Apesar de atualmente pouco se ouvir falar de horticultura, possivelmente por ter sido incorporada na agronomia, e o grande público a relacionar sobretudo com o cultivo de vegetais, esta foi, na segunda metade do século XIX, um sofisticado ramo do saber, indicador do nível civilizacional da nação. No contexto do Portugal liberal, o desenvolvimento da horticultura passou a ser estandarte do progresso e personalidades inusitadas possibilitaram a aproximação ao grande público desta ciência aplicada. O que era uma arte das elites do Antigo Regime passou então a ser conhecimento de horticultores que ambicionavam equiparar-se a botânicos, de amadores que viam no cuidar das plantas um modo de elevação moral e social, e das classes urbanas que, não tendo quintas, queriam aproximar-se da natureza e trazê-la para dentro dos seus andares citadinos. Revistas de horticultura, a par de idas a jardins públicos e visitas a exposições de horticultura, contribuíram de forma eficaz para disseminar o interesse pela horticultura. Duas personalidades ímpares lideraram este movimento: José Marques Loureiro, no Porto, e Francisco Simões Margiochi, em Lisboa. Horticultura para todos aborda estes dois vultos, os seus círculos, a sua rede de contactos internacionais, as suas atividades e, sobretudo, as publicações que tinham como objetivo divulgar a ciência da horticultura junto do grande público.
Esta obra, uma coedição entre a Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) e a Junta de Freguesia de Alvalade, surge na sequência da mostra com o mesmo nome que decorreu na BNP em 2016.
Cobrindo um período cronológico de mais de dois mil anos, Lisboa, Rainha dos Oceanos, da autoria de Ana Duarte Rodrigues, pretende ser uma lufada de ar fresco no conjunto de obras de pequeno formato dedicadas à cidade de Lisboa. Mais de um simples roteiro, não deixa de nos guiar pela cidade de Lisboa. Mais leve e apelativo do que um texto académico, não perde por um momento o rigor científico. Mais do que um texto, encanta-nos com as imagens apanhadas pela objectiva. Pensado para um público vasto, este livro bilingue vem colmatar uma lacuna sentida por todos os portugueses e estrangeiros interessados em ter um livro que os acompanhasse na descoberta de Lisboa. É este o desafio. Faça-se acompanhar por Lisboa, Rainha dos Oceanos e descubra uma cidade repleta de história, património, identidade e vida.
O Gosto Português na Arte
dá continuidade ao projeto iniciado em 2014. Desafiámos historiadores de arte a
refletirem sobre o conceito do gosto nas suas variadas propostas e perceções,
enquadrando-o na perspetival da obra total.
O livro que agora se apresenta alinha na fórmula anterior, mas foca-se no gosto
português ou nos gostos que se pensa terem vingado em Portugal. A novidade das
investigações levadas a cabo por Ana Duarte Rodrigues, Isabel Mendonça, Maria João
Ferreira, Nuno Senos, Sílvia Ferreira, Susana Varela Flor e Vítor Serrão, permitem
concluir que o gosto português é, afinal, internacional, ou pelo menos, encontra-se
repleto de referências internacionais.
O Gosto na Arte - Idade Moderna é uma obra coletiva coordenada por Ana Duarte Rodrigues e com textos de Alexandra Gago da Câmara, Ana Isabel Buescu, David Cranmer, José Alberto Ribeiro, Miguel Cabral de Moncada e Teresa Leonor do Vale, que visa abordar o conceito do gosto nas mais variadas expressões artísticas desde os jardins à ópera, desde a ourivesaria à mesa, desde o azulejo ao exótico.
O gosto, considerado por muitos, um conceito estrutural para a compreensão da arte, nunca fora, no entanto, abordado de forma autónoma na história da arte portuguesa. Este livro pretende contribuir para colmatar essa lacuna.
O livro Tratados de Arte em Portugal / Art Treatises in Portugal, coordenado por Rafael Moreira e Ana Duarte Rodrigues, constitui a primeira publicação sobre tratadística em Portugal, resultado da investigação realizada no âmbito de um projecto de investigação financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. Divide-se em áreas fundamentais como a da tratadística como campo disciplinar da História da Arte; o impacto dos tratados da Antiguidade na Idade Moderna; os tratados de Desenho, Pintura, Caligrafia e Escultura; os livros e as bibliotecas interessantes para a Arte dos Jardins; a tratadística de Música e, finalmente, um capítulo onde se explana o sistema de informação construído para colocar online as existências de tratados de arte recolhidas nas mais importantes bibliotecas portuguesas com fundos antigos. Inclui capítulos da autoria de Ana Duarte Rodrigues, Ana Glória, Bernadette Nelson, Charles Hope do Warburg Institute, Gerald Luckhurst, José Fernandes Pereira, Luísa Arruda, M. Justino Maciel, Manuel Pedro Ferreira, Mário Henrique Simão d’Agostinho, Nuno Correia, Pascal Julien, Pedro Santos, Rafael Moreira, Rui Madeira, Vítor Serrão e Zulmira Ceita.
«O objectivo destas páginas é dar a conhecer um dos domínios mais admiráveis da Natureza: o das flores selvagens dos nossos campos. Estas flores são verdadeiros esplendores acessíveis a cada um de nós. Porém, é possível passarmos toda uma vida sem nunca nos debruçarmos sobre elas para as admirar. Deste modo, passamos ao lado de alegrias que, por certo, se renovam todos os anos. Este prazer requer aprendizagem. Saber reconhecer estas flores exige paciência, mas, por outro lado, revela-se imensamente gratificante, dada a variedade de flores selvagens que se nos apresentam de diferentes formas consoante as fases das suas vidas - e da nossa. Para facilitar esta iniciação, gostaria de partilhar a minha relação pessoal com cada uma destas flores.» Hubert ReevesCada flor é ilustrada por fabulosas fotografias a cores de Patricia Aubertin, tiradas no campo de Malicorne.
Cerca de 300 espécies de insectos, aranhas e serpentes, ilustradas, identificadas e descritas em três diferentes secções. Textos acessíveis, com símbolos que permitem, de forma rápida e directa, o acesso à informação.
Falso Alarme começa por examinar a cultura do medo criada em torno das alterações climáticas. A seguir, pergunta: o que é que a ciência realmente nos diz sobre o futuro e o que está errado com a abordagem atual? Qual é o custo real do aumento das temperaturas? Se as alterações climáticas são uma prioridade nossa, porque não estamos a conseguir resolvê-las? Quais os resultados ao mudarmos os nossos estilos de vida? O que estamos a efetivamente a alcançar com as promessas feitas no Acordo de Paris? Qual a melhor solução para as alterações climáticas? Que políticas devem ser priorizadas a fim de controlar o aumento da temperatura e deixar um planeta melhor para os nossos netos?
Está ao nosso alcance tornarmos o mundo melhor, mas, primeiro, precisamos de nos acalmar. Um livro essencial para políticos, jornalistas e ativistas.
A Toxicologia é a ciência que estuda os efeitos adversos de agentes químicos, físicos ou biológicos sobre os organismos vivos e o ecossistema, incluindo a prevenção e a melhoria de tais efeitos adversos. Esta obra, escrita com uma linguagem clara e simples, proporciona conhecimentos fundamentais de Toxicologia, constituindo-se assim como base pedagógica para professores e estudantes de cursos superiores de pré e pós-graduação que pretendam aprofundar conhecimentos sobre os efeitos tóxicos dos xenobióticos e endobióticos nos órgãos e nos sistemas. Neste livro colaboram toxicologistas, farmacêuticos, bioquímicos e médicos, que apresentam a sua visão dos temas abordados, o que o torna adequado e adaptado à realidade dos cursos superiores de Ciências Farmacêuticas, Ciências Forenses, Ciências Biomédicas, Medicina, Análises Clínicas e Biologia, sendo igualmente muito útil como revisão e atualização para os profissionais destas áreas. Esperamos que esta obra contribua para um melhor entendimento desta temática tão atual e em desenvolvimento e que os leitores desfrutem da sua leitura.