Lisboa Pombalina e o Iluminismo
No ano em que se assinala o centenário de nascimento de José-Augusto França, um dos mais notáveis intelectuais portugueses e um dos mais destacados historiadores de arte — de renome internacional — dos séculos XX e XXI, a Imprensa Nacional publica Lisboa Pombalina e o Iluminismo, o 4.º volume da coleção «Biblioteca José Augusto-França».
«Lisboa Pombalina e o Iluminismo é uma obra-prima. Livro de referência da cultura portuguesa com impacto à escala internacional, confirma o escritor genial, o crítico acutilante, e sobretudo revela o historiador fascinante que se afirma a partir daí. Tradução da tese de doutoramento em História com o título original Une Ville des Lumières: La Lisbonne de Pombal, defendida por JoséAugusto França em março de 1962 na Universidade de Paris, na École Pratique des Hautes Études, Lisboa Pombalina e o Iluminismo é o texto fundador da história da arte em Portugal que situa com segurança a valia urbanística do plano de reconstrução da cidade de 1758. De facto, é com este trabalho fundamental de José-Augusto França que a
historiografia atribui a devida importância ao fenómeno cultural baixa pombalina na sua dimensão nacional e internacional.» In Prefácio de Ana Tostões.
Esta edição inclui ainda o texto Lisboa Pombalina e a Estética do Iluminismo e conta com o prefácio de Ana Tostões intitulado «O Iluminismo segundo José-Augusto França»
| Editora | Imprensa Nacional Casa da Moeda |
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| Editora | Imprensa Nacional Casa da Moeda |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José-Agusto França |
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EbookMemórias do Conselheiro Adalberto Martins de Sousa (1880-1890)O Conselheiro Adalberto Martins de Sousa (1829-1890) deixou inédito um manuscrito de Memórias, muitas vezes diariamente consignadas, entre 1880, quando das comemorações do Centenário de Camões, e 1890, «anno horribilis» do Ultimatum britânico.Viúvo, banqueiro, homem de sociedade e de cultura, ele foi fiel partidário de Fontes Pereira de Melo. Retratado por Columbano, amigo de Rafael Bordalo Pinheiro e de Ramalho Ortigão, admirador de Eça de Queiroz e de Oliveira Martins, grande amador de teatro e «dilettante» do São Carlos, o Conselheiro Adalberto viveu (nas 150 datas aqui selecionadas) diversos acontecimentos políticos, económicos, literários, artísticos, teatrais, musicais e mundanos, que descreve e interpreta pessoalmente, neste panorama sociocultural assim estudado ludicamente, de um decénio de fundamental importância na vida nacional. No qual «se terá jogado o futuro, ao menos imediato, de Portugal por não ter o País podido então assumir o presente internacional, na mudança social e política do século» José-Augusto França tratou (aliás inventou) o manuscrito que diz ter-lhe sido confiado pelos descendentes do Conselheiro, como especialista que é deste período da nossa História ? ao qual, desde 1975, já consagrou seis «estudos de factos socioculturais».Ver por dentro: -
História da Arte em Portugal - O ModernismoNeste sexto volume, o professor José Augusto França, sob o título genérico de "modernismo", que marcou a sua primeira fase e depois evoluiu nas polémicas de movimentos estéticos contemporâneos, trata da criação do século na arquitectura, na pintura, na escultura e em artes de nova definição plástica, até à actualidade mais contestatária. As correntes culturais afins e as situações sociais e políticas da História de Portugal deste período são necessariamente implicadas na discussão de uma produção artística em que se sobressaem os nomes mais representativos de Amadeo e Almada, de Viana e Eloy, dos Surrealistas e dos Abstraccionistas e já da geração que se afirmou a partir de 1970, incluindo as práticas arquitectónicas desde o "capitólio" de Cristino, até Siza Vieira e Taveira.
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NovidadeArte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
A Antropologia da ArteRobert Layton proporciona-nos uma leitura agradável e autorizada, como introdução à riqueza e diversidade das formas de arte nas sociedades não ocidentais. Equaciona os problemas da avaliação estética através da diversidade de culturas, os variados usos da arte e a questão fundamental que é a arte nas sociedades em evolução, dos reinos tradicionais da África Ocidental (com o seu artesanato específico no uso de metais preciosos) aos caçadores-recolectores australianos (com as suas pinturas de areia e de ornamentação corporal). As formas aqui debatidas incluem as pinturas em casca de árvore, areia ou rocha, as esculturas de marfim, osso e madeira, a fundição de latão, as máscaras bem como a decoração das casas e ornamentações corporais. A compreensão do significado destas diversas produções exige a compreensão dos contextos culturais que as envolvem. Layton relaciona as produções artísticas particulares com os rituais, os mitos e o poder. -
A Invenção da Moda - As Teorias, os Estilistas, a HistóriaEstá disponível em pdf a Introdução. Arte & ComunicaçãoArte e Comunicação representamdois conceitos inseparáveis.Deste modo, reúnem-se na mesma colecçãoobras que abordam a Estética em geral,as diferentes artes em particular,os aspectos sociológicos e políticos da Arte, assim como a Comunicação Social e os meios que ela utiliza.Tirania do presente, para uns, linguagem por direito próprio, para outros, a moda desempenha um papel importante na sociedade, sendo por isso objecto de estudo de diversas disciplinas.Esta obra traça a complexa teia de causas na origem e difusão da moda, Entre elas contam-se o aparecimento de uma sociedade aberta, o cosmopolitismo e uma nova atitude mental que privilegia o gosto pelo que é novo. -
Laocoonte - Ou Sobre as Fronteiras da Pintura e PoesiaLaocoonte ou sobre as Fronteiras da Pintura e Poesia (1766), obra fundadora da estética moderna, moldou desde a sua publicação debates em torno da crítica e da teoria da percepção, influenciando áreas como a teoria da literatura e a história de arte. Estudo sobre o famoso grupo escultórico, provavelmente do século II a.C. - que retrata o suplício do sacerdote troiano e dos seus filhos, episódio narrado por Vergílio na Eneida -, Laocoonte foi um dos primeiros ensaios a abordar a natureza da poesia, como arte do tempo, e da pintura, como arte do espaço, traçando os seus limites, diferenças e domínios específicos, ao mesmo tempo que operou uma verdadeira libertação do ut pictura poesis horaciano.Laocoonte, numa prosa eloquente e de finíssima ironia, continua a suscitar vivas reflexões sobre o sentido da experiência artística. -
Desenhos de Mestres Europeus em Coleções Portuguesas II - Itália e PortugalOs tesouros escondidos e pouco apreciados dos desenhos antigos de mestres, em coleções públicas e privadas portuguesas, foram apresentados ao público europeu em 2000-2001 com a exposição Desenhos dos Mestres Europeus em Coleções Portuguesas, organizada pelo Centro Cultural de Belém (CCB), Lisboa, e realizada no Museu Fitzwilliam, Cambridge; no CCB; no Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto (com versão reduzida exposta no Prado, em Madrid, em 2002). Passadas duas décadas, é tempo de dar a conhecer a uma nova geração a vitalidade da tradição de colecionar desenhos de antigos mestres em Portugal, prática que remonta ao início do século XVI, e que hoje é ainda mais vibrante do que em muitos outros países europeus. (...) a seleção inclui aquisições recentes feitas pelo Museu da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, incluindo obras de Carlo Maratti e Giovanni Battista Merano, além de um terceiro desenho de Polidoro da Caravaggio. Não existe melhor testemunho da vitalidade da tradição de colecionar e do contínuo interesse pelos desenhos dos Antigos Mestres em Portugal. -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
NovidadeBonecos de Barcelos - Identidade, Tradição e Criação ArtísticaA cerâmica figurativa de Barcelos constitui uma das mais belas e intrigantes manifestações da cultura e da identidade portuguesas. Delirante, quase alucinada, parece confirmar a cada boneco, a cada esgar dos seus desorbitados olhos, a ideia segundo a qual as mãos dos artesãos das freguesias de Galegos São Martinho e Galegos Santa Maria possuem um misterioso poder demiúrgico, singular ao ponto de combinar as mais arreigadas manifestações de religiosidade com figuras de feição pagã, quase demoníacas.Se o galo de Barcelos se transformou há muito num dos mais incontestáveis ícones do nosso país, o gene criativo surgido com a figura tutelar de Rosa Ramalho tem sido contraído e mantido por sucessivas gerações das famílias Ramalho, Côta e Mistério, apenas para referir os expoentes máximos desta manifestação artística.Seja pelo seu exotismo excêntrico — ao mesmo tempo infantil, expressionista e monstruoso —, ou pela sua pura condição de arte, os bonecos de Barcelos têm atraído o interesse de inúmeros colecionadores ou de simples devotos daqueles mistérios. Foi também esse o caso dos arquitetos Alexandre Alves Costa e Sergio Fernandez, docentes da nossa Faculdade de Arquitetura e obreiros da coleção de 600 peças que em 2022 doaram ao Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto.A exposição que acolhemos no edifício-sede da reitoria e a produção deste catálogo, que doravante documentará o rigor e a riqueza daquela coleção, constituem, pois, um gesto de reconhecimento e de gratidão, mas também a manifestação de um compromisso: ao zelo, à dedicação, à confiança e à generosidade dos arquitetos Alexandre Alves Costa e Sergio Fernandez, retribuirá a Universidade do Porto com a firme determinação de tudo fazer para preservar e continuar a divulgar o extraordinário acervo que nos legaram.António de Sousa Pereira, Reitor da Universidade do PortoVários
