O Ocidente e o Resto
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Um livro violento sobre o Islão e sobre a ameaça terrorista, mas igualmente um livro violento no diagnóstico das sociedades em que vivemos e sobre a globalização. O autor é um filósofo inglês de prestígio mundial. O livro é prefaciado por João Pereira Coutinho considerado hoje, o enfant-terrible do jornalismo português, com coluna semanal no "Expresso" e num dos melhores jornais brasileiros, o excelente "Folha de São Paulo".
O autor analisa os acontecimentos do 11 de Setembro, com a destruição das Torres Gémeas e mostra como a globalização potência a ameaça terrorista. Um livro que explica de forma muito clara que, se não percebermos o que somos, nunca poderemos defender o que temos.
| Editora | Guerra & Paz |
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| Categorias | |
| Editora | Guerra & Paz |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Roger Scruton |
Roger Scruton
Roger Scruton (1944-2020) foi um dos mais importantes filósofos ingleses do século XX e início do século XXI. Autor de mais de meia centena de livros, era conhecido pelo seu conservadorismo, sendo considerado o intelectual conservador inglês mais influente desde Edmund Burke. Durante os anos 80 do século xx, ajudou a estabelecer redes universitárias clandestinas na Europa Central, então sob domínio soviético. Foi ordenado cavaleiro em 2016.
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Estética da ArquitecturaEstética da Arquitectura não é um livro apenas para leitores ligados à arquitectura, seja pelo estudo ou pela prática. Ultrapassando os limites do título, Roger Scruton produziu uma obra que, pela sua amplitude e originalidade, interessa sobremaneira a quem se dedica ao estudo da estética e da história da arte.Profusamente ilustrada, a obra apresenta diversas abordagens (freudiana, marxista, semiológica) dos valores estéticos da arquitectura, à luz do seu lugar na vida prática. -
As Vantagens do PessimismoNa argumentação deste livro provocadora e apaixonada Roger Scruton defende a ideia de que o maior perigo e a maior ameaça adveio sempre dos que defenderam o idealismo ou o optimismo, fossem eles de esquerda ou de direita. E que chegou o momento de substituir a exuberância irracional pelo pessimismo humano.Scruton demostra que as tragédias e os desastres da História europeia foram consequência do falso optimismo e das falácias que daí derivavam. Enquanto rejeita essas falácias, Scruton constrói uma defesa robusta tanto da sociedade civil como da liberdade, e mostra que o verdadeiro legado civilizacional não é o falso idealismo, que quase nos destruiu com o fascismo, o nazismo e o comunismo. Temos, pelo contrário, de proteger a cultura do perdão e da ironia dos que se sentem ameaçados por estes valores.As Vantagens do Pessimismo é um convincente argumento em favor da razão e da responsabilidade, escrito numa época de profunda mudança. -
A Natureza HumanaNeste livro, Roger Scruton lança um olhar original sobre a natureza humana, sem deixar de ter em conta os mais sólidos resultados científicos — da biologia à ciência cognitiva e da psicologia à etologia — mas também o legado das artes e da cultura em geral. E consegue fazê-lo com elegância e concisão, sem tecnicismos nem referências gratuitas.Ao defender que o ser humano não é apenas um animal racional, Scruton procura, de forma corajosa mas tranquila, mostrar como se pode fazer uma leitura do que as ciências têm para nos contar muito diferente da que tem sido habitual. Nesse sentido, Scruton rejeita não só as perspectivas de muitos psicólogos evolucionistas, mas também as concepções morais utilitaristas e sobretudo as abordagens materialistas da natureza humana — como as de Daniel Dennett e Richard Dawkins —, argumentando que não encontraremos a verdadeira natureza humana em animais racionais despojados dos elos essenciais que, além da biologia e da racionalidade, nos definem como seres que partilham um mesmo universo de valor. De acordo com Scruton, é neste universo de fidelidades, obrigações, direitos e relações que se descobre o eu que cada um de nós é e se revela a nossa natureza singular: a de sermos pessoas. Isto, sustenta Scruton, é algo que nenhuma categoria biológica permite compreender. É no contexto dessa concepção da natureza humana decididamente personalista que Scruton nos fala do significado humano do riso, da sexualidade, do prazer, da culpa ou da moral, transferindo para quem o lê uma enorme bagagem literária e cultural que, mesmo quando defende pontos de vista não coincidentes com os do leitor, não deixa de ser intelectualmente gratificante. Este é um livro que, apesar da relevância e centralidade do tema, não exige qualquer iniciação filosófica prévia, pelo que certamente interessa a qualquer pessoa culta e com os mais diversos interesses pessoais e profissionais. -
Como Ser Um ConservadorO conservadorismo defendido neste livro mostra-nos que herdámos colectivamente coisas virtuosas que devemos empenhar-nos em manter. A oportunidade de vivermos as nossas vidas como queremos; a segurança da lei imparcial, através da qual as nossas ofensas são redarguidas e os nossos males reparados; a protecção do nosso ambiente como um bem partilhado, que não pode ser confiscado ou destruído de acordo com o capricho de interesses poderosos; a cultura aberta e questionadora que moldou as nossas escolas e universidades; os procedimentos democráticos que nos permitem eleger os nossos representantes e aprovar as nossas próprias leis - estas e muitas outras coisas são-nos familiares e dadas por garantidas.Estão todas sob ameaça.O conservadorismo é a resposta racional e não-reaccionária a essa ameaça. Talvez seja uma resposta que exige mais compreensão do que aquela que a pessoa comum está preparada para lhe dedicar. Mas o conservadorismo é a única resposta às realidades emergentes, e, neste livro, o autor tenta afirmar, sucintamente, porque é que seria irracional adoptar qualquer outra. -
Tolos, Impostores e IncendiáriosOs pensadores e as obras mais influentes nas atitudes da Nova Esquerda são submetidos a uma rigorosa análise neste estudo cheio de erudição e de ironia. Jürgen Habermas, Lukács, Slavoj Zizek, Miliband, Sartre e Hobsbawm, por exemplo, são estudados pormenorizadamente – com detalhes biográficos e bibliográficos. Scruton analisa as mudanças do pensamento da Nova Esquerda desde 1989. O resultado é uma crítica devastadora ao pensamento dominante nos média e no jornalismo atuais. Com este livro, Scruton desconstrói alguns dos mitos do pensamento politicamente correto dos nossos dias. -
BelezaDos prados às pessoas, de Safo ao canto das aves, a beleza tem seduzido e confundido a humanidade. Platão viu a beleza como o objecto do desejo e uma porta de entrada no transcendental. S. Tomás de Aquino viu-a como um atributo do Ser e uma dádiva de Deus.Mas a beleza também pode ser perigosa, como a de Carmen, perturbante, como a do David de Miguel Ângelo, ou até imoral, como a da música de Strauss quando Salomé beija a boca inerte de João Baptista.O que queremos dizer exactamente por «beleza» e que lugar deverá ela ocupar nas nossas vidas? Nesta obra directa e estimulante, Roger Scruton alega que a beleza tem tanta importância quanto a que Platão lhe atribuía e que ela não deve ser vista como um mero sentimento subjectivo daquele que a contempla. Pelo contrário, a beleza é fundamental para uma vida bem vivida e o mundo não seria um lugar aprazível sem o interesse generalizado que ela desperta. -
Breve História da Filosofia ModernaNeste livro, Roger Scruton faz um levantamento claro e actualizado dos filósofos e filosofias, desde René Descartes, o fundador da filosofia moderna, a Ludwig Wittgenstein, um dos mais importantes e famosos filósofos do século XX.O autor é internacionalmente reconhecido pelo seu convincente tratamento da tradição filosófica e por tornar esta matéria fascinante acessível a quem se interessa pela Filosofia.Scruton reage ao renovado interesse pela História da Filosofia, trabalhando substancialmente o livro de forma a ter em conta os debates e estudos especializados mais recentes. -
Guia de Filosofia Para Pessoas InteligentesEste livro é um pequeno tesouro, não só para estudantes e professores, mas também para o leitor que queira debater os mais controversos temas contemporâneos, do Sexo a Deus, da Moral à Música, da Liberdade à História. O autor apresenta os problemas tal como irrompem no nosso quotidiano e traça um quadro com possíveis soluções. De uma forma simples e clara, percebemos com as grandes questões dos nossos dias se ligam à tradição filosófica de Platão a Wittgenstein. Scruton mostra como a filosofia nos ajuda, hoje, na busca pela verdade e como pode ser um remédio para as nossa dúvidas e confusões actuais. -
Guia de Filosofia para Pessoas InteligentesUm tratado conciso sobre filosofia. Aborda as questões mais debatidas pela filosofia numa perspectiva pessoal, mas de forma a torná-la viva. É uma ferramenta de grande utilidade para alunos do ensino secundário e universitário. De um autor de prestígio. -
A Cultura ModernaNesta obra polémica desde o primeiro parágrafo, Roger Scruton apresenta uma defesa da alta cultura contra os ataques do desconstrutivismo e demais correntes dos chamados Estudos Culturais. Para o autor, toda a cultura tem raízes religiosas e é manifestação do religioso, elemento civilizacional fundador. Scruton vê na alta cultura o substituto da fé num mundo descrente como aquele a que o Iluminismo deu lugar. Como outrora à fé, caberia à alta cultura dar sentido à vida e constituir-se como a base de uma sociedade coesa. Scruton faz ainda um ataque cerrado ao pós-modernismo e uma lúcida crítica da cultura pop massificada, apresentando um panegírico de Baudelaire, Wagner e T. S. Eliot, e desautorizando figuras como Derrida e Foucault, na filosofia, ou Oasis, Nirvana e The Prodigy, na cultura popular.
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»