Suicídios Famosos em Portugal
Embora envolvendo um número considerável de notáveis da sociedade portuguesa e de se viver num período complexo, os suicídios em Portugal aqui relatados não têm obrigatoriamente contornos de reacção colectiva a qualquer estado de coisas existente. As histórias dos suicídios aqui apresentadas são apenas uma parte de tantas outras que ocorreram durante esse período que medeia entre o início da segunda metade do século XIX e vai até aos anos Trinta do século XX. São figuras que se destacaram nos diversos campos da vida nacional e que optaram por pôr termo à vida recorrendo ao suicídio.
José Fontana (1840-1876) Francisco da Cruz Sobral (1845-1888) Soares dos Reis (1847-1889) Camilo Castelo Branco (1825-1890) Julio César Machado (1835-1890) Silva Porto (1817-1890) Antero de Quental (1842-1891) Sousa Martins (1843-1897) Mouzinho de Albuquerque (1855-1902) Alberto António da Silva e Costa (1877-1908) Trindade Coelho (1861-1908) Carlos Lima Mayer (1846-1910) Cândido dos Reis (1852-1910) Manuel Laranjeira (1877-1912) Mário de Sá-Carneiro (1890-1916) António Aurélio da Costa Ferreira (1879-1922) Florbela Espanca (1894-1930) Frederico Augusto Novais Corte-Real (1819-1855) António Joaquim Figueiredo e Silva (1807-1856) Rodrigo Botelho da Fonseca Paganino Júnior (1835-1863) Januário Justiniano da Nóbrega (1826-1866) Luís Arceri (1843-1870) Joaquim de Almeida (?-1874) Vicente Nicolau de Mesquita (1818-1880) Manuel Joaquim Barruncho de Azevedo (1839-1882) Augusto Filipe Simões (1835-1884) Fernando da Rocha (?-1892) João Hermete Coelho de Amarante (1820-1893) Luís António de Carvalho Grácio (?-1893) Dinis Pinheiro (1855-1894) Pedro Eugénio de Daupiás (1818-1900) Manuel Cardia (1883-1903) Alfredo Filgueiras Rocha Peixoto (1848-1904) Alberto Adelino Maia (1854-1910) Frederico da Silva Pinheiro Chagas (1882-1910) José Augusto Guedes Quinhones (1861-1911) Tomás António da Guarda Cabreira Junior (1891-1911) Ernesto Viana (1858-1915) Joaquim Araújo (1858-1917) Luís Francisco Rebelo Bicudo (1884-1918) Guilherme Santa-Rita (1889-1918) Maria da Silva Vieira (1903-1920) Manuel de Oliveira Pombo (1880-1921) Leão Magno Azedo (1868-1928) Guilherme de Faria (1907-1929) Francisco Stromp (1892-1930) José Martinho de Lucena Alves do Rio (1876-1931) Benjamim Franklin Benoliel (1899-1934).
| Editora | Europress |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Europress |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Brandão |
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Historia da Pobreza em PortugalNove séculos de bancarrotas, resgates e má gestão, de Afonso Henriques à Troika dos nossos dias. Nos dias que correm poucos assuntos são tão pertinentes como o que este livro apresenta de forma simples e objetiva. "A História da Pobreza em Portugal" é o primeiro grande levantamento de um problema que atinge, sem dó nem piedade, o Povo desta nação com quase nove séculos de História própria.Situando-se entre os séculos XII-XXI, o autor consegue descrever como tem sido a vida das populações no eterno antagonismo entre a pobreza e a riqueza. Com Portugal a atravessar uma das crises económicas mais graves da sua História moderna, "A História da Pobreza em Portugal" reveste-se de uma atualidade que o leitor de hoje não deixará de reconhecer. -
Os Homens do ReiOs reis portugueses, ao longo de vários séculos, seguraram nas mãos o destino de Portugal. Mas nunca o fizeram sozinhos. À sua sombra sempre estiveram homens poderosos e influentes com uma palavra a dizer. E por vezes, quando os reis eram fracos, mais do que dar conselhos ou sugestões, esses homens eram os verdadeiros detentores do poder. Os Homens do Rei fala-nos de todas essas figuras históricas. Militares, religiosos ou pensadores, esses homens deixaram a sua marca em Portugal e, por vezes, no mundo. Sem nunca abdicar do rigor histórico, José Brandão escreve de forma simples e cativante, algo pouco usual nos trabalhos desta área. O resultado é um livro que mantém os leitores presos até à última página ao mesmo tempo que contribui de forma inegável para o conhecimento da História de Portugal. -
Este é o Reino de PortugalDo melhor? «O povo português, além da bondade de coração, da brandura de costumes, da alegria, da lealdade e bom humor, possui ainda duas outras qualidades: a docilidade e a paciência. Não é possível que exista gente mais tranquila, mais dócil, mais resignada.» Ao pior... «Se os portugueses apenas tivessem os vícios de serem impostores e vaidosos seria agradável vê-los e conviver com eles [?] Mas são também extraordinariamente altivos, orgulhosos, arrogantes, velhacos, traiçoeiros e desonestos. Poucos há que tenham escrúpulo de matar um inimigo à traição.» Este é o Reino de Portugal resulta de uma profunda investigação aos mais importantes relatos de estrangeiros que viajaram por Portugal. Focando-se principalmente nos últimos três séculos, oferece-nos um colorido únicos desse período, retratando as várias camadas sociais que compunham a nossa sociedade, do povo aos governantes, e admirando ou criticando copiosamente os seus hábitos, tradições, mentalidades e comportamentos. Com testemunhos de quase três dezenas de personalidades tão extraordinárias ou malévolas como William Beckford, Carl Israel Ruders, Giuseppe Baretti, Arthur William Costigan, José Pecchio, Hans Christian Andersen, Maria Rattazzi ou Miguel Unamuno, Este é o Reino de Portugal é uma oportunidade única para descobrir o que mudou no nosso país nos últimos três séculos. Ou talvez surpreender-se com o que, afinal, continua exatamente na mesma? -
História de Roma Antiga: das origens à morte de César - Vol. IEste volume apresenta-se como um conjunto articulado de contributos sobre a história de Roma, desde as suas origens lendárias até à morte de César, em 44 a.C.Trata-se de um manual que visa trazer aos alunos universitários e aos interessados pela cultura clássica informações e reflexões de autores antigos e modernos em paralelo com os dados da arqueologia. Inclui, além das culturas, povos e línguas da Itália primitiva e das lendas da fundação, elementos sobre o período da monarquia e vicissitudes da transição para a República, com o conflito de ordens que a historiografia antiga reporta a essa época. Analisa depois as fases da expansão do poder romano através da Itália e do Mediterrâneo e suas consequências (sociais, políticas, económicas, culturais). Os últimos capítulos desenvolvem os conflitos do final da República respeitantes à posse da terra, ao recrutamento militar, aos direitos de cidadania, ao controlo dos tribunais, bem como às sucessivas propostas reformistas, a culminar nos comandos militares extraordinários e na formação do impropriamente chamado 1º triunvirato, o monstro de três cabeças que haveria de conduzir à guerra civil. Por fim, apresenta-se uma sinopse sobre a natureza da ditadura em Roma e evolução desta magistratura ao longo da República. -
Este é o Reino de PortugalDo melhor… «O povo português, além da bondade de coração, da brandura de costumes, da alegria, da lealdade e bom humor, possui ainda duas outras qualidades: a docilidade e a paciência. Não é possível que exista gente mais tranquila, mais dócil, mais resignada.» Ao pior... «Se os portugueses apenas tivessem os vícios de serem impostores e vaidosos seria agradável vê-los e conviver com eles […] Mas são também extraordinariamente altivos, orgulhosos, arrogantes, velhacos, traiçoeiros e desonestos. Poucos há que tenham escrúpulo de matar um inimigo à traição.» Este é o Reino de Portugal resulta de uma profunda investigação aos mais importantes relatos de estrangeiros que viajaram por Portugal. Focando-se principalmente nos últimos três séculos, oferece-nos um colorido únicos desse período, retratando as várias camadas sociais que compunham a nossa sociedade, do povo aos governantes, e admirando ou criticando copiosamente os seus hábitos, tradições, mentalidades e comportamentos. Com testemunhos de quase três dezenas de personalidades tão extraordinárias ou malévolas como William Beckford, Carl Israel Ruders, Giuseppe Baretti, Arthur William Costigan, José Pecchio, Hans Christian Andersen, Maria Rattazzi ou Miguel Unamuno, Este é o Reino de Portugal é uma oportunidade única para descobrir o que mudou no nosso país nos últimos três séculos. Ou talvez surpreender-se com o que, afinal, continua exatamente na mesma…
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.