Gritos da Minha Dança
Fernanda Botelho, no Prefácio:
«Que ninguém, no entanto, se engane ou caia em confusões: não será determinantemente uma biografia, muito menos uma autobiografia, se bem que de ambas tenha a sua parte. De diário, mensário ou anuário também um tanto terá, desordenado, ao sabor de caprichos ociosos, de apetites pontuais, de exigências compensatórias de silenciosas carências, de descargas emotivas, de recalques finalmente soltos e galopantes… (…) Também de ficção algo haverá, não consigo escapar-lhe. E, quem sabe?, talvez uma abusiva incursão no reino das gambiarras e ribaltas (um acto, não mais), pois que, ao estrear-me no género, dou satisfação a um sonho acordado que já vem dos longes. Não esquecerei, claro, comentários ao dia-a-dia, caso valha a pena comentar esta pepineira de consumo diário e canhestro. Também evocarei algumas memórias de um passado remoto ou recente.»
| Editora | Abysmo |
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| Editora | Abysmo |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Fernanda Botelho |
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Plantas Medicinais - A Saúde nas Nossas Mãos - Agenda 2018Esta agenda é uma homenagem às plantas e às mãos que delas têm sabido cuidar ao longo dos milénios. É mais uma tentativa de aproximação entre plantas e pessoas, medicina e planeta. O fio condutor desta agenda, a nona desde 2010 continua a ser o uso terapêutico de plantas e frutos. E porque 2018 é o ano Europeu do Património Cultural, património esse que abrange recursos do passado que assumem muitas formas e aspetos. O conhecimento ancestral de plantas e seus usos constitui um desses valiosos aspetos que é urgente preservar para o bem da nossa saúde e da saúde do planeta terra. -
Plantas Medicinais - Tropicais - Agenda 2019De planta em planta de ano para ano, esta agenda cumpre em 2019 o seu 10.º aniversário. Tem sido uma maravilhosa e deslumbrante viagem pelo mundo vegetal. Tudo começou em 2010, uma planta por semana durante dez anos acompanhada por um texto e de uma fotografia da autoria de Fernanda Botelho. Em 2019, Ano Internacional das Línguas Indígenas decidimos levantar o véu das plantas medicinais tropicais. Muitas dessas plantas como a Mirabilis, a robínia ou a lantana são consideradas exóticas e invasoras em Portugal sendo, no entanto, usadas para fins medicinais e culinários nos seus países de origem. A autora quis construir pontes entre os usos de várias plantas e frutos nos diferentes países da lusofonia, revelar por exemplo segredos do safú em São Tomé e Príncipe, da araucária e do aipim no Brasil. Unir conhecimentos científicos e usos tradicionais da jaca, do embondeiro ou da papaia, sempre com o objetivo de juntar plantas e pessoas. -
Esta Noite Sonhei com Brueghel«Brueghel representa, em suma, nesse encontro de Luíza consigo mesma através da escrita da autobiografia, um caminho tortuoso para ir ao encontro da História que, em episódios verdadeiros ou ficcionados, o pintor fixou, mas propicia também - e sobretudo - a reconciliação das memórias materna e paterna que instituem e fundam a protagonista. Tudo, as monstruosidades ou as cenas do quotidiano que minuciosamente o pintor pôs nas telas, evocando o silêncio doméstico da minha infância, confortante mas ressoando de inquietações, tudo compõe a tela deste livro de complexa estrutura. nos seus níveis entrecruzados, na brilhante ironia a que se contrapõe a desapiedada imagem de uma mulher em busca de si, Fernanda Botelho dá-nos em Esta noite sonhei com Brueghel um subtil e sofisticado retrato português. Luíza é Fernanda - a sua, a nossa desassombrada efígie.» -
A Gata e a FábulaO caso de A Gata e a Fábula implica ainda o regresso a uma obra que tem no seu cerne a própria revisitação das origens, do mundo da infância das suas personagens, representantes, aquando da sua publicação, de uma geração que então se afirmava e questionava no suspenso mundo do pós-guerra português - tal como uma nova geração de escritores que então procurava novos caminhos para a nossa literatura. […] Talvez uma das características fundamentais de todo o percurso de Fernanda Botelho seja a forma como a sua obra sempre conseguiu escapar a rótulos e a apreciações convencionais, revelando uma integridade inexcedível na sua constante e pessoalíssima busca por uma expressão justa da condição humana nesse Portugal da segunda metade do século XX. Reflectindo o carácter inovador da sua escrita, a reacção crítica aos seus romances foi sempre plural, ainda que virtualmente unânime a considerar a autora um talento excepcional no panorama da literatura portuguesa contemporânea. Na sua crítica original a A Gata e a Fábula, Gaspar Simões, com efeito, salientaria a forma como Fernanda Botelho, desde o seu primeiro livro, se apresentara "com os pés bem assentes na terra e os olhos bem abertos para uma condição social da mulher que de maneira alguma se compadece com idealizações".Do Prefácio -
Plantas Medicinais & Comestíveis da Flora Silvestre - Agenda 2020Esta agenda revela-nos ao longo de 53 semanas o enorme tesouro da nossa flora silvestre do mediterrâneo, são paisagens espontâneas que vão desabrochando planta a planta em bonitas fotografias, testemunho da imensa biodiversidade que nos rodeia no campo e na cidade. Cada página é um pedaço de informação sobre os usos terapêuticos e culinários de plantas como as malvas, acanto, aveia, tojo, urze e tantas outras. O prisma sob o qual a autora as contempla vai mudando ao longo dos anos, as plantas, essas, difícil não as repetir, neste 11.º ano de escrita de agendas já foram mencionadas cerca de 600 espécies vegetais entre árvores, arbustos e herbáceas. Todas as plantas vêm identificadas com o nome científico, a família botânica e este ano também com o nome comum inglês. -
Lourenço é Nome de Jogral«Dado à estampa em 1971 e distinguido, nesse mesmo ano, com o Prémio Nacional de Novelística, Lourenço é nome de jogral encerra aquele que tem sido considerado como o primeiro ciclo de publicação da obra de Fernanda Botelho, iniciado, em 1957, com Ângulo raso. A ele se sucederá um interregno de mais de uma década a que, em 1987, o romance Esta noite sonhei com Brueghel irá, enfim, pôr termo. Se aqui relembro, de passagem, esta cronologia, é porque ela me parece sintoma de que é nome de jogral é já ponto de chegada de um conglobante que Mário Sacramento argutamente como um «romance-em-romances”. (…)Com efeito, Lourenço é nome de jogral não dissente desta paisagem ficcional fortemente coesa, o que explica que no romance compareçam figuras, cenários narrativos e gestos de escrita reconduzíveis a esse universo pessoal da autora que as narrativas precedentes tinham ajudado a fixar. Mantêm a ambientação urbana da intriga e a nítida preferência por personagens recrutadas no seio de uma elite intelectual pequeno burguesa progressista, tornadas porta-vozes “geração entalada entre gerações dinamizantes, fermentadas»3, repartidas entre a congeminação mais ociosa e improdutiva sobre o status mundi e a fruição de um erotismo errático e dissipador que a recente liberalização de costumes colocara em voga.» Do Prefácio -
Gritos da Minha Dança«Mas o Doutor efervesce, efervesce, efervesce, quer Adélia. Então Amélia, um dia, em desespero de causa, incapaz de dar ao Doutor a felicidade total, incapaz ainda de dobrar Adélia à impura satisfação de transitórios apetites carnais, propôs ao Doutor: Já que tão bem lhe quer, case com ela, peça-lhe!» Gritos da Minha Dança é o mais recente livro de Fernanda Botelho. Recheado de inéditos, não é uma biografia, muito menos uma autobiografia, se bem que de ambas tenha a sua parte. Terá também, embora de forma desordenada um tanto de diário, mensário ou anuário. Quanto à ficção, esta não poderia faltar. Fernanda Botelho é uma autora portuguesa sobejamente consagrada, tendo já publicado na Presença Dramaticamente Vestida de Negro e As Contadoras de Histórias. -
A Gata e a FábulaFernanda Botelho, ficcionista e poetisa, publicou A Gata e a Fábula em 1960. Co-fundadora da revista «Távola Redonda», na década de 50, juntamente com outros destacados autores da nossa literatura, integra-se num movimento a que Eduardo Lourenço chamou a «metamorfose da ficção portuguesa». A novidade destes autores, em relação a toda a literatura anterior, é que se distanciam de aspirações de combate contra os valores que o regime pretendia impor e se limitam a mostrar o seu esvaziamento. Fernanda Botelho foi uma das personalidades que mais genialmente soube expor esse fenómeno. Em A Gata e a Fábula trata a questão do lugar da mulher na sociedade, temática que, como núcleo, organiza toda a estrutura do romance. Provenientes de uma aristocracia nortenha, empobrecida, as mulheres tentam preservar o seu estatuto através do casamento que encaram, tal como a contraparte masculina, como um destino. Mas é justamente na geração dos mais jovens que o determinismo começa a falhar, em função de impulsos incontroláveis, por vezes violentos, por vezes grotescos, em personagens como os jovens Paula Fernanda ou Duarte Henrique. A riqueza dos recursos estílisticos, tão singulares, que caracterizam a escrita de Fernanda Botelho intensificam a dramaticidade deste universo. A Gata e a Fábula é um romance galardoado com o Prémio Camilo Castelo Branco. -
Árvores Medicinais: Agenda 2021Esta agenda transporta-nos numa viagem ao fantástico mundo das árvores. Pretende, com as suas fotografias e textos acordar no leitor uma vontade de estar mais perto e mais atento a estas nossas irmãs, ao seu mundo, que afinal é o nosso também. -
Sementes à Solta|Depois da publicação de "Salada de Flores", um livro muito primaveril com hortas biológicas de morangos, borragem, campos coloridos e plantas medicinais, chega agora à quinta ecológica da Sara uma nova história, "Sementes à Solta", onde se reencontram amigos, pais e avós. Entre conversas e colheitas, o Rodrigo, a Maria, a Carolina e também a Sara enchem os cestos com presentes outonais e celebram o ritmo das estações, a dança do tempo e a troca das sementes, num convívio alegre repleto de pratos deliciosos e saudáveis. Esta é mais uma viagem ao universo das plantas para aprender conceitos úteis e ecológicos. Tanto "Salada de Flores" como "Sementes à Solta" constam da lista de obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura.|Fernanda Botelho nasce na Tojeira, concelho de Sintra, e aos 17 anos viaja para Londres, onde inicia e conclui a formação como educadora no método Montessori. Na capital inglesa, estuda ainda pedagogia Waldorf e foto-grafia, realizando vários cursos sobre plantas medicinais. Membro da Herb Society UK desde 1997, regressa a Portugal aos 37 anos e desenvolve diversos projectos de educação ambiental junto de escolas, de associações culturais e de câmaras municipais. Autora do blogue http://malvasilvestre.blogspot.com, estuda literatura infantil com António Torrado e Margarida Fonseca Santos e, mais tarde, publica As Plantas e a Saúde, um guia básico de primeiros socorros. No seu jardim, partilha os dias com plantas medicinais, um enorme sabugueiro, uma velha figueira, muitos pássaros e alguns gatos. Natural de Lisboa, onde nasceu em 1980, Sara Simões mostrou ter, desde pequena, uma apetência especial para o desenho. Não surpreende que se tenha licenciado em Design Industrial e aprofundado a sua formação em áreas afins, como a animação, o webdesign e a modelação a três dimensões por computador. Entre 2005 e 2007, o gosto pela observação da natureza levou-a a estudar Ilustração Científica com o biólogo Pedro Salgado e, mais tarde, a integrar expedições de desenho de campo às Berlengas, ao Douro Internacional e à Amazónia. Co-autora do livro Uma Mão Cheia de Amoras e com ilustrações publicadas em revistas científicas, romances, catálogos de exposições e um guia de campo, Sara Simões revela parte da sua criatividade no blogue www.velhadaldeia.blogspot.com.|Plano Nacional de Leitura 2012/2013|Público-alvo: Crianças a partir dos cinco anos, pais, avós, professores e educadores.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet