Economia Circular e Sustentabilidade
Nestes tempos históricos de vulnerabilidade existencial da espécie humana e das outras espécies animais e vegetais correlacionadas com destruição da atividade económica modelar, mais do que nunca, importa analisar as múltiplas perversões causadas pela Economia Real Clássica nos domínios da produção, distribuição, troca e consumo de bens e serviços. Em consonância com esse desiderato, facilmente, nos apercebemos o quão o meio ambiente no seu todo e a sociedade em geral são sujeitos a uma série de situações insustentáveis com implicações manifestas em toda a vida quotidiana da espécie humana. Entre os vários desperdícios, contradições e conflitos que a Economia Real Clássica gera de forma cega em relação à transformação e consumo dos “inputs” em “outputs”, a Economia Circular procura inverter e mudar essa realidade, mas, no entanto, na maioria dos casos, limita-se a atenuar e a condicionar a reutilização normativa desses processos, diminuindo o consumo da energia e materiais, reutilizando a produção e o consumo de bens mercantis, ao mesmo tempo que permitem a recuperação e a diminuição da destruição do meio ambiente.
| Editora | Clássica Editora |
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| Editora | Clássica Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Maria Carvalho Ferreira |
Sociólogo e professor catedrático aposentado do ISEG – Universidade Técnica de Lisboa, desde 2013, Universidade de Lisboa. Foi Presidente do SOCIUS (Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações) do ISEG-Ulisboa.
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Sociedade de ConfiançaO presente livro está estruturado em duas partes distintas. A primeira, composta por três capítulos nucleares, incide essencialmente sobre a teoria e a metodologia aplicada ao estudo da confiança nas sociedades contemporâneas e, mais especificamente, em Portugal. A segunda parte, composta por quatro capítulos resulta de quatro projectos de investigação com origens e especificidades distintas sobre o tema da confiança. -
A Crise no Mundo do TrabalhoEsta coletânea de textos de José Maria Carvalho Ferreira obedece a uma lógica interpretativa e explicativa assente em três pressupostos básicos. Em primeiro lugar a vida quotidiana do autor foi atravessada pelas vicissitudes do mundo do trabalho.Este foi sempre um laboratório de experiências e vivências assentes numa conflitualidade perversa e crítica. Foi esta perceção que catapultou o autor para uma postura comportamental identificada com os pressupostos de uma revolução social no sentido da abolição do trabalho assalariado e do capitalismo.Finalmente, o autor não pode ser considerado como alguém que se enquadra nos paradigmas científicos ou ideológicos prevalecentes nas sociedades contemporâneas. É evidente que esta postura analítica pode resvalar facilmente para o erro e a especulação, todavia o autor prefere ou tenta fugir dos mecanismos de casualidades e efeitos da civilização judaico-cristã, que só se vivifica separando a vida da morte, o bem do mal, e o amor do ódio.esta maneira de analisar a crise do mundo do trabalho permitiu que o seu dilema analítico atual seja polarizado à volta da Economia Virtual-versus- Economia Real. -
Sustentabilidade, Terceiro Setor e Redes SociaisA dimensão dos problemas analíticos da Sustentabilidade, Terceiro Setor e Redes Sociais é de uma pertinência e atualidade extrema. Todos estes fatores afetam de sobremaneira a vida quotidiana da espécie humana em vários domínios. No plano ecológico, na medida em que equaciona as relações da espécie humana com as espécies animais e vegetais e, por outro lado, no plano relacional, identitário e comunicacional inerente à condição-função da espécie humana podemos inferir das contingências resultantes das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) e da crise do mundo trabalho à escala planetária. -
A Desmaterialização da Economia nas Ciências Sociais e HumanasPor mais paradoxal que possamos inferir das contingências negativas dos fenómenos biológicos e sociais decorrentes da atual epidemia gerada pelo Covid-19, é insofismável que a virtualização das relações sociais e os processos de sociabilidade e de socialização são, no momento histórico atual, perpassados pela ignorância e o medo, sendo que, por essa via, estamos em presença de soluções que abrem o caminho de reflexão e de utilidade das ciências sociais e humanas nas sociedades contemporâneas.Num sentido estritamente científico, antes e depois destas contingências negativas que afetam sobremaneira a vida quotidiana normativa da espécie humana à escala global, é crucial olharmos para os objetos de observação e os objetos científicos das ciências sociais e humanas com base em evidências substantivas, cada vez mais, correlacionadas com o mundo virtual da produção, distribuição, troca e consumo de bens imateriais ou analítico-simbólicos. -
Contingências da Pandemia Gerada pelo COVID-19 nas Sociedades ContemporâneasDesde tempos imemoriais que a espécie humana viveu e sobreviveu com pandemias provocadas por vírus. Nunca pressentiu tanto as vicissitudes da mediatização do medo, da ignorância e da incerteza como os que foram provocadas pelo Covid-19.O paradoxo desta realidade é tanto mais significativo, na medida em que a ciência pautada pelos dilemas do progresso e da razão sentiu-se impotente para descobrir as causas e os efeitos da infetologia e da virologia que provocaram a doença e a morte em milhões de seres humanos.Por outro lado, cientistas e políticos pouco se preocuparam em investigar a incapacidade imunológica da espécie humana para combater os efeitos perversos do vírus, escamoteando todas as contradições e conflitos prevalecentes na sociedade em termos sociais, económicos, políticos e culturais, assim como das relações de genocídio que a espécie humana mantém com as espécies animais e espécies vegetais.Em contrapartida, o Estado e todos os modelos de sociedade limitaram-se a adotar medidas de confinamento, distanciamento e higienização social e vigilância sanitária. -
Autobiografia de Um GiGANTE Ah! (Não)Zé Maria, embora de baixa estatura, é de facto um gigante. A sua vida é feita de lutas permanentes. Todas elas têm a sua própria história, por sua vez, notável, mas refletem sempre o personagem. Um personagem que desafia barreiras sociais. Ignora obstáculos. Despreza problemas financeiros. Desconhece os meandros institucionais. Diverte-se em ridicularizar as ideologias. Mantém distância dos chamados «antros científicos». Não enaltece saberes especializados, mistura esses saberes. É um analista «transversalista» que se ignora. Trata-se de um rebelde conceitual nato. Um iconoclasta. Alguém difícil de encerrar numa «caixinha analítica». «Quer um laboratório para levantar o mundo.» Alguém que foge às normas. Um guerreiro. Alguém que tem a força da classe social e a determinação das ambições. Nascido na luta, dela e nela vive. Aliás, a luta está nele e com ela forma uma dupla. Deu e continuará a dar, com humildade e simplicidade, uma lição de superação ao mundo. Uma superação múltipla e multidimensional. Uma superação gravada no espaço-tempo (para retomar a sua terminologia).
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Pai Rico, Pai Pobre - Edição Atualizada 25 AnosO livro de finanças pessoais mais vendido de sempre!Edição revista e atualizada - inclui 9 secções de estudo.O clássico das finanças pessoais que se mantém atual.Desfaz o mito de que precisa de ter um salário elevado para enriquecer - especialmente num mundo onde a tecnologia, os robôs e a economia global estão a mudar as regras.Ensina porque adquirir e criar ativos pode ser mais importante para o seu futuro do que um grande salário.Desafia a crença de que a sua casa é um ativo - como milhões de pessoas aprenderam quando a bolha imobiliária rebentou.Recorda-nos porque não podemos depender do sistema escolar para ensinar os nossos filhos sobre dinheiro - e por que razão essa competência fundamental para a vida é mais importante hoje do que nunca.Explica o que deve ensinar aos seus filhos sobre dinheiro - para que possam estar preparados para os desafios e oportunidades do mundo de hoje e desfrutar da vida rica que merecem. -
Princípios da Economia PolíticaOs problemas económicos afetam toda a gente no seu dia a dia. Perante eles, todos somos obrigados a reagir, de forma mais ou menos consciente. Infelizmente, são poucos os que usam nessas questões o enorme manancial de resultados, princípios e conselhos que a ciên-cia económica tem vindo a acumular ao longo de gerações. […] Este livro tenta uma abordagem a toda a realidade social partindo do ponto de vista da eco-nomia agregada. O capítulo 1 esboça alguns princípios epistemológicos gerais e estabelece os princípios cen-trais da análise da ciência económica, como base para todo o estudo que se segue. No capítu-lo 2 a discussão é já dos temas agregados, mas ainda em termos gerais e metodológicos, de-finindo os princípios fundamentais e resumindo os principais resultados. Os capítulos seguin-tes tratam brevemente dos principais temas de economia agregada, começando pela política económica (capítulo 3) e seguindo-se os temas do ciclo económico (capítulo 4), das relações internacionais (capítulo 5) e do desenvolvimento (capítulo 6) -
O Homem Mais Rico da BabilóniaA origem deste livro é uma das mais curiosas, com uma certa aura romântica a envolvê-la. George Samuel Clason, o autor, nascido no Louisiana em 1874, foi militar, homem de negócios e escritor. Por volta de 1926, lembrou-se de escrever uma série de panfletos informativos sobre como alcançar o sucesso financeiro, com parábolas ambientadas na antiga Babilónia, um império indubitavelmente poderoso. Em linguagem simples e colorida, o autor conta a história de um homem que quis tornar-se rico e o conseguiu, sendo mais tarde convidado pelo próprio Rei a ensinar a sua arte. As cinco leis de ouro em que baseava as suas lições são princípios pedagógicos válidos para a economia de todos os tempos. Um livro que nunca deixou de ser um grande bestseller e é hoje considerado um clássico moderno. -
IRS e IRC - Análise, Determinação dos Montantes e Garantias dos ContribuintesO presente livro resulta de diversos ensinamentos doutrinários acerca dos impostos sobre o rendimento e de reflexões decorrentes das atividades dos autores enquanto economistas e juristas. Nele analisaremos, nas perspetivas fiscal, jurídica e contabilística, o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) e o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS), o que irá permitir compreender, de uma forma objetiva, toda a problemática respeitante a estas matérias, quer numa perspetiva teórica quer prática. -
Natureza, Cultura e Desigualdades - Uma Perspetiva Comparada e HistóricaA desigualdade tem origens extraordinariamente diversas, intimamente relacionadas com o momento histórico e o contexto social em análise. Um debate antigo contrapõe fatores culturais, como seriam políticas educativas e fiscais, a fatores naturais, como os recursos geográficos ou um qualquer talento inato, para destrinçar a origem de clivagens sociais e económicas tão expressivas e dispersas no tempo e no espaço.Para compreender esta discussão, porém, é vital analisar os fatores que têm contribuído para o fenómeno e as múltiplas trajetórias socioeconómicas, políticas, culturais e religiosas a que está ligado.Neste texto breve, Thomas Piketty apresenta uma síntese dinâmica e muito pertinente do seu trabalho: abordando temas tão variados como a educação, o património, o sistema fiscal, a crise climática ou a desigualdade de género, refuta a existência das ""causas naturais"" para a desigualdade e demonstra como o caminho para a igualdade só pode ser feito através da luta social e política. -
Economia da SaúdeA Economia da Saúde é a aplicação da análise económica ao setor da saúde. Compreender a utilização de recursos escassos, decidida por múltiplos intervenientes, implica conhecer as suas motivações e comportamentos. Definir melhores políticas públicas para o setor da saúde obriga a perceber como os vários intervenientes se cruzam e interagem, bem como ter a capacidade de documentar e antever os resultados das decisões tomadas. A Economia da Saúde envolve, por isso, conceitos próprios, introduzidos de forma intuitiva para uma fácil compreensão dos mesmos, e tratados também de forma técnica, para permitir ao leitor interessado o desenvolvimento da sua própria capacidade de análise. Os principais tópicos são documentados estatisticamente, com referência ao sistema de saúde português, permitindo ilustrar os temas e, ao mesmo tempo, construir uma apresentação e discussão de aspetos importantes do sistema de saúde português. -
Ganhar DinheiroAprenda o que a escola não ensina.Pedro Andersson tem sido o principal educador financeiro dos portugueses e acredita que este livro vai mudar as suas finanças pessoais e o modo como encaram o dinheiro. Nele encontrará tudo o que as escolas não ensinam e que poderá aplicar de imediato para começar a gerar riqueza. Ao contrário do que muitos pensam, o segredo para uma vida financeira desafogada não é ter um salário milionário, mas sim investir no planeamento, na disciplina e na persistência. Através do método dos cinco passos, o autor mostra-lhe como até mesmo com um salário normal poderá ganhar dinheiro e garantir um futuro melhor para si e para os seus.Vamos dar o primeiro passo? -
As 48 Leis do PoderPara aqueles que querem ter poder, são espectadores do poder, ou querem escudar-se contra o poder…Há quem brinque com o poder e perca tudo num erro fatal. Há quem vá longe demais e quem não vá suficientemente longe. Há, no entanto, quem dê exactamente todos os passos certos e seja capaz de atrair a si o poder com uma perícia quase sobre-humana.Ao longo dos tempos, escritores e filósofos colocaram-se a seguinte pergunta: Quais as lições a aprender com os sucessos e fracassos dos nossos predecessores?Apesar de os vários escritos sobre poder a que hoje temos acesso se estenderem por um período de mais de três mil anos, constatamos que se repetem tendências e temas comuns - aqueles que apontam para uma essência de poder e que sugerem a existência de características capazes de regular o seu aumento. As 48 leis são intemporais e absolutas.