Está a Brincar, Sr. Feynman! - Aventuras de um personagem curioso
Richard P. Feynman, laureado com o Prémio Nobel de Física, viveu aventuras curiosas. Neste relato animado que quebra por completo o estereótipo do cientista enfadonho, Feynman conta algumas das suas experiências de vida, que incluem diálogos sobre física atómica com Einstein, a descoberta dos códigos dos cofres que guardavam os segredos da bomba atómica em Los Alamos, e a sua actuação no Carnaval do Brasil a tocar frigideira, entre outros feitos. Nestas suas histórias, a vida de Feynman brilha em toda a sua excêntrica glória uma mistura inflamante de grande inteligência, curiosidade ilimitada e temerária ousadia.
«Feynman é um contador de histórias na tradição de Mark Twain.» KC COLE, NEW YORK TIMES
«A quinta-essência de Feynman engraçado, brilhante, directo... extremamente divertido.» THE NEW YORKER
«Livros como este são uma tentação para desistir de ler e passar a reler... Qualquer pessoa que consiga lê-lo sem rir em voz alta não está bom da cabeça.» LOS ANGELES TIMES BOOK REVIEW
| Editora | Gradiva |
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| Editora | Gradiva |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Richard P. Feynman |
RICHARD P. FEYNMAN (1918-1988) foi professor de Física na Universidade Cornell e no Caltech (California Institute of Technology). Recebeu o Prémio Nobel de Física em 1965, pelos seus trabalhos sobre a luz e a matéria. Em 1986, foi membro da Comissão Rogers que investigou o desastre do vaivém espacial Challenger da NASA, tendo descoberto a origem da falha.
Nas universidades de todo o mundo são famosas as Feynman Lectures on Physics. A Gradiva editou vários dos seus livros, como Nem Sempre a Brincar, Sr. Feynman!, O Prazer da Descoberta, O Significado de Tudo e QED.
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QED: A estranha teoria da luz e da matériaRichard P. Feynman, um dos físicos teóricos mais célebres do mundo, apresenta aqui a teoria da electrodinâmica quântica com a clareza, o rigor e a perfeição que tornaram famosas as suas conferências. Pressupondo que os leitores possuem poucas bases científicas, procura sempre ilustrar as interacções da luz com exemplos de fenómenos que todos podemos observar no quotidiano. A obra inicia-se com a reflexão da luz monocromática, mostrando com diagramas de fácil compreensão como os físicos calculam a probabilidade de um fotão ser detectado, explicando também por que razão uma substância oleosa numa poça de água aparece colorida. Diz-nos depois que esta visão dos fotões como partículas de luz contribui para fenómenos tão familiares como a reflexão da luz num espelho, a sua refracção ao entrar na água e a sua convergência numa lente. Escreve ainda sobre os electrões e as suas interacções e discute as relações que existem entre a electrodinâmica quântica e o resto da física. No fim, apercebemo-nos de como esta teoria nos ajuda a compreender os mais importantes termos da física corrente. -
O que É uma Lei Física?Richard Feynman foi um dos professores de Física mais originais de sempre. Nesta série de conferências, que é intemporal, oferece-nos um panorama da Física, clássica e moderna, enfatizando o que as leis físicas têm em comum. Trata-se de uma descrição simples, clara e elegante, recolhida ao vivo em 1964 pela BBC, de um conjunto de palestras sobre o que é a Natureza e o que é a ciência. Um livro fascinante e eterno, pelo brilho e pelo entusiasmo do autor. Inimitável: só Feynman, que além de professor de Física foi arrombador de cofres e músico no Carnaval do Rio de Janeiro, pode ser Feynman! Para esta edição, o físico Carlos Fiolhais, autor do prefácio, reviu a sua tradução. Para ele, «Feynman deve ser conhecido pelas novas gerações, porque a sua inteligência continua hoje a iluminar-nos». -
Uma Tarde com o Sr. FeynmanRichard Feynman ocupa um lugar central na física contemporânea: a mais importante das suas contribuições foi o desenvolvimento da electrodinâmica quântica (QED), para a qual inventou os famosos diagramas que têm o seu nome. Além dos vários problemas de física que ajudou a resolver, contribuiu também significativamente com palestras e livros para mostrar, com enorme clareza, como pensar em física. A paixão pelo ensino, o seu humor, a sua capacidade de falar de temas complexos contando histórias tornaram Feynman um cientista que continua a ser lembrado e estudado, muito para além da investigação fundamental em QED que lhe valeu o Prémio Nobel da Física em 1965. Este livro reúne uma colectânea de textos de Feynman, entre os quais «Que é a ciência?», «O desenvolvimento da perspectiva espácio-temporal na electrodinâmica quântica» (a conferência do prémio Nobel dada em Estocolmo) e algumas entrevistas. A visão de um cientista que conseguiu - e consegue - motivar o gosto de muita gente pela ciência!
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.