Metafísica
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Segundo Aristóteles (384-322 a. C.), a Metafísica é a ciência que estuda o ser enquanto ser. Todas as demais ciências têm por objeto uma parcela da realidade, dependente quer da atividade empírica quer da experiência sensorial. A Metafísica, ou Filosofia Primeira, seria, pelo contrário, a mãe de todas as ciências, pois dela derivaria a própria possibilidade de conhecer. Ela estuda não só as substâncias, como as propriedades e as relações entre elas, assim como as categorias sob as quais poderíamos classificá-las.
Nesta obra discutem-se pela primeira vez na história da filosofia noções como as de causa primeira, matéria, forma, essência, acidente, potencialidade e atualidade, todas elas parte do repertório básico da filosofia ocidental.
Constituída por 14 livros, a Metafísica, à letra, «além das coisas físicas», resulta do trabalho de organização de Andrónico de Rodes, um dos últimos alunos do Liceu, responsável também pelo título.
A tradução que agora se apresenta desta obra seminal é a primeira integral no nosso país e foi preparada, introduzida e profusamente anotada por Carlos Humberto Gomes.
| Editora | Edições 70 |
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| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Aristóteles |
Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) foi um filósofo grego do período clássico. Faz parte, juntamente com Sócrates e Platão, de quem foi discípulo, da tríade de fundadores da filosofia ocidental. Depois da morte de Platão, em 347 a.C., abandonou a Academia desavindo com a nova direção. Depois da morte de Alexandre Magno, de quem foi precetor, fundou a sua própria escola, o Liceu, ou escola peripatética. Os escritos que dele nos chegaram versam sobre física, metafísica, estética, lógica, retórica, política, ética, biologia, linguística, economia e zoologia.
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Da Alma (De Anima)Nesta discussão dos problemas principais respeitantes à alma, que é o princípio vital de todos os seres vivos, Aristóteles visa fundamentalmente delinear uma teoria geral sistemática de um tema que pode ser considerado metafísico e abstracto. -
Categorias / Da Interpretação«Uma longa tradição com origem no século I a. C. colocou as Categorias e o tratado Da Interpretação , no início do Organon , como as duas primeiras obras de leitura obrigatória para qualquer estudante de filosofia. Serviam assim de preparação para o estudo da silogística, isto é, da parte central da lógica. Durante cerca de seiscentos anos, as Categorias , em particular, exerceram um enorme fascínio sobre os filósofos das várias escolas - estoicos, platónicos, peripatéticos - e foram objeto de intensos e prolongados debates. Mas o interesse por estas obras sobreviveu ao fim do mundo antigo. Um famoso regulamento da Universidade de Paris de 1252 exigia que todo o estudante da faculdade de artes assistisse a pelo menos três lições sobre as Categorias e o tratado Da Interpretação . Um tal lugar de honra fez destas, muito provavelmente, as obras mais lidas, traduzidas, comentadas e influentes de toda a história da filosofia. No seu conjunto, as Categorias e o Da Interpretação são hoje valorizadas, não pela função pedagógica que a tradição lhes atribuiu, mas pela riqueza filosófica do seu conteúdo, pelo interesse intrínseco dos temas e dos problemas nelas abordados, sejam eles de metafísica, de lógica ou de filosofia da linguagem.» -
RetóricaA Retórica de Aristóteles é uma das mais influentes obras da Antiguidade, tendo penetrado profundamente os estudos literários e filosóficos até aos nossos dias, para além da incidência que exerceu sobre as áreas da lógica, da psicologia e da moral. A revalorização da disciplina pelos autores da «Nova Retórica», no século XX, contribuiu para testemunhar, de um novo modo, a atualidade do pensamento aristotélico a este respeito. Tradução direta do original grego, de acordo com a edição de W. D. Ross para a série Oxford Classical Texts. Coordenação de António Pedro Mesquita. -
Meteorológicos«Os Meteorológicos inserem-se no grande grupo dos tratados de física, isto é, de filosofia (ou ciência) natural, mais precisamente eles situam-se entre, de um lado, a Física, o Sobre o Céu e o Sobre a Geração e a Corrupção e, do outro, os tratados biológicos (de facto, zoológicos, dado que não chegou até nós nenhum tratado de botânica de Aristóteles). Nesse sentido, assim como os meteoros no cosmo, os Meteorológicos ocupam no corpus físico aristotélico uma posição mediana. […]Em compensação, o final do prólogo apresenta a investigação meteorológica como uma transição para o estudo das plantas e dos animais que vivem na região intermédia.» Tradução, introdução e notas de Cláudio William Veloso, com a colaboração de Hiteshkumar Parmar e a revisão científica de António Pedro Mesquita, coordenador das Obras Completas de Aristóteles. -
PoéticaCom a edição de «Poética», de Aristóteles, traduzida por Eudoro de Sousa, pretende-se "que a Arte Poética, outrora lida e relida entre nós, no texto grego original e nas famosas paráfrases latinas e italianas do Renascimento, como códice da mais perfeita técnica da epopeia e da tragédia, voltasse agora a ser lida e relida, em texto português, como a grande obra de ciência e de erudição que na verdade é."Através do prefácio, da introdução, dos apêndices e do comentário de Eudoro de Sousa cumpre-se um outro objetivo da edição: acompanhar o leitor na reflexão, que a leitura deste eterno clássico da cultura universal inerentemente proporcionará. -
História dos Animais (Livros VII-X) - Vol. II«Não é decerto a componente científica aquela que, na produção pluridisciplinar de Aristóteles, mais atrai as atenções dos modernos. Séculos de progresso na investigação e na teorização terão tornado obsoletos os resultados obtidos pelo sábio do Liceu. Mas um mérito lhe permanece adstrito: o de ter validado, com suporte teórico, a fundação das Ciências.Assim sinteticamente formulada, esta conquista pressupõe a consolidação de passos essenciais no que constrói o verdadeiro espírito científico: empenho e rigor na investigação, perspicácia na observação e experimentação e finalmente a capacidade de definir uma metodologia adequada à exposição do trabalho científico. São estas as linhas do perfil de um sábio de que a "História dos Animais" constitui expressivo testemunho.Esta tradução teve por base a edição de D. M. Balme, "Aristotle, Historia animalium", VII-X (Cambridge), 1991.»Coordenação de António Pedro Mesquita, com tradução de Maria de Fátima Sousa e Silva e consultoria científica de Carlos Almaça. -
Sobre as Cores e Outros Tratados Pseudoaristotélicos - Vol. IX, Tomo III«A tradução dos vários tratados segue as edições julgadas mais fidedignas e credíveis. O corpus pseudoaristotélico reúne um conjunto de pequenos tratados atribuídos comummente, desde a Antiguidade, a autores desconhecidos pertencentes à escola aristotélica. De autoria incerta, mas quase seguramente peripatética, embora posterior a Aristóteles, os opúsculos dispostos neste volume prosseguem, sob matizes diferenciadas, estudos desenvolvidos anteriormente por outros autores, nomeadamente pelo próprio Aristóteles, deixando outrossim larga influência para períodos subsequentes. Contemplam-se várias temáticas, designadamente no âmbito da fisiologia, da fisiognomonia, da botânica, da paradoxografia, da matemática e da geografia.»Coordenação científica de Pedro António Mesquita -
Ética a NicómacoÉtica a Nicómaco trata da felicidade como projecto essencial do ser humano. Das virtudes, da sensatez, do que se pode e do que se deve fazer. Trata da possibilidade de se existir de acordo com as escolhas que fazemos. De se ser autónomo, de viver com gosto. Trata da procura do prazer pelo prazer - e do prazer pela honra. Da justiça. Das formas de vida que levam à felicidade. Da procura do amor. É um livro fundamental para a cultura do ocidente. -
PolíticaPolítica, de Aristóteles, é a primeira tradução directa do Grego para Português, incluindo o original de referência, de um dos livros mais influentes da história do pensamento social e político do Ocidente. O carácter de grande exigência que se pretendeu atribuir-lhe foi assegurado pela excelência dos vários intervenientes que contribuíram para a sua elaboração, quer no plano da tradução e índices, quer no da revisão científica, quer na cuidada introdução, dedicada ao leitor especializado ou não, quer mesmo ao nível da riqueza de notação e dos índices, que a torna próxima de uma edição crítica. O relativo esquecimento a que a Política foi votada durante mais de duzentos anos (de 322 a.C. a 80 a.C.) é frequentemente explicado por porventura ter ficado sepultada numa cave em Scepsis, juntamente com a biblioteca e obra inédita de Aristóteles. A obra aristotélica, incluindo a Política, passaria a dominar o pensamento medieval, estendendo a sua força e prestígio até aos nossos dias. Tratado essencialmente resultante do ensino oral ministrado pelo seu autor, a Política é constituída por oito livros relativamente independentes, cuja sequência foi, no fundamental, determinada pelo próprio Aristóteles, e para cuja leitura se torna necessário nunca perder de vista os traços característicos do seu modo de pensar – a minúcia da observação, a perspectiva comparativa, a filosófica paixão pelo concreto.
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A Identidade da Ciência da ReligiãoEsta obra é composta por textos que mostram o progresso das reflexões sobre a problemática da identidade da Ciência da Religião. Os ensaios garantem o acesso à sua interrelação temática e lógica subjacente, algo que não se revela pela leitura individual dos textos. Aqui serão esclarecidos e exemplificados os princípios que caracterizam a Ciência da Religião desde o início da sua institucionalização nas últimas décadas do século XIX. Além disso, será discutido em que sentido esses princípios qualificam a disciplina para sua funcionalidade extra-acadêmica. Essa atualização do livro Constituintes da Ciência da Religião (Paulinas, 2006) se entende como uma reação ao desconhecimento das especificidades da Ciência da Religião, não apenas por parte do público em geral, mas também entre estudantes e, até mesmo, docentes da área no Brasil. -
Decadência: o declínio do Ocidente«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»
