Duluoz, o Vaidoso
Duluoz, o Vaidoso, Uma Educação Aventurosa, 1935-1946, é uma peça central na série de romances autobiográficos a que Jack Kerouac chamou A Lenda de Duluoz.
O livro tem o mesmo humor delicado e jogo de palavras de Pela Estrada Fora e Os Vagabundos do Dharma. Duluoz, o alter-ego de Kerouac, abandona agora os campos de futebol da pequena vila de New England, mudando-se para as salas de aula de Horace Mann e Columbia; viaja pelas águas do Atlântico Norte a bordo de um navio de carga durante a II Guerra Mundial e regressa a Nova Iorque, onde os seus amigos são os escritores que um dia ficarão conhecidos como a geração Beat, e onde publica o seu primeiro romance.
Escrito em 1967, Duluoz, o Vaidoso oferece um retrato fascinante de um jovem Kerouac, determinado a tornar-se escritor.
| Editora | Relógio d' Água |
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| Categorias | |
| Editora | Relógio d' Água |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Jack Kerouac |
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On The RoadFive decades after it was first published, Jack Kerouac's seminal Beat novel On the Road finally finds its way to the big screen, in a production from award-winning director Walter Salles (Motorcycle Diaries) starring Sam Riley (Control, Brighton Rock), Garret Hedlund (Friday Night Lights), Kristen Stewart (Twilight), Kirsten Dunst, Amy Adams and Viggo Mortensen. Sal Paradise (Sam Riley), a young innocent, joins his hero Dean Moriarty (Garrett Hedlund), a traveller and mystic, the living epitome of Beat, on a breathless, exuberant ride back and forth across the United States. Their hedonistic search for release or fulfilment through drink, sex, drugs and jazz becomes an exploration of personal freedom, a test of the limits of the American dream. A brilliant blend of fiction and autobiography, Jack Kerouac's exhilarating novel swings to the rhythms of 1950s underground America, racing towards the sunset with unforgettable exuberance, poignancy and autobiographical passion. One of the most influential and important novels of the 20th century, On the Road is the book that launched the Beat Generation and remains the bible of that literary movement. 'The most beautifully executed, the clearest and the most important utterance yet made by the generation Kerouac himself named years ago as "beat"' - The New York Times 'Pop writing at its best. It changed the way I saw the world, making me yearn for fresh experience' - Hanif Kureishi, Independent on Sunday 'On the Road sold a trillion Levis and a million espresso machines, and also sent countless kids on the road' - William Burroughs -
Pela Estrada Fora«Para as adolescentes, ele foi o poeta louco, o primeiro amor que nunca esqueceram, com a sua conversa sobre boleias em comboios de carga e carros, estrada fora. Kerouac criou um herói de estilo moderno em Pela Estrada Fora; inventou a Geração Beat, originou um estilo de viver e um estilo de escrever.» The Guardian -
Big Sur«Cada livro de Jack Kerouac é único, um diamante telepático. ( ) Esta fecunda escrita natural, não tem semelhante na última metade do séc. XX, é uma síntese de Proust, Céline, Thomas Wolfe, Hemingway, Genet, Thelonious Monk, Basho, Charlie Parker e da própria compreensão do sagrado de Kerouac. «Big Sur» é uma humana, exacta narrativa da espantosa devastação causada pelo delirium tremens alcoólico em Kerouac, um romancista excepcional que forçou os seus limites, uma proeza que poucos escritores tão atormentados realizaram outros entraram em colapso. Aqui encontramos a S. Francisco dos poetas, e reconhecemos o herói Dean Moriarty dez anos depois de "Pela Estrada Fora". Jack Kerouac era um "autor," como o seu grande igual W. S. Burroughs disse, e aqui, no cume do seu genial temperamento sofredor, escreveu através da dor para acabar no brilhante poema final "Mar", nos alucinatórios sons do Oceano Pacífico em Big Sur.» - Allen Ginsberg, 10-10-91 N. Y. C. -
Os Vagabundos do DharmaDois jovens irrequietos procuram o caminho do Zen: desde as maratonas de consumo de vinho, as sessões ininterruptas de poesia e o «yabyum» em São Francisco, até à solidão nas altas Sierras e uma vigília no topo do Pico da Desolação, no estado de Washington. Publicado apenas um ano depois de Pela Estrada Fora ter colocado no mapa a Geração Beat, Os Vagabundos do Dharma está repleto de humor e um contagiante entusiasmo pela vida. «Uma excitação descritiva sem rival desde os dias de Thomas Wolfe.» The New York Review of Books -
Os Subterrâneos«Um livro escrito em três maratonas nocturnas alimentadas a comprimidos de benzedrina não pode ser lido como um livro 'normal'. Quem o fizer arrisca-se a perder o pé mesmo antes de chegar ao fim do primeiro parágrafo, engolido pela torrente de frases que têm na musicalidade o seu grande suporte. Eis pois o ponto fulcral: Os Subterrâneos não pode ser lido, tem de ser trauteado como uma linha melódica e só assim se torna inteligível e belo. E tem de ser trauteado depressa, a um ritmo de cortar a respiração. O ideal, aliás, seria que o leitor se dispusesse a ler este livro em apenas três noites, com todos os custos inerentes a esse gesto.» Do Prefácio, de Paulo Faria -
Tristessa«Cada livro de Kerouac é único, um diamante telepático. ( ) Uma escrita tão rica e natural sem paralelo na segunda metade do século XX, uma síntese de Proust, Céline, Thomas Wolfe, Hemingway, Genet, Thelonious Monk, Basho, Charlie Parker e do próprio conhecimento sagrado de Kerouac. Toda esta novela é uma meditação narrativa que estuda uma galinha, um galo, uma pomba, um gato, uma cadela Chihuahua, a carne da família, e uma mulher linda, uma mulher linda drogada, primeiro no seu quarto repleto, depois nas ruas tresloucadas, nas barraquinhas de tacos, nos bairros de lata da Cidade do México.» Allen Ginsberg, 10 de Outubro de 1991 «Escrito na Cidade do México em 1955 (a primeira parte) e em 1956 (a segunda), contando a história da sua paixão por uma toxicodependente (de seu verdadeiro nome Esperanza Villanueva), Tristessa era (nas palavras do próprio) a obra preferida de Kerouac, ainda que ele estivesse bem ciente da predilecção dos seus fãs por Pela Estrada Fora.» Da Nota Introdutória -
Pela Estrada Fora"Para as adolescentes, ele foi o poeta louco, o primeiro amor que nunca esqueceram, com a sua conversa sobre boleias em comboios de carga e carros, estrada fora. Kerouac criou um herói de estilo moderno em Pela Estrada Fora; inventou a Geração Beat, originou um estilo de viver e um estilo de escrever."The Guardian -
Pela Estrada Fora . O Rolo OriginalEsta é a edição nunca antes publicada de Pela Estrada Fora, o texto que surgiu na forma original de rolo. Representa a primeira e mais genuína forma de expressão das ideias de Kerouac, o momento em que a sua visão e voz narrativa se juntaram sob a forma de um impulso contínuo de energia criativa -
Escritos da Eternidade DouradaEsta obra de prosa poética é a iniciação de Kerouac ao budismo.Composta por meditações muitas vezes paradoxais, descreve a impermanência da existência e a natureza da consciência, criando uma ponte entre a vivência budista e a sua educação católica.
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».