Elogio dos Intelectuais
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«Hoje, os intelectuais não são nem odiados, nem vilipendiados, nem sequer verdadeiramente fustigados, como na época do caso Dreyfus, dos anos 1930 ou da guerra da Argélia. E escusado será dizer que, mesmo que o seu narcisismo sofra com isso, eles atravessam uma crise branda, velada, como que abafada.»
Bernard-Henri Lévy, o sempre polémico líder do movimento dos «novos filósofos», responde à crise do intelectual com este texto-programa que expõe os sintomas da doença e desenha a nova figura do intelectual, insistindo na necessidade do compromisso deste consigo e com o seu pensamento, em detrimento da obediência a partidos políticos ou instituições académicas. Em Elogio do Intelectual, Lévy advoga o dever do intelectual de se mobilizar contra a ditadura da opinião e contra a religião das maiorias e de não ceder à vertigem da simplificação do que é complexo por natureza. Num tempo em que a figura do intelectual se confunde com a do «tudólogo» performativo, urge redescobrir e redefinir o papel do intelectual nas nossas sociedades.
Bernard-Henri Lévy, o sempre polémico líder do movimento dos «novos filósofos», responde à crise do intelectual com este texto-programa que expõe os sintomas da doença e desenha a nova figura do intelectual, insistindo na necessidade do compromisso deste consigo e com o seu pensamento, em detrimento da obediência a partidos políticos ou instituições académicas. Em Elogio do Intelectual, Lévy advoga o dever do intelectual de se mobilizar contra a ditadura da opinião e contra a religião das maiorias e de não ceder à vertigem da simplificação do que é complexo por natureza. Num tempo em que a figura do intelectual se confunde com a do «tudólogo» performativo, urge redescobrir e redefinir o papel do intelectual nas nossas sociedades.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Elogios |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Bernard-Henri Lévy |
Bernard-Henri Lévy
Bernard-Henri Lévy nasceu na Argélia, em 1948, numa família judaica. Escritor e polemista, é uma personalidade mediática sem par na França, assumindo sem pudor o papel de intelectual comprometido. Estudou na École Normale, ensinou epistemologia na Universidade de Estrasburgo e filosofia na instituição onde se formou, antes de se tornar o líder da corrente dos «Novos Filósofos». Editor de inúmeros jornais, escritor prolífico, é também romancista, cineasta e dramaturgo.
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Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
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Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.