Estética da Arquitectura
Edições 70
2010
25,30 €
Envio previsto até
Estética da Arquitectura não é um livro apenas para leitores ligados à arquitectura, seja pelo estudo
ou pela prática. Ultrapassando os limites do título, Roger Scruton produziu uma obra que, pela sua
amplitude e originalidade, interessa sobremaneira a quem se dedica ao estudo da estética e da história
da arte.
Profusamente ilustrada, a obra apresenta diversas abordagens (freudiana, marxista, semiológica) dos
valores estéticos da arquitectura, à luz do seu lugar na vida prática.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Arquitetura e Urbanismo |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Roger Scruton |
Roger Scruton
Roger Scruton (1944-2020) foi um dos mais importantes filósofos ingleses do século XX e início do século XXI. Autor de mais de meia centena de livros, era conhecido pelo seu conservadorismo, sendo considerado o intelectual conservador inglês mais influente desde Edmund Burke. Durante os anos 80 do século xx, ajudou a estabelecer redes universitárias clandestinas na Europa Central, então sob domínio soviético. Foi ordenado cavaleiro em 2016.
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
As Vantagens do PessimismoNa argumentação deste livro provocadora e apaixonada Roger Scruton defende a ideia de que o maior perigo e a maior ameaça adveio sempre dos que defenderam o idealismo ou o optimismo, fossem eles de esquerda ou de direita. E que chegou o momento de substituir a exuberância irracional pelo pessimismo humano.Scruton demostra que as tragédias e os desastres da História europeia foram consequência do falso optimismo e das falácias que daí derivavam. Enquanto rejeita essas falácias, Scruton constrói uma defesa robusta tanto da sociedade civil como da liberdade, e mostra que o verdadeiro legado civilizacional não é o falso idealismo, que quase nos destruiu com o fascismo, o nazismo e o comunismo. Temos, pelo contrário, de proteger a cultura do perdão e da ironia dos que se sentem ameaçados por estes valores.As Vantagens do Pessimismo é um convincente argumento em favor da razão e da responsabilidade, escrito numa época de profunda mudança. -
A Natureza HumanaNeste livro, Roger Scruton lança um olhar original sobre a natureza humana, sem deixar de ter em conta os mais sólidos resultados científicos — da biologia à ciência cognitiva e da psicologia à etologia — mas também o legado das artes e da cultura em geral. E consegue fazê-lo com elegância e concisão, sem tecnicismos nem referências gratuitas.Ao defender que o ser humano não é apenas um animal racional, Scruton procura, de forma corajosa mas tranquila, mostrar como se pode fazer uma leitura do que as ciências têm para nos contar muito diferente da que tem sido habitual. Nesse sentido, Scruton rejeita não só as perspectivas de muitos psicólogos evolucionistas, mas também as concepções morais utilitaristas e sobretudo as abordagens materialistas da natureza humana — como as de Daniel Dennett e Richard Dawkins —, argumentando que não encontraremos a verdadeira natureza humana em animais racionais despojados dos elos essenciais que, além da biologia e da racionalidade, nos definem como seres que partilham um mesmo universo de valor. De acordo com Scruton, é neste universo de fidelidades, obrigações, direitos e relações que se descobre o eu que cada um de nós é e se revela a nossa natureza singular: a de sermos pessoas. Isto, sustenta Scruton, é algo que nenhuma categoria biológica permite compreender. É no contexto dessa concepção da natureza humana decididamente personalista que Scruton nos fala do significado humano do riso, da sexualidade, do prazer, da culpa ou da moral, transferindo para quem o lê uma enorme bagagem literária e cultural que, mesmo quando defende pontos de vista não coincidentes com os do leitor, não deixa de ser intelectualmente gratificante. Este é um livro que, apesar da relevância e centralidade do tema, não exige qualquer iniciação filosófica prévia, pelo que certamente interessa a qualquer pessoa culta e com os mais diversos interesses pessoais e profissionais. -
Como Ser Um ConservadorO conservadorismo defendido neste livro mostra-nos que herdámos colectivamente coisas virtuosas que devemos empenhar-nos em manter. A oportunidade de vivermos as nossas vidas como queremos; a segurança da lei imparcial, através da qual as nossas ofensas são redarguidas e os nossos males reparados; a protecção do nosso ambiente como um bem partilhado, que não pode ser confiscado ou destruído de acordo com o capricho de interesses poderosos; a cultura aberta e questionadora que moldou as nossas escolas e universidades; os procedimentos democráticos que nos permitem eleger os nossos representantes e aprovar as nossas próprias leis - estas e muitas outras coisas são-nos familiares e dadas por garantidas.Estão todas sob ameaça.O conservadorismo é a resposta racional e não-reaccionária a essa ameaça. Talvez seja uma resposta que exige mais compreensão do que aquela que a pessoa comum está preparada para lhe dedicar. Mas o conservadorismo é a única resposta às realidades emergentes, e, neste livro, o autor tenta afirmar, sucintamente, porque é que seria irracional adoptar qualquer outra. -
Tolos, Impostores e IncendiáriosOs pensadores e as obras mais influentes nas atitudes da Nova Esquerda são submetidos a uma rigorosa análise neste estudo cheio de erudição e de ironia. Jürgen Habermas, Lukács, Slavoj Zizek, Miliband, Sartre e Hobsbawm, por exemplo, são estudados pormenorizadamente – com detalhes biográficos e bibliográficos. Scruton analisa as mudanças do pensamento da Nova Esquerda desde 1989. O resultado é uma crítica devastadora ao pensamento dominante nos média e no jornalismo atuais. Com este livro, Scruton desconstrói alguns dos mitos do pensamento politicamente correto dos nossos dias. -
O Ocidente e o RestoUm livro violento sobre o Islão e sobre a ameaça terrorista, mas igualmente um livro violento no diagnóstico das sociedades em que vivemos e sobre a globalização. O autor é um filósofo inglês de prestígio mundial. O livro é prefaciado por João Pereira Coutinho considerado hoje, o enfant-terrible do jornalismo português, com coluna semanal no "Expresso" e num dos melhores jornais brasileiros, o excelente "Folha de São Paulo".O autor analisa os acontecimentos do 11 de Setembro, com a destruição das Torres Gémeas e mostra como a globalização potência a ameaça terrorista. Um livro que explica de forma muito clara que, se não percebermos o que somos, nunca poderemos defender o que temos. -
BelezaDos prados às pessoas, de Safo ao canto das aves, a beleza tem seduzido e confundido a humanidade. Platão viu a beleza como o objecto do desejo e uma porta de entrada no transcendental. S. Tomás de Aquino viu-a como um atributo do Ser e uma dádiva de Deus.Mas a beleza também pode ser perigosa, como a de Carmen, perturbante, como a do David de Miguel Ângelo, ou até imoral, como a da música de Strauss quando Salomé beija a boca inerte de João Baptista.O que queremos dizer exactamente por «beleza» e que lugar deverá ela ocupar nas nossas vidas? Nesta obra directa e estimulante, Roger Scruton alega que a beleza tem tanta importância quanto a que Platão lhe atribuía e que ela não deve ser vista como um mero sentimento subjectivo daquele que a contempla. Pelo contrário, a beleza é fundamental para uma vida bem vivida e o mundo não seria um lugar aprazível sem o interesse generalizado que ela desperta. -
Breve História da Filosofia ModernaNeste livro, Roger Scruton faz um levantamento claro e actualizado dos filósofos e filosofias, desde René Descartes, o fundador da filosofia moderna, a Ludwig Wittgenstein, um dos mais importantes e famosos filósofos do século XX.O autor é internacionalmente reconhecido pelo seu convincente tratamento da tradição filosófica e por tornar esta matéria fascinante acessível a quem se interessa pela Filosofia.Scruton reage ao renovado interesse pela História da Filosofia, trabalhando substancialmente o livro de forma a ter em conta os debates e estudos especializados mais recentes. -
Guia de Filosofia Para Pessoas InteligentesEste livro é um pequeno tesouro, não só para estudantes e professores, mas também para o leitor que queira debater os mais controversos temas contemporâneos, do Sexo a Deus, da Moral à Música, da Liberdade à História. O autor apresenta os problemas tal como irrompem no nosso quotidiano e traça um quadro com possíveis soluções. De uma forma simples e clara, percebemos com as grandes questões dos nossos dias se ligam à tradição filosófica de Platão a Wittgenstein. Scruton mostra como a filosofia nos ajuda, hoje, na busca pela verdade e como pode ser um remédio para as nossa dúvidas e confusões actuais. -
Guia de Filosofia para Pessoas InteligentesUm tratado conciso sobre filosofia. Aborda as questões mais debatidas pela filosofia numa perspectiva pessoal, mas de forma a torná-la viva. É uma ferramenta de grande utilidade para alunos do ensino secundário e universitário. De um autor de prestígio. -
A Cultura ModernaNesta obra polémica desde o primeiro parágrafo, Roger Scruton apresenta uma defesa da alta cultura contra os ataques do desconstrutivismo e demais correntes dos chamados Estudos Culturais. Para o autor, toda a cultura tem raízes religiosas e é manifestação do religioso, elemento civilizacional fundador. Scruton vê na alta cultura o substituto da fé num mundo descrente como aquele a que o Iluminismo deu lugar. Como outrora à fé, caberia à alta cultura dar sentido à vida e constituir-se como a base de uma sociedade coesa. Scruton faz ainda um ataque cerrado ao pós-modernismo e uma lúcida crítica da cultura pop massificada, apresentando um panegírico de Baudelaire, Wagner e T. S. Eliot, e desautorizando figuras como Derrida e Foucault, na filosofia, ou Oasis, Nirvana e The Prodigy, na cultura popular.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
Direito de Cidade - Da «cidade-mundo» à «cidade de 15 minutos»Criador do conceito mundialmente conhecido de «cidade de 15 minutos», Carlos Moreno propõe soluções para responder ao triplo desafio ecológico, económico e social da cidade de amanhã.Em Direito de Cidade, Moreno questiona a nossa relação com os nossos espaços de convivência e com o tempo útil. Na sua visão de uma cidade policêntrica, as seis funções sociais essenciais — habitação, trabalho, compras, cuidados de saúde, educação e desenvolvimento pessoal — devem estar acessíveis num raio de 15 minutos a pé.O autor lançou um debate mundial ao analisar o complexo e vibrante laboratório ao ar livre que é a cidade, onde se exprimem as nossas contradições e se testam as mudanças nos nossos estilos de vida. Concentrando a maior parte da população mundial, mas também as grandes questões do desenvolvimento humano — culturais, ambientais, tecnológicas ou económicas —, os territórios urbanos estão hoje presos aos desafios do século e devem reinventar-se urgentemente.Ao propor uma descodificação sistémica da cidade, Carlos Moreno avalia os meios e os campos de ação do bem-viver e define as implicações das mudanças aceleradas pela urbanização e pela metropolização. -
Alegoria do PatrimónioNeste livro, a autora trata a noção de monumento e de património histórico na sua relação com a história, a memória e o tempo, analisa os excessos deste novo «culto» e descobre as suas ligações profundas com a crise da arquitectura e das cidades. -
Neutra: Complete WorksOriginally from Vienna, Richard Neutra came to America early in his career, settling in California. His influence on postwar architecture is undisputed, the sunny climate and rich landscape being particularly suited to his cool, sleek modern style.Neutra had a keen appreciation for the relationship between people and nature; his trademark plate glass walls and ceilings which turn into deep overhangs have the effect of connecting the indoors with the outdoors. His ability to incorporate technology, aesthetics, science, and nature into his designs brought him to the forefront of Modernist architecture.In this volume, all of Neutra’s works (nearly 300 private homes, schools, and public buildings) are gathered together, illustrated by over 1,000 photographs, including those of Julius Shulman and other prominent photographers. -
Eiffel TowerCommanding by day, twinkling by night, the latticework wonder of the Eiffel Tower has mesmerized Francophiles and lovers, artists and dreamers for over 125 years. Based on an original, limited-edition folio by Gustave Eiffel himself, this book presents design drawings, on-site photographs, and historical documents to explore the making of a..Vários -
As Origens da ArquitecturaA arquitectura é o conjunto dos cenários artificiais, construídos pela família humana durante a sua presença na Terra, desde a pré-história. Hoje, precisamos de toda essa experiência para enfrentar as tarefas actuais. Esta obra é um relato dos primórdios da Arquitectura, desde a Pré-História. É uma interpretação nova, que alarga as fronteiras da disciplina e propõe uma ideia unitária da tradição de que descendemos. -
Popular Architecture in the Communities of the Alentejo“This is a most impressive dissertation on a subject of enormous importance for future developments in architecture and ways of living, especially at this time of recession and of a new and increasing concern with the environment and sustainability, problems of global warming and of reliance on fossil fuels, destruction of natural biodiversity, corals, rainforests, and a range of species. In such a context, this dissertation makes a remarkable contribution to the task of recreating a better way of life and of building. José Baganha has create, l what must be one of the most complete records of regional architecture and urban planning, methods of construction, use of local materials, relation of vernacular buildings to landscape and to ways of life and work. Among the numerous superb illustrations are sketches and photographs, plans and sections, by the author, ranging from distant views of towns such as Monsaraz and Mértola to decorative details like the sgraffito ornament at Évora. His beautiful photograph of the Praça do Giraldo at Évora with its low arcade and great fountain shows more than any words what we need to preserve and recreate. Considering in his dissertation the damage done to these towns and villages from the 1960s, José Baganha modestly expresses the 'hope that it can be an operating manual for all those intending to intervene in the villages, towns, and cities of the Alentejo. In fact, with his numerous wise recommendations ranging from planning and building to the importance of kitchen gardens and orchards, his dissertation will be a source of inspiration far beyond this region of Portugal. DAVID WATKIN Ph.D, Litt.D, Hon. FRIBA, FSAEmeritus Professor of the History of Architecture -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Monumentalidade Crítica de Álvaro SizaEste livro, publicado pela editora Circo de Ideias, com edição de Paulo Tormenta Pinto e Ana Tostões elege o tema da “monumentalidade” na obra de Álvaro Siza como base de um discurso crítico sobre a arquitectura e o papel dos arquictetos em relação à cidade contemporânea. O Pavilhão de Portugal, projectado para a Expo'98, é o ponto de partida desta pesquisa, apresentando-se na sua singularidade como momento central de um processo de renovação urbana, com repercussões na consciência política do final do século XX. Em Portugal, os ecos dessa política prolongaram-se após a exposição de Lisboa, consolidando uma ideia urbanística que vinha sendo teorizada desde o final da década de 1980. A leitura dos territórios num tempo longo e a imersão na cultura arquitectónica são pressupostos invariáveis na abordagem de Siza e alicerces discursivos sobre a “monumentalidade”.