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Sinopse

No imaginário do mundo ocidental a figura do diplomata surge com contornos mais ou menos míticos e a diplomacia como uma actividade com o seu quê de misterioso, de secreto, senão de mágico. Sobre os diplomatas, como representantes de soberanos e encarregues por estes de missões específicas junto dos seus pares, recaiu ao longo da História o prestígio que ali alcançavam, por mérito próprio, e também por configurarem o poder de quem os enviara.

A queda do Antigo Regime e a génese do Estado Contemporâneo, com a desfulanização da soberania e a crescente profissionalização dos servidores do Estado, configurou de modo diferente o mundo diplomático. Com o tempo foram sendo introduzidas alterações mais ou menos significativas que contribuíram para a substituição do imaginário e do mítico, pelo concreto e objectivo, sem que o anulassem completamente.

Os investigadores do Projecto Ciência Política e Relações Internacionais, do Centro de História da Cultura da Universidade Nova de Lisboa, ao organizarem o Colóquio Internacional Diplomatas e Diplomacia – Retratos, Cerimónias, Práticas, tiveram em mente salientar simultaneamente o carácter temporal da diplomacia e a temporalidade que a acompanha na sua prática e nos seus «agentes». E quiseram chamar a atenção para as incidências do devir histórico na condução dos negócios estrangeiros por Governantes e Estados, e na arte de negociar com o objectivo da defesa dos seus interesses e direitos perante outras sociedades politicamente organizadas. Para isso, foram delimitadas as balizas cronológicas das intervenções do século XVII aos nossos dias, período marcado pelo despontar da modernidade e da contemporaneidade, assim como pela crescente configuração dos Estados e das Nações.

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