Águas de Infância
Este livro tem 22 poemas e é o sexto de Nuno Higino com poemas para a infância. Tal como nos anteriores, o autor é devedor do ambiente rural em que nasceu. Pássaros, formigas, mosquitos, gatos, bois e burros; água, rios, pedras, árvores, jardins; mas também poemas sobre a arte, as bibliotecas, as viagens. Poemas em geral de verso curto, a maioria com rima, mas também alguns em verso livre. Todo este ambiente é magnificamente ilustrado por Joana Antunes, que se estreia na ilustração para a infância. Todas as ilustrações foram feitas sobre suporte digital, um meio que a pintora domina como poucos.
| Editora | Letras e Coisas |
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| Editora | Letras e Coisas |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Nuno Higino |
(Felgueiras, 1960) é licenciado em Teologia e Filosofia e doutorado em Filosofia Estética pela Universidade Complutense de Madrid. É professor de Estética e História da Arte na Universidade Fernando Pessoa, responsável editorial da Letras e Coisas e programador na Casa das Artes de Felgueiras.
É autor de cerca de 30 títulos para a infância, entre os quais, já contando o presente título, 7 de poesia. Entre eles, podem citar-se: A Rainha do País dos Frutos (Cenateca), O crescer das Árvores (Campo das Letras), Onde dormem os pássaros? (Caminho), Versos Diversos (Trinta por uma Linha), A Noite das Três Luas. A vida Nuno Álvares Pereira (Paulinas), A Maçã Vermelha. Viagem à infância de Sophia (Letras e Coisas), A Trote e a Galope (Letras e Coisas).
Tem também publicações na área da poesia (8 títulos) e na área do ensaio (4 títulos).
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A Trote e a Galope: poesia para a infânciaNo presente volume é reunida a poesia para a infância de Nuno Higino. Desde o primeiro livro, O menino que namorava paisagens e outros poemas (Campo das Letras, 2001), passando por Versos Diversos (Trinta por uma Linha, 2008), Criança todos os dias (Letras e Coisas, 2011) e Daqui e do mar eu vou-te contar (Letras e Coisas, 2013). Ficou de fora Todos os cavalos e mais sete (Cenateca, 2003 e Nota de Rodapé, 2015) cujas magníficas ilustrações de Álvaro Siza exigem que continue e a ser editado à parte.Para além de reunir os títulos referidos, a presente edição comporta ainda poemas ou pequenos núcleos de poemas editados em colectâneas e ainda vários inéditos entre os quais um conjunto intitulado Versos a trote e a galope que acabou por dar título ao conjunto da obra.Destacam-se as gravuras de Alberto Péssimo que servem de ilustração, mas são muito mais do que isso. Cada uma delas foi impressa várias vezes e com variantes de cor, o que confere ao livro originalidade e mestria. José Miguel Reis foi o responsável pelo design, num registo simples, limpo, e, ao mesmo tempo, atraente, a requerer os olhos e as mãos. -
Casulas SizaÁlvaro Siza desenhou um conjunto de 6 casulas, segundo as cores litúrgicas (branco, verde, vermelho, roxo, cor-de-rosa e azul), com as respectivas estolas. Um desses conjuntos será exposto nos museus do Vaticano. Trata-se de 12 conjuntos, numerados e assinados pelo autor e embalados numa caixa de madeira também desenhada por Álvaro Siza. Posteriormente, foram feitos mais 2 conjuntos, a título de Provas de Autor, um que se encontra no arquivo de Álvaro Siza e outro no da Letras e Coisas, empresa promotora da iniciativa.Não foi fácil Siza aceitar a encomenda destas casulas. Elas têm uma função dentro da liturgia e, ao longo da história, muitos modelos foram desenhados. Mais modernamente é impossível ‘passar por cima’ dos paramentos desenhados por Matisse. Álvaro Siza é porventura o primeiro grande artista contemporâneo a conceber um conjunto de casulas e a não ter medo de arriscar e de enfrentar quase vinte séculos de tradição. Um dos conjuntos foi oferecido pela Letras e Coisas à Presidência da República Portuguesa. Na sua primeira visita oficial, o Senhor Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ofereceu-o ao Papa Francisco. -
O Vazio do MundoNuno Higino editou o seu primeiro título de poesia em 2000. Este é o sexto título de poesia que publica. 'O VAZIO DO MUNDO' é constituído por 49 poemas todos relativamente curtos (o mais curto tem 5 versos, o mais compridos tem 14). Como acontece em relação aos títulos anteriores, também neste não há propriamente uma continuidade, mas sim a procura de uma nova forma de expressão poética. O autor confessa que estes poemas foram escritos durante um período de cerca de 2 anos, em que leu compulsivamente António Lobo Antunes, pelo que eles carregarão as marcas desse facto. São poemas pouco circunstanciados, sobretudo temporalmente falando, daí o uso insistente dos infinitivos. E alimentam um mistério poético que se expressa em perguntas frequentes, perguntas essenciais, como por exemplo: 'correm atrás de quê as nuvens?'; 'As árvores sabem repartir o sol e a sombra pelas folhas: quem lhes ensinou a justiça?'; 'de que falam os pássaros?'Poesia contida, mas com uma grande dinâmica hermenêutica e uma frescura colhida nas coisas mais comuns e quotidianas da realidade. -
Assim e Assado - Textos sobre estética da arteNo presente volume são reunidos textos de Nuno Higino sobre estética da arte. São textos que foram escritos nos últimos 15 anos para catálogos, conferências, jornais... Dois deles são originais. O livro divide-se em 7 secções: 1. Sobre Álvaro Siza; 2. Outros textos sobre arquitectura; 3. Sobre José Rodrigues; 4. Sobre Alberto Péssimo; 5. Outros textos sobre pintura, escultura e desenho; 6. Textos sobre escritores e literatura; 7. Outros textos. Na introdução, o autor diz que alguns textos deste volume são assim-assim, outros são assado; outros assim e assado. Uns são assim porque não os pôde escrever assado, outros são assado porque não os pôde escrever assim.Como o próprio autor refere, esta retórica do assim e assado foi-lhe sugerida pela conhecida resposta dada por João César Monteiro quando lhe perguntaram (depois da estreia do filme 'Branca de Neve') porque fez um filme assim? Ele respondeu, como é conhecido: ' fi-lo assim porque não o pude fazer assado'...Não se trata de crítica da arte mas de estética da arte, reflexões inspiradas nos próprios objectos estéticos e nos sentimentos que eles causaram no autor. -
Alvaro Siza - Desenhar a HospitalidadeO presente texto, retirado, em boa parte, duma investigação de doutoramento apresentada na Faculdade de Filosofia da Universidade Complutense de Madrid em 2007, ensaia uma operação de transplante: toma o conceito de hospitalidade, geralmente associado ao terreno do ético, do político e do jurídico, e transfere-o para o campo do estético e, em particular, da criação artística. Guiado pelo estilo desconstrutivo de Jacques Derrida (1930-2004) faz anotações sobre a forma como reage a hospitalidade a este transplante. Não se trata dum exercício abstracto, pois é aplicado a um caso concreto: os desenhos de Álvaro Siza. Reflecte também sobre as questões prévias e de fundamentação: haverá alguma forma de legitimidade que suporte a deslocação dos marcos que delimitam os territórios do saber? Poderá o estético receber pacificamente e suportar a intromissão de um estranho no seu território? -
Onde Dormem Os Pássaros?Sempre teve o dom de se transformar em formas diferentes e estranhas em relação às anteriores. Não sabia explicar como era possível tal coisa e muito menos quem fazia com que isso acontecesse. Algumas vezes pensava nas fadas das histórias fantásticas, mas não tinha razões para acreditar nelas. Agora era pássaro, ponto final. -
O Livro de Benício - Poesia para a InfânciaEste é um livro muito especial. Nasceu sem estar previsto e em tempo recorde. Benício é um menino de 7 anos, filho de pais brasileiros que recentemente chegaram a Portugal. Tem uma doença visual degenerativa. Neste momento tem apenas 10% da visão. A mãe, estudante de Belas Artes no Porto, e que para poder dar mais apoio ao filho suspendeu o curso, gostava de oferecer-lhe um livro ilustrado por si. A ideia correu depressa e depressa foi passada à prática. Em cerca de 2 meses o livro foi produzido. Nuno Higino 'emprestou' os 12 poemas que o compõem e que tinha em arquivo, à espera da sua oportunidade...Após alguns ajustes, entregou-os à Kassandra (a mãe de Benício) para os ilustrar. O resultado é este magnífico livro que representa um carinho infinito pelo Benício e, nele, por todos os meninos marcados desta forma tão injusta pelo destino. -
Histórias de NatalA Letras e Coisas vai reunir em vários volumes a obra para a infância de Nuno Higino. O volume I reúne sete histórias de Natal, escritas entre 1993 e 2013. Aparecem agrupadas em duas secções: Os animais do presépio (4 histórias muito curtas cujos personagens são a ovelha, o burro, o boi e o caracol) e Outros personagens do Presépio (3 histórias mais longas, e as mais antigas, que já tinham sido editadas em A mais alta estrela. São histórias com uma grande densidade poética e uma cuidada concisão linguística. -
O Cavalo que Engoliu o Sol - Histórias da vida de S. PauloPlano Nacional de Leitura Livro recomendado para apoio a projetos relacionados com temas religiosos nos 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade. -
PharmaciaEste livro de poesia reúne poemas de várias épocas. Está dividido em 7 secções, tendo cada uma delas um nome associado ao imaginário farmacêutico: Bula, Injetável, Vias Aéreas Superiores, Largo Espectro, Retroviral, Toma Diária, Pírolas. Uma parte deste poemas já tinha sido dada a conhecer em diversas publicações, normalmente em folhetos, jornais, coletâneas, etc. A sua reunião num volume único resultou num tecido bastante consistente, apesar duma linguagem poética diversa e pouco homogénea. Essa é uma opção do autor que se percebe nos vários títulos publicados desde o ano 2000, ano do seu primeiro livro poesia 'No silêncio da Terra' (Campo das Letras). A grafia Pharmacia é justificada pelo autor por a achar mais bonita do que a atual. O termo pharmakon, em grego, tanto pode designar um remédio como também um veneno. Um pouco como a poesia que, no entendimento do autor, contém substâncias benéficas para a vida das pessoas, mas também substâncias nocivas e que, frequentemente, se colocam fora da lei e contra ela (seja a lei geral, seja a lei moral, seja a lei regional da academia e da gramática). Como se diz num dos poemas deste volume, a poesia abre caminho para logo o apagar.
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O Leão Que Temos Cá DentroNão tens de ser grande nem valente para encontrares a tua voz. Nem sempre é fácil ser pequeno. Mas quando o Rato parte em viagem à procura do seu rugido, descobre que até a mais pequenina criatura pode ter um coração de leão. -
Truz-Truz"Truz Truz! Quem é?! É a menina pequenina que tem uma meia rota no pé?" Assim começa esta pequena grande adivinha, contada em verso e cheia de humor, que dá vida a um bairro e a todas as personagens fascinantes que podemos encontrar no nosso dia a dia. -
O Príncipe NaboSer princesa e poder escolher um príncipe deveria ser uma tarefa fácil. Mas para a Princesa Beatriz, a quem nada nem ninguém satisfaz, é um tremendo aborrecimento, e ainda aproveita para zombar dos pobres pretendentes. Cansado dos caprichos da Princesa, o Rei decide dar-lhe uma boa lição... A coleção Educação Literária reúne obras de leitura obrigatória e recomendada no Ensino Básico e Ensino Secundário e referenciadas no Plano Nacional de Leitura. -
O Coala Que Foi CapazO Kevin é um coala que gosta de manter tudo na mesma, exatamente na mesma. Mas quando um dia a mudança surge sem ser convidada, o Kevin descobre que a vida pode estar cheia de novidades e ser maravilhosa! Dos criadores de O Leão Que Temos Cá Dentro, esta é uma história bem engraçada para quem acha que a mudança é um bocadinho preocupante. -
Era Uma Vez Um UnicórnioSabes como nasceu o primeiro unicórnio? Tudo aconteceu numa floresta encantada, quando uma menina chamada Carlota descobriu uns pequenos cavalos a tentar voar e reparou que um deles não saía do chão. Ele estava muito triste, mas a Carlota encontrou uma maneira muito doce de fazer o seu novo amigo feliz. O que terá sido? -
O Bando das Cavernas 43 - MicroscópicosUma fórmula secreta, uma tentativa de escapar ao teste de ciências e um pormenor aparentemente sem importância como, por exemplo, não lavar as mãos antes de ir para a mesa, dão origem a uma batalha incrível no mundo microscópico. Segue os nossos amigos nesta aventura cheia de criaturas estranhas e muuuuitos pormenores até um mundo que pode ser minúsculo, mas onde as gargalhadas são gigantes. Já sabes como é: diverte-te a ler e… Junta-te ao Bando! -
Graças e Desgraças da Corte de El-Rei TadinhoPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o 3º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada."Não se trata do retrato de mais um rei de Portugal. El-Rei Tadinho, sua futura mulher (uma fada desempregada, que entretanto se fizera passar por bruxa) e restante família vivem algumas desgraças ora do campo do quotidiano ora do fantástico. O rei oferece a filha (que não tem! — só mais tarde dá pelo engano) em casamento a um dragão; a única bruxa do reino, embora contrariada, decide ajudá-lo; o dragão engana-se e casa com esta última... É impossível não se achar graça, tal a ironia, a prodigiosa imaginação e o alucinante desenvolvimento. (A partir dos 8/9 anos)." -
O meu primeiro livro de IogaRasteja como um crocodilo, estica-te como uma raposa e salta como um gafanhoto para descobrires o mundo maravilhoso do IOGA!