Mouzinho Da Silveira, Pensamento e Acção Política
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Liberalismo e Nacionalismo são dois conceitos indissociáveis para Mouzinho, não só no plano económico e financeiro, mas igualmente no plano político. Nação e Estado liberal coincidem, fundem-se, a revolução apresenta-se como único meio de salvar a Nação. (...) A sua capacidade de elaborar uma visão global da evolução da sociedade numa época crucial da história europeia, confere-lhe um lugar de relevo na história do pensamento económico e político português. Nessa síntese reside a sua principal originalidade, enquanto pensador e político, sendo o homem certo num momento único da história portuguesa, situação de que teve perfeita consciência.
| Editora | Texto Editora |
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| Editora | Texto Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Miriam Halpern Pereira |
Miriam Halpern Pereira
Professora catedrática emérita de História, Iscte-Instituto Universitário de Lisboa. Investigadora do CIES/Iscte-Instituto Universitário de Lisboa. Diretora dos Arquivos Nacionais entre 2001-2004. Diretora fundadora do CEHC e da revista Ler História. Publicações recentes: Sob Signo da Revolução de 1820: Economia e Sociedade (Assembleia da República, 2020). Gomes Freire e as Vésperas da Revolução de 1820, em colaboração com Ana Cristina Araújo (CML/ BN, 2018) e A Primeira República na Fronteira entre Liberalismo e Democracia (Gradiva, 2016). Recebeu a medalha de mérito científico (MCTES, 2017).
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A Primeira República- Na Fronteira do Liberalismo e da DemocraciaA Primeira República é uma época que surpreende pelos contrastes paradoxais. A cidadania limitada à população masculina e alfabetizada coexistiu com uma vigorosa intervenção cívica extraparlamentar. A instabilidade governamental e a violência na rua não impediram o êxito de decisivas reformas na educação, na cultura, nas relações laborais, no estatuto da mulher e na relação entre o Estado e a população. O crescimento económico, embora moderado, permitiu a recuperação da crise finissecular oitocentista e beneficiou da retoma internacional dos anos 20. Recuperou-se o equilíbrio financeiro. A consolidação do espaço colonial foi alcançada, aqui a quase totalidade da população africana foi excluída da cidadania, em consonância com as outras colónias europeias. A vontade de mudança esbarrou com frequência crescente no conservadorismo e o desfecho desse confronto violento foi dramático. Seguiram-se várias décadas de regressão educativa, cultural, social, cívica e política. Como se explica esta evolução? Nesta síntese atualizada encontrará a resposta. O objectivo deste livro é proporcionar essa visão sintética que permita a um público não especializado o acesso a uma interpretação actualizada dos principais problemas desta época. -
Sob o Signo da Revolução de 1820: Economia e SociedadeEditada no contexto das Comemorações do Bicentenário do Constitucionalismo Português, esta obra incide sobre o movimento peticionário proveniente do meio comercial, industrial e artesanal de todo o país nos anos que inauguraram o liberalismo em Portugal.Esta compilação de estudos oferece uma perspetiva dual num momento histórico crucial: acerca da herança de Antigo Regime e também das expetativas de mudanças concretas expressas pelos grupos sociais envolvidos.O livro consiste numa adaptação da edição original do livro Negociantes, Fabricantes e Artesãos. Entre novas e velhas instituições. 1821-1822, da mesma autora, publicado em 1992.
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NovidadeO Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
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Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
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NovidadeIntrodução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»
