Electra Nº 20
Neste número 20, a revista Electra assinala os seus cinco anos de vida. Nas muitas páginas destas edições, a Electra procurou, dando forma ao seu programa editorial, olhar o tempo e o mundo a que chamamos nossos com um olhar simultaneamente empenhado e distanciado, tentando captar as ideias, as tendências, as sensibilidades, as sabedorias, as mitologias que fazem mover ou demover a nossa época.
Esta nova edição da Electra tem como tema central “O gosto”. Neste dossier, as perguntas e as respostas sobre o gosto e o desgosto, o belo e o feio, o sublime e o vulgar, a moda e o que passou de moda, a massificação comunicacional e a mercantilização cultural desenham traços fundamentais do retrato em que o nosso tempo se apresenta e representa. Sobre este assunto são publicados ensaios e entrevistas de Rosie Findlay, António Guerreiro, Aliocha Imhoff, Geoffroy de Lagasnerie, Maddalena Mazzocut-Mis, Rodrigo Pereira, Patrícia Portela, Kantuta Quirós e Filomena Silvano, e imagens do reconhecido pintor alemão Albert Oehlen.
| Editora | Fundação EDP |
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| Editora | Fundação EDP |
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| Autores | Vários |
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Poètes de Lisbonne - Camões, Cesário, Sá-Carneiro, Florbela, Pessoa (PT/FR)Édition bilingue et illustrée présentant des vers de grands poètes qui sont nés ou ont vécu dans la capitale emblématique du Portugal. Les célèbres Luís de Camões et Fernando Pessoa, accompagnés de quelques hétéronymes de ce dernier, sont ici rejoints par trois autres poètes moins renommés à l’échelle internationale mais largement admirés dans le monde lusophone: Cesário Verde, Mário de Sá-Carneiro et Florbela Espanca. Édition traduite par Élodie Dupau, illustrée par André Carrilho et préfacée par Anne-Marie Quint.Vários -
Lissabonner Dichter - Camões, Cesário, Sá-Carneiro, Florbela, Pessoa (PT/DE)Zweisprachige und illustrierte Ausgabe mit Versen bedeutender Dichter, die in Lissabon geboren wurden oder dort lebten. Neben Luís de Camões, Fernando Pessoa und seinen Heteronymen, in den universalen Anthologien immer präsent, beinhaltet diese Auswahl auch weitere Dichter des portugiesischen Kanons, die nicht auszulassen sind: Cesário Verde, Mário de Sá-Carneiro und Florbela Espanca. Mit Übersetzungen ins Deutsche von Nicole Cyron und Ana Maria Delgado und Illustrationen von André Carrilho.Vários -
Canal Panda - Joga e Aprende com cartas - LetrasBrinca e aprende com as letras do alfabeto, através de jogos divertidos e fáceis de levar contigo para qualquer lado!Vários -
Canal Panda - Joga e Aprende com cartas - Cores e NúmerosBrinca e aprende com jogos divertidos e fáceis de levar contigo para qualquer lado! Este baralho divide-se em duas partes, Cores e Números, que se destinam a ser jogadas de forma separada.Vários -
Canal Panda - Joga e Aprende com cartas - AnimaisBrinca e aprende com os animais, através de jogos divertidos e fáceis de levar contigo para qualquer lado!Vários -
Cuphead - A Série do Cuphead - Manusear com Cuidado!Fenómeno de vendas que se estreou em videojogo e depois na televisão, agora em banda desenhada!A Série do Cuphead! acompanha dois irmãos encantadores — o Cuphead e o Mugman — ao longo das suas desventuras singulares. Inspirada no premiado videojogo Cuphead, a divertida série dá agora lugar a este livro, onde duas das muitas tropelias hilariantes destes irmãos ganham vida na forma de novela gráfica!Vários -
Democracia em Portugal 2022 - Caderno do Observatório da Qualidade da DemocraciaA qualidade da democracia é, mais do que nunca, um tema que está na ordem do dia. Considerando o contexto atual marcado por uma diversidade de desafios colocados à democracia nos campos social, económico, cultural e de política interna e externa, o livro Democracia em Portugal 2022 pretende promover o debate público sobre a democracia em Portugal e noutros países, a partir das mais recentes abordagens desenvolvidas pelos politólogos. Este volume, que difunde as reflexões do Observatório da Qualidade da Democracia do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, inclui entrevistas, análises de conjuntura sobre a democracia portuguesa, previsões políticas e diferentes produções da disciplina da Ciência Política, contando com a colaboração de reputados cientistas políticos nacionais e internacionais. Colaboram neste livro: Ana Maria Belchior * André Paris * António Costa Pinto* Bruno Cardoso Reis* Carlos Jalali * Conceição Pequito Teixeira * Daniela Nascimento * David Pimenta * Eduardo Gonçalves * Filipa Raimundo * Filipe Teles * Hugo Ferrinho Lopes * João Gabriel de Lima * José Pedro Zúquete * Leonardo Morlino* Lúcio Hanenberg * Luís Lobo-Fernandes * Madalena Meyer Resende* Marcelo Camerlo* Marco Lisi* Marina Costa Lobo* Nelson Santos* Pedro Silveira* Pellegrino Cammino * Raquel Rego * Roberto Falanga * Sandrina Antunes * Susana Salgado.Vários -
Descobre - O Corpo HumanoVamos explorar o corpo humano? Dos órgãos ao esqueleto, dos músculos aos sentidos, há muito para aprender e nada melhor do que poder ver à transparência como tudo funciona. Espreita através das páginas deste livro e aprende como és por dentro! Capa dura; páginas com transparências, abas e diagramas legendados; texto informativo de frases curtas e linguagem simples e direta.Vários -
Electra Nº 21 - Verão 2023O número 21 da revista Electra, edição de Verão, tem como “Assunto” central “Ócio e o Lazer”, dois conceitos com uma longa história. Desde a primeira metade do século XX, os regimes do ócio e do lazer sofreram mudanças que, com as transformações económicas, sociais e culturais, alteraram profundamente a sua natureza, nos seus valores, práticas, espaços, modalidades e significados. Numa perspectiva que analisa a condição contemporânea do ócio e do lazer, publicamos neste dossier uma entrevista com Franco «Bifo» Berardi, figura fundamental do pensamento contemporâneo, e um ensaio do reconhecido arquitecto e crítico Mark Wigley. Com uma valiosa diversidade de pontos de vista, incluem-se também textos de André Barata, Claire Siegel, Raúl Rodríguez-Ferrándiz, Francesco Masci e António Guerreiro.Vários -
Salomé, Salomés…Esta edição reúne textos em prosa de Gustave Flaubert, Oscar Wilde e Guillaume Apollinaire que cumprem, ao serem postos por esta ordem, uma aceitável sucessão cronológica nas suas narrativas. Flaubert demora-se nas horas que precedem o festim onde Salomé executa a dança premiada com a decapitação do Baptista, escolhendo embora como centro da intriga a sua mãe Herodíade, e fazendo de Salomé não mais do que o seu prolongamento físico, capaz de reacender no decrépito Herodes Antipas a maléfica memória da sua já morta paixão; Oscar Wilde escolhe para o seu texto teatral esse mesmo festim, fazendo Salomé perecer por decisão de um Herodes profundamente chocado com o acto que a palavra de tetrarca obrigou a consumar; Apollinaire imagina Salomé depois da sua dança, imagina-a levada para fora da Judeia por um procônsul romano, e destina-a a um final irónico onde a sua cabeça morta parece repetir visualmente o que ela própria impôs ao profeta que a não quis amar.[…] A este conjunto foram ainda associados três textos portugueses, de Mário de Sá-Carneiro, Eugénio de Castro e Fernando Pessoa, que em tempos muito impressionados por orientalismos trouxeram às letras portuguesas a perversa bailarina dos Evangelhos. Nem o soneto de Sá-Carneiro nem o poema de Eugénio de Castro podem considerar-se momentos altos entre os que tiveram a figura de Salomé como centro; e os fragmentos de Fernando Pessoa deixam em aberto todas as hipóteses sobre a qualidade do texto como matéria verbal destinada a uma representação dramática.[Aníbal Fernandes]Vários
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».