Contos e Diário
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Apesar de Florbela Espanca ser conhecida como poetisa, ao longo da sua vida tentou várias vezes o conto. Neles, encontramos frases de grande beleza e energia, expressões de desejo, carregadas de erotismo, que exprimem as suas contradições na transição para a libertação da mulher.
| Editora | Dom Quixote |
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| Categorias | |
| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Florbela Espanca |
Florbela Espanca
Florbela Espanca [1894-1930]
Nascida Florbela Lobo, em Vila Viçosa. Cursou Direito na Universidade de Lisboa. Publicou em vida os livros de poemas Livro de Mágoas e Soror Saudade. Na ficção, foram editadas postumamente as coletâneas de contos As Máscaras do Destino e O Dominó Preto.
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SonetosEscritos nas primeiras décadas do século XX, os sonetos de Florbela são a expressão poética da paixão sensual e da confissão feminina. Simultaneamente pujante e frágil, a poetisa revela, por vezes de forma egocêntrica e narcisista, uma feminilidade intranquila e insatisfeita, imersa na Dor e no Amor. Influenciada por poetas como António Nobre ou Antero de Quental, Florbela revelou-se pouco permeável aos grupos e movimentos literários da época e construiu uma estética própria, pautada por um discurso poético veemente, descomplexado e livre de constrições sociais. -
Obras de Florbela Espanca - Obra Poética Volume IEste primeiro volume das Obras de Florbela Espanca inclui os três livros de poesia que, entre outros projectos concebidos pela escritora, não só foram por ela preparados para publicação, mas também conduzidos até à edição que, sujeita embora a contingências, ficou legitimada pela sua vontade de autora: Livro de Mágoas, publicado em 1919, Livro de Soror Saudade, dado a lume em 1923, e Charneca em Flor, que saiu do prelo em Janeiro de 1931, logo após a morte da poetisa. Esta edição conta com um ensaio introdutório e notas histórico-literárias de José Carlos Seabra Pereira, eminente estudioso da poesia florbeliana. -
Obra Poética de Florbela Espanca - Volume IIEste segundo volume das Obras de Florbela Espanca inclui a produção literária de Trocando Olhares, o grande caderno manuscrito que engloba 145 textos da produção poética (e três contos) de Florbela Espanca nos anos de 1915, 1916 e 1917, em parte publicada pela autora em periódicos e em parte inédita à data da sua morte; Reliquiae, um conjunto de 28 poemas, sensivelmente da época de Charneca em Flor, coligidos postumamente e publicados pela primeira vez em 1931; e alguns poemas esparsos. Esta edição conta com um ensaio introdutório e notas histórico-literárias de José Carlos Seabra Pereira, eminente estudioso da poesia florbeliana. -
Obras de Florbela Espanca - Contos - Volume IIIContos - Volume III - integra a coleção Obras de Florbela Espanca que se destina a reunir as obras da poetisa. Este terceiro volume inclui os livros de contos, publicados postumamente - As Máscaras do Destino (1931) e O Dominó Preto (1982) - e ainda em apêndice quatro textos da juventude da autora: «Mamã!» (1907), «A Oferta do Destino» (1916), «Amor de Sacrifício» (1916) e «Alma de Mulher» (1916). Uma edição que conta com um ensaio introdutório de José Carlos Seabra Pereira, um dos maiores estudiosos e especialistas na obra florbeliana que agora apresenta uma versão corrente e acessível ao grande público. -
Sonetos«MAIS ALTOMais alto, sim! mais alto, mais alémDo sonho, onde morar a dor da vida,Até sair de mim! Ser a Perdida,A que se não encontra! Aquela a quemO mundo não conhece por Alguém!Ser orgulho, ser águia na subida,Até chegar a ser, entontecida,Aquela que sonhou o meu desdém!Mais alto, sim! Mais alto! A IntangívelTurris Ebúrnea erguida nos espaços,À rutilante luz dum impossível!Mais alto, sim! Mais alto! Onde couberO mal da vida dentro dos meus braços,Dos meus divinos braços de Mulher!» -
Poesia CompletaExcerto Brancas, suaves mãos de irmã Que são mais doces que as das rainhas, Hão de pousar em tuas mãos, as minhas Numa carícia transcendente e vã. E a tua boca a divinal manhã Que diz as frases com que me acarinhas, Há de pousar nas dolorosas linhas Da minha boca purpurina e sã. Meus olhos hão de olhar teus olhos tristes; Só eles te dirão que tu existes Dentro de mim num riso dalvorada! E nunca se amará ninguém melhor; Tu calando de mim o teu amor, Sem que eu nunca do meu te diga nada!...» -
Sonetos Livro de BolsoExcerto «MAIS ALTO Mais alto, sim! Mais alto, mais além Do sonho, onde morar a dor da vida, Até sair de mim! Ser a Perdida, A que se não encontra! Aquela a quem O mundo não conhece por Alguém! Ser orgulho, ser águia na subida, Até chegar a ser, entontecida, Aquela que sonhou o meu desdém! Mais alto, sim! Mais alto! A Intangível Turris Ebúrnea erguida nos espaços, À rutilante luz dum impossível! Mais alto, sim! Mais alto! Onde couber O mal da vida dentro dos meus braços, Dos meus divinos braços de Mulher!» Sonetos de Florbela Espanca -
Charneca em Flor"No imaginário feminino português, Charneca em Flor celebra um ultrapassamento literário: a ruptura com o estereótipo de mulher imposto pelo patriarcado. A partir daqui, a dor e as Saudades (dotes de mulher) são já um fantasma que ela vê passar pelas vielas de Évora, na figura evanescente da Menina e Moça que fora. Revisitando agora a sua origem alentejana, a nossa investida Sóror Alcoforado (antiga Dama de Bernardim e mística Dona de Garcia de Resende) despe a mortalha e abandona a clausura para, em comunhão telúrica, abrir-se em flor - impulso que, desejo erótico, é também pulsão de morte. Todavia, dentro desse paradoxo, Florbela se experimenta (em voo livre do regional para o nacional) avatar feminino de Camões. E deste modo mergulha em definitivo na fonte mesma do soneto - forma fixa que passara a vida a ajustar a fim de torná-la mais condizente ao seu género. Afinal, no seu espartilho poético, o soneto não lembra a cela, da qual toda a mulher se quer evadir?! - Maria Lúcia Dal Farra." -
SonetosA obra Sonetos , de Florbela Espanca, compila quatro livros da poeta Livro de Mágoas (1919), Livro de Soror Saudade (1923), Charneca em flor (1931) e Reliquiae (1931) nos quais expõe verdadeiros relatos de alma. A vivência do amor como uma ilusão conduz a uma mitificação do eu feminino, reiterando a sua fatalidade. A presente edição leva um prefácio de Bénédicte Houart. -
SonetosFlorbela Espanca nasceu e suicidou-se no dia 8 de Dezembro (Vila Viçosa, 1894 - Matosinhos, 1930). Filha ilegítima (ou «de pai incógnito»), foi baptizada com o nome de Flor Bela de Alma da Conceição. Frequentou a escola primária em Vila Viçosa, o Liceu André de Gouveia, em Évora (um liceu masculino), e a Faculdade de Direito de Lisboa. Casou-se por três vezes (1913, 1921 e 1925) e trabalhou como jornalista e tradutora. Em vida, publicou as recolhas de sonetos Livro de Mágoas (1919), Livro de Soror Saudade (1923) e Charneca em Flor (1930, à qual se somariam as Reliquiæ, no ano seguinte), mas foi também autora de outras pequenas obras poéticas, contos, correspondência vária e um diário. Florbela Espanca tornou-se um dos poetas portugueses mais célebres de todos os tempos. Cantora do Amor, a sua obra ímpar é fruto de um feminismo pequeno-burguês e apolítico, muito ao gosto dos anos 20, mas também das contradições que lhe iam no espírito - e que aqui a aparentam a Antero, para além de Pessoa, que dela terá dito ser uma «alma sonhadora, irmã gémea da minha».
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Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
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Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
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