Artistas, Imagens e Ideias na Pintura do Século XVIII
Pretende-se com esta obra fornecer alguns contributos para o conhecimento e divulgação das práticas artísticas e processos de produção, da iconografia e da função das imagens, bem como das estéticas e poéticas de um dos períodos mais ricos da nossa História da Arte.
Divide-se o Trabalho em 3 partes: Mestres, Imagens e Ideias que abordam cada um dos aspectos principais na produção pictórica setecentista. Aqui se analisam os percursos de alguns artistas (André Gonçalves, Vieira Lusitano, Joaquim Manuela da Rocha); os fundamentos teológico-conceptuais na criação das imagens; bem como as ideias subjacentes ao processo criador da pintura nacional. Fruto de uma abordagem dinâmica e pluridisciplinar, este livro propõe-se assim lançar novos fundamentos para o estudo da criação artística, onde a História da Arte se contextualiza com as ideias produzidas noutras áreas da cultura.
| Editora | Livros Horizonte |
|---|---|
| Coleção | Estudos de Arte |
| Categorias | |
| Editora | Livros Horizonte |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Nuno Saldanha |
-
Novo Regulamento Geral de Proteção de Dados - O que é? A quem se aplica? Como implementar?Aceda de forma fácil e rápida ao RPGD: http://bit.ly/2IrJqon A aprovação de um Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) relativo à proteção das pessoas singulares (tratamento de dados pessoais e livre circulação desses mesmos dados) produziu uma rutura no modo como a proteção de dados tem sido entendida nos diferentes contextos legislativos dos estados-membros da União Europeia (UE). A centralização normativa, conseguida através da aprovação de um regulamento europeu, obriga, por si só, todos os estados da UE, no mesmo momento e da mesma forma, a capacitar os seus cidadãos de um conjunto alargado de direitos: desde a proteção da sua informação, o acesso aos seus dados, à retificação, ao apagamento, ao direito de oposição e até de portabilidade. Da mesma forma, obriga todas as organizações, públicas ou privadas, que tratam de dados pessoais, a respeitar e fazer cumprir os direitos dos titulares. O seu incumprimento poderá levar a um conjunto de sanções que, no pior cenário, podem atingir os 20 milhões de euros ou 4% do volume de negócios anual ao nível mundial! São motivos mais do que suficientes para se olhar para este regulamento europeu com uma atenção muito especial. Este livro destina-se a apoiar juristas, encarregados de proteção de dados, implementadores de processos de compliance, assim como todos os gestores de topo nas diferentes organizações. Um guia prático que resume os principais temas do RGPD, comentados de forma simples, clara e útil! Inclui 14 passos para iniciar a implementação do regulamento nas organizações. -
RGPD - Guia para uma Auditoria de Conformidade - Dados, Privacidade, Implementação, Controlo, ComplianceCerca de um ano depois de o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) se tornar aplicável em toda a União Europeia, sabemos já que esta é uma realidade incontornável do panorama jurídico europeu, fazendo parte das preocupações de todos aqueles que, nas organizações, tratam dados pessoais. A questão que se coloca agora não é apenas a necessidade de as organizações se tornarem conformes com o regulamento, mas também a verificação do estado dessa conformidade. Melhor ou pior, as organizações foram-se adaptando às novas obrigações legais, mas a dificuldade agora não é “chegar lá”, mas sim “manter-se lá”. Por isso, está na hora de as organizações começarem a olhar para o seu interior e verificarem se as alterações que produziram nos últimos tempos se encontram adequadas, se respondem aos requisitos exigidos, se vão ao encontro dos “contratos” estabelecidos e se obedecem às imposições da constante procura de segurança dos dados. Está na altura de se passar do alerta ao controlo, da implementação à auditoria de conformidade. TEMAS: · O que é uma auditoria de conformidade? · Quem tem de efetuar auditorias de conformidade? · Como é verificada a recolha de dados na sua organização? E o consentimento? · O cumprimento dos princípios do RGPD é auditado? · Que políticas corporativas de tratamento de dados pessoais são aplicadas? · Como controlar a relação com os subcontratantes? · Como são tratados e verificados os dados pessoais em ambiente laboral? · Como auditar a segurança da informação? E a autorização e gestão de acessos? · Está preparado para reportar violações de dados pessoais? · Audita as ações de formação? · Como avaliar o encarregado de proteção de dados (DPO)? Um guia prático para os DPO e para todos aqueles que se movimentam nas áreas de compliance, auditoria interna e governance. Com cerca de 850 controlos internos que o ajudarão, em qualquer altura, a verificar o estado de conformidade da sua organização com o RGPD. -
José Malhoa (1855-1933) - Catálogo RaisonnéO projeto editorial da publicação da obra José Malhoa (1855-1933). Catálogo Raisonné representa o culminar de um projeto de recolha e inventariação da produção artística (pintura e desenhos) do pintor José Malhoa. Trata-se de um instrumento indispensável para alargar o conhecimento e aprofundar o estudo da obra deste pintor, sendo, em simultâneo, uma obra de referência para estudiosos, historiadores, colecionadores, antiquários, leiloeiros, conservadores de museus, técnicos de conservação e restauro. Obra profusamente ilustrada, contando com mais de 1200 imagens de obras de José Malhoa, procura, também, ir ao encontro das espectativas e necessidades de curiosos, amantes das artes e seguidores da obra do pintor em Portugal.
-
Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Esgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.

