Mocho Comi
"Esta é a história de um lobo que chega a ter um mocho na boca para o comer; mas que acaba por deixá-lo fugir, já que o mocho, a princípio inocente e crédulo, foi capaz de ultrapassar as suas limitações e vencer o lobo. No final, em tom irónico e humorístico, o mocho pôde dizer: “– Comeste mocho, compadre? Outro sim, mas não a mim”.
A importância deste conto está também no facto de nos dizer que a literatura oral é muitas vezes injusta para com o lobo; mas tem sido assim para se poder salientar as virtudes e a força dos mais fracos. Este mocho é descuidado, ingénuo, mas rapidamente aprende a ser astuto e irónico. Em tempo de agressões de toda a espécie à natureza e ao ambiente, este Mocho Comi vem provar que os contos de animais podem contribuir para uma maior consciência ecológica. "
| Editora | Tcharan |
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| Categorias | |
| Editora | Tcharan |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Carlos Nogueira |
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O Grande ChefeO Grande Chefe é a história de um líder que governa através do medo, do terror e da mentira. Mas um dia um rapaz descobre que o chefe da aldeia é, afinal, um fraco e um cobarde, e torna-se ele próprio no novo chefe desse pequeno povo que nada conhecia para lá da montanha detrás da qual se escondia. -
Os Dois Irmãos e a BruxaA narrativa Os Dois Irmãos e a Bruxa, de Carlos Nogueira, é uma versão de um conto tradicional português que lembra o célebre conto dos Irmãos Grimm Hänsel und Gretel, sem que se possa afirmar que há uma dependência directa e inequívoca do conto português em relação ao texto recolhido e reescrito pelos autores dos Kinder- und Hausmärchen (Contos da Infância e do Lar, 2 vols. 1812, 1815). Em Portugal e na Europa (e não só), são numerosas as versões desta narrativa em que entram dois irmãos e uma velha que é, afinal, uma bruxa que os quer comer, e por isso, pelo menos até ao momento, ninguém pode garantir que se trata da nacionalização ou naturalização de um dos contos dos Grimm. Começa assim a versão de Carlos Nogueira, que nos diz, na Nota do autor”, que ouvia este conto na sua infância, durante a década de 1970, e que, para agora ser fiel ao modelo tradicional, recorreu à versão registada por Consiglieri Pedroso no livro Contos Populares Portugueses (1910), sob o título “Os Dois Pequenos e a Bruxa”. “Era uma vez uma mulher que tinha um filho e uma filha. Um dia, mandou o filho buscar cinco reis de tremoços, e depois disse aos dois: – Vou para a floresta apanhar lenha. Se eu não voltar, sigam as cascas de tremoços que vou deitando pelo caminho, e andem até me encontrar”. Mas “A mãe não voltou e os irmãos lá foram seguindo as casquinhas de tremoços que ela deitara para o chão”. Em vez da mãe, as duas crianças encontram uma velha que as quer assar no forno. Com o auxílio de uma fada, os dois irmãos conseguem vencer a bruxa. O bem vence o mal, a coragem vence o medo. O diálogo que se estabelece entre as palavras e as ilustrações de Patrícia Figueiredo faz deste livro um objecto sedutor e comunicativo, como de resto é já característico das obras editadas pela editora Tcharan. -
O Lobo das MeiasO Lobo das Meias é uma versão de um conto da tradição oral portuguesa. Esta narrativa opõe um lobo e uma raposa, que, como tantas vezes acontece na tradição oral, se mostra astuta. Mas aqui há uma diferença em relação ao que é a regra nos contos tradicionais: a raposa parte de uma situação de desvantagem e injustiça, uma vez que o lobo a quis prejudicar junto do Rei dos Bichos, mas acaba por levar a melhor no final, expondo o Lobo a uma situação ridícula perante os outros animais. Trata-se de um conto cuja moralidade, exposta de modo cómico, é intemporal. -
José Saramago: A Escrita InfinitaVolume de ensaios que respondem ao deslumbramento de Saramago e dialogam com as palavras de um homem radicalmente implicado com a vida e a linguagem. Uma linguagem infinita que nos (re)escreve e nos torna menos limitados. José Saramago foi um escritor de força incontrolável que sempre lutou contra a passividade e a indiferença. Sem nunca se contentar com o espetáculo do mundo, contrapôs à linguagem do poder uma linguagem que significa e é. A sua obra diz, mostra, lamenta, chora; atrai, seduz, oferece um prazer que tanto arrebata quanto inquieta e transforma quem lê. Não há uma única linha na obra de José Saramago que suscite mera leitura recreativa, consolo para o tédio da vida ou ostentação de cultura. A literatura e o pensamento do autor desassossegam e atraem pela largueza e pela profundidade de visão. Também as leituras que dele fazemos podem ter uma energia indomável, podem ser um modo de ação. É isso que este livro propõe. -
Obra Poética - BocageAjudam a desenvolver as ideias própriasPermitem uma melhor actuação nas aulasSão um precioso auxiliar para as provas e examesCriam boas bases para os anos seguintesUma análise competente do argumento, das personagens, dos temas e dos estilosUm exposição clara, concisa, de leitura acessívelEm destaque: a vida e obra do autor; análise do conteúdo da obra; resumo do argumento; análise das personagens, dos temas e estilo e questionário. -
Not Even Time Passes The Weight of Things. Lightness and Clarity“Carlos Nogueira explica que gosta de viagens que começam e nunca acabam. O seu pensamento atravessa diferentes períodos de um modo permeável; algumas séries regressam repetidamente sob formas modificadas. Nada é necessariamente fixo, mas procura-se um máximo de qualidade e uma potencial permanência. O que já existia ganha novos significados.” — Caroline Hancock -
Crossing the Sea. Suspended“as águas do mar aqui contido muito pouco terão que ver com as águas estagnadas e pantanosas de uma Ofélia shakesperiana, ou tão-pouco com aquelas onde Narciso se inebriou, ambas aptas para um trágico afogamento. Dessas águas, são estas o seu contrário absoluto. Esta cal liga-se menos à morte que à vida (sem esquecer, contudo, que uma é indissociável da outra). Estas são águas agitadas, ou que nos agitam, e que, por isso, motivam a pergunta: que mar é este que atravessamos?” — David Revés -
José Saramago: A Literatura e o MalJosé Saramago não aceitava o princípio segundo o qual somos impotentes perante um sistema mundial inumano que estimula a desigualdade e a desumanidade. Para o escritor, cada um de nós pode e deve ser um factor de construção de uma nova Humanidade, convocando e aplicando dia-a-dia valores morais voltados para o bem comum.Este ensaio pretende contribuir para a compreensão da problemática do mal quer em José Saramago, quer, a partir da sua escrita e do seu pensamento, na acção individual e na prática social e política (na vida ética): o mal substantivado na História em instituições como a Inquisição, a monarquia e outras formas de governo, e em poderes económicos como o do latifúndio alentejano anterior à Revolução de Abril e o dos mercados neoliberais; e o mal como princípio não acidental do humano, tão inscrito na nossa natureza como o bem e sempre em vias de se manifestar em múltiplas e (im)previsíveis formas. -
José Saramago - A Lucidez da EscritaNO ANO EM QUE SE CELEBRAM OS 25 ANOS DO PRÉMIO NOBEL DE JOSÉ SARAMAGO, UM NOVO LIVRO DEDICADO AO AUTOR PORTUGUÊS.Este livro propõe‑nos olhares renovados sobre o pensamento, a escrita e a acção de José Saramago, e estimula‑nos a participar não só nos debates e nos desafios públicos mas também nos casos mais comuns da vida de todos os dias. Diferentes no tipo de análise e na área do conhecimento em que se inscrevem, os capítulos deste volume convergem num aspecto transversal a toda a obra de José Saramago: a lucidez do autor de Ensaio sobre a Cegueira. Lucidez sobre o ser humano e a vida dos esquecidos, explorados e marginalizados, sobre os pensamentos e as palavras dos homens e das mulheres anónimos e subjugados através dos tempos, sobre a prepotência humana em relação a tudo o que constitui o mundo e o cosmo (animais, natureza, ambiente...). Lucidez (insubmissa perante qualquer espécie de autoritarismo) que se expressa num estilo singular, desconcertante, sedutor, variado, em que o mais coloquial se funde com o mais culto, o mais belo e inefável alterna com o mais cru.Ao lermos José Saramago, ao escrevermos sobre Saramago, encontramo‑nos com um homem‑escritor que soube conciliar exigência moral, literatura sublime e acção pública, vemos a vida e descobrimo‑nos a nós próprios, tornamo‑nos mais conscientes do bem e do mal que há no mundo e na nossa mais secreta interioridade.COM ORGANIZAÇÃO DE CARLOS NOGUEIRA.
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O Leão Que Temos Cá DentroNão tens de ser grande nem valente para encontrares a tua voz. Nem sempre é fácil ser pequeno. Mas quando o Rato parte em viagem à procura do seu rugido, descobre que até a mais pequenina criatura pode ter um coração de leão. -
Truz-Truz"Truz Truz! Quem é?! É a menina pequenina que tem uma meia rota no pé?" Assim começa esta pequena grande adivinha, contada em verso e cheia de humor, que dá vida a um bairro e a todas as personagens fascinantes que podemos encontrar no nosso dia a dia. -
O Príncipe NaboSer princesa e poder escolher um príncipe deveria ser uma tarefa fácil. Mas para a Princesa Beatriz, a quem nada nem ninguém satisfaz, é um tremendo aborrecimento, e ainda aproveita para zombar dos pobres pretendentes. Cansado dos caprichos da Princesa, o Rei decide dar-lhe uma boa lição... A coleção Educação Literária reúne obras de leitura obrigatória e recomendada no Ensino Básico e Ensino Secundário e referenciadas no Plano Nacional de Leitura. -
O Coala Que Foi CapazO Kevin é um coala que gosta de manter tudo na mesma, exatamente na mesma. Mas quando um dia a mudança surge sem ser convidada, o Kevin descobre que a vida pode estar cheia de novidades e ser maravilhosa! Dos criadores de O Leão Que Temos Cá Dentro, esta é uma história bem engraçada para quem acha que a mudança é um bocadinho preocupante. -
O Bando das Cavernas 43 - MicroscópicosUma fórmula secreta, uma tentativa de escapar ao teste de ciências e um pormenor aparentemente sem importância como, por exemplo, não lavar as mãos antes de ir para a mesa, dão origem a uma batalha incrível no mundo microscópico. Segue os nossos amigos nesta aventura cheia de criaturas estranhas e muuuuitos pormenores até um mundo que pode ser minúsculo, mas onde as gargalhadas são gigantes. Já sabes como é: diverte-te a ler e… Junta-te ao Bando! -
Graças e Desgraças da Corte de El-Rei TadinhoPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o 3º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada."Não se trata do retrato de mais um rei de Portugal. El-Rei Tadinho, sua futura mulher (uma fada desempregada, que entretanto se fizera passar por bruxa) e restante família vivem algumas desgraças ora do campo do quotidiano ora do fantástico. O rei oferece a filha (que não tem! — só mais tarde dá pelo engano) em casamento a um dragão; a única bruxa do reino, embora contrariada, decide ajudá-lo; o dragão engana-se e casa com esta última... É impossível não se achar graça, tal a ironia, a prodigiosa imaginação e o alucinante desenvolvimento. (A partir dos 8/9 anos)." -
Era Uma Vez Um UnicórnioSabes como nasceu o primeiro unicórnio? Tudo aconteceu numa floresta encantada, quando uma menina chamada Carlota descobriu uns pequenos cavalos a tentar voar e reparou que um deles não saía do chão. Ele estava muito triste, mas a Carlota encontrou uma maneira muito doce de fazer o seu novo amigo feliz. O que terá sido? -
O meu primeiro livro de IogaRasteja como um crocodilo, estica-te como uma raposa e salta como um gafanhoto para descobrires o mundo maravilhoso do IOGA!