O Gosto na Arte - Idade Moderna
18,00 €
Envio previsto até
O Gosto na Arte - Idade Moderna é uma obra coletiva coordenada por Ana Duarte Rodrigues e com textos de Alexandra Gago da Câmara, Ana Isabel Buescu, David Cranmer, José Alberto Ribeiro, Miguel Cabral de Moncada e Teresa Leonor do Vale, que visa abordar o conceito do gosto nas mais variadas expressões artísticas desde os jardins à ópera, desde a ourivesaria à mesa, desde o azulejo ao exótico.
O gosto, considerado por muitos, um conceito estrutural para a compreensão da arte, nunca fora, no entanto, abordado de forma autónoma na história da arte portuguesa. Este livro pretende contribuir para colmatar essa lacuna.
Ana Duarte Rodrigues
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
Lisboa, Rainha dos OceanosCobrindo um período cronológico de mais de dois mil anos, Lisboa, Rainha dos Oceanos, da autoria de Ana Duarte Rodrigues, pretende ser uma lufada de ar fresco no conjunto de obras de pequeno formato dedicadas à cidade de Lisboa. Mais de um simples roteiro, não deixa de nos guiar pela cidade de Lisboa. Mais leve e apelativo do que um texto académico, não perde por um momento o rigor científico. Mais do que um texto, encanta-nos com as imagens apanhadas pela objectiva. Pensado para um público vasto, este livro bilingue vem colmatar uma lacuna sentida por todos os portugueses e estrangeiros interessados em ter um livro que os acompanhasse na descoberta de Lisboa. É este o desafio. Faça-se acompanhar por Lisboa, Rainha dos Oceanos e descubra uma cidade repleta de história, património, identidade e vida. -
O Gosto Português na ArteO Gosto Português na Arte dá continuidade ao projeto iniciado em 2014. Desafiámos historiadores de arte a refletirem sobre o conceito do gosto nas suas variadas propostas e perceções, enquadrando-o na perspetival da obra total. O livro que agora se apresenta alinha na fórmula anterior, mas foca-se no gosto português ou nos gostos que se pensa terem vingado em Portugal. A novidade das investigações levadas a cabo por Ana Duarte Rodrigues, Isabel Mendonça, Maria João Ferreira, Nuno Senos, Sílvia Ferreira, Susana Varela Flor e Vítor Serrão, permitem concluir que o gosto português é, afinal, internacional, ou pelo menos, encontra-se repleto de referências internacionais. -
Horticultura Para TodosApesar de atualmente pouco se ouvir falar de horticultura, possivelmente por ter sido incorporada na agronomia, e o grande público a relacionar sobretudo com o cultivo de vegetais, esta foi, na segunda metade do século XIX, um sofisticado ramo do saber, indicador do nível civilizacional da nação. No contexto do Portugal liberal, o desenvolvimento da horticultura passou a ser estandarte do progresso e personalidades inusitadas possibilitaram a aproximação ao grande público desta ciência aplicada. O que era uma arte das elites do Antigo Regime passou então a ser conhecimento de horticultores que ambicionavam equiparar-se a botânicos, de amadores que viam no cuidar das plantas um modo de elevação moral e social, e das classes urbanas que, não tendo quintas, queriam aproximar-se da natureza e trazê-la para dentro dos seus andares citadinos. Revistas de horticultura, a par de idas a jardins públicos e visitas a exposições de horticultura, contribuíram de forma eficaz para disseminar o interesse pela horticultura. Duas personalidades ímpares lideraram este movimento: José Marques Loureiro, no Porto, e Francisco Simões Margiochi, em Lisboa. Horticultura para todos aborda estes dois vultos, os seus círculos, a sua rede de contactos internacionais, as suas atividades e, sobretudo, as publicações que tinham como objetivo divulgar a ciência da horticultura junto do grande público. Esta obra, uma coedição entre a Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) e a Junta de Freguesia de Alvalade, surge na sequência da mostra com o mesmo nome que decorreu na BNP em 2016. -
Tratados de Arte em PortugalO livro Tratados de Arte em Portugal / Art Treatises in Portugal, coordenado por Rafael Moreira e Ana Duarte Rodrigues, constitui a primeira publicação sobre tratadística em Portugal, resultado da investigação realizada no âmbito de um projecto de investigação financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. Divide-se em áreas fundamentais como a da tratadística como campo disciplinar da História da Arte; o impacto dos tratados da Antiguidade na Idade Moderna; os tratados de Desenho, Pintura, Caligrafia e Escultura; os livros e as bibliotecas interessantes para a Arte dos Jardins; a tratadística de Música e, finalmente, um capítulo onde se explana o sistema de informação construído para colocar online as existências de tratados de arte recolhidas nas mais importantes bibliotecas portuguesas com fundos antigos. Inclui capítulos da autoria de Ana Duarte Rodrigues, Ana Glória, Bernadette Nelson, Charles Hope do Warburg Institute, Gerald Luckhurst, José Fernandes Pereira, Luísa Arruda, M. Justino Maciel, Manuel Pedro Ferreira, Mário Henrique Simão d’Agostinho, Nuno Correia, Pascal Julien, Pedro Santos, Rafael Moreira, Rui Madeira, Vítor Serrão e Zulmira Ceita.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Esgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.

