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«O autor deste livro prossegue como melhor lhe apraz, é um piloto num voo de reconhecimento, e no seu diário de bordo o mapa regista uma geografia tão variável que desconcerta.» - do prefácio de Antonio Tabucchi
| Editora | Relógio d' Água |
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| Categorias | |
| Editora | Relógio d' Água |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Bernardo Pinto de Almeida |
Bernardo Pinto de Almeida
Bernardo Pinto de Almeida nasceu em 1954. Professor Catedrático na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Tem publicado obras de ensaio e de poesia
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Memórias do Presente - Passagem de Isabel e Rodrigo Cabral na Arte PortuguesaOs anos 60 em Portugal têm sido considerados, por vários sectores da crítica, como uma década de ruptura. Por outro lado, deveremos ter presente que no seu levantamento exaustivo sobre a arte portuguesa no século XX, José Augusto França - longamente autor da única obra historiográfica sobre esse período - interrompeu o seu estudo no final dos anos cinquenta, deixando em suspenso a problematização do que representaram os ditos anos 60 no contexto da arte nacional. Quem, conscienciosamente, abordar a arte portuguesa realizada no período de forte transformação vivido no início da década de setenta, deve começar por entender a profunda mudança de contexto e de significações culturais que ocorreu nesses anos: mudança substancial que se prendia, desde logo, com as transformações ocorridas na década anterior, em que toda uma nova paisagem no plano das práticas e conceitos próprios do campo artístico tomara lugar, na arte e cultura portuguesas, reflectindo debates mais alargados, num momento em que secretamente se iniciara um novo surto de globalização. -
O Plano de ImagemEste livro demonstra que o campo da arte é muito vasto, pelas possibilidades de observação e estudo que proporciona. Bernardo Pinto de Almeida, sem excluir uma visão histórica, aproxima-nos de uma leitura antropológica, sempre muito sensível, estabelecendo as linhas pessoais de um inovador plano de imagem. -
Negócios em ÍtacaNegócios em Ítaca é o novo livro de poesia do poeta e ensaísta Bernardo Pinto de Almeida com fotografias de Isabel Lopes Gomes. -
Uma Ciência das SombrasA Ciência das Sombras, de Bernardo Pinto de Almeida, é uma recolha definitiva de todos os poemas publicados entre 1975 e 2006, rescritos e apresentados de forma a constituírem um novo livro.Acrescentam-se aos livros antes publicados mais três inéditos, um de 1977 e dois de 2006.O livro é acompanhado de um prefácio de Eduardo Lourenço e de oito desenhos de Julião Sarmento, que o artista fez expressamente. -
Arte e Infinitude: o contemporâneo entre a arkhé e o tecnológicoEste ensaio desenvolve, até ao campo que, não sem equívocos, se designa por Contemporaneidade, a investigação começada pelo autor com o livro O Plano de Imagem (1996), cujo propósito foi elaborar uma "arqueologia da modernidade". Parte-se de uma concepção antiformalista do Modernismo, que permite reinterpretar criticamente os legados de Picasso, Duchamp ou Malévich, bem como o lugar de alguns artistas e movimentos europeus da década de 60 - Pop inglesa, Beuys, Arte Povera -, para evidenciar o que os diferencia ou opõe ao contexto da arte americana no mesmo período (Warhol, Minimalismo, Arte Conceptual). . -
Nikias Skapinakis — Paisagens (2018-2020)Paisagens desabitadas, crepusculares que se esvaziaram de toda a presença humana para acolherem apenas, no seu locus desabitado, o olhar e espanto de quem as olha. Agora, com esta nova série, Preto e Branco— que julgo, sem qualquer reserva, ser a mais radical e extrema a que o artista chegou, na incansável busca de levar sempre mais longe e adiante os pressupostos da obra, esclarecendo através de cada uma o sentido profundo de quanto a precedeu — aquele que, porventura, foi um dos mais fulgurantes e ricos coloristas da arte portuguesa do passado século, surpreende-nos de novo, e muito, ao trazer-nos, inesperadamente, uma pintura cujas cores repousam, já, todas secretamente ocultas, fechadas dentro do seu espesso e inexorável negro. Um negro que, diremos ainda, se adensa como se para anunciar a obscuridade destes novos tempos que enfrentamos, e no qual se dissolve, como se numa noite escura, tudo quanto julgávamos saber. Um negro (que aqui se mostra, enfim, na evidência de ser a síntese extrema de todas as demais cores) que se expande vorazmente pela tela, que a risca, invade, mancha, a povoa tal qual as cores mais vivas o fariam, mas sem que por isso jamais se deixe cair na tentação de servir como desenho, ou como ser gráfico, portador, como tal, de uma qualquer forma de escrita ou de sinal, nem de um qualquer desejo de se prender no plano do esboço, sequer no que seria da ordem de uma síntese poderosa manifestada num esquisso. […] A arte de Nikias, sempre distanciada e grave, irónica por vezes na sua distância, nada tem de melancólico. E tal como esses animais que, com leveza, por sucessivas mutações vão deixando para trás a pele que os identificava, e assim se transfiguram, também esta pintura uma vez mais se transfigura diante dos nossos olhos, e se faz outra do que foi, sem por isso deixar de se ligar com toda a sua memória.[Bernardo Pinto de Almeida]Desenvolvidas entre 2018 e o presente, as Paisagens a Preto e Branco pertencem à série Paisagens Ocultas, das quais conservam os sete planos que estruturam a composição e a sinuosidade da linha; substituem, porém, o cromatismo(que identifica a maioria dos períodos do meu trabalho) por um monocromatismo que utiliza o preto (ivory black), aplicado sobre a tela em sucessivas camadas de diferentes densidades. O branco mais luminoso é, assim, o próprio branco da tela, onde as nuances substituem as cores lisas que caracterizam as Paisagens Ocultas.[Nikias Skapinakis] -
A Estrada Menos VijadaImagens: Chama e Ficção e Miguel Branco -
Velocidade de Cruzeiro. 100 anos: Cruzeiro SeixasCelebrando o centenário do nascimento de Cruzeiro Seixas, a Biblioteca Nacional de Portugal exibiu cerca de centena e meia de obras suas inéditas produzidas, sobretudo, entre os anos 40 e 70, selecionadas de entre mais de 400 desenhos e variada documentação, legados pelo artista àquela instituição. Com um ensaio introdutório do historiador Bernardo Pinto de Almeida, curador da exposição, a edição do catálogo Velocidade de Cruzeiro. 100 anos Cruzeiro Seixas regista, de forma indelével, o percurso artístico de Cruzeiro Seixas, um dos nomes de maior relevo do Surrealismo português e europeu. -
Eu Gosto de Jardins TransparentesJoão Jacinto é hoje, decerto, dos nomes mais relevantes quando se considera o contexto vasto da chamada arte portuguesa contemporânea. Autor de obra consistente e múltipla que, desde certa margem, ganhou visibilidade própria, destacada e mesmo referencial,foi-se tornando aos poucos no que vulgarmente se designa um artista de culto… … Quero dizer, um artista cujo reconhecimento mais forte se vai construindo quase secretamente, assente em pressupostos próprios e, sobretudo, sem que essa margem, forjada em certa obscuridade a partir da qual opera, e em que a obra discretamente se vai desenvolvendo, se tenha dissolvido, e que antes, ao contrário, se reforça como signo do singular.Assim, justamente, e sobretudo no seu caso, porque a obra insiste nesse ir ao encontro de um conjunto de temas e de formas, de processos e modos de invenção plástica — roubando o termo a Francis Bacon — que, por si mesmos, bastam para chamar a si um conjunto singular de espectadores, que fazem uma comunidade à parte dentro do grande, enorme teatro em que se jogam os múltiplos destinos da arte actual. E, como acontece com todos aqueles cuja obra resiste aos sinais e modos mais evidentes do seu tempo — de que, por isso mesmo, se separa, fugindo à grande uniformidade que assiste aos casos de sucesso e de mediatização que garantem visibilidades rapidamente destinadas ao desgaste e à usura do tempo, factores que lhe são de algum modo indiferentes por não trabalhar na ânsia de um apressado reconhecimento — a sua desenvolve-se, afirmativa mas solitariamente, e os seus espectadores vão encontrá-la cúmplices, também porque desse modo não cumprem acto de submissão ao gosto dominante do tempo.[Bernardo Pinto de Almeida]Este livro foi publicado por ocasião da exposição, Eu gosto de jardins transparentes, realizada na Galeria Sete – Arte Contemporânea, em Coimbra, de 7 de Maio a 11 de Junho de 2022 -
SicíliaOs poemas deste livro falam de coisas, casas, acidentes, encontros e desencontros, gestos, muros, paisagens, rostos, tempos, palavras e memórias que, quais ecos, reverberam. Duas viagens à Sicília permitiram ao autor compreender que existem lugares em que o mito permanece vivo, activo.Ali, o trabalho do tempo ajudado pelo vento foi moldando não só a configuração dos lugares e gentes, como a própria geografia. Com ele, os homens aprenderam a fazer da ilha o lugar mágico onde o seu trabalho encontra o do tempo, produzindo admiráveis sínteses.
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25 de Abril de 1974 - Quinta-FeiraPara celebrar Abril e os 50 anos de democracia: O GRANDE ÁLBUM DE FOTOGRAFIA SOBRE O25 DE ABRIL DE 1974, PELA LENTE DE ALFREDO CUNHA, O FOTÓGRAFO QUE ESTEVE LÁ EM TODOS OS MOMENTOS. Com textos originais de Carlos Matos Gomes, Adelino Gomes e Fernando Rosas, e intervenções de Vhils sobre imagens icónicas de Cunha – para a capa e separadores. No dia 25 de Abril de 1974 (uma quinta-feira, tal como voltará a acontecer em 2024), Alfredo Cunha estava em Lisboa e fotografou a revolução nos seus principais cenários, captando imagens icónicas que perduram até hoje associadas ao acontecimento que mudou a História de Portugal. Para celebrar os 50 anos de democracia, Alfredo Cunha concebeu, a partir das suas imagens, um livro em três partes: Guerra — com texto de Carlos Matos Gomes, militar de Abril e da guerra colonial; Dia 25 de Abril — com texto de Adelino Gomes, repórter que acompanhou os acontecimentos em Lisboa; Depois de Abril — com texto de Fernando Rosas, historiador e protagonista destes anos quentes. «Este dia 25 de Abril não me pertence. É o 25 de Abril do Alfredo Cunha, então com 20 anos e que logo no início da carreira tem inesperadamente o dia mais importante da sua vida de fotógrafo. Uma dádiva e uma maldição. Há 50 anos que incansavelmente fotografa, expõe e publica como que para fugir e de novo voltar a esse dia. Quando me apresentou a maqueta deste livro, colocou‑a em cima da mesa e disse: ‘Acabou. Está resolvido.’ Esta é uma obra monumental, histórica e teoricamente impossível. Meio século depois do 25 de Abril, consegue reunir o fotógrafo que esteve presente em quase todos os momentos do dia e dos meses que se seguiram; o olhar do militar no terreno, Carlos Matos Gomes, que pertenceu ao Movimento dos Capitães; o olhar do repórter suspenso, Adelino Gomes, que perante o desenrolar dos acontecimentos marca o momento em que nasce a liberdade de expressão, ao conseguir um microfone emprestado para colocar a revolução no ar; e o do ativista na clandestinidade, Fernando Rosas, hoje historiador jubilado. Pediram a Vhils para selar esta obra, como se se tratasse de uma cápsula feita para enviar para o futuro, para ser lida e vivida, dado ter sido escrita e fotografada por quem viveu apaixonadamente uma revolução, mas, 50 anos depois, se prestou a depositar aqui o seu testemunho analítico.» — LUÍS PEDRO NUNES, PREFÁCIO -
Fotografia com Câmara Digital e SmartphonePrefácio de António LopesAssociação Portuguesa de Arte Fotográfica (APAF)***O LIVRO MAIS ATUAL E DIDÁTICO SOBRE FOTOGRAFIAEscrito de forma didática, simples, acessível e entusiasta, este livro, completo e atual, ensina as bases do processo fotográfico digital, desde a composição e o registo da imagem, à sua edição e publicação, sem esquecer o desenvolvimento de um projeto fotográfico.Trata-se de uma obra de referência obrigatória para quem se quer iniciar e desenvolver no apaixonante mundo da fotografia digital, uma realidade generalizada ao alcance de todos e impulsionada pela capacidade que os smartphones têm de incorporar máquinas fotográficas que permitem o registo e a publicação diários de milhares de imagens.Um livro repleto de conceitos estéticos e estratégias técnicas, destinado a todos os que queiram aprender fotografia.UM LIVRO A PENSAR EM SI:+ 370 fotografias+ 120 dicas úteis+ 90 ilustrações+ 100 recursos web+ 20 fotógrafos convidados+ 20 exemplos de fotografias de várias áreas+ 30 exemplos de fotografia com flash NOVO15 técnicas criativas exemplificadas1 apêndice do Centro Português de Fotografia (CPF)Recomendação da APAF (Associação Portuguesa de Arte Fotográfica) NOVOO QUE PODE ENCONTRAR NESTE LIVRO?· História da fotografia · Elementos de cultura visual · Características da luz e da cor · Enquadramento e construção de imagens · Tipos de equipamentos fotográficos · Tempo de exposição, abertura e ISO · Fotografar em modo manual · Técnicas criativas · Bases de edição · Sugestões para evoluir na fotografia· Conceitos e técnicas de iluminação com flash NOVO· Desenvolver um projeto fotográfico NOVOCom a participação dos fotógrafos:André Boto | André Brito | DiArte | Diogo Lage | Frederico van Zeller | Hugo Silva | Hugo Suíssas | João Azevedo | José Fragozo | Luís Godinho | Luís Mileu | Miguel Lopes | Pau Storch | Pedro Gomes | Pedro Nóbrega | Ricardo Garrido | Rita Fevereiro | Rui Guerra | Tânia Neves | Tiago Sales | Valter Antunes -
Anuário Lusa 2023As melhores imagens do ano através da objetiva dos repórteres fotográficos da Lusa, a agência noticiosa portuguesa, chegam às livrarias portuguesas, em mais uma edição anual bilingue a juntar à de 2021 e 2022. -
Magnum StreetwiseAmbitious in scope, democratic in nature, Magnum Streetwise is an unmissable tour through the photographs and practices that have helped define what street photography is and can be. Magnum photographers such as Henri Cartier-Bresson pioneered modern concepts of street photography before the term was even coined. But their influence is far from historic. A rich seam of street photography runs through the heart of Magnum to this day, both in the work of recognized masters of street photography such as Erwitt, Parr, Gilden and Kalvar and of those who might not even consider themselves street photographers; a continued influence that has not gone unnoticed among the current generation of budding street photographers and fans.Magnum Streetwise is a true visual feast, interleaving insightful texts and anecdotes within an intuitive blend of photographer- and theme-based portfolios, exploring not only the work of outstanding photographers, but how common subject matter (places of leisure, marketplaces, travel) and locations (Paris, New York, Tokyo) have been addressed, conceptually and practically, across the agency and through the ages. Magnum Streetwise is an essential addition to the bibliography of street photography, showcasing hidden gems alongside many of the genre s most famous images.Vários -
New York - Portrait of a CityPresenting the story of New York in photographs, photo-portraits, maps, and aerial views, this title contains nearly 600 pages of emotional, atmospheric images, from the mid-19th century onwards. It includes hundreds of quotations and references from relevant books, movies, shows and songs. -
1964 - Olhos da TempestadeÁlbum em capa dura, com 275 das fotografias captadas por Paul Mc-Cartney entre dezembro de 1963 e fevereiro de 1964 – quando os Beatles foram catapultados para a fama –, que nos oferece uma perspetiva única sobre o que era ser um dos «Fab Four» no início da Beatlemania. -
Revoluções - Guiné-Bissau, Angola e Portugal (1969-1974)Revoluções – Guiné-Bissau, Angola e Portugal (1969-1974), apresenta 118 fotografias de Uliano Lucas, tiradas durante as viagens efectuadas a esses três territórios, observando o quotidiano das guerrilhas do PAIGC e do MPLA e em Portugal antes e depois de Abril. Este livro, em edição bilingue português-inglês, procura dar a conhecer o trabalho fotográfico de Uliano Lucas, reunindo fotografias éditas e inéditas. Entre as éditas, algumas foram publicadas em catálogos fotográficos em Itália ou ilustrando reportagens em jornais e revistas europeias no início da década de 1970, mas são muito pouco conhecidas em Portugal, na Guiné-Bissau e em Angola. Esta edição dá a conhecer aos leitores algumas das histórias por imagens que o século das Revoluções nos deixou.
