Como Governar Um País - Um Guia Clássico para Líderes Actuais
MARCO TÚLIO CÍCERO, o maior estadista e orador de Roma, foi eleito para o mais importante cargo da República Romana numa altura em que o seu bem-amado país se encontrava ameaçado por políticos sedentos de poder, problemas económicos extremos, perturbações internacionais e partidos políticos que se recusavam a trabalhar juntos. Parece-vos familiar? As cartas, os discursos e os outros escritos deste autor estão repletos de sabedoria intemporal e revelam uma visão pragmática acerca do modo como resolver estes e outros problemas de liderança e política. Como Governar um País colige o melhor dos escritos de Cícero sobre o tema que lhe dá título e constitui um guia acessível e prático, baseado no bom senso, para políticos e cidadãos.
| Editora | Gradiva |
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| Editora | Gradiva |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Marco Túlio Cícero |
Marco Túlio Cícero nasceu em Arpino, no Lácio, na região dos Montes Volscos, no ano de 106, e morreu em Caieta, em 43 a.C. Político, orador e causídico famoso, pertencia a uma família da ordem equestre. Foi educado em Arpino e, depois, em Roma, sendo nesta cidade aluno de Fílon e de Diódoto em retórica e filosofia, homens com quem aprofundou os seus conhecimentos da filosofia da Academia (platónicos) e do Pórtico (estoicos). Com os cévolas o jovem Cícero aprofundou os seus estudos jurídicos. Na arte da oratória teve Apolónio Mólon como seu mestre em Rodes, onde também seguiu as aulas de Posidónio.
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As CatilináriasA memória que a tradição milenária nos conservou acerca da conjuração de Catilina deve-se, sobretudo, à eloquência do maior orador latino, Cícero, expressa nas suas quatro Catilinárias. Verdadeira obra-prima da oratória parlamentar, o presente texto tem uma inegável beleza literária que é enriquecida pelas muitas e válidas informações que nos dá sobre a história da época. -
Dos Deveres (De Officiis)Tradução, Introdução, Notas e Bibliografia de Carlos Humberto Gomes.Tradução, Introdução, Notas e Bibliografia de Carlos Humberto Gomes.Este tratado é constituído por três livros dos quais só nos restam fragmentos. Para os dois primeiros livros, Cícero inspirou-se em parte no "Tratado dos deveres" do filósofo estóico Panécio de Rodes. Existe uma hierarquia dos deveres e é necessário saber escolher um mais do que outro para preservar a sua honra. O principal é respeitar a honestidade fundada na prática das virtudes essenciais: a sabedoria, a justiça, a firmeza, a moderação. Uma vez que há um conflito aparente entre a justiça e a moderação, a noção de escolha intervém (livro I). Cícero demonstra em seguida que as noções de "utilidade" e de "honestidade" são indissociáveis: se o "útil" se torna nocivo a alguém, então deixa de ser "honesto". Em caso de escolha, é preciso preferir o que apresenta mais "utilidade" (livro II). No último livro, Cícero inova em relação ao seu modelo, Panécio; supõe um eventual conflito entre o "útil" e o "honesto". Este conflito não é mais do que teórico já que, de facto, tudo o que é bom e honesto é igualmente útil, e vice-versa. Mas é preciso saber distinguir o "útil aparente" do "útil real"; o primeiro, mal definido, é gerador de confusão e de discórdia; o segundo, só, continua de acordo com a honestidade. Cícero dedicou este tratado ao seu filho Marcus que tinha partido para continuar os seus estudos de filosofia para Atenas em 45 a.C. Também o forte amor paternal do autor transparece. Entretanto ele prevê eventuais objecções do seu filho e refuta-as: os seus preceitos devem ser aceites e seguidos. Abandonando o diálogo e o estilo pomposo e ambicioso, Cícero dirige-se ao leitor num tom simples e confidencial. -
Pequeno Manual de Candidatura PolíticaO sistema eleitoral que Cícero (106 a. C.-43 a. C.) conheceu nas últimas décadas da República romana é bastante diferente do nosso, mas os princípios que regem uma campanha eleitoral permanecem os mesmos: assegurar o sustento das pessoas influentes e conciliar a massa dos eleitores, manipulando-os com subtileza e de forma ardilosa. No Pequeno Manual de Candidatura Política, obra redigida em 64-65 a.C., aquando da disputa do irmão, Marco Cícero, por um lugar no Senado, Quinto Cícero indica o caminho que qualquer candidato deve seguir de forma a atingir o seu objetivo e fornece para tal conselhos precisos e metódicos. Este pequeno tratado chegou até nós como sendo um esboço das linhas fundamentais de uma campanha eleitoral perfeita. -
Pequeno Manual de Candidatura PolíticaO sistema eleitoral que Cícero (106 a. C.-43 a. C.) conheceu nas últimas décadas da República romana é bastante diferente do nosso, mas os princípios que regem uma campanha eleitoral permanecem os mesmos: assegurar o sustento das pessoas influentes e conciliar a massa dos eleitores, manipulando-os com subtileza e de forma ardilosa. No Pequeno Manual de Candidatura Política, obra redigida em 64-65 a.C., aquando da disputa do irmão, Marco Cícero, por um lugar no Senado, Quinto Cícero indica o caminho que qualquer candidato deve seguir de forma a atingir o seu objetivo e fornece para tal conselhos precisos e metódicos. Este pequeno tratado chegou até nós como sendo um esboço das linhas fundamentais de uma campanha eleitoral perfeita.VER POR DENTRO Ver página inteira -
Da RepúblicaNa clássica forma do diálogo sob a qual criaram muitos filósofos romanos, Cícero realiza um balanço de diferentes sistemas políticos, ensina as qualidades e comportamentos do bom cidadão dentro da República e, finalmente, discursa sobre a fundação do Império Romano, suas tradições, religião e costumes, de forma a tornar o texto relevante tanto para o estudo de Ciência Política como de História. Dividido em seis livros, a obra aborda a ideia e a criação das constituições, o conceito de justiça e o papel da educação, além de traçar uma breve história de Roma, de acordo com a historiografia do tempo, seguindo sempre o modelo estabelecido pelos diálogos platônicos inclusive no que diz respeito à menção a figuras históricas reais como personagens do diálogo. Nesta obra, Cícero buscava defender os princípios republicanos mesmo durante os conflitos civis que viriam a destruir esse modelo romano. -
Sobre a VelhiceEscrito na forma de diálogo entre Catão, o Velho, à época com 84 anos, e os jovens Lélio e Cipião, «Sobre a Velhice» é uma luminosa reflexão sobre a maturidade e o envelhecimento, e um guia para uma segunda metade da vida feliz e harmoniosa.Rejeitando as acusações de que a velhice é alvo, o protagonista defende que a velhice pode ser a fase mais interessante da nossa existência, conquanto saibamos viver de acordo com a natureza e saibamos aproveitar as vantagens que a idade nos traz. -
Sobre a VelhiceEscrito na forma de diálogo entre Catão, o Velho, à época com 84 anos, e os jovens Lélio e Cipião, Sobre a Velhice é uma luminosa reflexão sobre a maturidade e o envelhecimento, e um guia para uma segunda metade da vida feliz e harmoniosa.Rejeitando as acusações de que a velhice é alvo, o protagonista defende que a velhice pode ser a fase mais interessante da nossa existência, conquanto saibamos viver de acordo com a natureza e saibamos aproveitar as vantagens que a idade nos traz.
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»
