Dispersos - Volume 5
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Este é o volume V, e último, da Obras Escolhidas, de Arnaldo de Pinho. Nestes 5 volumes foi reunido o mais importante da produção teológica dum dos poucos pensadores portugueses na área da teologia com vasta obra publicada.
Sem nunca perder a noção do seu lugar institucional, Arnaldo de Pinho deu sempre mostras dum espírito sagaz e sereno, e por isso crítico, e foi durante o seu magistério académico uma voz respeitada dentro e fora da esfera da teologia, porventura até mais fora da esfera da teologia.
Neste volume são reunidos escritos dispersos por vários lugares científicos e académicos, mas também evocações de personalidades tão diversas e importantes como Sophia, José Augusto Seabra, D. António Francisco dos Santos, Paul Ricoeur, etc.
Em comum em todos os textos (e na sua obra) o diálogo da teologia com a cultura e a modernidade.
Sem nunca perder a noção do seu lugar institucional, Arnaldo de Pinho deu sempre mostras dum espírito sagaz e sereno, e por isso crítico, e foi durante o seu magistério académico uma voz respeitada dentro e fora da esfera da teologia, porventura até mais fora da esfera da teologia.
Neste volume são reunidos escritos dispersos por vários lugares científicos e académicos, mas também evocações de personalidades tão diversas e importantes como Sophia, José Augusto Seabra, D. António Francisco dos Santos, Paul Ricoeur, etc.
Em comum em todos os textos (e na sua obra) o diálogo da teologia com a cultura e a modernidade.
| Editora | Letras e Coisas |
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| Categorias | |
| Editora | Letras e Coisas |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Arnaldo de Pinho |
Arnaldo de Pinho
Nasceu em Arouca em 1942. Depois de completar os estudos teológicos no seminário do Porto, matriculou-se na Universidade de Estrasburgo (entre 1971 e 1976) onde frequentou cursos na área da filosofia e da teologia, do alemão e da cultura francesa, tendo-se doutorado em Ciências Religiosas com uma tese sobre a questão da interpretação da Bíblia e do dogma. Mais tarde doutorou-se também em teologia católica na Universidade Pontifícia de Salamanca com uma tese sobre o pensamento de D. António Ferreira Gomes. Foi professor catedrático na Faculdade de Teologia da UCP – Porto, tendo-se jubilado em 2012. Nesta mesma Universidade foi o 1º director do Centro de Estudos do Pensamento Português, cargo que ocupou até à jubilação.
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Cultura da Modernidade e Evangelização - Vol. 3O que liga os textos deste volume 3 das «Obras Escolhidas» de Arnaldo de Pinho é a evangelização dentro da cultura poliédrica da Modernidade. A situação cultural dos tempos em que vivemos, marcada por coordenadas históricas que podem resumir-se no conceito de globalização, é olhada pelo autor a partir duma leitura «moderna» da teologia. A boa teologia é aquela que procura compreender o tempo da sua própria reflexão, sem que isso signifique um afastamento das fontes da revelação, incluindo a tradição e o chamado magistério da Igreja.Citando o cardeal Martini, o autor afirma no prólogo deste volume que cada tempo novo exige uma evangelização nova. E explica em que consiste essa novidade: «nova, não pelos seus métodos, nem pela sua tensão espiritual ou pelas suas características, que são as de sempre, mas porque é novo o contexto histórico e mental.Trata-se, portanto, de conseguir uma nova capacidade evangelizadora num contexto que mudou, e dentro do qual devemos cordialmente situar-nos». É essa cordialidade inteligente que ressoa neste volume, da primeira à última página. -
Leonardo Coimbra ou o Caminho do Absoluto - Vol. 4No volume 4 das suas Obras Escolhidas, Arnaldo de Pinho dialoga com o pensamento de Leonardo Coimbra a partir duma base teológica. O leitmotiv desse diálogo é a procura do Absoluto. Já na parte conclusiva do texto, Arnaldo de Pinho, utilizando uma metáfora de Péguy, diz que ‘aquele que encontrou a foicinha foi também encarregado de colher o trigo’.Leonardo Coimbra, ao longo do seu percurso de pensamento, encontrou os instrumentos necessários para instaurar a sua reflexão dentro do caminho que vai da memória ao sentido, das formas à vida e do contingente ao transcendente. E, com esses instrumentos, foi capaz de colher da reflexão uma solução para as questões da natureza pela afirmação da centralidade e superioridade da graça e do humanismo.Este caminho foi percorrido num grande esforço de limpidez e coerência e em diálogo com os pensadores do seu tempo, os de cá e os de fora. Estabeleceu como primeiro momento da sua filosofia a realidade da pessoa e a continuidade da vida e da consciência como base mínima e incontestável.Sempre em processo de dialética em espiral, e evitando a coisificação intelectual e moral, Leonardo procura alcançar o Bem o Belo e o Amor como formas de transcendência que a dor, a alegria e a graça comunicam na experiência do homem comum. -
Jesus, Um Fio de SeduçãoArnaldo de Pinho, recentemente retirado dos trabalhos académicos, é um dos mais destacados teólogos portugueses do pós-Concílio, sobretudo na área da cristologia. A sua longa experiência pedagógica, acompanhada da investigação e do testemunho numa área tão sensível como a teologia da cultura, permite-lhe agora escrever um texto simples e rigoroso. É um trabalho de maturidade que nos leva ao encontro dessa figura viva e apaixonante para os cristãos e incontornável para o pensamento, as artes e a literatura: Jesus Cristo. Em certo momento da sua reflexão, afirma o autor: A pretensão de Jesus ser o horizonte último de todas as referências de se sentar na cadeira de Moisés com autoridade, lá onde, como hoje, sempre se sentam e sentarão pequenos aprendizes, ridículos profetas e palavrosos ególatras, é demasiado frequente nos Evangelhos, para não lhe darmos importância. Jesus sentado na cadeira de Moisés, fazendo a confluência entre as promessas do Antigo Testamento e a sua própria pessoa, torna-se o último horizonte, onde se consumam todos os horizontes, e onde se extingue a soberba de todas as formas, mais ou menos veladas, de fundamentalismo.
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
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A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
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