Desigualdades Sociais e Políticas Públicas: homenagem a Manuel Carlos Silva
(org.)
Dada a crescente relevância social e científica das desigualdades sociais não só em Portugal como a nível europeu e mundial, este livro visa dar a conhecer e aprofundar o estado da arte sobre as desigualdades sociais e expressões daí decorrentes como os fenómenos da pobreza e exclusão social, seus diversos tipos e manifestações.
Considerando que a desigualdade social implica a apropriação privada de bens, recursos e recompensas em favor de uns e em detrimento de outros, as sociedades contemporâneas, nomeadamente a portuguesa, estão atravessadas por diversos tipos de desigualdades sociais, designadamente territoriais, de classe, de género, étnicas e etárias.
| Editora | Humus |
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| Editora | Humus |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ana Jorge, Ana Maria Brandão, Fernando Bessa Ribeiro, Luís Cunha, Silvia Gomes, Vera Duarte |
Vera Valentina Benrós de Melo Duarte Lobo de Pina, mais conhecida por Vera Duarte, nasceu no Mindelo em 1952 e integra o grupo de escritores cabo-verdianos com maior ressonância internacional. A sua escrita tem sido reconhecida por críticos de renome, estudada em várias universidades e distinguidas com alguns prémios internacionais, de entre eles o Prémio Tchicaya U Tam’si de Poesia Africana.
A sua vida literária está enraizada ao seu ativismo literário-cultural, iniciado em tertúlias enquanto estudante de Direito em Portugal e em participações no jornal Voz di Povo e na Revista Raízes, em Cabo Verde.
Vera Duarte estreou-se como autora em 1993, com o livro de poesia Amanhã Amadrugada, seguindo-se O arquipélago da paixão (2001), Preces e súplicas ou os cânticos da desesperança (2005), Exercícios poéticos (2010), A candidata (2003), Construindo a utopia (2007), Matriarca: Uma história de Mestiçagens (2017), e Risos e Lágrimas (2018). Em 2019, publica pela Rosa de Porcelana Editora a sua antologia poética A Reinvenção do Mar.
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O Que é Que os Famosos Têm de Especial? A Cultura das Celebridades e os JovensEste livro debruça-se sobre a relação dos jovens portugueses com a cultura das celebridades, procurando compreender as suas diferentes posições de audiência. Tornou-se um lugar-comum citar Andy Warhol e a sua profecia de que «no futuro, todos terão os seus 15 minutos de fama». Esse «futuro» é o nosso presente, mas essa profecia corre o risco de se tornar ultrapassada por uma fama ainda mais fugaz e transitória, trazida pela voragem de uma televisão fragmentada e pelos media digitais. Por outro lado, tornou-se também um cliché considerar que os jovens querem ser famosos quando crescerem, mesmo que não saibam em quê. Este livro pretende dar conta da relação dos jovens portugueses com a cultura das celebridades no contexto das suas práticas quotidianas, da sua inserção na família, na escola e em outros círculos sociais e culturais. -
Vinte Mil Léguas de PalavrasO Município de Santiago do Cacém atribui bienalmente, desde 1996, o Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, numa clara homenagem à genialidade da escrita de um dos escritores maiores do século XX. (...) A obra que agora se publica, “Vinte Mil Léguas de Palavras”, da autoria de Luís Cunha é a legitima vencedora da XI edição do referido prémio literário. Uma colectânea de contos com características únicas, construídos numa linguagem cuidada e elegante. Um notável exercício de escrita: vinte contos inéditos – vinte mil palavras de bom português! [Álvaro Beijinha (Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém)]Se quem conta um conto acrescenta um ponto, quem lê cada um destes contos acrescenta mil palavras, para no final chegar ao número redondo que o título anuncia. Os contos, esses, não são redondos, antes têm arestas e gumes afiados. Cada um deles é um exercício de imaginação contido num número limitado de palavras, como é, também, uma janela aberta a universos disfuncionais – perversos uns, demenciais outros, tão irreais alguns deles que só pode ser verdadeira a irrealidade que encenam. O autor poderia dizer que foram pensados assim, mas estaria a mentir: saíram como quiseram sair, livres e à solta. Assim convém às palavras que contam histórias, e é também assim, na desejável liberdade de uma leitura diletante, que melhor proveito delas tirarão aqueles que se dispuserem a lê-las. -
Uma Introdução à Abordagem Sociológica das IdentidadesPartindo da questão de saber sob que condições é possível aceder a uma identidade, pretende-se mostrar como a Sociologia tem contribuído para o estudo desse fenómeno de fronteira, que sublinha, simultaneamente, a singularidade individual e a semelhança com os outros, ambas tornadas possíveis pela pertença a uma comunidade -
Caminhos para a PrisãoCaminhos para a Prisão - Uma análise do fenómeno da criminalidade associada a grupos estrangeiros e étnicos em Portugal pretende dar um contributo para a compreensão e a explicação do fenómeno da criminalidade nos grupos estrangeiros originários dos PALOP e do Leste europeu, bem como do grupo étnico cigano -
Uma Sociologia do DesenvolvimentoSem desmerecer diversos artigos e trabalhos publicados em vários centros de investigação no país, mantinha-se, nomeadamente no âmbito da produção científica nacional, a falta de uma obra mais sistematizada sobre Sociologia do Desenvolvimento. Em boa hora, Fernando Bessa Ribeiro, com base no trabalho elaborado para efeito das suas provas de agregação, oferece aos colegas de sociologia e de outras ciências sociais uma obra de referência sobre a sociologia do desenvolvimento, a qual, dada a preocupação do autor, serve também certamente para os/as alunos/as de sociologia e de outras áreas científicas desde a antropologia e a história, passando pela geografia, até à própria economia e ciência política.[Do prefácio – Manuel Carlos Silva] -
De Risos & LágrimasConstruir sua morada à sombra de uma mangueira e ao som de uma ribeira de águas cristalinas é o sonho primordial da mulher poeta, escritora e desembargadora que é Vera Duarte e que, após uma carreira profissional extremamente rica e compartilhada com o ativismo social em mais de vinte organizações nacionais e internacionais, agora se dedica quase plenamente à família e à escrita pois são os eternos amores que, entre Risos e Lágrimas, a acompanharão até ao curvar dos dias, até ao extinguir da chama.Tendo já publicado quatro livros de poemas, dois romances, um livro de ensaios e um livro de crónicas, tem sempre entre mãos alguns livros em preparação. Goza de boa fortuna crítica e já ganhou alguns prémios a nível nacional e internacional.É membro da Academia Caboverdiana de Letras, da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Gloriense de Letras e Patrona dos Colóquios da Lusofonia.Tendo nascido em São Vicente, filha de Santo Antão e São Nicolau e vivendo em Santiago, ela assegura que «é da janela da minha casa que aprendi a olhar para os horizontes infinitos e foi do cais acostável, destino inevitável dos passeios de domingo da minha infância, que um dia parti para o mundo, sem nunca deixar o meu banquinho na avenida marginal plantado». Aceda a parte da obra: http://www.silabo.pt/Conteudos/EFE_4021_PDF.pdf Público alvo:Leitores com interesse na prosa e poesia Cabo-Verdiana. -
A Reinvenção do Mar: antologia poéticaPôs-se à autora, em primeira pessoa, à seleção dos seus textos poéticos, constantes em cinco livros - Amanhã a Madrugada, Arquipélago da Paixão, Preces e Súplicas ou Cânticos da Desesperança, De Risos & Lágrimas e Exercícios Poéticos -, de entre sua bibliografia e, a partir desse labor em muito ontológico, levou-a à atenção dos editores para o abono de uma outra seleção, esta mais partilhada e com olhares (na ótica de leitura) de outras margens. o trabalho, que é sempre de parto doloroso e assistido, resulta neste livro-síntese, A Reinvenção do Mar: antologia poética, a celebrar a 10ª obra da autora e os 25 anos da sua primeira publicação. -
O Que é Que os Famosos Têm de Especial?Este livro debruça-se sobre a relação dos jovens portugueses com a cultura das celebridades, procurando compreender as suas diferentes posições de audiência.Tornou-se um lugar-comum citar Andy Warhol e a sua profecia de que «no futuro, todos terão os seus 15 minutos de fama». Esse «futuro» é o nosso presente, mas essa profecia corre o risco de se tornar ultrapassada por uma fama ainda mais fugaz e transitória, trazida pela voragem de uma televisão fragmentada e pelos media digitais. Por outro lado, tornou-se também um cliché considerar que os jovens querem ser famosos quando crescerem, mesmo que não saibam em quê.Este livro pretende dar conta da relação dos jovens portugueses com a cultura das celebridades no contexto das suas práticas quotidianas, da sua inserção na família, na escola e em outros círculos sociais e culturais. Ana Jorge é investigadora de pós-doutoramento em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa, com bolsa da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Doutorou-se na mesma Universidade em 2012, com a tese sobre «A Cultura das Celebridades e os Jovens», também com bolsa da FCT. Licenciada em Ciências da Comunicação (FCSH-UNL) e mestre em Sociologia da Comunicação (ISCTE), com bolsa da FCT, trabalhou em assessoria de comunicação. É membro de projectos sobre a segurança de crianças e jovens na Internet (EU Kids Online) e a produção de rádios online entre jovens desfavorecidos (RadioActive), ambos financiados pela Comissão Europeia.Ver por dentro: -
Contos Crepusculares - Metamorfoses«Os últimos anos têm sido brutais em ocorrências de feminicídio, pedofilia, misoginia e outros. Escrevo para resistir, denunciar, subverter e sobretudo ajudar a mudar! Confesso que alguns destes contos foram escritos num ápice de revolta e mágoa, desejando ardentemente que os culpados sejam punidos. Bem no estilo de “Crime & Castigo”, mas sempre com um toque do realismo mágico que me fascina. Otaviano Proença transformou-se realmente em cão furioso? Ou a metamorfose só aconteceu na sua mente doentia? Ou foi no sonho de Arlete Oliveira? Nem eu mesma sei...» Vera Duarte -
E Se Tu Fosses Um Rapaz? Homo-erotismo Feminino e Construção Social da IdentidadeEste livro resulta de uma investigação sociológica acerca da construção social da identidade, articulando homo-erotismo e género. Analisa-se, aqui, em que medida a sexualidade se constitui como traço central das identidades de um conjunto de mulheres e quais os seus impactos nas relações que estabelecem com o Outro. Este estudo pretende contribuir para a compreensão dos modos como a sexualidade se tem vindo a constituir como domínio particular de regulação social na modernidade. Os discursos sobre o assunto têm sido diversamente apropriados, contestados, modificados ou recusados, particularmente por parte daqueles que escapam à heterossexualidade normativa. A origem de classe, a pertença geracional, a origem geográfica e a trajectória pessoal surgem como factores particularmente discriminantes dos modos de fazer e representar a relação entre identidade pessoal, identidade de género e identidade sexual.
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As Lições dos MestresO encontro pessoal entre mestre e discípulo é o tema de George Steiner neste livro absolutamente fascinante, uma sólida reflexão sobre a interacção infinitamente complexa e subtil de poder, confiança e paixão que marca as formas mais profundas de pedagogia. Baseado em conferências que o autor proferiu na Universidade de Harvard, As Lições dos Mestres evoca um grande número de figuras exemplares, nomeadamente, Sócrates e Platão, Jesus e os seus discípulos, Virgílio e Dante, Heloísa e Abelardo, Tycho Brahe e Johann Kepler, o Baal Shem Tov, sábios confucionistas e budistas, Edmund Husserl e Martin Heidegger, Nadia Boulanger e Knute Rockne. Escrito com erudição e paixão, o presente livro é em si mesmo uma lição magistral sobre a elevada vocação e os sérios riscos que o verdadeiro professor e o verdadeiro aluno assumem e partilham. -
Novo Iluminismo RadicalNovo Iluminismo Radical propõe um olhar crítico e uma atitude combativa face à credulidade do nosso tempo. Perante os discursos catastrofistas e solucionistas que dominam as narrativas e uniformizam as linguagens, Marina Garcés interpela-nos: «E se nos atrevêssemos a pensar, novamente, na relação entre saber e emancipação?» Ao defender a capacidade de nos auto‑educarmos, relança a confiança na natureza humana para afirmar a sua liberdade e construir, em conjunto, um mundo mais habitável e mais justo. Uma aposta crítica na emancipação, que precisa de ser novamente explorada. -
Um Dedo Borrado de Tinta - Histórias de Quem Não Pôde Aprender a LerCasteleiro, no distrito da Guarda, é uma das freguesias nacionais com maior taxa de analfabetismo. Este livro retrata a vida e o quotidiano de habitantes desta aldeia que não tiveram oportunidade de aprender a ler e a escrever. É o caso de Horácio: sabe como se chama cada uma das letras do alfabeto, até é capaz de as escrever uma a uma, mas, na sua cabeça, elas estão como que desligadas; quando recebe uma carta tem de «ir à Beatriz», funcionária do posto dos correios e juntadora de letras. Na sua ronda, o carteiro Rui nunca se pode esquecer da almofada de tinta, para os que só conseguem «assinar» com o indicador direito. Em Portugal, onde, em 2021, persistiam 3,1% de analfabetos, estas histórias são quase arqueologia social, testemunhos de um mundo prestes a desaparecer. -
Sobre a Ganância, o Amor e Outros Materiais de ConstruçãoTextos de Francisco Keil do Amaral sobre o problema da habitação 1945-1973. Francisco Keil do Amaral (1910-1975), arquitecto português, com obra construída em Portugal e no estrangeiro, destacou-se com os grandes projectos para a cidade de Lisboa de parques e equipamentos públicos, dos quais se destacam o Parque de Monsanto e o Parque Eduardo VII. Foi também autor de diversos artigos que escreveu para a imprensa, obras de divulgação sobre a Arquitectura e o Urbanismo - "A arquitectura e a vida" (1942), "A moderna arquitectura holandesa" (1943) ou "Lisboa, uma cidade em transformação" (1969) - e livros de opinião e memórias - "Histórias à margem de um século de história" (1970) e "Quero entender o mundo" (1974). Apesar da obra pública projectada e construída durante o Estado Novo, Keil do Amaral foi um crítico do regime. Alguns dos textos mais críticos que escreveu e proferiu em público foram dedicados ao Problema da Habitação, título do opúsculo publicado em 1945 que reproduz o texto de uma palestra dada em 1943, e que surge novamente no título da comunicação que faz no 3º Congresso da Oposição Democrática em 1973. São dois dos textos reproduzidos nesta pequena publicação que reúne textos (e uma entrevista) de diferentes períodos da vida de Keil do Amaral. Apesar da distância que medeia os vários textos e aquela que os separa do presente, o problema da habitação de que fala Keil do Amaral parece ser constante, e visível não apenas em Lisboa, seu principal objecto de estudo, como noutras zonas do país e globalmente. -
Problemas de GéneroVinte e sete anos após a sua publicação original, Gender Trouble está finalmente disponível em Portugal. Trata-se de um dos textos mais importantes da teoria feminista, dos estudos de género e da teoria queer. Ao definir o conceito de género como performatividade – isto é, como algo que se constrói e que é, em última análise uma performance – Problemas de Género repensou conceitos do feminismo e lançou os alicerces para a teoria queer, revolucionando a linguagem dos activismos. -
Redes Sociais - Ilusão, Obsessão e ManipulaçãoAs redes sociais tornaram-se salas de convívio global. A amizade subjugou-se a relações algorítmicas e a vida em sociedade passou a ser mediada pela tecnologia. O corpo mercantilizou-se. O Instagram é uma montra de corpos perfeitos e esculpidos, sem espaço para rugas ou estrias. Os influencers tornaram-se arautos da propagação do consumo e da felicidade. Nas redes sociais, não há espaço para a tristeza. Os bancos do jardim, outrora espaços privilegiados para as relações amorosas, foram substituídos pelo Tinder. Os sites de encontros são o expoente de uma banalização e superficialidade de valores essenciais às relações humanas. As nudes são um sinal da promoção do corpo e da vulgarização do espaço privado. Este livro convida o leitor para uma viagem pelas transformações nas relações de sociabilidade provocadas pela penetração das redes sociais nas nossas vidas. O autor analisa e foca-se nos novos padrões de comportamento que daí emergem: a ilusão da felicidade, a obsessão por estar ligado e a ligeireza como somos manipulados pelos gigantes tecnológicos. Nas páginas do livro que tem nas mãos é-lhe apresentada uma visão crítica sobre a ilusão, obsessão e manipulação que ocorre no mundo das redes sociais. -
Manual de Investigação em Ciências SociaisApós quase trinta anos de sucesso, muitas traduções e centenas de milhares de utilizadores em todo o mundo, a presente edição foi profundamente reformulada e complementada para responder ainda melhor às necessidades dos estudantes e professores de hoje.• Como começar uma investigação em ciências sociais de forma eficiente e formular o seu projecto? • Como proceder durante o trabalho exploratório para se pôr no bom caminho?• Quais os princípios metodológicos essenciais que deve respeitar?• Que métodos de investigação escolher para recolher e analisar as informações úteis e como aplicá-las?• Como progredir passo a passo sem se perder pelo caminho?• Por fim, como concluir uma investigação e apresentar os contributos para o conhecimento que esta originou?Estas são perguntas feitas por todos os estudantes de ciências sociais, ciências políticas, comunicação e serviço social que se iniciam na metodologia da investigação e que nela têm de se lançar sozinhos.Esta edição ampliada responde ainda melhor às actuais necessidades académicas: • Os exemplos e as aplicações concretas incidem sobre questões relacionadas com os problemas da actualidade.• A recolha e a análise das informações abrangem tanto os métodos quantitativos como os métodos qualitativos.• São expostos procedimentos indutivos e dedutivos. -
Gramsci - A Cultura, os Subalternos e a EducaçãoGramsci, já universalmente considerado como um autor clássico, foi um homem e um pensador livre. Livre e lúcido, conduzido por uma racionalidade fria e implacável, por um rigor e uma disciplina intelectual verdadeiramente extraordinários. Toda a história da sua vida, a sua prisão nos cárceres fascistas, onde ficou por mais de dez anos, as terríveis provações físicas e morais que suportou até à morte, os confrontos duríssimos com os companheiros de partido, na Itália e na Rússia, o cruel afastamento da mulher e dos filhos, tudo isso é um testemunho da sua extraordinária personalidade e, ao mesmo tempo, da agitada e dramática página da história italiana, que vai do primeiro pós-guerra até à consolidação do fascismo de Mussolini. Gramsci foi libertado em 1937, após um calvário de prisões e graves doenças, que o levaram a morrer em Roma, no dia seguinte ao da sua libertação. Só anos mais tarde, no fim da segunda guerra e com o regresso da Itália à democracia, a sua obra começou a ser trabalhada e publicada.