Mina e as Coincidências
Mina é uma personagem do primeiro longo capítulo de A Guerra e a Paz, romance precedente do mesmo autor: era holandesa e tinha então dezassete anos. Dez anos mais tarde, ela acompanha seu marido, o diplomata van Ghel, nomeado para Lisboa, e vai poder escrever uma tese sobre os célebres Painéis de Nuno Gonçalves. Aqui, durante um ano, Mina atravessa uma história algo policial e pícara, instalada num meio mundano muito Cascais - 2000. Mas, sobretudo, ela vive, de coincidência em coincidência, duas histórias intensas e bilingues de amor e desamor - com a lembrança do poeta André Franco, herói oculto de A Guerra e a Paz, a pairar-lhe na memória sentimental. Mina é "uma estrangeira que se admira e assusta, descrita em sentimentos, para o leitor poder simpatizar com ela" - como dizia Sthendal, a propósito de outra Mina, a sua
| Editora | Presença |
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| Coleção | Grandes Narrativas |
| Categorias | |
| Editora | Presença |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Augusto França |
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(In) Definições de CulturaForam reunidos neste livro trinta e oito textos do Professor José-Augusto França sobre cultura portuguesa, nomeadamente sobre artes e letras e, sobretudo, sobre teoria e prática de história cultural. Cinco deles, sobre a situação do "Portugal Moderno" neste momento da sua existência e da sua definição "possível e necessária", terminam o volume. Trata-se de conferências, comunicações e artigos, quase todos publicados em revistas portuguesas ou estrangeiras ou em actas de congressos e colóquios internacionais, e muitos deles, inéditos em Portugal, foram traduzidos para o efeito. Os mais antigos datam de 1951 e 1955 e seis foram publicados já nos anos 90; o seu conjunto cobre quase meio século de actividade de reflexão (e de intervenção) cultural do autor, com discussão, muitas vezes polémica, de problemas e conceitos. A par de numerosos estudos de história da arte e da cultura, e de monografias, esta é a sexta colectânea de textos do autor, editadas desde 1960. -
Lisboa - História Física e MoralLisboa, História Física e Moralé um livro de enorme fôlego que traça o perfil vivo e o carácter de uma cidade contínua no tempo. A esperada obra do historiador e crítico de arte José-Augusto França unifica as visões fragmentárias sobre Lisboa a partir do comportamento, vaidades e devoções dos lisboetas, tecendo uma história humanizada, vibrante e coerente. São 850 páginas de informação rigorosa e fascinante, que nos levam do Paleolítico à Expo 98, unindo o urbanismo e a economia à política e à cultura. -
O Retrato na Arte PortuguesaA prática do retrato assume uma importância especial na história da Arte, em Portugal, marcada pelas criações de Nuno Gonçalves (Retábulo de São Vicente) e Sequeira, Columbano Bordalo Pinheiro e Soares do Reis ou Almada Negreiros. José-Augusto França esboçou o percurso estético e social do retrato na arte portuguesa, publicado agora em 2.ª edição, revista e aumentada. -
Memórias para Após 2000Neste segundo volume de Memórias, José-Augusto França trata dos anos após 2000, em que completou, em 2012, noventa anos. Lembra os colegas e amigos das Artes e das Letras, e conta os seus setenta anos de ofício. Fala do que viu ou fez, ou lhe fizeram, e de muita gente que cruzou, retirando-se em terras do Anjou ou no Jardim da Estrela, à beira dos patos e dos gansos do lago. Ateu de cultura católica, e continuando sempre a ser, sobretudo, republicano espanhol de 1936, José-Augusto França é um especialista mundialmente conhecido e o mais considerado Historiador e Crítico de Arte português. -
O Essencial sobre Charles ChaplinMítico, genial, ímpar, iluminado, arrebatador e essencial, assim é eternamente entendido Charles Chaplin. O Essencial sobre Charles Chaplin, da autoria de José-Augusto França, são 120 páginas de reduzido formato mas de elevado conteúdo, onde página após página se apresenta uma reflexão clara e contextualmente enquadrada da vida e obra deste génio da sétima arte. -
Lisboetas no Século XXJosé-Augusto França divide em três partes cronológicas – anos 1920, 40 e 60 – a sondagem feita a uma Lisboa de há poucas décadas. Num certo registo de divertimento a que nos habituou já em obras anteriores, o historiador, atento aos tempos e aos sítios, às pessoas e às imagens, descreve-nos as transformações de Lisboa – em urbanização e demografia –, o quotidiano da cidade nas pessoas dos seus habitantes, a (trans)formação de classes sociais (“smart” em 1920, “jet set” em 1970…) com o declínio discreto de uma aristocracia com hábitos de vida herdados, a pequena e a alta burguesias emergentes a contrabalançar com o levantar dos bairros sociais. O autor apoiou-se em personagens e referências literárias de alguns escritores que criaram “lisboetas apropriados” – Luís Francisco Rebelo, André Brun, José Cardoso Pires, Luís Sttau Monteiro, João Ameal e outros – e pontuou sempre a sua pesquisa com a ilustração indirecta das sondagens feitas, através de fotos de imprensa ou arquivos, bem como de desenhos de humor. Stuart Carvalhais, Bernardo Marques, Carlos Botelho, Jorge Barradas, Almada Negreiros e o mais recente João Abel Manta são apenas alguns dos nomes pela mão de quem vamos nesta viagem intemporal a uma Lisboa de outros tempos. -
História da Arte Ocidental 1750-2000Obra há muito esgotada e agora reeditada com actualização até 2000. Trata-se da única obra deste cariz na bibliografia portuguesa, onde há muito se fazia sentir a sua necessidade, no quadro do desenvolvimento dos estudos de História de Arte. -
Memórias Para o Ano 2000.. Dirigiu-se o autor, sobre o relvado, para as mesas e as cadeiras brancas, de ferro pintado, sob uma bela magnólia, de folhas perenes e luzidias… Assim pôde, mais ou menos, terminar este livro, com uma citação – porquê inesperada?…Começou ele nos Estaus do Infante D. Henrique e acaba assim, sob outros céus de diferente e frio azul. Pelo meio, foram ficando terras, diversas também, das práticas do autor, como sobretudo Lisboa e Paris, mas Angola também, e cem viagens, da Sicília à Noruega e a Leninegrado ainda, e do Brasil aos States e ao México de Chichen-Itza, e de Quioto a Goa; e muita gente nesses sítios encontrada, célebre ou muito menos, e monumentos e ruas, cafés e ateliers, exposições feitas e vistas, livros escritos e lidos, teatros e cinemas, universidades, congressos e academias. São casos, acontecimentos e factos produzidos, assistidos, vistos e comentados. Sem pena. Coisas e gentes na dança de roda que o António Pedro pintou em 1936 com máscaras de sabat, como se o fizesse para a capa deste livro… Trata-se de cinquenta ou mesmo setenta anos de memórias pouco usuais. Pois não é verdade que os Portugueses não têm memórias, têm saudades? A um desenho firme que os separe das coisas, preferem eles uma pintura vaga que a elas os colem… … Para o ano 2000 foram estas páginas prometidas e pontualmente escritas, em fim de milénio, de carreira e já quase de vida. (J.-A. F.) -
O Romantismo em PortugalOS ANOS DE INOCÊNCIA (antes de 1835)OS ANOS DE LOUCURA (1835-1850)OS ANOS DA RAZÃO (1850-1865)OS ANOS DA CONTESTAÇÃO (1865-1880)OS ANOS DA SOBREVIVÊNCIA (após 1880) -
Lisboa 1898Lisboa 1898 segue-se a O Romantismo em Portugal (1974, 3.ª ed. 1999) e a Os Anos 20 em Portugal (1992), três "estudos de factos socioculturais" de José-Augusto França, que cobrem períodos de um século, de um decénio e de um ano, num programa metodológico que foi reduzindo o campo operatório em longa, média e curta "durées". História sociológica aplicada a objectos de civilização, da poética às artes e aos costumes, no caso desta Lisboa 1898, cobrem-se factos nacionais importantes, como o centenário da viagem de Vasco da Gama, a crise de Moçambique com a envolvência de Mouzinho de Albuquerque, a "conversão" da dívida internacional, as crises do D. Maria e do São Carlos, e, fora das fronteiras de Lisboa, a guerra de Cuba e o caso Dreyfus, no seu reflexo numa imprensa portuguesa de cento e oitenta periódicos...
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet