De Lempicka
Tamara de Lempicka (1898-1980) esteve bem no centro da
sofisticação do mundo das artes da Paris dos anos 20 e 30. O seu
gosto por mulheres bonitas, carros elegantes e pela metrópole
moderna, formam o conjunto de motivos para os seus quadros, o que
veio a definir e enformar o seu estilo artístico.
Simultaneamente, Tamara de Lempicka encetava uma nova forma de
estar na vida, nos ecrãs, representando um novo conceito feminino,
para as novas mulheres, no papel de uma mulher confiante e segura
face aos aspectos em mutação do ser feminino e do ser masculino, na
nova sociedade. O mesmo sentido de estilo é reflectido através do
culto futurista da velocidade, ou, na nova estética do design de
objectos domésticos promovida pela Bauhaus, e pelo estilo dandy de
George Brummell. A pintura mais famosa de Tamara de Lempicka, o
Auto-Retrato, ou Tamara num Bugatti Verde, apresenta a artista em
pose dandy no feminino, numa fresca elegância.
Seja como artista Art-Déco, pós Cubista, ou, Neo Classicista, de
Lempicka interviu no gosto de um imenso publico abastado e
cosmopolita que se identificava com o seu trabalho.
Todos os livros da série Basic Art, da Taschen, incluem:
Um resumo detalhado e organizado de forma cronológica sobre a
vida e obra do artista descrevendo a sua importância histórica e
cultural
Cerca de 100 ilustrações a cores com legendas explicativas
Uma biografia concisa
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Miguel ÂngeloDurante o Renascimento, vários grandes artistas homossexuais, de Leonardo da Vinci, Botticelli e Michelangelo e Raphael, transformou a história da arte, buscando a imitação cada vez mais próxima da natureza ao mesmo tempo adaptá-lo a seu gosto. Em sua arte nasceram seres ambíguos, metade homem, metade mulher, seios femininos foram plantadas em bustos do sexo masculino e um olhar do jovem espreitou por baixo das pálpebras de Madonna. -
KlimtA arte de Gustav Klimt expressa a atmosfera apocalíptica da sociedade de Viena, da classe média alta, na passagem para o século 20, uma sociedade que cultiva uma consciência estética e o culto do prazer. Klimt e os seus contemporaneos procuravam a beleza para ganhar renome e fama. Gustav Klimt, de facto, ficaria para a história como um dos grandes pintores do erotismo e um dos maiores artistas gráficos do seu tempo. Os seus desenhos bastante admirados pela excelência artística inerente, são dominados pelo retrato sensual de mulheres assombradas pela figura da morte. A morte é omnipresente nas suas obras, uma protagonista. -
DalíPicasso costumava dizer de Dalí que ele era um motor que nunca desligava. Dali por sua vez, dizia-se um génio com o direito de cometer todas as loucuras que lhe viessem à cabeça. Pintor, escultor, escritor e realizador, Salvador Dali (1904-1989) foi um dos grandes excêntricos do século vinte, um agitador que gerava polémica fosse onde fosse. Dali foi pioneiro na adaptação das ideias e teorias psicanalíticas de Sigmund Freud à pintura e ao mundo das artes em geral. Dali demonstrou uma sensibilidade extraordinária, ao lidar com os estados mais profundos da consciência de forma equilibrada, mantendo sempre uma enorme uma preocupação pela precisão. Esta vivida biografia apresenta Dali, o infame surrealista, em todo o seu espectro de cor e pelas suas próprias palavras. As suas ideias extremamente provocantes, estão todas contidas neste livro, desde os relógios liquefeitos à famosa girafa em chamas. O fenómeno excepcional que foi Salvador Dali é aqui amplamente representado, sob todos os seus prismas e nos mais diversos contextos da sua obra. Todos os livros da série Basic Art, da Taschen, incluem: Um resumo detalhado e organizado de forma cronológica sobre a vida e obra do artista descrevendo a sua importância histórica e cultural Cerca de 100 ilustrações a cores com legendas explicativas Uma biografia concisa -
RubensPintor de batalhas dramáticas e mitologia erótica, senhor Pedro Pablo Rubens foi figura chave no mundo artístico do século XVI e uma bandeira da cor, do movimento e da sensualidade do Barroco.A sua prolífica obra inclui retábulos, retratos, paisagens e pinturas históricas, sem esquecer os famosos nus de mulheres de formas generosas. -
Matisse Cut OutsPainting with scissors: How Matisse bowed out in a riot of colorful shapes and patterns.Henri Matisse (1869 1954) was a fighting spirit. Despite a cancer diagnosis in 1941, increasing frailty and the confines of a wheelchair, the indomitable Frenchman never stopped in his quest to make art. With what he called une seconde vie, a second life, he embarked on a remarkable collage period, cutting and pasting pieces of colored paper into gouaches decoupees of birds, plants, flowers, and the female form.Emphasizing color and contrast, the cut-out technique generated both striking lines and vivid juxtapositions. In works such as The Fall of Icarus (1943), The Blue Nude (1952), The Snail (1953), and La Gerbe (1953), clean forms and elemental structures power a compositional force that belies the work s decorative appeal, at once tightly organized and infectious with joie de vivre. As his work progressed, Matisse s excitement with his results fueled ever-larger pieces, advancing from small works to vast wall-sized murals.As his final years approached, Matisse reveled in the simplicity and brilliance of these pieces, avowing, Only what I created after the illness constitutes my real self: free, liberated... In this essential introductory book, we revisit this joyful final chapter of Matisse long and prodigious career, examining how the cut-outs encapsulated the artist s many years exploring the possibilities of composition, form, and color. -
Henri Matisse: Cut-Outs, Drawing with ScissorsTowards the end of his monumental career as a painter, sculptor, and lithographer, an elderly, sickly Matisse was unable to stand and use a paintbrush for a longer period of time. In this late phase of his life--he was almost 80 years of age--he developed the technique of 'carving into color', creating bright, bold paper cut-outs. Though dismissed by some contemporary critics as the folly of a senile old man, these gouaches decoupées (gouache cut-outs) in fact represented a revolution in modern art, a whole new medium that re-imagined the age-old conflict between color and line.This fresh, standard TASCHEN edition of the first volume of our original prize-winning XL book provides a thorough historical context to Matisse's cut-outs, tracing their roots in his 1930 trip to Tahiti, through to his final years in Nice. It includes many photos of Matisse, some rare images, by Henri Cartier-Bresson and the filmmaker F.W. Murnau and text from Matisse, publisher E. Tériade, the poets Louis Aragon, Henri Michaux, and Pierre Reverdy, and Matisse's son-in-law, Georges Duthuit.In their deceptive simplicity, the cut-outs achieved both a sculptural quality and an early minimalist abstraction which would profoundly influence generations of artists to come. Exuberant, multi-hued, and often grand in scale, these works are true pillars of 20th century art, and as bold and innovative to behold today as they were in Matisse's lifetime.
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Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Esgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.

