Interpretação Actualista da Cláusula Geral de Concorrência Desleal
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O Instituto da Concorrência Desleal tem sofrido uma forte estagnação académica, legislativa e jurisprudencial em Portugal, afastando-o, deste modo, do papel que se propôs prosseguir na origem: assumir-se, por natureza, como fonte reguladora do comportamento dos agentes económicos no mercado concorrencial.
Volvidas mais de sete décadas desde a entrada em vigor do primeiro Código da Propriedade Industrial - em cuja matriz se baseia, ainda hoje, o Instituto da Concorrência desleal, arredando o ordenamento jurídico português da vanguarda outrora assumida nesta matéria face a outros ordenamentos jurídicos - é altura de não só de fazer renascer o Instituto, reintegrando-o na rota do estudo académico, da análise jurisprudencial e do impulso legislativo, mas também de o adaptar à realidade socioeconómica contemporânea, nomeadamente à função social hoje reconhecida ao fenómeno e ao mercado concorrencial.
Destarte, começando pela análise histórica do Instituto, passando depois para a análise da situação atual do mesmo e para o estudo do direito comparado sobre este tema, terminando no confronto entre o Instituto e a Constituição da República Portuguesa, o presente trabalho propõe uma viragem para o direito civil do Instituto da Concorrência Desleal - permitindo assim uma maior elasticidade dos seus conceitos na adaptação aos nossos dias - ao mesmo tempo que lhe reconhecemos uma função ordenadora global do fenómeno concorrencial, afirmando o seu papel não apenas na tutela dos agentes económicos que se encontram em relação de concorrência direta entre si, mas também dos restantes intervenientes no mercado concorrencial e, ainda, do próprio mercado concorrencial, enquanto realidade consagrada e protegida pela nossa constituição.
| Editora | Almedina |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Almedina |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Tomás Castro Rodrigues Rabaçal |
- Licenciatura em Direito Pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, com a média de 16 Valores (2007-2012);
- Mestrado Científico em Direito Empresarial pela Universidade Católica Portuguesa, Escola de Lisboa, com a média de 18 valores (2012 - 2014);
- Pós-Graduação em Corporate Finance pelo Centro de Investigação em Direito Privado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (2016);
- Pós-Graduação em Corporate Governance pelo Centro de Investigação em Direito Privado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (2016);
- Advogado na PLMJ - Sociedade de Advogados, R.L., no departamento de direito imobiliário (desde 2014).
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Interpretação Actualista da Cláusula Geral de Concorrência DeslealO Instituto da Concorrência Desleal tem sofrido uma forte estagnação académica, legislativa e jurisprudencial em Portugal, afastando-o, deste modo, do papel que se propôs prosseguir na origem: assumir-se, por natureza, como fonte reguladora do comportamento dos agentes económicos no mercado concorrencial. Volvidas mais de sete décadas desde a entrada em vigor do primeiro Código da Propriedade Industrial - em cuja matriz se baseia, ainda hoje, o Instituto da Concorrência desleal, arredando o ordenamento jurídico português da vanguarda outrora assumida nesta matéria face a outros ordenamentos jurídicos - é altura de não só de fazer renascer o Instituto, reintegrando-o na rota do estudo académico, da análise jurisprudencial e do impulso legislativo, mas também de o adaptar à realidade socioeconómica contemporânea, nomeadamente à função social hoje reconhecida ao fenómeno e ao mercado concorrencial. Destarte, começando pela análise histórica do Instituto, passando depois para a análise da situação atual do mesmo e para o estudo do direito comparado sobre este tema, terminando no confronto entre o Instituto e a Constituição da República Portuguesa, o presente trabalho propõe uma viragem para o direito civil do Instituto da Concorrência Desleal - permitindo assim uma maior elasticidade dos seus conceitos na adaptação aos nossos dias - ao mesmo tempo que lhe reconhecemos uma função ordenadora global do fenómeno concorrencial, afirmando o seu papel não apenas na tutela dos agentes económicos que se encontram em relação de concorrência direta entre si, mas também dos restantes intervenientes no mercado concorrencial e, ainda, do próprio mercado concorrencial, enquanto realidade consagrada e protegida pela nossa constituição. -
Interpretação Actualista da Cláusula Geral de Concorrência DeslealO Instituto da Concorrência Desleal tem sofrido uma forte estagnação académica, legislativa e jurisprudencial em Portugal, afastando-o, deste modo, do papel que se propôs prosseguir na origem: assumir-se, por natureza, como fonte reguladora do comportamento dos agentes económicos no mercado concorrencial. Volvidas mais de sete décadas desde a entrada em vigor do primeiro Código da Propriedade Industrial - em cuja matriz se baseia, ainda hoje, o Instituto da Concorrência desleal, arredando o ordenamento jurídico português da vanguarda outrora assumida nesta matéria face a outros ordenamentos jurídicos - é altura de não só de fazer renascer o Instituto, reintegrando-o na rota do estudo académico, da análise jurisprudencial e do impulso legislativo, mas também de o adaptar à realidade socioeconómica contemporânea, nomeadamente à função social hoje reconhecida ao fenómeno e ao mercado concorrencial. Destarte, começando pela análise histórica do Instituto, passando depois para a análise da situação atual do mesmo e para o estudo do direito comparado sobre este tema, terminando no confronto entre o Instituto e a Constituição da República Portuguesa, o presente trabalho propõe uma viragem para o direito civil do Instituto da Concorrência Desleal - permitindo assim uma maior elasticidade dos seus conceitos na adaptação aos nossos dias - ao mesmo tempo que lhe reconhecemos uma função ordenadora global do fenómeno concorrencial, afirmando o seu papel não apenas na tutela dos agentes económicos que se encontram em relação de concorrência direta entre si, mas também dos restantes intervenientes no mercado concorrencial e, ainda, do próprio mercado concorrencial, enquanto realidade consagrada e protegida pela nossa constituição.
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EbookCurso de Direito Comercial - Volume II - Das Sociedades - 8ª EdiçãoII volume de um manual dedicado ao estudo do direito comercial, com enfoque nas sociedades comerciais.Não contando as edições deste livro em que foram acrescentados capítulos, secções ou números, esta 8ª edição apresenta a mais desenvolvida atualização da obra.Alguns assuntos foram ampliados, outros retocados, às vezes para atender a alterações legislativas (do CSC, etc., etc.) – os legisladores não descansam cansando-nos; há numerosas atualizações bibliográficas e jurisprudenciais. -
EbookO Novo Direito dos Valores Mobiliários IIO presente livro reúne as intervenções proferidas no II Congresso dos Valores Mobiliários e Mercados Financeiros. Dedicado às evoluções mais recentemente ocorridas nos mercados financeiros e à respetiva regulação, a obra encontra-se repartida por cinco capítulos: i) Emitentes e Acionistas; ii) Intermediação Financeira; iii) Supervisão e Organismos de Investimento Coletivo; iv) Inovação Financeira; v) Governação de sociedades cotadas. -
EbookCasos Práticos de Direito do ConsumoEsta obra reúne quarenta e três casos práticos de Direito do Consumo, resolvidos à luz do Direito português. São tratados os temas do conceito de consumidor, da formação do contrato, dos preços, das cláusulas contratuais gerais, das práticas comerciais desleais, do direito de arrependimento, do cumprimento do contrato, dos contratos celebrados à distância e fora do estabelecimento, da venda de bens de consumo, dos serviços públicos essenciais, do crédito ao consumo e da resolução alternativa de litígios de consumo. Destina-se a juristas e a não-juristas, estudantes e profissionais, que pretendam compreender a teoria e a prática do Direito do Consumo em ação, testando as suas regras jurídicas em situações hipotéticas, na maioria dos casos inspiradas em casos reais. -
EbookDireito das Sociedades Comerciais - 7ª EdiçãoDecorridos dois anos e meio sobre a publicação da 6ª edição do seu Direito das Sociedades Comerciais, e esgotada há muito que a mesma se encontra, Paulo Olavo Cunha apresenta uma nova edição ampliada e atualizada desse texto, que reflete as diversas alterações legislativas ocorridas em 2017 e 2018, bem como a doutrina e a jurisprudência, entretanto, publicadas. Foram adicionalmente desenvolvidas diversas matérias relativamente à 6ª edição, de entre as quais se salienta as seguintes: a responsabilidade civil da sociedade, o direito aos lucros acumulados, a igualdade de representação de sexos (no órgão de administração), a fiscalização das sociedades por quotas e das sociedades anónimas (respetivos órgãos, cessação de funções e responsabilidade), a demonstração não financeira das sociedades, o crowdfunding (ou financiamento colaborativo), como meio de financiamento das sociedades, e a fusão simplificada, por sociedade dominante e inversa. Espera-se que este livro ? que há muito ultrapassou a dimensão de um simples manual e que é hoje uma obra de referência no mercado jurídico nacional ? continue a merecer o acolhimento de advogados, conservadores, magistrados e notários e de muitos outros profissionais que lidam quotidianamente com sociedades comerciais, como os revisores oficiais de contas. -
EbookIV Congresso de Direito da InsolvênciaO Direito da Insolvência está a mudar. No plano europeu, entrou em vigor o Regulamento (UE) 2015/848, com alterações em matéria de processos pré insolvenciais e insolvência de grupos de sociedades. Está em discussão uma Proposta de Directiva para a harmonização substantiva do Direito da Insolvência. Em Portugal, o DL n.º 79/2017, de 30 de Junho, alterou o CIRE e o CSC. Destaca-se, entre as novidades, o Processo Especial para Acordo de Pagamento (PEAP) e o regime simplificado de aumento de capital social por conversão de suprimentos. Espera-se para breve a criação de um novo instrumento de reestruturação extrajudicial (RERE) e de um regime jurídico de conversão de créditos em capital. É preciso acompanhar a mudança e, sobretudo, manter a orientação apesar dela. Por isso, no IV Congresso de Direito da Insolvência foram já discutidas todas estas alterações. O livro reflecte a mesma preocupação, tendo todos os autores aceitado repensar os seus temas à luz das alterações ocorridas entretanto. Surge, assim, como um registo actualizado dos resultados alcançados no Congresso e como uma porta aberta para quem não teve oportunidade de estar presente. -
EbookEstudos de Direito da Insolvência- A responsabilidade pelo pedido infundado ou apresentação indevida ao processo de insolvência prevista no artigo 22º do CIRE - O processo especial de revitalização - Incidente de qualificação da insolvência. Uma visão geral - A (des)crença na administração da massa insolvente pelo devedor -
EbookSociedades Comerciais, Valores Mobiliários, Instrumentos Financeiros e Mercados - Vol. I - As Sociedades ComerciaisEste volume I trata da constituição das sociedades no plano geral e quanto ao regime especial de cada tipo de sociedade.Deu-se especial atenção à natureza jurídica da participação social, com o acervo de obrigações e direitos dos sócios e aos órgãos sociais, nomeadamente quanto ao regime das deliberações sociais e estatuto dos gerentes e administradores.Cada um dos tipos de sociedades mereceu um estudo detalhado. As sociedades anónimas movimentam valores muito elevados de capital com recurso aos mercados financeiros, pelo que o seu estudo se reparte pelos dois volumes.No plano dinâmico, deu-se especial atenção às alterações dos estatutos, nomeadamente à fusão e cisão, como formas de reestruturação de empresas.Finalmente, trata-se da dissolução e liquidação da sociedade e seus procedimentos. -
EbookI Bienal de Direito de Vila do Conde - O direito da insolvência à luz da reforma de 2022Na presente obra publicam-se as Atas da I Bienal de Direito de Vila do Conde, dedicada ao Direito da Insolvência. A revisão legislativa de 2022 e o contexto sócio-económico de 2023 justificaram as seis temáticas propostas, em jeito de desafio, aos oradores. Debateu-se o papel dos novos protagonistas no PER, as tendências opostas do processo de insolvência e do PER no que tange à proteção dos trabalhadores, o reforço da tutela do devedor na exoneração do passivo restante. Questionou-se, ainda, a viabilidade da recuperação extrajudicial do devedor e a mais valia da recuperação através do processo de insolvência. Por fim, fez-se uma análise crítica da nova disciplina legal da qualificação da insolvência como culposa.