Das Revoluções Liberais ao Estado Novo
19,89 €
| Editora | Presença |
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| Editora | Presença |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Miriam Halpern Pereira |
Miriam Halpern Pereira
Professora catedrática emérita de História, Iscte-Instituto Universitário de Lisboa. Investigadora do CIES/Iscte-Instituto Universitário de Lisboa. Diretora dos Arquivos Nacionais entre 2001-2004. Diretora fundadora do CEHC e da revista Ler História. Publicações recentes: Sob Signo da Revolução de 1820: Economia e Sociedade (Assembleia da República, 2020). Gomes Freire e as Vésperas da Revolução de 1820, em colaboração com Ana Cristina Araújo (CML/ BN, 2018) e A Primeira República na Fronteira entre Liberalismo e Democracia (Gradiva, 2016). Recebeu a medalha de mérito científico (MCTES, 2017).
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O Gosto Pela HistóriaReúnem-se neste livro estudos recentes realizados pela autora. Caracterizando-se pela sua diversidade temática, o elo comum reside nas interrogações sobre as origens da nossa contemporaneidade, em perspectiva comparada, Reflexões metodológicas sobre a escrita da História abrem o volume. Novos temas como a articulação entre nação, cidadania e religião ou as origens do Estado-Providência convivem com a releitura de alguns temas já tratados pela autora, como os primórdios do liberalismo. -
A Primeira República- Na Fronteira do Liberalismo e da DemocraciaA Primeira República é uma época que surpreende pelos contrastes paradoxais. A cidadania limitada à população masculina e alfabetizada coexistiu com uma vigorosa intervenção cívica extraparlamentar. A instabilidade governamental e a violência na rua não impediram o êxito de decisivas reformas na educação, na cultura, nas relações laborais, no estatuto da mulher e na relação entre o Estado e a população. O crescimento económico, embora moderado, permitiu a recuperação da crise finissecular oitocentista e beneficiou da retoma internacional dos anos 20. Recuperou-se o equilíbrio financeiro. A consolidação do espaço colonial foi alcançada, aqui a quase totalidade da população africana foi excluída da cidadania, em consonância com as outras colónias europeias. A vontade de mudança esbarrou com frequência crescente no conservadorismo e o desfecho desse confronto violento foi dramático. Seguiram-se várias décadas de regressão educativa, cultural, social, cívica e política. Como se explica esta evolução? Nesta síntese atualizada encontrará a resposta. O objectivo deste livro é proporcionar essa visão sintética que permita a um público não especializado o acesso a uma interpretação actualizada dos principais problemas desta época. -
Mouzinho Da Silveira, Pensamento e Acção PolíticaLiberalismo e Nacionalismo são dois conceitos indissociáveis para Mouzinho, não só no plano económico e financeiro, mas igualmente no plano político. Nação e Estado liberal coincidem, fundem-se, a revolução apresenta-se como único meio de salvar a Nação. (...) A sua capacidade de elaborar uma visão global da evolução da sociedade numa época crucial da história europeia, confere-lhe um lugar de relevo na história do pensamento económico e político português. Nessa síntese reside a sua principal originalidade, enquanto pensador e político, sendo o homem certo num momento único da história portuguesa, situação de que teve perfeita consciência. -
Sob o Signo da Revolução de 1820: Economia e SociedadeEditada no contexto das Comemorações do Bicentenário do Constitucionalismo Português, esta obra incide sobre o movimento peticionário proveniente do meio comercial, industrial e artesanal de todo o país nos anos que inauguraram o liberalismo em Portugal.Esta compilação de estudos oferece uma perspetiva dual num momento histórico crucial: acerca da herança de Antigo Regime e também das expetativas de mudanças concretas expressas pelos grupos sociais envolvidos.O livro consiste numa adaptação da edição original do livro Negociantes, Fabricantes e Artesãos. Entre novas e velhas instituições. 1821-1822, da mesma autora, publicado em 1992.
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NovidadeA Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
NovidadeHistória dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
NovidadeA Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
NovidadeRevolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
NovidadePaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
NovidadeAntes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
NovidadeBaviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?