida - e reflete os futuros núcleos expositivos. Pela sua neutralidade, Portugal teve, durante o conflito mundial um papel crucial, tendo Lisboa se tornado, entre a queda de Paris e o fim da Guerra, o centro da Europa. Por aqui passaram milhares de pessoas na sua rota de fuga. Se Vilar Formoso foi a principal porta de entrada para quem, vindo da Europa, queria entrar em Portugal, Lisboa era o grande objetivo a alcançar. Só da capital alfacinha se poderia apanhar um barco ou o Clliper para chegar ao outro lado do Atlântico.
| Editora | Câmara Municipal de Almeida |
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| Categorias | |
| Editora | Câmara Municipal de Almeida |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Margarida Magalhães Ramalho |
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NovidadeThomaz de Mello Breyner, Relatos de Uma Época - Do Final da Monarquia ao Estado NovoThomaz de Mello Breyner, Relatos de Uma Época - Do Final da Monarquia ao Estado Novo é o testemunho atento de um homem que manteve um registo pormenorizado ao longo de quase cinquenta anos marcantes para a história de Portugal.Médico notável, Thomaz de Mello Breyner, 4º conde de Mafra, empenhou-se na promoção de políticas de saúde pública, mormente através da luta contra as doenças venéreas, mesmo em prejuízo da carreira e de proventos económicos. Através do seu testemunho, somos levados a presenciar acontecimentos mundanos, num período temporal politicamente conturbado que assiste, a nível interno, à queda da monarquia, às convulsões da I República e à ascensão do Estado Novo. Na impossibilidade de transcrever na íntegra o espólio que nos deixou, esta biografia é a síntese possível que, conforme escreve a autora, Margarida de Magalhães Ramalho, «[...] pretende resgatar do esquecimento uma das personalidades mais relevantes e respeitadas do seu tempo.» -
NovidadeLisboa na Pintura/Lisbon Through PaintingCidade antiga, cuja lenda coloca nas mãos de Ulisses a responsabilidade da sua fundação, Lisboa tem sido desde a Antiguidade um entreposto privilegiado entre o norte e o sul da Europa. Sobranceira a um rio que parece um mar, Lisboa foi desde sempre cantada e recantada por poetas, historiadores, escritores, viajantes, etc. Utilizando aguarelas, óleos, gravuras e desenhos, principalmente de artistas portugueses, a Scribe apostou na realização de um livro sobre a Cidade Branca, como a baptizou, há uns anos, o realizador suíço Alain Tanner. Para a materialização desta obra foram seleccionadas cerca de 150 imagens. Organizadas por temas que deram origem a cinco capítulos: Os Bairros Antigos, A Baixa Pombalina, Do Chiado à Estrela, A Cidade e o Rio e Lisboa Avulso. Cada capítulo inicia-se com um texto de enquadramento. Depois, vão-se juntando pequenos textos sobre os seus monumentos e as suas histórias, ao mesmo tempo que se dá voz a poetas, escritores e viajantes, nacionais e estrangeiros que escreveram sobre a cidade. O livro, que tem resumo e legendas em inglês, apresenta obras de pintores e ilustradores como João Reis, Paulo Ossião, Maluda, Bernardo Marques, Carlos Botelho, Stuart Carvalhais, entre outros, e textos de autores como Fernando Pessoa, Raúl Brandão, Fialho de Almeida, Camões, Eça de Queiroz, Fernão Lopes, entre muitos outros. -
NovidadeBarcos na PinturaNo início do verão de 2009, a Cabral Moncada – Leilões lançou-me um repto. Organizar um livro para antes do Natal, cujas ilustrações representassem as melhores pinturas de barcos (de mar e de rio) e marinhas vendidas por esta leiloeira, desde a sua fundação em 1996. Pretendia-se dar a conhecer obras de pintores portugueses, dos séculos XIX e XX, que estão na mão de particulares. Apesar de complicado, o desafio não podia ser mais estimulante. Não sendo uma especialista nem em embarcações nem em pintura, tenho, em contrapartida, uma ligação quase umbilical ao mar. Não tanto por viver, desde há muito, em casas, a 500 m da praia mas por a proximidade do oceano me acalmar, me ajudar a encontrar soluções para problemas complicados. Ou me reerguer dos trambolhões da vida num acto amoroso e nem sempre compreendido que nos faz crescer. Desde miúda que vivo com um pé na praia. Mesmo sem entender muito de barcos, acabei por ter amigos ou irmãos que me ensinaram a manobrar um leme ou a içar uma vela. Organizar, em dois meses, um livro cujo tema central eram quadros de qualidade, proveniência, temas e técnicas tão dispares, era uma tarefa árdua e não isenta de escolhos. Sem nunca ter visto os originais, leiloados há anos, teria de criar, a partir das suas fotografias, um “enredo” que desse consistência às cerca de 130 imagens que queria utilizar. Cheguei a ponderar escrever pequenas histórias, de raiz, que ficcionassem cada quadro ou grupo de quadros. A falta de tempo para as escrever, levou-me a uma solução mais simples mas, nem por isso, menos atractiva. Com tantos textos magníficos de escritores portugueses acerca do mar, dos rios ou de barcos, porque não utilizá-los? Era a oportunidade para, ao divulgar pinturas quase desconhecidas, relembrar textos notáveis. Como Fialho de Almeida, em finais do século XIX, descrevendo o amanhecer no Tejo ou Raúl Brandão, nas primeiras décadas do século XX, fazendo uma colorida apresentação da ria de Aveiro. Como complemento, textos de enquadramento, biografias dos pintores mais significativos ou histórias relacionadas com os quadros. Sem esquecer excertos de documentação antiga, relatos de viagem de estrangeiros que passaram, ao longo dos séculos, por Portugal e velhos romances de aventuras, com piratas e corsários. -
NovidadeAntónio de Magalhães RamalhoNos anos cinquenta, António de Magalhães Ramalho fundou o Instituto Nacional de Investigação Industrial (INII), que viria a desempenhar um papel pioneiro na renovação industrial portuguesa, sendo também a principal escola de quadros técnicos e de chefia. O INII marcou o panorama da inovação nacional com profissionais de renome, que ocuparam cargos de alto nível em organismos oficiais de vários governos. Esta obra, mais que uma biografia, é um episódio da nossa história Industrial, enriquecido com documentação e testemunhos inéditos juntamente com fotografias que oferecem ao leitor o perfeito enquadramento da época.
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NovidadeA Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
NovidadeAs Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
NovidadeHistória dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
NovidadeA Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
NovidadeRevolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
NovidadePaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
NovidadeAntes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
NovidadeBaviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?