Estudos Queirosianos
A obra de uma das grandes referências da literatura portuguesa analisada por um dos mais prestigiados ensaístas nacionais da actualidade. Resultado de um trabalho que o autor tem vindo a desenvolver há cerca de 25 anos a esta parte, os ensaios nesta obra reunidos provêm de épocas, circunstâncias e envolvimentos ideológicos distintos. Repartidos em três secções distintas, estes Estudos Queirosianos, revelam-lhe, a partir da análise da generalidade da produção textual de Eça de Queirós, um retrato surpreendente da época em que viveu e da geração a que pertenceu, dos discursos escamoteados em cada uma das suas personagens e uma dissecação rigorosa do engenho com que construiu a sua obra.
| Editora | Presença |
|---|---|
| Coleção | Cultura Portuguesa |
| Categorias | |
| Editora | Presença |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Carlos Reis |
CARLOS REIS é professor catedrático da Universidade de Coimbra, sendo especialista em Estudos Narrativos e em Literatura Portuguesa dos séculos XIX e XX, sobretudo no domínio dos estudos queirosianos. Autor de mais de vinte livros (último em data de publicação: Dicionário de Estudos Narrativos, 2018), ensinou em diversas universidades da Europa, dos Estados Unidos e do Brasil. Dirige a Edição Crítica das Obras de Eça de Queirós (17 volumes publicados) e coordenou a História Crítica da Literatura Portuguesa (9 volumes). Foi diretor da Biblioteca Nacional, reitor da Universidade Aberta e presidente da European Associations of Distance Teaching Universities. É membro da Real Academia Española e da Academia das Ciências de Lisboa. Foi distinguido com os prémios Jacinto do Prado Coelho (1996), Eduardo Lourenço (2019) e Vergílio Ferreira (2020). Presentemente é coordenador científico do Centro de Literatura Portuguesa.
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Introdução à Leitura de «Uma Abelha na Chuva»Nota Prévia A reedição deste pequeno trabalho, a mais de quinze anos de distância da sua primeira edição, pode parecer (mesmo ao seu autor...) um tanto estranha e algo deslocada, em relação ao estado actual dos estudos literários. Concebida no quadro de um projecto de investigação mais amplo e subordinada a uma orientação metodológica particular, esta análise do romance Uma Abelha na Chuva aparece agora como um trabalho inevitavelmente datado:-a narratologia evoluiu muito desde os anos 70, dilatou-se a bibliografia sobre Carlos de Oliveira e o conhecimento que hoje possuímos do Neo-Realismo é mais minucioso e circunstanciado do que então era. Como quer que seja e uma vez que parece ainda existir um público a quem esta monografia pode ser útil reedita-se agora a Introdução ao Estudo de Uma Abelha na Chuva, sem que no seu texto tenham sido introduzidas quaisquer alterações. Para o fazermos, necessitaríamos de condições (que não são só de tempo) para repensarmos a orgânica interna desta análise; o que talvez levasse levaria certamente a uma reescrita tão profunda que se perderia nela a marca do tempo em que este livro foi concebido. Carlos Reis Índice Introdução Neo-realismo e empenhamento literário Características pragmáticas Carlos de Oliveira e o discurso neo-realista Semiótica do Discurso Comunicação narrativa Códigos e mensagem Domínios semióticos Código Temporal Signos Relações sintácticas Código Representativo Signos Representação subjectiva Acção Economia da acção Níveis da acção Temática e Ideologia Expressão temática Relações sintácticas Relações semânticas Expressão ideológica Representação Simbólica Símbolo e prática semiótica Repertório simbólico -
Introdução à Leitura d' Os MaiasINTRODUÇÃO: Evolução literária • A crise do Naturalismo - PERSONAGEM: Centralidade • Caracterização • Educação • Representatividade social • Síntese - ESPAÇO: Características fundamentais • Espaço físico • Espaço social • Espaço psicológico • Síntese - ACÇÃO: Níveis e relevo da acção • Estrutura da intriga • Acção trágica • Síntese • PONTO DE VISTA: Modos de representação • Focalização omnisciente • Focalização interna • Síntese - TEMPO: Tempo da história • Tempo do discurso • Tempo psicológico • Síntese - IDEOLOGIA: Processos conotativos de expressão ideológica • Ideologia do narrador e da personagem central • Ideologia do trágico • Síntese -
Introdução à Leitura das «Viagens na Minha Terra»Propõe-se aqui fundamentalmente (e apenas) um percurso de leitura possível: aquele que procura adoptar o posicionamento que é próprio, em contexto escolar, da chamada leitura integral; a partir daí e pelo recurso aos instrumentos conceptuais que a narratologia faculta, privilegia-se uma exposição de teor marcadamente didáctico, numa linguagem tanto quanto possível clara, sem deixar de ser precisa do ponto de vista terminológico. E também, naturalmente, procurando-se atingir os sentidos fundamentais que dominam a obra, sem o que fracassará qualquer análise, por mais rigorosa que se pretenda. Índice INTRODUÇÃO: Formação cultural Garrett e o Romantismo A novelística garrettiana - ESTRUTURA DA NARRATIVA: Níveis narrativos Comunicação narrativa - VIAGENS: Géneros Temas - NOVELA: Personagens Conflitos - IDEOLOGIA: Discurso ideológico Novela Conclusão -
O Conhecimento da LiteraturaA LITERATURA COMO INSTITUIÇÃO: O campo literário e as fronteiras da literatura · A dimensão sociocultural da literatura · A obra literária como cosmovisão e signo ideoló-gico A LINGUAGEM LITERÁRIA: A dimensão estética da literatura · a linguagem literária · A semiose literária TEXTO LITERÁRIO E OBRA LITERÁRIA: O texto literário· Texto, contexto e macrotexto · Texto literário e obra literária: relações de integração TEXTO LITERÁRIO E ARQUITEXTUALIDADE: O conceito de arquitextualidade · Modos do discurso e géneros literários · O drama e o espectáculo teatral · crise e relativismo dos géneros literários A POESIA LÍRICA: A criação poética e a poesia lírica · FACTORES E ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA POESIA LÍRICA · VERSO LIVRE E POESIA EXPERIMENTAL A NARRATIVA LITERÁRIA: Narrativa e narratividade · narrador e narratário · Níveis e categorias da narrativa A EVOLUÇÃO LITERÁRIA: A evolução literária · Factores de constituição periodológica OS PERÍODOS LITERÁRIOS:Períodos e subperíodos literários · Classicismo e Romantismo · Pré-Romantismo e Romantismo · Realismo e Naturalismo · Modernismo e Futurismo · Relativismo e actualidade dos períodos literários Apêndice: Textos doutrinários.O livro que agora se publica é, desde o seu título e subtítulo, um livro de introdução a um certo conhecimento: o da literatura, na medida em que ela constitui um campo de formas e de representação de sentidos que, até certo ponto, é possível conhecer, exactamente porque nele surpreendemos elementos susceptíveis de descrição e de apreensão. Mais ainda: antes da manifestação desses elementos, revelam-se-nos também circunstâncias e factores de condicionamento que, à sua maneira e na proporção que lhes cabe, permitem entender a emergência e a institucionalização disso a que chamamos literatura. -
Dicionário de Estudos Narrativos - Versão cartonadaNa origem do Dicionário de Estudos Narrativos está o Dicionário de Narratologia, publicado pela primeira vez, em coautoria com Ana Cristina Macário Lopes, há cerca de trinta anos. As entradas que dele restam na presente obra foram profundamente revistas e refundidas, enquanto muitas outras foram acrescentadas, correspondendo-se assim à considerável evolução e aprofundamento que os Estudos Narrativos conheceram nas últimas décadas. -
Dicionário de Estudos NarrativosNa origem do Dicionário de Estudos Narrativos está o Dicionário de Narratologia, publicado pela primeira vez, em coautoria com Ana Cristina Macário Lopes, há cerca de trinta anos. As entradas que dele restam na presente obra foram profundamente revistas e refundidas, enquanto muitas outras foram acrescentadas, correspondendo-se assim à considerável evolução e aprofundamento que os Estudos Narrativos conheceram nas últimas décadas. -
Eça de QueirósA obra de Eça de Queirós é canónica também porque nela revemos temas e ideias que ajudam a identificar uma cultura, uma literatura e mesmo uma língua. Não por acaso, Eça foi confirmado nessa sua condição canónica por um dos mais famosos ensaístas da actualidade, Harold Bloom, justamente aquele que de forma mais expressiva e às vezes provocatória sublinhou a relevância e a legitimidade do cânone ocidental. Sendo assim, a leitura de Eça pode ser (e é quase sempre) um pretexto de reencontro com valores e com formas que, a mais do que um título, continuam a fazer sentido para nós. O volume que agora se publica e a colecção em que ele se integra pretendem cumprir vários objectivos: revalorizar o escritor, promover a sua difusão, facultar elementos de trabalho precisos para utilização escolar, estimular a leitura ou a releitura, ajudar a relação crítica do leitor com os textos. Sem propósito de aprofundada exegese, este livro quer ser antes de tudo um simples e claro instrumento de trabalho para quantos ainda crêem que a leitura e o estudo dos nossos autores canónicos são pertinentes e oportunos. Carlos Reis -
Diálogos com José SaramagoJosé Saramago entrevistado por Carlos Reis. Um registo de testemunhos realizado durante cerca de sete horas em que o professor universitário questiona o criador de Blimunda sobre a formação, a aprendizagem, a profissão e a condição de escritor. Sobre a História como experiência. José Saramago fala-nos sobre a linguagem da literatura, os géneros literários, a narrativa e o romance, sem omitir os temas e valores, os sentidos e destinos comuns. Uma obra disponibilizada para «leitores de diversa motivação: do leitor corrente dos romances de Saramago ao estudioso da sua obra, passando pelo professor que trabalha com os seus textos e pelo estudante que (supostamente) os lê». -
Poesia TrovadorescaOs livros desta coleção propõem a análise de textos que constam do Programa e Metas Curriculares de Português do Ensino Secundário. Enquanto auxiliares indispensáveis para o sucesso escolar, os títulos desta série destinam-se, antes de mais, ao aluno que deseje colher orientações de leitura inspiradas nos tópicos de conteúdo que se encontram no Programa, em particular os que se referem ao domínio da Educação Literária. Esta abordagem da Poesia Trovadoresca não só cumpre os objetivos referidos, como inclui diversas pistas para revisão e consolidação de conhecimentos. -
Farsa de Inês Pereira, Gil VicenteOs livros desta coleção propõem a análise de textos que constam do Programa e Metas Curriculares de Português do Ensino Secundário. Enquanto auxiliares indispensáveis para o sucesso escolar, os títulos desta série destinam-se, antes de mais, ao aluno que deseje colher orientações de leitura inspiradas nos tópicos de conteúdo que se encontram no Programa, em particular os que se referem ao domínio da Educação Literária. Esta abordagem da Farsa de Inês Pereira não só cumpre os objetivos referidos, como inclui diversas pistas para revisão e consolidação de conhecimentos.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet