Lisboa Lux Candens
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Um livro fotográfico e poético sobre a cidade de Lisboa numa perspetiva diferente do habitual e numa conceção gráfica aprimorada. Estampagem do título a ouro.
| Editora | Edição de Autor |
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| Categorias | |
| Editora | Edição de Autor |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ernesto Matos |
Ernesto Matos
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Calçada Portuguesa - Scriptum in PetrisAs pedras dão-nos tudo! O suporte e a proteção, os minerais da nossa existência e os diamantes da nossa elegância, a reflexão da luz matinal e as cores das fachadas das catedrais, a perspetiva do prolongamento das ruas e o tapete a preto e branco bordado ali mesmo à nossa porta… Mas o que podemos nós retribuir às pedras dessa calçada e das catedrais senão o carinho e o prazer de as olharmos, de as sentirmos na nossa envolvência diária? Desde há milénios que o Homem se vem revelando como ser portador de mensagens iconográficas. A pedra tem sido um dos suportes para a transmissão dessas comunicações ancestrais. Tal como as estrelas, disso provam-nos as figuras rupestres de Foz Côa, as gravuras nos menires da região de Évora e do lado de lá do Atlântico e em terreno norte-americano os inukshuk e as construções de pedras empilhadas como suporte para a interajuda entre povos. A pedra e as pedras continuam para além da passagem do tempo e irão, com certeza, continuar para além do nosso. Como testemunho literário muitos são os escritores que nos deixaram as suas mensagens onde a pedra continua presente nas suas interpretações. Por exemplo, Antoine de Saint-Exupéry referiu essa importância na sua obra Piloto de Guerra: - «Um monte de pedras deixa de ser um monte de pedras no momento em que um único homem o contempla, nascendo dentro dele a imagem de uma catedral.» Dante Alighieri também escreveria sobre a pedra do chão na sua mais famosa obra literária A Divina Comédia: - «Olha para baixo: ser-te-á bom, para te parecer menos fatigante o caminho, ver o pavimento que os teus pés pisam.» Ainda São Bernardo de Claraval, fundador dos templários, no séc. XII, deixou-nos escrito em forma de lição: «Acredita em mim, aprenderás mais lições nos bosques do que em livros. As árvores e as pedras ensinar-te-ão aquilo que não poderás aprender dos mestres.» A arte da pedra, a pedra como arte, arte nos passeios em passeios de arte? Mas afinal onde está essa arte nas nossas ruas que tanto admiramos? A calçada portuguesa como uma das Belas-Artes? Almeida Garrett escreveria no seu livro O Arco de Sant’Ana, numa edição de 1937: «Nenhum povo do mundo se pode gabar de possuir tão rica e vasta colecção de hinos patrióticos: tão belos todos, tão originais, tão excitantes, que dariam inveja ao próprio Tirteu, ao demagogo Alceu, e cujas palavras – não somemos das notas – deviam passar à posterioridade, gravadas nas nádegas das sereias do Passeio público de Lisboa, ou na fachada do teatro Agrião, ou embrechadas – que mais seguro era ainda – pela mais bela das Belas-artes Eusébias, no mosaico do Rocio. Seja onde fôr, mas quero vê-las consubstanciadas, associadas por qualquer modo, a um dos grandes monumentos de arte contemporânea que hão-de imortalizar o século dos nossos Perícles». Este autor bem português deixa-nos, desde logo, uma visão da sociedade dos meados do séc. XX, em que Lisboa florescia com a abertura das grandes avenidas e o legado de Eusébio Furtado que tinha deixado no Castelo de São Jorge e no Rossio do século anterior o início de um método de pavimentar arruamentos, com a calçada-mosaico ao estilo italiano, e que no futuro criaria a sua própria identidade e popularmente se passaria a designar de calçada portuguesa. É, sim, graças à pedra, à pedra individual, que a calçada no seu conjunto, dita à portuguesa, assume um rumo definitivo para o continuar de um legado humano da transmissão de mensagens icónicas através dos desenhos que vêm sido aplicados como tatuagens nas nossas ruas ou nos pavimentos que na diáspora vamos edificando como forma de caracterização de um povo.Este projeto literário aborda o tema da calçada portuguesa através das suas pedras, das suas mensagens gráficas e literárias como formas de arte, como forma de interpretação e diálogo com elas próprias. Cada interveniente convidado teve aqui a oportunidade de se manifestar livremente, dando à pedra algo de si, tal como as pedras nos dão livre e gratuitamente as suas formas, a sua dureza, a sua beleza, o seu mistério, ou o seu corpo para que no dia a dia nos transportem nesta passagem in sic transit gloria mundi. Foram para este projeto convidados vários artistas plásticos de renome nacional e internacional, bem como algumas escolas do país e gente, muita gente que aceitou o desafio de se "confessar", afinal, numa simples pedra da calçada. Revele-se também numa das páginas deste livro que está guardada para si. Alea jacta est - petrae dissolutae sunt.Ernesto Matos -
Calçada Portuguesa - In Excelsis PetrisNovo livro da Mythus de Er é uma nova aposta na calçada à portuguesa e com o mesmo autor que tem caminhado no chão nessas danças e andanças que vêm rodopiando e floreando o chão nosso de cada pisada. In Excelsis Petris é um livro sobre a excelência da calçada artística e das suas pedras que a compõem, onde Ernesto Matos & outros Amigos de todo o mundo se propuseram a manifestar com sentimentos aleatórios nessas pedras que se encontram debaixo dos nossos pés. Pessoas dos vários quadrantes, quer sociais, artísticos e políticos contribuíram com a sua expressão, quer através da simplicidade ou do enigmático, do estético ou do eclético, da frase em prosa à rima poética, do pincel ao chip. Entre elas, encontram-se nomes bem conhecidos, como Marcelo Rebelo de Sousa, Pilar del Río ou mesmo Joana e Mariana Mortágua. De artistas consagrados aos consagrados calceteiros artistas. Toda uma profusão de estilos que cabem numa simples pedra da calçada.
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25 de Abril de 1974 - Quinta-FeiraPara celebrar Abril e os 50 anos de democracia: O GRANDE ÁLBUM DE FOTOGRAFIA SOBRE O25 DE ABRIL DE 1974, PELA LENTE DE ALFREDO CUNHA, O FOTÓGRAFO QUE ESTEVE LÁ EM TODOS OS MOMENTOS. Com textos originais de Carlos Matos Gomes, Adelino Gomes e Fernando Rosas, e intervenções de Vhils sobre imagens icónicas de Cunha – para a capa e separadores. No dia 25 de Abril de 1974 (uma quinta-feira, tal como voltará a acontecer em 2024), Alfredo Cunha estava em Lisboa e fotografou a revolução nos seus principais cenários, captando imagens icónicas que perduram até hoje associadas ao acontecimento que mudou a História de Portugal. Para celebrar os 50 anos de democracia, Alfredo Cunha concebeu, a partir das suas imagens, um livro em três partes: Guerra — com texto de Carlos Matos Gomes, militar de Abril e da guerra colonial; Dia 25 de Abril — com texto de Adelino Gomes, repórter que acompanhou os acontecimentos em Lisboa; Depois de Abril — com texto de Fernando Rosas, historiador e protagonista destes anos quentes. «Este dia 25 de Abril não me pertence. É o 25 de Abril do Alfredo Cunha, então com 20 anos e que logo no início da carreira tem inesperadamente o dia mais importante da sua vida de fotógrafo. Uma dádiva e uma maldição. Há 50 anos que incansavelmente fotografa, expõe e publica como que para fugir e de novo voltar a esse dia. Quando me apresentou a maqueta deste livro, colocou‑a em cima da mesa e disse: ‘Acabou. Está resolvido.’ Esta é uma obra monumental, histórica e teoricamente impossível. Meio século depois do 25 de Abril, consegue reunir o fotógrafo que esteve presente em quase todos os momentos do dia e dos meses que se seguiram; o olhar do militar no terreno, Carlos Matos Gomes, que pertenceu ao Movimento dos Capitães; o olhar do repórter suspenso, Adelino Gomes, que perante o desenrolar dos acontecimentos marca o momento em que nasce a liberdade de expressão, ao conseguir um microfone emprestado para colocar a revolução no ar; e o do ativista na clandestinidade, Fernando Rosas, hoje historiador jubilado. Pediram a Vhils para selar esta obra, como se se tratasse de uma cápsula feita para enviar para o futuro, para ser lida e vivida, dado ter sido escrita e fotografada por quem viveu apaixonadamente uma revolução, mas, 50 anos depois, se prestou a depositar aqui o seu testemunho analítico.» — LUÍS PEDRO NUNES, PREFÁCIO -
Fotografia com Câmara Digital e SmartphonePrefácio de António LopesAssociação Portuguesa de Arte Fotográfica (APAF)***O LIVRO MAIS ATUAL E DIDÁTICO SOBRE FOTOGRAFIAEscrito de forma didática, simples, acessível e entusiasta, este livro, completo e atual, ensina as bases do processo fotográfico digital, desde a composição e o registo da imagem, à sua edição e publicação, sem esquecer o desenvolvimento de um projeto fotográfico.Trata-se de uma obra de referência obrigatória para quem se quer iniciar e desenvolver no apaixonante mundo da fotografia digital, uma realidade generalizada ao alcance de todos e impulsionada pela capacidade que os smartphones têm de incorporar máquinas fotográficas que permitem o registo e a publicação diários de milhares de imagens.Um livro repleto de conceitos estéticos e estratégias técnicas, destinado a todos os que queiram aprender fotografia.UM LIVRO A PENSAR EM SI:+ 370 fotografias+ 120 dicas úteis+ 90 ilustrações+ 100 recursos web+ 20 fotógrafos convidados+ 20 exemplos de fotografias de várias áreas+ 30 exemplos de fotografia com flash NOVO15 técnicas criativas exemplificadas1 apêndice do Centro Português de Fotografia (CPF)Recomendação da APAF (Associação Portuguesa de Arte Fotográfica) NOVOO QUE PODE ENCONTRAR NESTE LIVRO?· História da fotografia · Elementos de cultura visual · Características da luz e da cor · Enquadramento e construção de imagens · Tipos de equipamentos fotográficos · Tempo de exposição, abertura e ISO · Fotografar em modo manual · Técnicas criativas · Bases de edição · Sugestões para evoluir na fotografia· Conceitos e técnicas de iluminação com flash NOVO· Desenvolver um projeto fotográfico NOVOCom a participação dos fotógrafos:André Boto | André Brito | DiArte | Diogo Lage | Frederico van Zeller | Hugo Silva | Hugo Suíssas | João Azevedo | José Fragozo | Luís Godinho | Luís Mileu | Miguel Lopes | Pau Storch | Pedro Gomes | Pedro Nóbrega | Ricardo Garrido | Rita Fevereiro | Rui Guerra | Tânia Neves | Tiago Sales | Valter Antunes -
NovidadeAnuário Lusa 2023As melhores imagens do ano através da objetiva dos repórteres fotográficos da Lusa, a agência noticiosa portuguesa, chegam às livrarias portuguesas, em mais uma edição anual bilingue a juntar à de 2021 e 2022. -
Magnum StreetwiseAmbitious in scope, democratic in nature, Magnum Streetwise is an unmissable tour through the photographs and practices that have helped define what street photography is and can be. Magnum photographers such as Henri Cartier-Bresson pioneered modern concepts of street photography before the term was even coined. But their influence is far from historic. A rich seam of street photography runs through the heart of Magnum to this day, both in the work of recognized masters of street photography such as Erwitt, Parr, Gilden and Kalvar and of those who might not even consider themselves street photographers; a continued influence that has not gone unnoticed among the current generation of budding street photographers and fans.Magnum Streetwise is a true visual feast, interleaving insightful texts and anecdotes within an intuitive blend of photographer- and theme-based portfolios, exploring not only the work of outstanding photographers, but how common subject matter (places of leisure, marketplaces, travel) and locations (Paris, New York, Tokyo) have been addressed, conceptually and practically, across the agency and through the ages. Magnum Streetwise is an essential addition to the bibliography of street photography, showcasing hidden gems alongside many of the genre s most famous images.Vários -
New York - Portrait of a CityPresenting the story of New York in photographs, photo-portraits, maps, and aerial views, this title contains nearly 600 pages of emotional, atmospheric images, from the mid-19th century onwards. It includes hundreds of quotations and references from relevant books, movies, shows and songs. -
1964 - Olhos da TempestadeÁlbum em capa dura, com 275 das fotografias captadas por Paul Mc-Cartney entre dezembro de 1963 e fevereiro de 1964 – quando os Beatles foram catapultados para a fama –, que nos oferece uma perspetiva única sobre o que era ser um dos «Fab Four» no início da Beatlemania. -
Revoluções - Guiné-Bissau, Angola e Portugal (1969-1974)Revoluções – Guiné-Bissau, Angola e Portugal (1969-1974), apresenta 118 fotografias de Uliano Lucas, tiradas durante as viagens efectuadas a esses três territórios, observando o quotidiano das guerrilhas do PAIGC e do MPLA e em Portugal antes e depois de Abril. Este livro, em edição bilingue português-inglês, procura dar a conhecer o trabalho fotográfico de Uliano Lucas, reunindo fotografias éditas e inéditas. Entre as éditas, algumas foram publicadas em catálogos fotográficos em Itália ou ilustrando reportagens em jornais e revistas europeias no início da década de 1970, mas são muito pouco conhecidas em Portugal, na Guiné-Bissau e em Angola. Esta edição dá a conhecer aos leitores algumas das histórias por imagens que o século das Revoluções nos deixou.
