José Saramago - A Lucidez da Escrita
NO ANO EM QUE SE CELEBRAM OS 25 ANOS DO PRÉMIO NOBEL DE JOSÉ SARAMAGO, UM NOVO LIVRO DEDICADO AO AUTOR PORTUGUÊS.
Este livro propõe‑nos olhares renovados sobre o pensamento, a escrita e a acção de José Saramago, e estimula‑nos a participar não só nos debates e nos desafios públicos mas também nos casos mais comuns da vida de todos os dias. Diferentes no tipo de análise e na área do conhecimento em que se inscrevem, os capítulos deste volume convergem num aspecto transversal a toda a obra de José Saramago: a lucidez do autor de Ensaio sobre a Cegueira. Lucidez sobre o ser humano e a vida dos esquecidos, explorados e marginalizados, sobre os pensamentos e as palavras dos homens e das mulheres anónimos e subjugados através dos tempos, sobre a prepotência humana em relação a tudo o que constitui o mundo e o cosmo (animais, natureza, ambiente...). Lucidez (insubmissa perante qualquer espécie de autoritarismo) que se expressa num estilo singular, desconcertante, sedutor, variado, em que o mais coloquial se funde com o mais culto, o mais belo e inefável alterna com o mais cru.
Ao lermos José Saramago, ao escrevermos sobre Saramago, encontramo‑nos com um homem‑escritor que soube conciliar exigência moral, literatura sublime e acção pública, vemos a vida e descobrimo‑nos a nós próprios, tornamo‑nos mais conscientes do bem e do mal que há no mundo e na nossa mais secreta interioridade.
COM ORGANIZAÇÃO DE CARLOS NOGUEIRA.
| Editora | Tinta da China |
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| Editora | Tinta da China |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Carlos Nogueira |
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O Grande ChefeO Grande Chefe é a história de um líder que governa através do medo, do terror e da mentira. Mas um dia um rapaz descobre que o chefe da aldeia é, afinal, um fraco e um cobarde, e torna-se ele próprio no novo chefe desse pequeno povo que nada conhecia para lá da montanha detrás da qual se escondia.Carlos Nogueira (Org.) -
Mocho Comi"Esta é a história de um lobo que chega a ter um mocho na boca para o comer; mas que acaba por deixá-lo fugir, já que o mocho, a princípio inocente e crédulo, foi capaz de ultrapassar as suas limitações e vencer o lobo. No final, em tom irónico e humorístico, o mocho pôde dizer: “– Comeste mocho, compadre? Outro sim, mas não a mim”.A importância deste conto está também no facto de nos dizer que a literatura oral é muitas vezes injusta para com o lobo; mas tem sido assim para se poder salientar as virtudes e a força dos mais fracos. Este mocho é descuidado, ingénuo, mas rapidamente aprende a ser astuto e irónico. Em tempo de agressões de toda a espécie à natureza e ao ambiente, este Mocho Comi vem provar que os contos de animais podem contribuir para uma maior consciência ecológica. "Carlos Nogueira (Org.) -
Os Dois Irmãos e a BruxaA narrativa Os Dois Irmãos e a Bruxa, de Carlos Nogueira, é uma versão de um conto tradicional português que lembra o célebre conto dos Irmãos Grimm Hänsel und Gretel, sem que se possa afirmar que há uma dependência directa e inequívoca do conto português em relação ao texto recolhido e reescrito pelos autores dos Kinder- und Hausmärchen (Contos da Infância e do Lar, 2 vols. 1812, 1815). Em Portugal e na Europa (e não só), são numerosas as versões desta narrativa em que entram dois irmãos e uma velha que é, afinal, uma bruxa que os quer comer, e por isso, pelo menos até ao momento, ninguém pode garantir que se trata da nacionalização ou naturalização de um dos contos dos Grimm. Começa assim a versão de Carlos Nogueira, que nos diz, na Nota do autor”, que ouvia este conto na sua infância, durante a década de 1970, e que, para agora ser fiel ao modelo tradicional, recorreu à versão registada por Consiglieri Pedroso no livro Contos Populares Portugueses (1910), sob o título “Os Dois Pequenos e a Bruxa”. “Era uma vez uma mulher que tinha um filho e uma filha. Um dia, mandou o filho buscar cinco reis de tremoços, e depois disse aos dois: – Vou para a floresta apanhar lenha. Se eu não voltar, sigam as cascas de tremoços que vou deitando pelo caminho, e andem até me encontrar”. Mas “A mãe não voltou e os irmãos lá foram seguindo as casquinhas de tremoços que ela deitara para o chão”. Em vez da mãe, as duas crianças encontram uma velha que as quer assar no forno. Com o auxílio de uma fada, os dois irmãos conseguem vencer a bruxa. O bem vence o mal, a coragem vence o medo. O diálogo que se estabelece entre as palavras e as ilustrações de Patrícia Figueiredo faz deste livro um objecto sedutor e comunicativo, como de resto é já característico das obras editadas pela editora Tcharan.Carlos Nogueira (Org.) -
O Lobo das MeiasO Lobo das Meias é uma versão de um conto da tradição oral portuguesa. Esta narrativa opõe um lobo e uma raposa, que, como tantas vezes acontece na tradição oral, se mostra astuta. Mas aqui há uma diferença em relação ao que é a regra nos contos tradicionais: a raposa parte de uma situação de desvantagem e injustiça, uma vez que o lobo a quis prejudicar junto do Rei dos Bichos, mas acaba por levar a melhor no final, expondo o Lobo a uma situação ridícula perante os outros animais. Trata-se de um conto cuja moralidade, exposta de modo cómico, é intemporal.Carlos Nogueira (Org.) -
José Saramago: A Escrita InfinitaVolume de ensaios que respondem ao deslumbramento de Saramago e dialogam com as palavras de um homem radicalmente implicado com a vida e a linguagem. Uma linguagem infinita que nos (re)escreve e nos torna menos limitados. José Saramago foi um escritor de força incontrolável que sempre lutou contra a passividade e a indiferença. Sem nunca se contentar com o espetáculo do mundo, contrapôs à linguagem do poder uma linguagem que significa e é. A sua obra diz, mostra, lamenta, chora; atrai, seduz, oferece um prazer que tanto arrebata quanto inquieta e transforma quem lê. Não há uma única linha na obra de José Saramago que suscite mera leitura recreativa, consolo para o tédio da vida ou ostentação de cultura. A literatura e o pensamento do autor desassossegam e atraem pela largueza e pela profundidade de visão. Também as leituras que dele fazemos podem ter uma energia indomável, podem ser um modo de ação. É isso que este livro propõe.Carlos Nogueira (Org.) -
Obra Poética - BocageAjudam a desenvolver as ideias própriasPermitem uma melhor actuação nas aulasSão um precioso auxiliar para as provas e examesCriam boas bases para os anos seguintesUma análise competente do argumento, das personagens, dos temas e dos estilosUm exposição clara, concisa, de leitura acessívelEm destaque: a vida e obra do autor; análise do conteúdo da obra; resumo do argumento; análise das personagens, dos temas e estilo e questionário.Carlos Nogueira (Org.) -
Not Even Time Passes The Weight of Things. Lightness and Clarity“Carlos Nogueira explica que gosta de viagens que começam e nunca acabam. O seu pensamento atravessa diferentes períodos de um modo permeável; algumas séries regressam repetidamente sob formas modificadas. Nada é necessariamente fixo, mas procura-se um máximo de qualidade e uma potencial permanência. O que já existia ganha novos significados.” — Caroline HancockCarlos Nogueira (Org.) -
Crossing the Sea. Suspended“as águas do mar aqui contido muito pouco terão que ver com as águas estagnadas e pantanosas de uma Ofélia shakesperiana, ou tão-pouco com aquelas onde Narciso se inebriou, ambas aptas para um trágico afogamento. Dessas águas, são estas o seu contrário absoluto. Esta cal liga-se menos à morte que à vida (sem esquecer, contudo, que uma é indissociável da outra). Estas são águas agitadas, ou que nos agitam, e que, por isso, motivam a pergunta: que mar é este que atravessamos?” — David RevésCarlos Nogueira (Org.) -
José Saramago: A Literatura e o MalJosé Saramago não aceitava o princípio segundo o qual somos impotentes perante um sistema mundial inumano que estimula a desigualdade e a desumanidade. Para o escritor, cada um de nós pode e deve ser um factor de construção de uma nova Humanidade, convocando e aplicando dia-a-dia valores morais voltados para o bem comum.Este ensaio pretende contribuir para a compreensão da problemática do mal quer em José Saramago, quer, a partir da sua escrita e do seu pensamento, na acção individual e na prática social e política (na vida ética): o mal substantivado na História em instituições como a Inquisição, a monarquia e outras formas de governo, e em poderes económicos como o do latifúndio alentejano anterior à Revolução de Abril e o dos mercados neoliberais; e o mal como princípio não acidental do humano, tão inscrito na nossa natureza como o bem e sempre em vias de se manifestar em múltiplas e (im)previsíveis formas.Carlos Nogueira (Org.)
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
O Anticrítico«O Anticrítico» é uma compilação dos ensaios de Diogo Vaz Pinto — textos de crítica literária, e não só —, escritos entre 2014 e 2023, incluindo alguns inéditos. «Não tenho conta para as vezes todas em que, para ir com a rábula insultuosa que me tecem, pegando uns onde outros deixaram, numa cooperativa de imbecis que, sinceramente, me comove, já me quiseram tirar a condição que vem de tudo o que faço. Mais difícil seria desmontar alguma coisa. Resta que, ou ignoram muito vermelhuscos, ou a ideia é revogar-me a carta, licença, prostrar-me na indigência de eu ser uma qualquer abominação, «Bicho», monstro que ligam com tudo o que é baixo, e mesmo assim paira sobre eles sem explicação. Um Chernobyl encarnado. Crítico não sou. Ou só pseudo. Videirinho e jornaleiro, pilha-galinhas e o mais que eu coso bem ao meu estuporado currículo. Pois seja, eu fico então gordo disso tudo. E viro-me do avesso. Sou o anticrítico, então! Roubando esta de Augusto de Campos sem pudor. Há muito que não me retiram do sentido a ideia de que o principal é cortar com a impostura disto tudo. A gloríola da mediocridade, o sentido gregário, essa ratada ficção ligando os «egozinhos de porta-aberta» do nosso meio literato.» -
O Infinito num JuncoA Invenção do livro na antiguidade e o nascer da sede dos livros.Este é um livro sobre a história dos livros. Uma narrativa desse artefacto fascinante que inventámos para que as palavras pudessem viajar no tempo e no espaço. É o relato do seu nascimento, da sua evolução e das suas muitas formas ao longo de mais de 30 séculos: livros de fumo, de pedra, de argila, de papiro, de seda, de pele, de árvore, de plástico e, agora, de plástico e luz.É também um livro de viagens, com escalas nos campos de batalha de Alexandre, o Grande, na Villa dos Papiros horas antes da erupção do Vesúvio, nos palácios de Cleópatra, na cena do homicídio de Hipátia, nas primeiras livrarias conhecidas, nas celas dos escribas, nas fogueiras onde arderam os livros proibidos, nos gulag, na biblioteca de Sarajevo e num labirinto subterrâneo em Oxford no ano 2000.Este livro é também uma história íntima entrelaçada com evocações literárias, experiências pessoais e histórias antigas que nunca perdem a relevância: Heródoto e os factos alternativos, Aristófanes e os processos judiciais contra humoristas, Tito Lívio e o fenómeno dos fãs, Sulpícia e a voz literária de mulheres.Mas acima de tudo, é uma entusiasmante aventura coletiva, protagonizada por milhares de personagens que, ao longo do tempo, tornaram o livro possível e o ajudaram a transformar-se e evoluir – contadores de histórias, escribas, ilustradores e iluminadores, tradutores, alfarrabistas, professores, sábios, espiões, freiras e monjes, rebeldes, escravos e aventureiros.É com fluência, curiosidade e um permanente sentido de assombro que Irene Vallejo relata as peripécias deste objeto inverosímil que mantém vivas as nossas ideias, descobertas e sonhos. E, ao fazê-lo, conta também a nossa história de leitores ávidos, de todo o mundo, que mantemos o livro vivo.Um dos melhores livros do ano segundo os jornais El Mundo,La Vanguardia e The New York Times(Espanha).