Historia Politica do Diabo
Originalmente publicado em 1726, e agora pela primeira vez traduzido em Portugal, este é um texto que combina a visão bíblica e o senso comum, oferecendo uma panorâmica abrangente do papel do Diabo na sociedade ao longo dos tempos. O feroz crítico de Milton e do seu Paraíso Perdido apresenta o Diabo como um Robinson Crusoe na sua ilha deserta, condenado ao destino de se ver rodeado de hipocrisia e cupidez por todos os lados humanos. Satã - como anjo caído ou cavalheiro de levantada condição - revela-se-nos nas duas partes bastante diferentes que compõem o livro e que fascinam pela sua irreverência mordaz, cuidado histórico e... actualidade.
| Editora | Guerra & Paz |
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| Editora | Guerra & Paz |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Daniel Defoe |
Daniel Defoe nasceu em Londres em 1660, onde viria a falecer, aos 71 anos. Foi comerciante, empresário, homem de ação, panfletário, jornalista, romancista, aventureiro, tudo isso durante um período particularmente turbulento da história de Inglaterra.
Robinson Crusoé (1719) foi a sua obra mais famosa, que lhe trouxe a imortalidade. Escrita quando o seu autor já contava sessenta anos, foi enorme a influência literária que tal obra exerceu. Todos os grandes romances de Defoe foram escritos na velhice. Morreu na miséria, apesar do muito que produziu.
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Robinson CrusoeRobinson Crusoe é, como escreveu Defoe, uma narrativa ao mesmo tempo alegórica e histórica, uma abordagem do modo como um homem, que dedicado ao comércio, consegue sobreviver, graças ao engenho, numa altura em que bens e dinheiro de nada lhe servem. E como enfrenta a solidão recorrendo aos trabalhos e à imaginação. -
As Aventuras de Robinson CrusoeAs Aventuras de Robinson Crusoe, a história de um náufrago que vive vinte e oito anos numa ilha deserta, é baseado numa história verdadeira. O romance foi publicado pela primeira vez em 1719 e em poucos meses vendeu mais de oitenta mil exemplares. É um dos romances de aventuras mais populares em todo o mundo. Um verdadeiro clássico da literatura universal. -
Robinson Crusoé - Contado Tipo aos JovensO livro que tens na mão veio de uma ilha deserta. Quer dizer, não é bem deserta. Está lá um náufrago. Chama-se Robinson Crusoé. O barco em que viajava foi apanhado por uma tempestade e ele, o único sobrevivente, foi dar a esta ilha. Se estivesses só, numa ilha deserta, o que farias para sobreviver? Se queres mesmo saber, lê este livro. Robinson Crusoé cria ferramentas, constrói abrigos e barcos, aprende a caçar e a pescar… Torna-se rei da sua própria ilha! Mas será que Robinson está mesmo só? Há movimentos estranhos na ilha… Serão piratas? Pior ainda, serão canibais? E quem é o Sexta-Feira? Isso é nome de gente?! Embarca nesta fantástica aventura e anda viver todas as peripécias! Robinson Crusoé é a mais famosa narrativa de viagens, baseada numa história verídica, e agora contada como nunca imaginaste! Os Livros Estão Loucos são clássicos escritos para ti. As histórias que os grandes escritores contaram estão aqui, mas com as palavras de hoje. Para leres numa hora o que antes se lia num dia. São livros com páginas loucas, letras que crescem e encolhem, frases que saem das páginas. Os Livros Estão Loucos e tu também. -
As Novas Aventuras de Robinson CrusoeEsta é a primeira tradução em língua portuguesa da continuação das aventuras do mais famoso náufrago da literatura universal. Publicado em 1719, poucos meses mais tarde do que o seu famoso antecessor e, também ele, supostamente escrito pelo próprio Robinson Crusoe, é o romance que segue as aventuras de Robinson depois de este deixar a ilha. Da mesma forma como o primeiro romance terá sido inspirado pelas aventuras do marinheiro Alexander Selkirk bem como por algumas fontes da literatura clássica árabe então em voga em traduções francesas, estas "novas aventuras" baseiam-se latamente nos diários de viagem que detalham a missão britânica que entre os anos de 1693 e 1695 seguiu de Moscovo para Pequim. Misturando factos e ficção, Defoe, no seu melhor estilo e sempre com a pena pronta para a crítica social, relata as aventuras do seu herói numa última visita à ilha bem como em viagens por Madagáscar, China, Sudoeste asiático ou Sibéria. Misto de grande romance de aventuras, relato jornalístico, crítica social (de bastante actualidade, diga-se) e grande ficção, este volume segundo é também o testemunho da enorme facilidade de escrita do pai do jornalismo britânico e de um dos maiores nomes da literatura universal. "É uma obra que foi sempre ofuscada pelo primeiro Robinson. É-lhe inferior é certo, mas, ainda assim, apenas em originalidade e não deixará possivelmente de ser uma das melhores produções literárias do seu século que merece ser lida com outros olhos." John Sutherland Defoe consegue o magnífico equilíbrio entre um texto jornalístico e uma ficção quase fantástica ao estilo das Viagens de Gulliver, de Swift. Algo que não é fácil, sobretudo quando consegue que o leitor continue a acreditar no que lê." Eric Flynn-Silver in The Scottsman -
Robinson CrusoéObra recomendada Leitura autónoma para o 2.º Ciclo Robinson Crusoé é uma obra-prima da literatura universal. No dia em que o jovem rebelde inglês Robinson Crusoé ignora os conselhos da família, deixa o conforto da sua casa e decide ser marinheiro e conhecer mundo, começa uma grande aventura que durará cerca de 30 anos. Nas suas viagens, enfrenta tempestades fortíssimas e adversidades causadas pela natureza agreste e por homens brutais, como piratas e canibais. Passa por África e pelo Brasil, mas a sua ambição leva-o a querer seguir caminho. Numa dessas aventuras marítimas, o seu navio naufraga e Crusoé, o único sobrevivente, consegue chegar a uma ilha deserta… ou talvez não. Esta história, publicada há precisamente trezentos anos, merece continuar a ser lida. É um exemplo de superação e de como, respeitando os recursos disponíveis, podemos ultrapassar as dificuldades com perseverança, paciência, inteligência e imaginação. «No regresso a casa, anos mais tarde, será inevitavelmente um homem transformado por essa experiência-limite: a provação da extrema solidão.» in Prefácio de Carla Maia de Almeida -
Penguin English Library: Robinson Crusoe'I walk'd about on the shore, lifting up my hands, and my whole being, as I may say, wrapt up in the contemplation of my deliverance ... reflecting upon all my comrades that were drown'd, and that there should not be one soul sav'd but my self ...' Who has not dreamed of life on an exotic isle, far away from civilization? Here is the novel which has inspired countless imitations by lesser writers, none of which equal the power and originality of Defoe's famous book. Robinson Crusoe, set ashore on an island after a terrible storm at sea, is forced to make do with only a knife, some tobacco, and a pipe. He learns how to build a canoe, make bread, and endure endless solitude. That is, until, twenty-four years later, when he confronts another human being. First published in 1719, Robinson Crusoe has been praised by such writers as James Joyce, Virginia Woolf, and Samuel Johnson as one of the greatest novels in the English language. The Penguin English Library - 100 editions of the best fiction in English, from the eighteenth century and the very first novels to the beginning of the First World War. -
Robinson CrusoeShipwrecked off the coast of Trinidad, Robinson Crusoe – a young man with a thirst for adventure – finds himself washed up on a remote tropical island with nothing but a few tools and animals for company. Cast away for thirty years, he must battle cannibals, mutineers and the elements in a tale so convincing that many readers at the time believed it to be non-fiction. A true page-turner, Robinson Crusoe is one of the most enduring novels in the English language and its unique blend of extraordinary realism and brilliant drama continues to delight readers the world over. This Macmillan Collector’s Library edition of Daniel Defoe's Robinson Crusoe features illustrations by the celebrated Victorian caricaturist George Cruikshank, and an afterword by writer and journalist Ned Halley. Designed to appeal to the booklover, the Macmillan Collector's Library is a series of beautiful gift editions of much loved classic titles. Macmillan Collector's Library are books to love and treasure. -
Diário do Ano da PesteDo autor de obras célebres como Robison Crusoe ou Moll Flanders, o Diário do Ano da Peste, simultaneamente ficção e História, apresenta factos através de descrições vívidas e intensas.A um trabalho sério de historiador, Defoe alia uma escrita imaginativa, a que acresce um estilo directo, proveniente da sua experiência jornalística.Pelo seu rigor documental, esta obra é um dos mais convincentes relatos alguma vez escritos sobre a Grande Peste de 1665, constituindo ainda um retrato pormenorizado e atento da cidade de Londres daquela época. -
Diário do Ano da PesteEm 1665, a peste grassou em Londres, clamando, em poucos meses, mais de 200 000 vidas. Décadas mais tarde, em 1722, Daniel Defoe, que três anos antes publicara a sua obra-prima, Robinson Crusoe, insistiu na fórmula de sucesso, assente no esbater da fronteira entre documentário e ficção, para registar literariamente o apocalítico flagelo do qual, na melhor das hipóteses, se teria vagamente apercebido na infância. Como assinala João Gaspar Simões na nota introdutória à sua notável tradução, que o presente volume recupera: «Leitura apaixonante, a deste Diário. Se nunca perdemos o sentimento de estarmos a ler um documentário verdadeiro, a cada passo nos esquecemos de que a realidade ultrapassa por vezes a própria imaginação. E assim, lendo um diário que nos parece verídico, é como se lêssemos um verdadeiro romance.» -
Robinson CrusoeRobinson Crusoe é um náufrago que sobrevive a tempestades e furacões, a piratas gananciosos, a selvagens canibais e à vida solitária numa ilha deserta. Com imaginação e habilidade, constrói casas, barcos e ferramentas que lhe permitem viver décadas longe da civilização. Mas é em Sexta-Feira, um nativo que ele salva da escravidão, que encontra a verdadeira humanidade. Descobre todas as aventuras deste herói na mais famosa narrativa de viagens.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?