Energia & Civilização - Uma História
Uma obra fundamental para a compreensão da evolução das sociedades humanas.
Vaclav Smil é o maior especialista contemporâneo em questões de energia. Ao longo dos anos, os muitos livros que escreveu têm abordado o modo como os cientistas, os estrategas económicos e os governos vêem as questões ambientais.
Energia e Civilização – Uma História é, como o nome indica, uma obra muito abrangente, que demonstra como as fontes de energia determinaram a evolução das sociedades humanas – desde a Antiguidade até aos nossos dias – e, dessa forma, permitem extrapolar a nossa futura evolução.
Desde as civilizações pré-agrícolas até à actualidade dependente dos combustíveis fosseis, Smil traça a explicação dos ciclos de evolução e dos seus ritmos, demonstrando precisamente que estes estão inerentemente interligados com as evoluções e o acesso a novas tecnologias que permitem explorar as mais diversas fontes de energia.
«Aguardo por novos livros de Smil como algumas pessoas anseiam por novos filmes da "Guerra das Estrelas". No seu mais recente livro, Energia e Civilização – Uma História, explica de um modo profundo e abrangente de que forma as inovações da capacidade humana de transformar energia em luz, calor em movimento, têm sido as principais motivações por detrás do nosso progresso cultural e económico nos últimos 10 000 anos.» — Bill Gates, Gates Notes, Best Books of the Year
«Tudo o que nós, humanos, alguma vez fizemos tem dependido sempre da nossa capacidade de obter energia e Vaclav Smil é o mais importante pensador mundial sobre este processo. De certeza que Energia e Civilização será o guia do século xxi mais importante para esta questão fulcral.» — Ian Morris
«A análise magistral de Smil explica de que forma a energia tem sido central para criar e manter a civilização. Fundada na ciência, sensível às diferenças culturais, e riquíssima em todos os pormenores, esta é a obra definitiva sobre um assunto vital.» — David E. Nye
«Devia ser leitura obrigatória para todos os seres humanos.» — Nature
Este livro contém inúmeras ilustrações, quadros e gráficos.
A edição portuguesa conta com o apoio da empresa Iberdrola.
| Editora | BookBuilders |
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| Coleção | História |
| Categorias | |
| Editora | BookBuilders |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Vaclav Smil |
Vaclav Smil nasceu em plena Segunda Guerra Mundial, em Plzen (então um protectorado alemão, hoje República Checa), no seio de uma família pobre que vivia na região montanhosa em torno da cidade. Desde muito jovem, Vaclav Smil estava encarregado de cortar e recolher lenha para manter a casa aquecida. Esta tarefa levou-o a pensar em duas grandes questões que se prendiam, por um lado, com a eficácia energética, e, por outro, com a densidade.
Voraz acumulador de saber, Smil concluiu os seus estudos na Universidade D. Carlos, em Praga, onde se inscreveu em 35 cadeiras com aulas semanais durante os cinco anos em que durou a sua licenciatura. Por iniciativa própria fez todas as cadeiras relacionadas com a natureza («aprendi toda a natureza: da geologia às nuvens»).
Depois da licenciatura, recusou-se a integrar o Partido Comunista, o que lhe limitou as saídas profissionais, conseguindo apenas um cargo menor na administração local. Na sequência da invasão soviética da Checoslováquia, pouco depois do seu casamento, Smil e a mulher conseguem sair do país uma semana antes do bloqueio das fronteiras. Emigram para os Estados Unidos da América, onde Smil conclui um doutoramento em Geografia. Pouco tempo depois, passa a viver no Canadá, onde lecciona na Universidade de Manitoba até se reformar.
Durante décadas foi pioneiro de diversos cursos de Gestão Ambiental, Geografia Industrial e Social, Problemas Populacionais, Desenvolvimento Económico, entre outros que cruzavam muitas destas áreas.
Tem largas dezenas de livros publicados em torno dos temas que leccionou e tornou-se o pensador mais importante sobre questões de energia e da sua gestão na actualidade.
Ficaram famosas as suas palavras quando disse: «Quase nunca me enganei neste tipo de questões e nas previsões que faço pelo simples facto de, ao contrário das empresas e dos políticos, não ter nada para vender.»
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Os Números Não Mentem«O meu autor preferido mais uma vez conseguiu. Os Números Não Mentem é de longe o seu livro mais acessível até agora, e recomendo-o vivamente a qualquer pessoa curiosa sobre o mundo. Recomendo este livro, sem hesitações, a qualquer pessoa que goste de aprender.»BILL GATESÉ perigoso voar? O que é pior para o meio ambiente, um carro ou um telemóvel? Quanto pesam todas as vacas do mundo e por que é que isso importa? Porque é que os franceses estão a beber cada vez menos vinho? É possível medir a felicidade? Vaclav Smil, um mestre em dados e estatísticas, oferece-nos neste livro uma visão do mundo tão surpreendente quanto esclarecedora. Cientista ambiental, analista de políticas públicas e autor prolífico, ele é a referência de Bill Gates quando se trata de compreender o mundo. Em Os Números Não Mentem embarcamos numa fascinante aventura para descobrir factos, feita de exemplos divertidos, estatísticas e gráficos incríveis, que desafiam os mais preguiçosos dos cérebros. Das nações e seus habitantes, dos combustíveis aos alimentos, dos transportes às invenções do nosso mundo moderno, ficamos a saber quantas pessoas foram necessárias para construir a Grande Pirâmide, que a vacinação significa sempre o melhor retorno sobre o investimento feito e que os carros elétricos (ainda) não são assim tão bons como pensamos. Urgente e essencial, com um pouco de ciência, história e humor, Os Números Não Mentem faz-nos questionar sobre verdades que sempre demos como garantidas. A missão de Smil é convencer-nos de que os factos importam, porque os números podem não mentir, mas, afinal, que verdade revelam? -
Como O Mundo Realmente FuncionaNunca tivemos tanta informação ao nosso alcance e ainda assim a maioria de nós não sabe como o mundo realmente funciona. Este livro explica sete das realidades fundamentais que regem a nossa sobrevivência e a prosperidade. Da produção de energia e alimentos até ao nosso mundo material e à sua globalização, passando pelos riscos que corre o nosso meio ambiente e o seu futuro, Como o Mundo Realmente Funciona lembra que, antes de podermos resolver os problemas, devemos entender os factos. Neste livro ambicioso e provocador vemos, por exemplo, que a globalização não é inevitável - o perigo de permitir que 70% das luvas de borracha do mundo fossem feitos em apenas uma fábrica tornou-se evidente em 2020 - e que as nossas sociedades têm aumentado constantemente a sua dependência de combustíveis fósseis, tornando improvável a sua eliminação completa e rápida. Por exemplo, cada tomate cultivado em estufas, e que compramos num supermercado, requer para a sua produção o equivalente a 5 colheres de sopa de diesel; e não temos formas comercialmente viáveis de produzir aço, cimento ou plástico, nas escalas necessárias, sem grandes emissões de carbono. Vaclav Smil não é pessimista nem otimista, é um cientista, especialista mundial em energia e um polímata surpreendente. Esta é uma continuação da sua busca para tornar os factos importantes. Com base na ciência mais recente, Smil responde à pergunta mais profunda da nossa época: estamos irrevogavelmente condenados ou haverá uma utopia mais brilhante pela frente? Esta obra interdisciplinar e ampla encontra falhas em ambos os extremos. Olhar o mundo através dessa lente quantitativa revela verdades ocultas que mudam a maneira como vemos o nosso passado, o presente e o futuro incerto. -
Numbers Don't LieFrom earth's nations and inhabitants, through the fuels and foods that energize them, to the transportation and inventions of our modern world - and how all of this affects the planet itself - in Numbers Don't Lie, Professor Vaclav Smil takes us on a fact-finding adventure, using surprising statistics and illuminating graphs to challenge lazy thinking.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes? -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado.