Democracia em Portugal 2022 - Caderno do Observatório da Qualidade da Democracia
A qualidade da democracia é, mais do que nunca, um tema que está na ordem do dia. Considerando o contexto atual marcado por uma diversidade de desafios colocados à democracia nos campos social, económico, cultural e de política interna e externa, o livro Democracia em Portugal 2022 pretende promover o debate público sobre a democracia em Portugal e noutros países, a partir das mais recentes abordagens desenvolvidas pelos politólogos.
Este volume, que difunde as reflexões do Observatório da Qualidade da Democracia do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, inclui entrevistas, análises de conjuntura sobre a democracia portuguesa, previsões políticas e diferentes produções da disciplina da Ciência Política, contando com a colaboração de reputados cientistas políticos nacionais e internacionais.
Colaboram neste livro: Ana Maria Belchior * André Paris * António Costa Pinto* Bruno Cardoso Reis* Carlos Jalali * Conceição Pequito Teixeira * Daniela Nascimento * David Pimenta * Eduardo Gonçalves * Filipa Raimundo * Filipe Teles * Hugo Ferrinho Lopes * João Gabriel de Lima * José Pedro Zúquete * Leonardo Morlino* Lúcio Hanenberg * Luís Lobo-Fernandes * Madalena Meyer Resende* Marcelo Camerlo* Marco Lisi* Marina Costa Lobo* Nelson Santos* Pedro Silveira* Pellegrino Cammino * Raquel Rego * Roberto Falanga * Sandrina Antunes * Susana Salgado.
| Editora | Ics - Imprensa de Ciências Sociais |
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| Editora | Ics - Imprensa de Ciências Sociais |
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| Autores | Vários |
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Poètes de Lisbonne - Camões, Cesário, Sá-Carneiro, Florbela, Pessoa (PT/FR)Édition bilingue et illustrée présentant des vers de grands poètes qui sont nés ou ont vécu dans la capitale emblématique du Portugal. Les célèbres Luís de Camões et Fernando Pessoa, accompagnés de quelques hétéronymes de ce dernier, sont ici rejoints par trois autres poètes moins renommés à l’échelle internationale mais largement admirés dans le monde lusophone: Cesário Verde, Mário de Sá-Carneiro et Florbela Espanca. Édition traduite par Élodie Dupau, illustrée par André Carrilho et préfacée par Anne-Marie Quint.Vários -
Lissabonner Dichter - Camões, Cesário, Sá-Carneiro, Florbela, Pessoa (PT/DE)Zweisprachige und illustrierte Ausgabe mit Versen bedeutender Dichter, die in Lissabon geboren wurden oder dort lebten. Neben Luís de Camões, Fernando Pessoa und seinen Heteronymen, in den universalen Anthologien immer präsent, beinhaltet diese Auswahl auch weitere Dichter des portugiesischen Kanons, die nicht auszulassen sind: Cesário Verde, Mário de Sá-Carneiro und Florbela Espanca. Mit Übersetzungen ins Deutsche von Nicole Cyron und Ana Maria Delgado und Illustrationen von André Carrilho.Vários -
Electra Nº 20Neste número 20, a revista Electra assinala os seus cinco anos de vida. Nas muitas páginas destas edições, a Electra procurou, dando forma ao seu programa editorial, olhar o tempo e o mundo a que chamamos nossos com um olhar simultaneamente empenhado e distanciado, tentando captar as ideias, as tendências, as sensibilidades, as sabedorias, as mitologias que fazem mover ou demover a nossa época. Esta nova edição da Electra tem como tema central “O gosto”. Neste dossier, as perguntas e as respostas sobre o gosto e o desgosto, o belo e o feio, o sublime e o vulgar, a moda e o que passou de moda, a massificação comunicacional e a mercantilização cultural desenham traços fundamentais do retrato em que o nosso tempo se apresenta e representa. Sobre este assunto são publicados ensaios e entrevistas de Rosie Findlay, António Guerreiro, Aliocha Imhoff, Geoffroy de Lagasnerie, Maddalena Mazzocut-Mis, Rodrigo Pereira, Patrícia Portela, Kantuta Quirós e Filomena Silvano, e imagens do reconhecido pintor alemão Albert Oehlen.Vários -
Canal Panda - Joga e Aprende com cartas - LetrasBrinca e aprende com as letras do alfabeto, através de jogos divertidos e fáceis de levar contigo para qualquer lado!Vários -
Canal Panda - Joga e Aprende com cartas - Cores e NúmerosBrinca e aprende com jogos divertidos e fáceis de levar contigo para qualquer lado! Este baralho divide-se em duas partes, Cores e Números, que se destinam a ser jogadas de forma separada.Vários -
Canal Panda - Joga e Aprende com cartas - AnimaisBrinca e aprende com os animais, através de jogos divertidos e fáceis de levar contigo para qualquer lado!Vários -
Cuphead - A Série do Cuphead - Manusear com Cuidado!Fenómeno de vendas que se estreou em videojogo e depois na televisão, agora em banda desenhada!A Série do Cuphead! acompanha dois irmãos encantadores — o Cuphead e o Mugman — ao longo das suas desventuras singulares. Inspirada no premiado videojogo Cuphead, a divertida série dá agora lugar a este livro, onde duas das muitas tropelias hilariantes destes irmãos ganham vida na forma de novela gráfica!Vários -
Descobre - O Corpo HumanoVamos explorar o corpo humano? Dos órgãos ao esqueleto, dos músculos aos sentidos, há muito para aprender e nada melhor do que poder ver à transparência como tudo funciona. Espreita através das páginas deste livro e aprende como és por dentro! Capa dura; páginas com transparências, abas e diagramas legendados; texto informativo de frases curtas e linguagem simples e direta.Vários -
Electra Nº 21 - Verão 2023O número 21 da revista Electra, edição de Verão, tem como “Assunto” central “Ócio e o Lazer”, dois conceitos com uma longa história. Desde a primeira metade do século XX, os regimes do ócio e do lazer sofreram mudanças que, com as transformações económicas, sociais e culturais, alteraram profundamente a sua natureza, nos seus valores, práticas, espaços, modalidades e significados. Numa perspectiva que analisa a condição contemporânea do ócio e do lazer, publicamos neste dossier uma entrevista com Franco «Bifo» Berardi, figura fundamental do pensamento contemporâneo, e um ensaio do reconhecido arquitecto e crítico Mark Wigley. Com uma valiosa diversidade de pontos de vista, incluem-se também textos de André Barata, Claire Siegel, Raúl Rodríguez-Ferrándiz, Francesco Masci e António Guerreiro.Vários -
Salomé, Salomés…Esta edição reúne textos em prosa de Gustave Flaubert, Oscar Wilde e Guillaume Apollinaire que cumprem, ao serem postos por esta ordem, uma aceitável sucessão cronológica nas suas narrativas. Flaubert demora-se nas horas que precedem o festim onde Salomé executa a dança premiada com a decapitação do Baptista, escolhendo embora como centro da intriga a sua mãe Herodíade, e fazendo de Salomé não mais do que o seu prolongamento físico, capaz de reacender no decrépito Herodes Antipas a maléfica memória da sua já morta paixão; Oscar Wilde escolhe para o seu texto teatral esse mesmo festim, fazendo Salomé perecer por decisão de um Herodes profundamente chocado com o acto que a palavra de tetrarca obrigou a consumar; Apollinaire imagina Salomé depois da sua dança, imagina-a levada para fora da Judeia por um procônsul romano, e destina-a a um final irónico onde a sua cabeça morta parece repetir visualmente o que ela própria impôs ao profeta que a não quis amar.[…] A este conjunto foram ainda associados três textos portugueses, de Mário de Sá-Carneiro, Eugénio de Castro e Fernando Pessoa, que em tempos muito impressionados por orientalismos trouxeram às letras portuguesas a perversa bailarina dos Evangelhos. Nem o soneto de Sá-Carneiro nem o poema de Eugénio de Castro podem considerar-se momentos altos entre os que tiveram a figura de Salomé como centro; e os fragmentos de Fernando Pessoa deixam em aberto todas as hipóteses sobre a qualidade do texto como matéria verbal destinada a uma representação dramática.[Aníbal Fernandes]Vários
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»