Este é o Reino de Portugal
Do melhor…
«O povo português, além da bondade de coração, da brandura de costumes, da alegria, da lealdade e bom humor, possui ainda duas outras qualidades: a docilidade e a paciência. Não é possível que exista gente mais tranquila, mais dócil, mais resignada.»
Ao pior...
«Se os portugueses apenas tivessem os vícios de serem impostores e vaidosos seria agradável vê-los e conviver com eles […] Mas são também extraordinariamente altivos, orgulhosos, arrogantes, velhacos, traiçoeiros e desonestos. Poucos há que tenham escrúpulo de matar um inimigo à traição.»
Este é o Reino de Portugal resulta de uma profunda investigação aos mais importantes relatos de estrangeiros que viajaram por Portugal. Focando-se principalmente nos últimos três séculos, oferece-nos um colorido únicos desse período, retratando as várias camadas sociais que compunham a nossa sociedade, do povo aos governantes, e admirando ou criticando copiosamente os seus hábitos, tradições, mentalidades e comportamentos.
Com testemunhos de quase três dezenas de personalidades tão extraordinárias ou malévolas como William Beckford, Carl Israel Ruders, Giuseppe Baretti, Arthur William Costigan, José Pecchio, Hans Christian Andersen, Maria Rattazzi ou Miguel Unamuno, Este é o Reino de Portugal é uma oportunidade única para descobrir o que mudou no nosso país nos últimos três séculos. Ou talvez surpreender-se com o que, afinal, continua exatamente na mesma…
| Editora | Saída de Emergência |
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| Categorias | |
| Editora | Saída de Emergência |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Brandão |
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Suicídios Famosos em PortugalEmbora envolvendo um número considerável de notáveis da sociedade portuguesa e de se viver num período complexo, os suicídios em Portugal aqui relatados não têm obrigatoriamente contornos de reacção colectiva a qualquer estado de coisas existente. As histórias dos suicídios aqui apresentadas são apenas uma parte de tantas outras que ocorreram durante esse período que medeia entre o início da segunda metade do século XIX e vai até aos anos Trinta do século XX. São figuras que se destacaram nos diversos campos da vida nacional e que optaram por pôr termo à vida recorrendo ao suicídio. José Fontana (1840-1876) Francisco da Cruz Sobral (1845-1888) Soares dos Reis (1847-1889) Camilo Castelo Branco (1825-1890) Julio César Machado (1835-1890) Silva Porto (1817-1890) Antero de Quental (1842-1891) Sousa Martins (1843-1897) Mouzinho de Albuquerque (1855-1902) Alberto António da Silva e Costa (1877-1908) Trindade Coelho (1861-1908) Carlos Lima Mayer (1846-1910) Cândido dos Reis (1852-1910) Manuel Laranjeira (1877-1912) Mário de Sá-Carneiro (1890-1916) António Aurélio da Costa Ferreira (1879-1922) Florbela Espanca (1894-1930) Frederico Augusto Novais Corte-Real (1819-1855) António Joaquim Figueiredo e Silva (1807-1856) Rodrigo Botelho da Fonseca Paganino Júnior (1835-1863) Januário Justiniano da Nóbrega (1826-1866) Luís Arceri (1843-1870) Joaquim de Almeida (?-1874) Vicente Nicolau de Mesquita (1818-1880) Manuel Joaquim Barruncho de Azevedo (1839-1882) Augusto Filipe Simões (1835-1884) Fernando da Rocha (?-1892) João Hermete Coelho de Amarante (1820-1893) Luís António de Carvalho Grácio (?-1893) Dinis Pinheiro (1855-1894) Pedro Eugénio de Daupiás (1818-1900) Manuel Cardia (1883-1903) Alfredo Filgueiras Rocha Peixoto (1848-1904) Alberto Adelino Maia (1854-1910) Frederico da Silva Pinheiro Chagas (1882-1910) José Augusto Guedes Quinhones (1861-1911) Tomás António da Guarda Cabreira Junior (1891-1911) Ernesto Viana (1858-1915) Joaquim Araújo (1858-1917) Luís Francisco Rebelo Bicudo (1884-1918) Guilherme Santa-Rita (1889-1918) Maria da Silva Vieira (1903-1920) Manuel de Oliveira Pombo (1880-1921) Leão Magno Azedo (1868-1928) Guilherme de Faria (1907-1929) Francisco Stromp (1892-1930) José Martinho de Lucena Alves do Rio (1876-1931) Benjamim Franklin Benoliel (1899-1934). -
Historia da Pobreza em PortugalNove séculos de bancarrotas, resgates e má gestão, de Afonso Henriques à Troika dos nossos dias. Nos dias que correm poucos assuntos são tão pertinentes como o que este livro apresenta de forma simples e objetiva. "A História da Pobreza em Portugal" é o primeiro grande levantamento de um problema que atinge, sem dó nem piedade, o Povo desta nação com quase nove séculos de História própria.Situando-se entre os séculos XII-XXI, o autor consegue descrever como tem sido a vida das populações no eterno antagonismo entre a pobreza e a riqueza. Com Portugal a atravessar uma das crises económicas mais graves da sua História moderna, "A História da Pobreza em Portugal" reveste-se de uma atualidade que o leitor de hoje não deixará de reconhecer. -
Os Homens do ReiOs reis portugueses, ao longo de vários séculos, seguraram nas mãos o destino de Portugal. Mas nunca o fizeram sozinhos. À sua sombra sempre estiveram homens poderosos e influentes com uma palavra a dizer. E por vezes, quando os reis eram fracos, mais do que dar conselhos ou sugestões, esses homens eram os verdadeiros detentores do poder. Os Homens do Rei fala-nos de todas essas figuras históricas. Militares, religiosos ou pensadores, esses homens deixaram a sua marca em Portugal e, por vezes, no mundo. Sem nunca abdicar do rigor histórico, José Brandão escreve de forma simples e cativante, algo pouco usual nos trabalhos desta área. O resultado é um livro que mantém os leitores presos até à última página ao mesmo tempo que contribui de forma inegável para o conhecimento da História de Portugal. -
Este é o Reino de PortugalDo melhor? «O povo português, além da bondade de coração, da brandura de costumes, da alegria, da lealdade e bom humor, possui ainda duas outras qualidades: a docilidade e a paciência. Não é possível que exista gente mais tranquila, mais dócil, mais resignada.» Ao pior... «Se os portugueses apenas tivessem os vícios de serem impostores e vaidosos seria agradável vê-los e conviver com eles [?] Mas são também extraordinariamente altivos, orgulhosos, arrogantes, velhacos, traiçoeiros e desonestos. Poucos há que tenham escrúpulo de matar um inimigo à traição.» Este é o Reino de Portugal resulta de uma profunda investigação aos mais importantes relatos de estrangeiros que viajaram por Portugal. Focando-se principalmente nos últimos três séculos, oferece-nos um colorido únicos desse período, retratando as várias camadas sociais que compunham a nossa sociedade, do povo aos governantes, e admirando ou criticando copiosamente os seus hábitos, tradições, mentalidades e comportamentos. Com testemunhos de quase três dezenas de personalidades tão extraordinárias ou malévolas como William Beckford, Carl Israel Ruders, Giuseppe Baretti, Arthur William Costigan, José Pecchio, Hans Christian Andersen, Maria Rattazzi ou Miguel Unamuno, Este é o Reino de Portugal é uma oportunidade única para descobrir o que mudou no nosso país nos últimos três séculos. Ou talvez surpreender-se com o que, afinal, continua exatamente na mesma? -
História de Roma Antiga: das origens à morte de César - Vol. IEste volume apresenta-se como um conjunto articulado de contributos sobre a história de Roma, desde as suas origens lendárias até à morte de César, em 44 a.C.Trata-se de um manual que visa trazer aos alunos universitários e aos interessados pela cultura clássica informações e reflexões de autores antigos e modernos em paralelo com os dados da arqueologia. Inclui, além das culturas, povos e línguas da Itália primitiva e das lendas da fundação, elementos sobre o período da monarquia e vicissitudes da transição para a República, com o conflito de ordens que a historiografia antiga reporta a essa época. Analisa depois as fases da expansão do poder romano através da Itália e do Mediterrâneo e suas consequências (sociais, políticas, económicas, culturais). Os últimos capítulos desenvolvem os conflitos do final da República respeitantes à posse da terra, ao recrutamento militar, aos direitos de cidadania, ao controlo dos tribunais, bem como às sucessivas propostas reformistas, a culminar nos comandos militares extraordinários e na formação do impropriamente chamado 1º triunvirato, o monstro de três cabeças que haveria de conduzir à guerra civil. Por fim, apresenta-se uma sinopse sobre a natureza da ditadura em Roma e evolução desta magistratura ao longo da República.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?