Lydie
Têm razão ao dizer que uma mãe não é nada sem o seu filho.
Sei do que falo: não foi à toa que me apelidaram de «Nossa Senhora do filho perdido»!
Por isso, quando a Camille Tirion — sabem, a filha do Augustin, o maquinista de locomotivas — pois bem, quando a Camille perdeu o seu à nascença, fiquei muito abalada.
Uma menina. Era uma menina. Iria chamar-se Lydie…
Primeira colaboração de grande fôlego da premiada dupla de criadores da série Verões Felizes, Lydie é uma história belíssima e comovente, uma pérola de amor, humor e ternura, que mostra como é possível abordar um tema tão delicado como a morte de uma criança recém-nascida, com delicadeza e boa disposição. Magnificamente ilustrado por um Jordi Lafebre que já mostra aqui um inultrapassável talento para representar as expressões e os olhares das personagens, Lydie é um conto de fadas terno e luminoso, e o título perfeito para abrir a nova colecção que A Seita e a Arte de Autor dedicam ao maior e mais prolífico argumentista de língua francesa da actualidade.
| Editora | Arte de Autor |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Arte de Autor |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Jordi Lafebre , Zidrou |
Zidrou (Benoît Drousie) nasceu em 1962, em Bruxelas. Foi professor e, no início dos anos 1990, dedicou-se à escrita de livros e de canções para crianças. Em 1991, conheceu o desenhador Godi com quem criou L'Elève Ducobu. Começou assim a sua carreira de argumentista de banda desenhada! Assinou diversas séries para crianças e adolescentes, de Crannibales a Tamara, de Scott Zombi a Sac à Puces, e assegurou a continuação de La Ribambelle. É também autor de obras mais realistas, mas não menos sensíveis, como La Peau de l'ours, Lydie, Folies Bergères, La Mondaine, Les 3 Fruits. Em 2015, Zidrou regressou com três novos álbums: em Agosto, Le Bouffon, com Francis Porcel, em Setembro, uma nova série familiar, Verões Felizes, com Jordi, e em Outubro, com P. Berthet, um policial nas regiões remotas da Austrália, Le crime qui est le tien. Em 2016, continuou a escrever as recordações de férias da família Faldéraut em Verões Felizes e anunciou o fim de Veneza em Marina. Em 2017, Zidrou começou a nova série Shi, desenhada por Homs. Em Março, escreveu Natures Mortes para o desenhador Oriol. Em Junho, voltaram os Verões Felizes com Jordi Lafebre, para uma terceira recordação de férias. Em Setembro, Zidrou narrou as aventuras do Chevalier Brayard, num estilo Monthy Python, desenhadas por Francis Porcel.
Em 2018, encontramo-lo na Dargaud com dois volumes de Verões Felizes (um deles, uma surpresa invernal), o terceiro tomo de Shi e também L'obsolescence programmée de nos sentiments com desenhos de Aimée de Jongh.
Jordi Lafebre nasceu em 1979, em Barcelona, onde estudou banda desenhada e belas-artes, antes de dar os seus primeiros passos como desenhador, em 2001. Foi publicado em diversas revistas espanholas, sobretudo na Mister K, dirigida ao público jovem, na qual assinou El mundo de Judy, em colaboração com o argumentista Toni Front. O seu encontro com Zidrou foi decisivo: depois de alguns desenhos na revista semanal Spirou, participou numa obra colectiva escrita pelo argumentista de Ducobu, La vieille dame qui n'avait jamais joué au tennis et autres nouvelles qui font du bien. Em 2010, ambos lançaram um álbum aclamado, Lydie. Em 2014, sempre com Zidrou, lançou La Mondaine, e em 2015, a série Verões Felizes, publicada em Setembro. Os volumes 4 e 5 da série familiar protagonizada pelos Faldérault foram publicados em Junho e Novembro de 2018 e o volume 6 em Junho 2021. Em 2020 estreia-se a solo com o álbum “Malgré Tout” publicado por nós em Junho 2021 com o título “Apesar de tudo”.
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Sou o Seu SilêncioEva Rojas, uma jovem psiquiatra brilhante, está relutante em responder às perguntas do Dr. Llull. No entanto, não tem outra hipótese senão colaborar, se quiser recuperar a sua licença e voltar a exercer a sua profissão.Há alguns dias, uma das suas pacientes, Penelope, pediu a Eva que actuasse como pessoa de apoio e a acompanhasse durante a leitura do testamento da sua avó. Embora a sua avó ainda esteja viva, a reunião familiar não será menos difícil.À sua chegada a Can Monturós,..
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Astérix 40 - O Lírio Branco«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris». O Íris Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia. César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam… Que terá por exemplo acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para o seu ar tão carrancudo? Descobre esta nova aventura de Astérix em 26 de outubro de 2023! -
Blake & Mortimer - A Arte da GuerraPhilip Mortimer e Francis Blake viajam até Nova Iorque, onde o Professor Blake irá falar em nome do Reino Unido no último dia da Conferência Internacional de Paz na sede da ONU nova sede ao lado do East River. O propósito da Conferência é diminuir a tensão entre Oriente e Ocidente que ameaça a paz mundial. O objetivo é louvável mas é frustrado na mesma noite em que os homens chegam, quando a polícia prende um homem por vandalizar o famoso Cippus of Horus, a estrela exposta na arte egípcia Departamento do Museu Metropolitano. O lema ""PAR HORUS DEM"", esculpido numa estela de pedra de 2.000 anos traz de volta memórias dolorosas para Blake e Mortimer; e quando descobrem que o vândalo não é outro senão o Coronel Olrik, que perdeu sua própria memória, o espanto deles transforma-se em apreensão. -
MensagemPublicado apenas um ano antes da morte do autor, Mensagem é o mais célebre dos livros de Fernando Pessoa. A obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apologética e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os Descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se ""regenerar"", ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação. O poema mais famoso do livro é Mar Português. Contém 44 poemas agrupados em 3 partes, representando as três etapas do Império Português: Nascimento, Realização e Morte, seguida de um renascimento. -
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Quentin por Tarantino“Os filmes de Tarantino serão vistos sob uma nova luz após a leitura deste livro !”Este livro mergulha no cérebro de Quentin Tarantino que, com a sua produtora de filmes independentes durante a década de 1990, realizaram uma verdadeira revolução no cinema. Tendo ganho fama internacional logo com as suas duas primeiros longas-metragens, ""Reservoir Dogs"" (1992) e ""Pulp Fiction"" (1994), premiado com o Palma de Ouro em Cannes.Amazing Ameziane conta neste livro, e na primeira pessoa, a vida, os começos, filmes, influências e opiniões de um dos mais talentosos diretores e roteiristas contemporâneos. O estilo de Tarantino é inconfundível: diálogo elaborado, referências recorrentes à cultura pop,cenas altamente estéticas, mas extremamente violentas, inspiradas na exploração filmes de artes marciais ou westerns spaghetti...Este livro conta com os nove filmes já produzidos por Tarantino e numa altura em que se aguarda com expectativa se ele realmente irá produzir o seu décimo e ultimo filme. -
Patos: Dois Anos nas Areias PetrolíferasAntes de Kate Beaton, cartoonista de Hark! A Vagrant, existia Katie Beaton dos Beatons de Cabo Bretão, especificamente de Mabou, uma comunidade à beira-mar onde as lagostas são tão abundantes como as praias, os violinos e as canções folclóricas gaélicas. Com o objetivo de pagar os seus empréstimos estudantis, Katie viaja para o Oeste para aproveitar a corrida ao petróleo em Alberta — parte da longa tradição dos habitantes da Costa Leste que procuram um emprego lucrativo noutro lugar quando não o encontram na terra natal que amam. Katie depara-se com a dura realidade da vida nas areias petrolíferas, onde o trauma é ocorrência quotidiana, mas nunca é discutido. A habilidade natural de Kate Beaton para o desenho torna-se evidente ao retratar maquinaria colossal em cenários sublimes de Alberta, com vida selvagem, auroras e orestas boreais. A sua primeira narrativa gráfica longa, Patos: Dois Anos nas Areias Petrolíferas, é uma história desconhecida de um país que se orgulha do seu ethos igualitário e da sua beleza natural, enquanto simultaneamente explora tanto as riquezas da sua terra quanto a humanidade do seu povo.