Bartoon 25 Anos
Na comemoração dos 25 anos da tira cómica do jornal Público, a Arranha-céus pediu a um sem número de personalidades das áreas mais díspares, de Carlos Fiolhais a Camané, de António Mega Ferreira a Hélia Correia, de Mário de Carvalho a Gonçalo Waddington, de Sérgio Godinho a Inês Meneses, para escolherem os seus preferidos. A estes trabalhos juntaram-se algumas preciosidades de modo a que, por junto, se revele um bom pedaço do nosso quotidiano mais recente. Isso e umas boas gargalhadas.
Acaba de ser distinguido pelo Festival de Banda Desenhada da Amadora como o Melhor Álbum de Tira Cómica do ano.
PREMIADO FESTIVAL BD AMADORA
| Editora | Abysmo |
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| Editora | Abysmo |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Luís Afonso |
Luís Afonso (1965, Aljustrel). Com formação académica em Geografia (Universidade de Lisboa, 1988), foi professor da disciplina e trabalhou em projetos de desenvolvimento local/regional até 1995. A partir desse ano dedicou-se exclusivamente aos cartoons, atividade que havia iniciado 10 anos antes. Colaborou em vários jornais e revistas, tendo atualmente tiras diárias nos jornais A Bola (Barba e Cabelo, desde 1990), Público (Bartoon, desde 1993) e Jornal de Negócios (SA, desde 2003). É autor de oito livros de cartoons, sete como autor integral e outro como argumentista. Em 2012 publicou, na abysmo, O Comboio das Cinco e O Quadro da mulher sentada a olhar para o ar com cara de parva e outras histórias.
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Princesas de Portugal, Rainhas da Europa«E casaram-se e foram muito felizes. Assim terminam normalmente os contos tradicionais, também chamados histórias de fadas ou histórias da carochinha. Mas a realidade é quase sempre diferente da ficção. Contamos-te aqui as histórias emocionantes de quatro princesas portuguesas de diferentes épocas que se casaram com reis de outros países europeus e que foram ou felizes, ou infelizes ou assim-assim. E, olha, Leonor de Portugal, Isabel de Portugal, Catarina de Bragança e Maria Bárbara de Bragança foram tão importantes, poderosas (e simpáticas!) no tempo em que cada uma delas viveu que a Imprensa Nacional e o Museu Casa da Moeda resolveram dedicar-lhes uma emissão especial de moedas comemorativas.» Observações: Descobre as diferentes utilidades da sobrecapa: proteger o teu livro ou transformar-se num fantástico poster. -
O Quadro da Mulher Sentada a Olhar Para o Ar Com Cara de ParvaLuis Afonso regressa com seis contos, que insiste em classificar como «estúpidos». Trata-se, pois claro, de inexactidão poética, pois são o oposto: inteligentes no processo narrativo, com uma linguagem fresca e despojada até ao osso, que constrói personagens únicas a partir de um agudo sentido de observação. O Quadro da Mulher Sentada a Olhar para o Ar com a Cara Parva e Outras Histórias enquadra-se, isso sim, na longa tradição do absurdo. No caso, um absurdo bem-disposto. Ainda que, mal a poeira da gargalhada assenta, se solte um perfume amargo. -
A Morte de A a ZFazer cócegas à morte (até ela se escangalhar de tanto rir) Poder-se-á olhar a morte como a vida levada ao extremo? E ao ridículo? Quantas mortes cabem na linguagem? Numa série de pequenas histórias que percorrem o alfabeto, Luís Afonso, mestre do dizer muito em pouco traço, olha a morte ao microscópio, desconstruindo-a letra a letra, nome por nome, para provar que ela não faz sentido; que afinal nem sabemos o que a ela é, e por isso pode ser tudo: desde um erro informático a uma personagem caprichosa; que na verdade apenas sabemos que ela existe porque outros nos disseram, desaparecendo. Com muito surrealismo e o seu traço único de ironia, perspicácia e humor, em 'Morte de A a Z' Luís Afonso descreve-nos diversas situações que navegam entre a tragédia do morrer e a comicidade do ainda estarmos vivos. Nestas situações é possível fazer tudo com a morte: ralhar com ela, como se fosse um animal doméstico mal-comportado, fazer-lhe cócegas (para viver melhor), esperá-la de copo na mão ou um sorriso, ou até fazer uso dela para provar um argumento numa discussão, como se se tratasse apenas de um gesto do corpo como outro qualquer. Cada história termina sempre com uma morte diferente e inesperada, risível, pitoresca, ou mesmo angustiante, mas deixa sempre uma pergunta no ar, que caberá ao leitor habitar. A morte é uma coisa absurda, e é assim que Luís Afonso a trata, levando-nos inevitavelmente a uma celebração da vida (também ela tantas vezes absurda), porque ao rirmos dos desígnios imperscrutáveis da morte, conseguiremos porventura viver um pouco melhor. Ao percorrer esta histórias fica-se com a sensação de estar dentro de um daqueles sonhos paradoxais que fazem sentido mesmo sem fazer, porque tudo é metáfora, tudo tem significado para lá do significado. Acordaremos um dia livres, enfim, de todo o medo. No entretanto, rir é, ainda assim, o melhor mistério. -
O Chef“Lembro-me perfeitamente da primeira vez que o vi. Eu estava a limpar as casas de banho e ele passou no corredor. Meteu logo conversa. Acabara de ser contratado como ajudante de cozinha. Mostrou interesse em mim (que me lembre, a única pessoa a fazê-lo), perguntou-me umas coisas pessoais a que tive de responder, meio envergonhado, e garantiu-me que a nossa amizade, acabada de começar, seria para durar e que não se esqueceria de mim. E foi verdade porque, assim que pôde, levou-me para a cozinha, onde fui ser copeiro. A primeira progressão que tive na carreira, depois de mais de uma década a lavar o chão e as casas de banho.”
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Novas Cartas Portuguesas«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.»Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução» -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Sermão de Santo António aos PeixesO Sermão de Santo António aos Peixes, foi proferido na cidade de São Luís do Maranhão, na sequência de uma disputa com os colonos portugueses no Brasil. Constitui um documento surpreendente de imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira. Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão tem como objetivo louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade alguns vícios dos colonos. O Sermão de Santo António aos Peixes, faz parte das leituras do 11º ano. -
Astérix 40 - O Lírio Branco«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris». O Íris Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia. César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam… Que terá por exemplo acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para o seu ar tão carrancudo? Descobre esta nova aventura de Astérix em 26 de outubro de 2023! -
O PríncipeUm tratado clássico sobre a política ou a arte de bem governar que, embora tenha sido escrito no século XVI, mantém toda a sua atualidade, podendo facilmente transpor-se para os dias de hoje. Inspirado na figura de César Bórgia e na admiração desmedida que manifestava por ele, Maquiavel faz uma abordagem racional para aconselhar os aspirantes a líderes, desenvolvendo argumentos lógicos e alternativas para uma série de potenciais problemas, a forma de lidar com os domínios adquiridos e o tratamento a dar aos povos conquistados, de modo consolidar o poder. Obra de referência e de um pragmatismo radical e implacável. -
Mafalda - Feminino SingularA Mafalda, a irreverente menina que encantou gerações com a sua visão bem-humorada do mundo em que vivemos, é uma das mais ilustres feministas do nosso tempo. As tiras reunidas neste volume dão bem conta do caráter feminista desta criança que, aos seis anos, questiona o papel da mulher no mundo, e que não está disposta a tornar-se uma dona de casa de classe média dedicada às tarefas domésticas.Sessenta anos após a sua criação, e com a luta pelos direitos das mulheres mais do que nunca no centro das atenções, a leitura que a Mafalda faz do mundo mantém-se extremamente atual. As vinhetas do genial Quino assumem hoje uma força extraordinária e ajudam-nos a tomar consciência do caminho percorrido e a percorrer para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
Blake & Mortimer - A Arte da GuerraPhilip Mortimer e Francis Blake viajam até Nova Iorque, onde o Professor Blake irá falar em nome do Reino Unido no último dia da Conferência Internacional de Paz na sede da ONU nova sede ao lado do East River. O propósito da Conferência é diminuir a tensão entre Oriente e Ocidente que ameaça a paz mundial. O objetivo é louvável mas é frustrado na mesma noite em que os homens chegam, quando a polícia prende um homem por vandalizar o famoso Cippus of Horus, a estrela exposta na arte egípcia Departamento do Museu Metropolitano. O lema ""PAR HORUS DEM"", esculpido numa estela de pedra de 2.000 anos traz de volta memórias dolorosas para Blake e Mortimer; e quando descobrem que o vândalo não é outro senão o Coronel Olrik, que perdeu sua própria memória, o espanto deles transforma-se em apreensão.