Nós: Humanos e Não Humanos
“Neste ensaio, “NÓS: Humanos e Não-Humanos”, temos a possibilidade de adquirir diversos sobre a senciência dos animais não-humanos do ponto de vista científico, mas também da vivência humana no seu elo complexo – e ainda tão pouco escrutinado – das relações afetivas de humanos e não-humanos.
Até onde estamos dispostos a sentir? Quais as limitações que encontramos na relação humanos-não-humanos, que impedem que sejamos mais compassivos com todos os animais? As relações afetivas e mesmo sociais que se constroem com animais são menos ou mais importantes do que as que construímos entre humanos?
Saber mais sobre as relações humanos-não-humanos é aprofundar os conhecimentos sobre a própria essência humana. Conhecer o que nos liga emocionalmente aos animais é entender a nossa essência enquanto sociedade humana e as nossas limitações enquanto animais – racionais.”
in Prefácio de Sandra Duarte Cardoso (Presidente de SOS Animal – Portugal)
“Preservar a natureza não é apenas proteger os tigres, pandas, baleias e animais de que gostamos. É muito mais: não pode haver um futuro saudável e próspero para os homens num planeta com o clima destabilizado, oceanos sujos, solos degradados e matas vazias, um planeta despojado da sua biodiversidade.
O futuro das espécies não parece chamar a atenção suficiente dos líderes mundiais. Somos a primeira geração que tem uma visão clara do valor da natureza e do nosso impacto nela. Poderemos também ser a última capaz de inverter esta tendência. É um momento decisivo na história. Uma porta sem precedentes que se fechará depressa."
in World Wide Fund for Nature / WWF (Relatório 2018)
“O campo da pesquisa sobre a consciência está a evoluir rapidamente. Têm-se desenvolvido inúmeras novas técnicas e estratégias para a pesquisa com animais humanos e não humanos. O peso das evidências indica que os humanos não são os únicos a possuir os substratos neurológicos que geram a consciência. Animais não humanos, incluindo todos os mamíferos e as aves, e muitas outras criaturas, incluindo polvos, também possuem esses substratos neurológicos".
in Declaração de Cambridge sobre a Consciência Animal (07.07.2012)
“O estatuto jurídico dos animais, publicado em 2017, veio estabelecer um novo regime legal onde os animais são definidos como “seres vivos dotados de sensibilidade” objeto de proteção jurídica, ganhando assim autonomia jurídica face a seres humanos e coisas.
O proprietário de um animal deve assegurar o seu bem-estar e respeitar as características de cada espécie e observar, no exercício dos seus direitos, as disposições especiais relativas à criação, reprodução, detenção e proteção dos animais e à salvaguarda de espécies em risco, sempre que exigíveis.
O direito de propriedade de um animal não abrange a possibilidade de, sem motivo legítimo, infligir dor, sofrimento ou quaisquer outros maus-tratos que resultem em sofrimento injustificado, abandono ou morte”
in Estatuto Jurídico dos Animais (Lei nº 8/2017, 03-03-2017)"
| Editora | Quimera |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Quimera |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Eduardo Carvalho |
-
Campo de Ourique - A Aldeia de LisboaCAMPO DE OURIQUE é o bairro cool de Lisboa. Assim o sente quem nele vive ou o visita. Assim o certifica o Monocle, magazine briefing de cultura mundial, como "best inner-citay suburb" - algo parecido com "o melhor bairro da cidade fora do centro". Mas, Campo de Ourique é muito mais que um bairro fixe, legal, na moda, na tradução à letra do anglicismo. É um livro aberto de momentos históricos de Portugal, de Lisboa em particular, escrito em cada esquina do traçado geométrico das ruas do bairro. Toda a história de Campo de Ourique está escrita no seu corpo. A história das ideias, da política, da cultura e das artes, desde a tragédia que assolou Lisboa em 1755, é indissociável de Campo de Ourique, um espaço urbano que não se confina nos limites administrativos de freguesia. Como bairro, as fronteiras são difusas na delimitação territorial, definindo-se mais pelo sentido de pertença e identidade, própria dos seus moradores, como quem vive na aldeia. Este ensaio discorre a olisipografia do bairro lisboeta, através da toponímia local, recordando os nomes evocativos do património humano e cultural que contam a sua história e que o bairro quis homenagear. A ideia é tornar familiar a história dos acontecimentos e das personagens que marcam o bairro, aproximando-a das pessoas que nele habitam ou o visitam. A narrativa discorre no sentido verosímil dos factos e das personagem, no contesto histórico em que ocorreram, fugindo à tentação da auto glorificação gratuita e ausência de análise crítica. -
Campo de Ourique: a adeia de Lisboa - Volume IICAMPO DE OURIQUE é um espaço urbano de Lisboa com sentido de bairro muito próprio, onde uma certa sofisticação e glamour se cruzam com novas dinâmicas socio-espaciais. É uma aldeia cheia de gente; de gente muito próxima, uma aldeia onde se faz vida. Tem segredos escondidos em todos os lados. Mas nada como o tempo para revelar o que há de melhor nas pessoas do bairro. Campo de Ourique tem essa característica dual, de gerar espaço de charme e conforto, numa vivência de proximidade entre moradores e visitantes e, simultaneamente, marcar uma presença cívica e democrática, sempre que as circunstâncias o exijam. Este segundo volume é uma réplica do primeiro, no sentido de que seria uma lacuna irremissível deixar no esquecimento do passado tantas outras preclaras pessoas, ligadas à literatura, às artes e ao espectáculo; estas sim, gente do bairro que aqui se radicou numa vivência de proximidade com o cidadão comum. Campo de Ourique, ao longo da sua história, atraiu gente que o prestigia. É um bairro onde se gosta de estar, num encontro entre o tradicional e o contemporâneo, com traços de personalidade dinâmica. Um bairro que cresce e muda, mas a sua identidade não se altera. Está no seu ADN. E essa é a coisa mais valiosa de um bairro. -
Neuroeconomia - Ensaio sobre a sociobiologia do comportamentoEste é um livro de economia da nossa vida real em sociedade: dos nossos comportamentos e atitudes, das nossas escolhas e ambições, das nossas necessidades e futilidades e não um livro de economia, daqueles que estamos habituados a ver nas livrarias, com muitas fórmulas, gráficos, tabelas e modelos tentando explicar o passado e prever os comportamentos dos agentes económicos no futuro. A teoria económica tradicional olha para o comportamento humano como o resultado de um processo de tomada de decisão racional que avalia os custos e os benefícios das acções, visando maximizar a utilidade (felicidade, bem-estar). Porém, como a utilidade não pode ser medida objectivamente, não pode ser usada para prever o comportamento, que depende de pensamentos e sentimentos. Assim, e apesar dos esforços dos economistas, as teorias económicas fundamentam-se em pressupostos alicerçados em modelos com-portamentais individuais (psicologia behaviorista) que assentam em constructos obsoletos e redutores porque ignoram aquilo que determina a acção humana na sua busca de felicidade e bem-estar. O que determina a acção humana é o cérebro: é este o objectivo inscrito na sua anatomia. A Neurociência, que estuda o cérebro e o sistema nervoso recorrendo a instrumentos de imagiologia, conseguindo medir directamente pensamentos e sentimentos, oferece a possibilidade de avaliar, objectivamente, os processos de tomada de decisão, tais como, fazer ou não fazer determinado investimento ou consumir ou não consumir tal produto. A junção dos conhecimentos da Neurociência aos conhecimentos da Economia fez emergir uma nova área do conhecimento científico designada Neuroeconomia, o tema desta obra, que, qualquer pessoa, interessada em perceber os «mecanismos» económicos da nossa vida em sociedade não deve ignorar. -
As Mulheres Dominam a Economia... e a Economia gosta!As Mulheres dominam a Economia... e a Economia gosta! é um livro sobre as mulheres. Fala do seu papel de borboletas na metamorfose da economia do século XXI. A entrada massiva das mulheres no mercado de trabalho está entre os fenómenos unanimemente apontados como os que mais têm determinado as recomposições sociais verificadas ao longo das últimas décadas em Portugal. Estamos numa nova era: a era da independência e do sucesso feminino. Após as últimas crises financeiras, os homens perderam referenciais e rumos tendo tal situação criado janelas de oportunidade para as mulheres se afirmarem em todas as áreas, estendendo as suas conquistas ao poder também na esfera económica. No espaço de duas gerações a economia portuguesa mudou o rumo. Dos casulos saltaram as borboletas: é a metamorfose da economia. As mulheres chegam hoje onde querem chegar. As mulheres querem ser elas próprias, sem receio de estarem constantemente sob o escrutínio da sociedade. Seja o que for, sentiram que podem ser o que bem quiserem. Elas são independentes. Elas estão mais atrevidas! O consumo é a força que move a economia e são as mulheres que dominam as decisões de compra em praticamente todos os sectores. E a Economia gosta! -
Economia COVID-19 - A Catástrofe com Face HumanaVivemos no planeta vulcão. A Terra, no seu processo normal de evolução, provoca muitas catástrofes a que chamamos naturais. No entanto a história humana mostra que não é só com este tipo de catástrofes que a espécie humana se confronta. Periodicamente, consequências de outro tipo de catástrofes, estas com a marca humana, abatem-se sobre nós. As pandemias, como a que vivemos agora, não são apenas parte da nossa cultura, muitas vezes têm origem nesta. A globalização transformou a relação entre os humanos e os vírus, onde o local é global e o global é local.Não existem ainda dados seguros que permitam apurar a dimensão das consequências económicas, sociais e políticas da COVID-19. O futuro é incerto. Estamos a ser confrontados com uma crise, um túnel que teremos que percorrer, mas onde será conveniente não confundir fogos-fátuos com a luz ao fundo do túnel.Na escuridão, a imaginação dos economistas, não deixou de ser estimulada e várias instituições foram projetando cenários pós COVID-19 com base em hipóteses do comportamento da epidemia e do comportamento humano traduzindo-os em parâmetros económicos.Este livro, sob múltiplos aspetos, debruça-se e reflete sobre as diferentes perspetivas e consequências económicas e sociais da pandemia da COVID-19, uma catástrofe com rosto humano. -
Campo de Ourique - A Aldeia de Lisboa - Vol. IIICampo de Ourique é um espaço urbano de Lisboa com sentido de bairro muito próprio, onde uma certa sofisticação e glamour se cruzam com novas dinâmicas socio-espaciais.É uma aldeia cheia de gente; de gente muito próxima, uma aldeia onde se "faz vida". Tem segredos escondidos em todos os lados. Mas nada como o tempo para revelar o que há de melhor nas pessoas do bairro.Campo de Ourique tem essa característica dual, de gerar espaço de charme e conforto, numa vivência de proximidade entre moradores e visitantes e, simultaneamente, marcar uma presença cívica e democrática, sempre que as circunstâncias o exijam. -
O Futuro Precisa de Homens? - A Ascensão de VénusOs homens estão cansados que lhes digam que há algo de fundamentalmente errado com eles. Os homens estão cansados de ouvir que elas não encontram a felicidade – uma obsessão no mundo das mulheres – por culpa deles.O que podem então os homens esperar das relações no futuro? Que preço estarão dispostos a suportar para terem uma mulher a seu lado? Que futuro lhes está destinado?Para responder a estas e outras perguntas, recorrendo ao que o conhecimento científico tem colocado em evidência, José Eduardo Carvalho escreveu um livro corajoso e desafiador que prenderá o leitor e a leitora da primeira à última página.Este livro é muito estimulante para os tempos que vamos vivendo e tem informação que decerto terá excelente aceitação. (...) Eu acho (e espero) que o futuro precisa de homens (...) e concordo com Londa Schiebinger que afirma que homens e mulheres são incomparáveis. Acrescento: para quê compará-los?Prof. Alexandre Castro CaldasDiretor do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade CatólicaNeste novo labirinto interdisciplinar das identidades e relações de género, onde tantas vozes se cruzam e descruzam, o autor, neste seu mais recente ensaio, faz um balanço claro e despretensioso, sem metafísica das perplexidades, dúvidas e angústias que os novos tempos nos colocam.Prof. Jorge Correia JesuínoProfessor catedrático jubiladoLi este livro com muito gosto e interesse, tendo beneficiado muito da extensa informação empírica que veicula e que é de grande utilidade (...) Como ensaio no campo de sociobiologia, considero um trabalho importante, quer pela novidade, quer pelo contributo, em si.Prof.ª Ana Lourenço PaivaInvestigadora no Centro de Estudos da População Economia e Sociedade (CEPESE)O autor apresenta-nos um excelente ensaio (...) através de uma narrativa, dinâmica e clara do texto, acercando-nos do mistério insondável da natureza humana, ultrapassando, com facilidade, a dicotomia do masculino e do feminino.Prof. Cassiano Maria ReimãoInvestigador do Centro de Estudos de FilosofiaO livro que tem entre mãos é corajoso e desafiador. (...) vale a pena ser lido, pois contribui para um pensamento mais informado (...) não só das diferenças entre homens e mulheres, como no que se refere ao futuro do próprio homem, assunto que o autor explora de forma cientificamente fundamentada (in Prefácio).Prof. Paulo FinurasInvestigador e Professor Associado no ISG -
Einstein Nunca AmouUm crime de corrupção e a tragédia familiar de um magistrado, vítima de homicídio brutal, traçam um novo rumo na vida de José Bernardo, investigador e professor em " Genética das Populações". No dia em que reencontrara o amigo, que deixara na adolescência, um crime hediondo deixa-o em profundo desespero, mas não indiferente para partir à descoberta da verdade. José Bernardo tem a mesma vulnerabilidade biológica diagnosticada a Albert Einstein, a qual esteve na origem da tumultuosa relação com a sua mulher Mileva Maric. A síndrome da patologia destes homens travou-lhes a capacidade de amar e de se imaginarem dentro da vida emocional de outras pessoas. Mas, quando José Bernardo se envolve, como antropólogo forense, na descoberta da verdade do trágico acontecimento que testemunhara, dá-se o início de uma intrigante relação que o põe à prova na descoberta de emoções e sentimentos que ele não julgava possuir. Este romance é dual na sua estrutura; a ficção mistura-se com a ciência. Alguns capítulos passam em ambiente de sala de aula, nas quais José Bernardo dialoga com os alunos sobre variados temas (genética, hereditariedade, genoma, longevidade, evolução humana,...) -
A Economia sem EconomistasOs economistas construíram a sua ciência recorrendo a conceitos e formulações que pouco ou nada têm a ver com a realidade. Manifestações desta realidade dos economistas são-nos transmitidas diariamente utilizando um vocabulário pleno de metáforas, supostas verdades resultantes de muitos estudos e de cérebros brilhantes. A maior parte das vezes, estes discursos, que não resistem a procurar refúgio num suposto método científico que contraria o próprio discurso, transmitem um pessimismo contagiante, que afeta e adúltera a realidade que vivemos e resultam de uma atitude intelectual, quase sempre cheia de lugares comuns e veiculando apenas cenários para justificar realidades que pretendem complexas para que o cidadão comum delas não se aperceba. Mas a economia não passa de um conjunto de verdades primárias, e entender o funcionamento da economia é compreender a maior parte da nossa vida de todos os dias: o que produzimos e como obtemos e gastamos os nossos rendimentos. A verdadeira palavra passe para se penetrar no mundo da economia é apenas bom senso. A economia é uma ciência social? O que é a atividade económica? É a economia que domina a sociedade ou a sociedade que domina a economia? Qual o papel do sistema financeiro na atividade económica? O PIB (Produto Interno Bruto) é uma medida adequada para aferir do bem-estar de um país? Que consequências teve a substituição da nossa visita ao mercado pela visita aos supermercados? Porque é que os estados gastam sempre mais do que aquilo que recebem? Porque se gera desemprego? Porque é que muitos desempregados renunciam à procura ativa de emprego e não respondem aos apelos que lhes são lançados? A ideia, muito antiga, da igualdade entre os seres humanos é um mito? Todas estas e outras questões são abordadas neste livro numa linguagem acessível. Focando-se apenas no essencial e evitando os rebuscados conceitos e teorias que normalmente surgem nos muitos tratados de economia que enchem as livrarias, o autor demonstra-nos que a economia não é mais que a vida do nosso dia a dia. Para tornar a leitura desta obra mais fácil, a sua estrutura é modular, permitindo que cada módulo possa ser lido na sequência que o leitor desejar. -
Gestão de Empresas - Princípios FundamentaisA maior parte dos teóricos da gestão continua a admitir que o processo de dirigir empresas comporta cinco funções – planear, organizar, dirigir, coordenar e controlar. Mas, faltam nesta enumeração, duas funções – a conceção e o desenvolvimento. Atualmente já não basta elaborar planos, organizar, dirigir, coordenar e controlar. Os gestores modernos devem adotar perspetivas de sistema total e visão multidisciplinar da gestão. Esta obra apresenta o processo de gestão em sentido lato, isto é, abrange o sistema de gestão, com sete funções, colocando a criatividade e a inovação nas duas extremidades do espetro da gestão prospetiva. Isto tende a instituir um tipo de autorrenovação ou regeneração que se transforma num processo de feedback contínuo. A estrutura da obra, cobrindo as sete grandes funções do processo de gestão, incita o leitor a integrar os conhecimentos específicos num conjunto coerente e interdependente das diferentes atividades de uma empresa, promovendo uma atitude reflexiva e reativa face às crises e à mudança. Sendo uma visão concisa, integrada e atual das bases fundamentais da gestão de empresas, este livro será útil a uma vasta gama de leitores: desde o leigo que pretende dar os primeiros passos na aprendizagem na arte da direção de empresas, até aos estudantes dos vários cursos de gestão que têm necessidade de uma obra que reúna e apresente de forma integrada e sistematizada as matérias dispersas em diversas publicações.
-
As Lições dos MestresO encontro pessoal entre mestre e discípulo é o tema de George Steiner neste livro absolutamente fascinante, uma sólida reflexão sobre a interacção infinitamente complexa e subtil de poder, confiança e paixão que marca as formas mais profundas de pedagogia. Baseado em conferências que o autor proferiu na Universidade de Harvard, As Lições dos Mestres evoca um grande número de figuras exemplares, nomeadamente, Sócrates e Platão, Jesus e os seus discípulos, Virgílio e Dante, Heloísa e Abelardo, Tycho Brahe e Johann Kepler, o Baal Shem Tov, sábios confucionistas e budistas, Edmund Husserl e Martin Heidegger, Nadia Boulanger e Knute Rockne. Escrito com erudição e paixão, o presente livro é em si mesmo uma lição magistral sobre a elevada vocação e os sérios riscos que o verdadeiro professor e o verdadeiro aluno assumem e partilham. -
Novo Iluminismo RadicalNovo Iluminismo Radical propõe um olhar crítico e uma atitude combativa face à credulidade do nosso tempo. Perante os discursos catastrofistas e solucionistas que dominam as narrativas e uniformizam as linguagens, Marina Garcés interpela-nos: «E se nos atrevêssemos a pensar, novamente, na relação entre saber e emancipação?» Ao defender a capacidade de nos auto‑educarmos, relança a confiança na natureza humana para afirmar a sua liberdade e construir, em conjunto, um mundo mais habitável e mais justo. Uma aposta crítica na emancipação, que precisa de ser novamente explorada. -
Um Dedo Borrado de Tinta - Histórias de Quem Não Pôde Aprender a LerCasteleiro, no distrito da Guarda, é uma das freguesias nacionais com maior taxa de analfabetismo. Este livro retrata a vida e o quotidiano de habitantes desta aldeia que não tiveram oportunidade de aprender a ler e a escrever. É o caso de Horácio: sabe como se chama cada uma das letras do alfabeto, até é capaz de as escrever uma a uma, mas, na sua cabeça, elas estão como que desligadas; quando recebe uma carta tem de «ir à Beatriz», funcionária do posto dos correios e juntadora de letras. Na sua ronda, o carteiro Rui nunca se pode esquecer da almofada de tinta, para os que só conseguem «assinar» com o indicador direito. Em Portugal, onde, em 2021, persistiam 3,1% de analfabetos, estas histórias são quase arqueologia social, testemunhos de um mundo prestes a desaparecer. -
Sobre a Ganância, o Amor e Outros Materiais de ConstruçãoTextos de Francisco Keil do Amaral sobre o problema da habitação 1945-1973. Francisco Keil do Amaral (1910-1975), arquitecto português, com obra construída em Portugal e no estrangeiro, destacou-se com os grandes projectos para a cidade de Lisboa de parques e equipamentos públicos, dos quais se destacam o Parque de Monsanto e o Parque Eduardo VII. Foi também autor de diversos artigos que escreveu para a imprensa, obras de divulgação sobre a Arquitectura e o Urbanismo - "A arquitectura e a vida" (1942), "A moderna arquitectura holandesa" (1943) ou "Lisboa, uma cidade em transformação" (1969) - e livros de opinião e memórias - "Histórias à margem de um século de história" (1970) e "Quero entender o mundo" (1974). Apesar da obra pública projectada e construída durante o Estado Novo, Keil do Amaral foi um crítico do regime. Alguns dos textos mais críticos que escreveu e proferiu em público foram dedicados ao Problema da Habitação, título do opúsculo publicado em 1945 que reproduz o texto de uma palestra dada em 1943, e que surge novamente no título da comunicação que faz no 3º Congresso da Oposição Democrática em 1973. São dois dos textos reproduzidos nesta pequena publicação que reúne textos (e uma entrevista) de diferentes períodos da vida de Keil do Amaral. Apesar da distância que medeia os vários textos e aquela que os separa do presente, o problema da habitação de que fala Keil do Amaral parece ser constante, e visível não apenas em Lisboa, seu principal objecto de estudo, como noutras zonas do país e globalmente. -
Problemas de GéneroVinte e sete anos após a sua publicação original, Gender Trouble está finalmente disponível em Portugal. Trata-se de um dos textos mais importantes da teoria feminista, dos estudos de género e da teoria queer. Ao definir o conceito de género como performatividade – isto é, como algo que se constrói e que é, em última análise uma performance – Problemas de Género repensou conceitos do feminismo e lançou os alicerces para a teoria queer, revolucionando a linguagem dos activismos. -
Redes Sociais - Ilusão, Obsessão e ManipulaçãoAs redes sociais tornaram-se salas de convívio global. A amizade subjugou-se a relações algorítmicas e a vida em sociedade passou a ser mediada pela tecnologia. O corpo mercantilizou-se. O Instagram é uma montra de corpos perfeitos e esculpidos, sem espaço para rugas ou estrias. Os influencers tornaram-se arautos da propagação do consumo e da felicidade. Nas redes sociais, não há espaço para a tristeza. Os bancos do jardim, outrora espaços privilegiados para as relações amorosas, foram substituídos pelo Tinder. Os sites de encontros são o expoente de uma banalização e superficialidade de valores essenciais às relações humanas. As nudes são um sinal da promoção do corpo e da vulgarização do espaço privado. Este livro convida o leitor para uma viagem pelas transformações nas relações de sociabilidade provocadas pela penetração das redes sociais nas nossas vidas. O autor analisa e foca-se nos novos padrões de comportamento que daí emergem: a ilusão da felicidade, a obsessão por estar ligado e a ligeireza como somos manipulados pelos gigantes tecnológicos. Nas páginas do livro que tem nas mãos é-lhe apresentada uma visão crítica sobre a ilusão, obsessão e manipulação que ocorre no mundo das redes sociais. -
Manual de Investigação em Ciências SociaisApós quase trinta anos de sucesso, muitas traduções e centenas de milhares de utilizadores em todo o mundo, a presente edição foi profundamente reformulada e complementada para responder ainda melhor às necessidades dos estudantes e professores de hoje.• Como começar uma investigação em ciências sociais de forma eficiente e formular o seu projecto? • Como proceder durante o trabalho exploratório para se pôr no bom caminho?• Quais os princípios metodológicos essenciais que deve respeitar?• Que métodos de investigação escolher para recolher e analisar as informações úteis e como aplicá-las?• Como progredir passo a passo sem se perder pelo caminho?• Por fim, como concluir uma investigação e apresentar os contributos para o conhecimento que esta originou?Estas são perguntas feitas por todos os estudantes de ciências sociais, ciências políticas, comunicação e serviço social que se iniciam na metodologia da investigação e que nela têm de se lançar sozinhos.Esta edição ampliada responde ainda melhor às actuais necessidades académicas: • Os exemplos e as aplicações concretas incidem sobre questões relacionadas com os problemas da actualidade.• A recolha e a análise das informações abrangem tanto os métodos quantitativos como os métodos qualitativos.• São expostos procedimentos indutivos e dedutivos. -
Gramsci - A Cultura, os Subalternos e a EducaçãoGramsci, já universalmente considerado como um autor clássico, foi um homem e um pensador livre. Livre e lúcido, conduzido por uma racionalidade fria e implacável, por um rigor e uma disciplina intelectual verdadeiramente extraordinários. Toda a história da sua vida, a sua prisão nos cárceres fascistas, onde ficou por mais de dez anos, as terríveis provações físicas e morais que suportou até à morte, os confrontos duríssimos com os companheiros de partido, na Itália e na Rússia, o cruel afastamento da mulher e dos filhos, tudo isso é um testemunho da sua extraordinária personalidade e, ao mesmo tempo, da agitada e dramática página da história italiana, que vai do primeiro pós-guerra até à consolidação do fascismo de Mussolini. Gramsci foi libertado em 1937, após um calvário de prisões e graves doenças, que o levaram a morrer em Roma, no dia seguinte ao da sua libertação. Só anos mais tarde, no fim da segunda guerra e com o regresso da Itália à democracia, a sua obra começou a ser trabalhada e publicada.