Florbela Espanca: Antologia Poética
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Treze poemas em cada livro,
treze poemas como treze luas,
como os treze poemas do calendário lunar.
A lua, esse ser cambiante que muda a sua face de
espelho circular. Senhora das marés, astro da
fecundidade. Ritmos lunares para dar medida ao
tempo, ao tempo poético.
Este livro convida-o a ler um poema por dia, ou por
semana, ou mês lunar. Depois, pode deixá-lo a repousar
numa estante, aberto na ilustração que quiser, que é, nem
mais nem menos, a leitura que Joana Rêgo fez das
palavras da poeta, para deleite dos nossos olhos e do
nosso olhar mais pessoal.
| Editora | Kalandraka |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Kalandraka |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Florbela Espanca |
Florbela Espanca
Florbela Espanca [1894-1930]
Nascida Florbela Lobo, em Vila Viçosa. Cursou Direito na Universidade de Lisboa. Publicou em vida os livros de poemas Livro de Mágoas e Soror Saudade. Na ficção, foram editadas postumamente as coletâneas de contos As Máscaras do Destino e O Dominó Preto.
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SonetosEscritos nas primeiras décadas do século XX, os sonetos de Florbela são a expressão poética da paixão sensual e da confissão feminina. Simultaneamente pujante e frágil, a poetisa revela, por vezes de forma egocêntrica e narcisista, uma feminilidade intranquila e insatisfeita, imersa na Dor e no Amor. Influenciada por poetas como António Nobre ou Antero de Quental, Florbela revelou-se pouco permeável aos grupos e movimentos literários da época e construiu uma estética própria, pautada por um discurso poético veemente, descomplexado e livre de constrições sociais. -
Obras de Florbela Espanca - Obra Poética Volume IEste primeiro volume das Obras de Florbela Espanca inclui os três livros de poesia que, entre outros projectos concebidos pela escritora, não só foram por ela preparados para publicação, mas também conduzidos até à edição que, sujeita embora a contingências, ficou legitimada pela sua vontade de autora: Livro de Mágoas, publicado em 1919, Livro de Soror Saudade, dado a lume em 1923, e Charneca em Flor, que saiu do prelo em Janeiro de 1931, logo após a morte da poetisa. Esta edição conta com um ensaio introdutório e notas histórico-literárias de José Carlos Seabra Pereira, eminente estudioso da poesia florbeliana. -
Obra Poética de Florbela Espanca - Volume IIEste segundo volume das Obras de Florbela Espanca inclui a produção literária de Trocando Olhares, o grande caderno manuscrito que engloba 145 textos da produção poética (e três contos) de Florbela Espanca nos anos de 1915, 1916 e 1917, em parte publicada pela autora em periódicos e em parte inédita à data da sua morte; Reliquiae, um conjunto de 28 poemas, sensivelmente da época de Charneca em Flor, coligidos postumamente e publicados pela primeira vez em 1931; e alguns poemas esparsos. Esta edição conta com um ensaio introdutório e notas histórico-literárias de José Carlos Seabra Pereira, eminente estudioso da poesia florbeliana. -
Obras de Florbela Espanca - Contos - Volume IIIContos - Volume III - integra a coleção Obras de Florbela Espanca que se destina a reunir as obras da poetisa. Este terceiro volume inclui os livros de contos, publicados postumamente - As Máscaras do Destino (1931) e O Dominó Preto (1982) - e ainda em apêndice quatro textos da juventude da autora: «Mamã!» (1907), «A Oferta do Destino» (1916), «Amor de Sacrifício» (1916) e «Alma de Mulher» (1916). Uma edição que conta com um ensaio introdutório de José Carlos Seabra Pereira, um dos maiores estudiosos e especialistas na obra florbeliana que agora apresenta uma versão corrente e acessível ao grande público. -
Sonetos«MAIS ALTOMais alto, sim! mais alto, mais alémDo sonho, onde morar a dor da vida,Até sair de mim! Ser a Perdida,A que se não encontra! Aquela a quemO mundo não conhece por Alguém!Ser orgulho, ser águia na subida,Até chegar a ser, entontecida,Aquela que sonhou o meu desdém!Mais alto, sim! Mais alto! A IntangívelTurris Ebúrnea erguida nos espaços,À rutilante luz dum impossível!Mais alto, sim! Mais alto! Onde couberO mal da vida dentro dos meus braços,Dos meus divinos braços de Mulher!» -
Poesia CompletaExcerto Brancas, suaves mãos de irmã Que são mais doces que as das rainhas, Hão de pousar em tuas mãos, as minhas Numa carícia transcendente e vã. E a tua boca a divinal manhã Que diz as frases com que me acarinhas, Há de pousar nas dolorosas linhas Da minha boca purpurina e sã. Meus olhos hão de olhar teus olhos tristes; Só eles te dirão que tu existes Dentro de mim num riso dalvorada! E nunca se amará ninguém melhor; Tu calando de mim o teu amor, Sem que eu nunca do meu te diga nada!...» -
Sonetos Livro de BolsoExcerto «MAIS ALTO Mais alto, sim! Mais alto, mais além Do sonho, onde morar a dor da vida, Até sair de mim! Ser a Perdida, A que se não encontra! Aquela a quem O mundo não conhece por Alguém! Ser orgulho, ser águia na subida, Até chegar a ser, entontecida, Aquela que sonhou o meu desdém! Mais alto, sim! Mais alto! A Intangível Turris Ebúrnea erguida nos espaços, À rutilante luz dum impossível! Mais alto, sim! Mais alto! Onde couber O mal da vida dentro dos meus braços, Dos meus divinos braços de Mulher!» Sonetos de Florbela Espanca -
Charneca em Flor"No imaginário feminino português, Charneca em Flor celebra um ultrapassamento literário: a ruptura com o estereótipo de mulher imposto pelo patriarcado. A partir daqui, a dor e as Saudades (dotes de mulher) são já um fantasma que ela vê passar pelas vielas de Évora, na figura evanescente da Menina e Moça que fora. Revisitando agora a sua origem alentejana, a nossa investida Sóror Alcoforado (antiga Dama de Bernardim e mística Dona de Garcia de Resende) despe a mortalha e abandona a clausura para, em comunhão telúrica, abrir-se em flor - impulso que, desejo erótico, é também pulsão de morte. Todavia, dentro desse paradoxo, Florbela se experimenta (em voo livre do regional para o nacional) avatar feminino de Camões. E deste modo mergulha em definitivo na fonte mesma do soneto - forma fixa que passara a vida a ajustar a fim de torná-la mais condizente ao seu género. Afinal, no seu espartilho poético, o soneto não lembra a cela, da qual toda a mulher se quer evadir?! - Maria Lúcia Dal Farra." -
SonetosA obra Sonetos , de Florbela Espanca, compila quatro livros da poeta Livro de Mágoas (1919), Livro de Soror Saudade (1923), Charneca em flor (1931) e Reliquiae (1931) nos quais expõe verdadeiros relatos de alma. A vivência do amor como uma ilusão conduz a uma mitificação do eu feminino, reiterando a sua fatalidade. A presente edição leva um prefácio de Bénédicte Houart. -
SonetosFlorbela Espanca nasceu e suicidou-se no dia 8 de Dezembro (Vila Viçosa, 1894 - Matosinhos, 1930). Filha ilegítima (ou «de pai incógnito»), foi baptizada com o nome de Flor Bela de Alma da Conceição. Frequentou a escola primária em Vila Viçosa, o Liceu André de Gouveia, em Évora (um liceu masculino), e a Faculdade de Direito de Lisboa. Casou-se por três vezes (1913, 1921 e 1925) e trabalhou como jornalista e tradutora. Em vida, publicou as recolhas de sonetos Livro de Mágoas (1919), Livro de Soror Saudade (1923) e Charneca em Flor (1930, à qual se somariam as Reliquiæ, no ano seguinte), mas foi também autora de outras pequenas obras poéticas, contos, correspondência vária e um diário. Florbela Espanca tornou-se um dos poetas portugueses mais célebres de todos os tempos. Cantora do Amor, a sua obra ímpar é fruto de um feminismo pequeno-burguês e apolítico, muito ao gosto dos anos 20, mas também das contradições que lhe iam no espírito - e que aqui a aparentam a Antero, para além de Pessoa, que dela terá dito ser uma «alma sonhadora, irmã gémea da minha».
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