D. Manuel II e D. Amélia - Cartas Inéditas do Exílio
20,90 €
Um documento excepcional que reúne as cartas enviadas e recebidas por D. Manuel II e pela Rainha D. Amélia, durante o período do seu exílio, posterior a 1910. O que estas cartas demonstram sem sombra de dúvidas é a dimensão verdadeiramente nacional da figura do Rei exilado. Quer durante o período da Primeira Republica, quer já na fase da Ditadura e do Estado Novo, várias vezes as autoridades portuguesas e os embaixadores de Portugal recorreram aos serviços de D. Manuel II para conseguirem ser atendidos, em tempo útil, pelos monarcas e pelos governos da Grã- Bretanha.
| Editora | Estampa |
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| Editora | Estampa |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Fernando Amaro Monteiro |
Fernando Amaro Monteiro
FERNANDO AMARO MONTEIRO n. em Lisboa. Doutor em Relações Internacionais pela Universidade Técnica de Lisboa (1992). Coordenador de Investigação e Professor aposentado do Ensino Superior Particular. Na época essencial abrangida no presente livro foi Adjunto dos Serviços de Centralização e Coordenação de Informações de Moçambique (1965-1970), Investigador dos Cursos de Letras da Universidade de Lourenço Marques e
Consultor dos Governadores Gerais de Moçambique para Acção Psicológica (1970-1974).
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Eu Vivi a Queda do ImpérioFernando Amaro Monteiro, historiador, escritor e especialista em relações internacionais é também uma autoridade em assuntos islâmicos reconhecido nacional e internacionalmente. Tem escrito e publicado vários livros exercendo a sua qualidade impar de historiador. Na sua maioria, os seus livros têm tido reedições, como resposta à procura do público leitor. Este livro, “Eu Vivi a Queda do Império (Português)” é mais uma sua contribuição para o conhecimento da História de Portugal contemporâneo, de superlativa importância. É um texto resultante de duas vertentes: a memória dos factos e pessoas que encontrou enquanto exerceu as funções ao serviço de Portugal, bem como, da documentação que prova o que nos transmite. O autor trabalhou em Portugal, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Macau e França ao serviço do Estado Português. Nem sempre o Historiador faz história vivida, o que não é o caso de Amaro Monteiro. Este, teve a possibilidade de ver, conhecer e analisar o porquê da desagregação do império português. Em seis capítulos, Amaro Monteiro, dá-nos a conhecer a incapacidade, deslealdade, as dúvidas e a impreparação das pessoas que de facto não justificavam nem mereciam, os lugares e funções para as quais tinham sido nomeadas. -
O Que é o Islão?O Autor em pouco mais de 100 páginas cobre e ensina detalhadamente o que é o Islão. Além disso, lendo o livro ficamos a saber as características da corrente Islâmica, da Religião Muçulmana e da civilização muçulmana ao longo dos séculos. -
Estado Novo - Mito ou Realidade"Destaco João de Almeida de entre muitos rapazes que conheci há tantos anos já e vejo ainda nitidamente a sua fisionomia quando outras de todo se me varrerão da memória. É que já em rapaz de olhos claros e leais, obstinado e tão pouco exuberante que ninguém dava por ele, tinha carácter próprio e definido. Onde muitos para vencer se valiam de relações e empenhos, empregava ele trabalho, inteligência e afinco. Ninguém deu por João Almeida no 1º ano da escola do exército..." Raúl Brandão Junho de 1908 "O exército iniciava pois a 3ª grande época da nossa acção colonial no mundo e estava então lançada por António Enes em Moçambique, o grande movimento que havia de encontrar em João de Almeida o seu expoente máximo na colónia de Angola.” Cap. Henrique Galvão in Ação e Obra de João de Almeida -
D. Duarte II, o Rei de Direito - Um PerfilPerfil de D. Duarte, Pai de D. Duarte Pio a quem António Salazar chamava o Rei de Direito. Teve uma vida toda ela em prol do seu País, Portugal. Preocupou-se acima de tudo com o bem estar do Povo Português e do seu desenvolvimento nas várias vertentes sociais. O autor deste perfil termina o livro com uma adenda aos Bragança, dando a conhecer D. Adelaide de Bragança, irmã de D. Duarte e que foi uma combatente de primeira linha de Adolf Hitler. A Sra. só não foi fuzilada pelos Nazis por influência directa de António Salazar.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?